Gênero: Action RPG
Plataforma: Playstation 3, Xbox 360, PC
Ano de Lançamento: 2011
Produtora: Bioware
Revisão: o primeiro jogo da série Dragon Age foi lançado em 2009, elevando ao máximo dos potencial dos RPGs de múltiplos caminhos lançados pela Bioware. O jogo atingiu tamanha popularidade que foi considerado o RPG da década por muitos, sendo garantida sua continuidade. O segundo game foi lançado dois anos depois e se passa novamente em Thedas, um mundo amplamente inspirado na mitologia nórdica e nos contos de Tolkien. Não se trata de uma continuação direta de Origins, mas sim de eventos paralelos. Durante o ataque do Archdemon e dos Darkspawn a Ferelden, muitas famílias fugiram e procuraram abrigo em reinos vizinhos. Para maiores detalhes do enredo por trás do primeiro jogo clique aqui para ler a minha review. Logo no início do jogo, o aventureiro anão Varric é sequestrado por um grupo chamado A Ordem, sendo interrogado sobre o paradeiro do "campeão". O jogo é então narrado retrospectivamente pelo anão. Você assumirá o controle de Hawke, um dos refugiados que tenta desesperadamente deixar Ferelden com sua mãe e com seus irmãos, o cavaleiro Carver e a bela maga Bethany. É possível editar a classe de Hawke (guerreiro, mago ou ladino), sexo e aparência, mas ele obrigatoriamente será humano e começará neste contexto, com possibilidades muito mais limitadas que no primeiro. Durante a escapada, Hawke e sua família encontram a brava Aveline e seu marido Wesley. A partir de então, os eventos serão baseados na escolha da profissão e dos diálogos. Mas obrigatoriamente Hawke acabará na cidade de Kirkwall. Num território hostil, repleto de corruptos e bandidos prontos a explorar os refugiados, Hawke deve encontrar uma forma de se estabelecer com sua família, além de resolver os problemas da conturbada cidade, dividida entre a ordem religiosa (The Chantry) e a ordem militar (The Templars). No caminho, Hawke contará com apoio de sua família, de sua amiga Aveline, do anão Varric, da pirata Isabela, da elfa Merril, do elfo escravo Fenris e do mago Anders. Dragon Age 2 representou uma tentativa de popularizar ainda mais a série, retirando muito das opções e interação do primeiro jogo para dar lugar a gráficos e efeitos sonoros muito melhorados e uma jogabilidade mais simples, conforme veremos adiante. Além disso, abandonou o "conto do herói" utilizado no jogo anterior, abordando temas como domínio da Igreja sobre o Estado, Militarismo, preconceito de raça e liberdade religiosa, tendo portando uma visão mais adulta.
Jogabilidade: a base do jogo segue sendo o Advanced Dungeons & Dragons, assim como o anterior. A grande inovação de Dragon Age 2 foi no controle dos personagens. Muitos jogadores tiveram dificuldade de adaptação ao primeiro, onde o personagem ficava frente a frente com o inimigo bastante exposto enquanto trocavam golpes. O segundo se transformou em um Action RPG bem característico, exigindo destreza nas alavancas para evitar os golpes dos inimigos. Na verdade, o sistema de batalhas pode ser comparado com o Hack'n'Slash, já que o clássico "smash buttons" está igualmente presente. A Inteligência Artificial também foi simplificada de modo a tornar mais fáceis as táticas programadas. As armas que podem ser equipadas são restritas a classe. Dessa forma, não é possível mesclar as profissões criando, por exemplo, um mago guerreiro. Apenas Hawke pode trocar de armadura, os demais trocarão em pontos específicos do jogo e não podem ser removidos. As opções de habilidade são vinculadas a subespecialidades, podendo ser livremente escolhidas. A cada level up você poderá aumentar os atributos de seus personagens e acrescentar um golpe/habilidade. De resto, a jogabilidade segue as mesmas regras, o grupo pode ter até quatro pessoas, sendo um controlado diretamente pelo jogador e três pela AI. É possível dar comandos aos membros do grupo, assim como definir como deve se portar frente à batalha. Como no anterior, as falas de Hawke devem ser escolhidas pelo jogador, sendo que isso permitirá melhorar ou piorar o relacionamento com o(s) personagem(ns) envolvido(s), variando de rival a aliado, havendo a possibilidade envolvimento romântico em alguns casos.
Pros: a jogabilidade foi muito melhorada, de fácil compreensão e adaptação, exigindo precisão e habilidades manuais, além das tradicionais táticas. Novamente todas as falas de Hawke devem ser escolhidas, resultando em diversas opções de diálogos. Mas dessa vez todas elas são dubladas, sendo que o tom de voz depende da opção mais vezes escolhida, podendo ser bondoso, rude ou irônico. Os cenários são amplos e muitas vezes variáveis dependendo do momento em que se entra neles. Como é tradicional neste gênero, o jogo é repleto de side-missions, extras e DLCs, que ampliam ainda mais o já gigantesco mundo de Dragon Age e ajudam a explicar melhor a história de alguns personagens. A temática mais adulta do roteiro, ainda que fuja um pouco do comum neste tipo de conto, ajuda a tornar o jogo mais envolvente e reflexivo.
Contras: acho seguro dizer que quem jogou o primeiro jogo e o achou muito bom terá algumas decepções com sua sequência. Além de um ambiente consideravelmente menor (apenas uma grande cidade), há poucas opções na edição do personagem (obrigatoriamente humano), e as decisões tomadas ao longo do jogo resultam em poucas possibilidades reais no final (4 ou 5 dependendo do ponto de vista). As escolhas de relacionamentos são fracas, muito porque os personagens do jogo são menos complexos e suas relações bem pouco abordadas.
Screenshots:
Trailer:
Considerações Finais: Dragon Age II a meu ver representou uma simplificação desnecessária de Origins. Foi uma provável tentativa de atrair um público mais amplo através de um sistema de jogo menos complexo. O resultado foi a reclamação dos fãs tradicionais do primeiro título, resultando em menor popularidade e sucesso. O roteiro também acabou por desagradar alguns por narrar a história de um refugiado tentando ganhar a vida, diferente do primeiro que fazia o clássico relato do conto do herói (mesmo que não seja lá muito original). Mesmo assim é um jogo divertido e acessível a um amplo número de gamers por suas características de ação. A possibilidade de relacionamentos e os múltiplos caminhos seguem sendo característica da série e da produtora. Assim como ocorreu com Origins, várias DLCs foram lançadas com intuito de ampliar o jogo. Apesar de não ser um épico como o primeiro, é com certeza um bom jogo que merece ser conferido por gamers em geral. Ainda mais neste momento, quando muita expectativa é criada em cima da Bioware pela produção de Dragon Age 3. Aos fãs resta esperar e ver!
Eu joguei Dragon Age, é um bom jogo, mas acho pouco para explorar, enjoa rapido e quem for jogar Dragon Age comparado a Skyrim, Sacred 2 Fallen Angel "Blood & Ice", e outros, não exija tanto, e além do mais...quanto mais RPG tiver melhor né \o
ResponderExcluirNão sei se tu se refere ao primeiro, ao segundo ou a ambos. Concordo que este tem poucas opções, mas pra mim o Origins não deve nada a Skyrim. Uma questão de gosto, claro. E de fato, quanto mais opções neste estilo melhor. Esse Sacred 2, por exemplo, confesso que não conheço. Até a próxima.
ExcluirMencionei o Sacred 2 mas na verdade foi mais como o que eu jogo, não é com jogabilidade Skyrim ou Dragon Age, é um Point click...mas tbm é um otimo RPG
ResponderExcluiranunciaram o Dragon age 3 "Inquisition", sendo que não disseram pra qual plataforma nem data de lançamento
ResponderExcluirPois é, Dragon Age tá virando uma novela, hehehe... Mas acho que ainda sai para esta geração. Só esperando para ver.
Excluir