quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

XENOSAGA - EPISODE I: DER WILLE ZUR MACHT!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: RPG
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2003 
Produtora: Monilith Soft/Namco
Revisão: como alguns leitores já devem saber, Xenosaga (essa palavra para mim inclui Xenogears) é declaradamente minha série de games favorita. Gostos à parte, vamos aos fatos: há alguns anos atrás foi lançado pela SquareSoft para Playstation o RPG citado por muitos gamers como o melhor Storyline dos videogames: Xenogears. Já na era Playstation 2, após alguns desentendimentos com a Square, o casal de diretores/designers Tetsuya Takahashi e Soraya Saga resolveram abandonar a produtora e fundar sua Monolith. Então, foi lançado Xenosaga - Episode I: Der Wille Zur Macht ("O Desejo de Poder", traduzido do alemão), onde a Namco acabou por receber todos os créditos. Xenosaga narra fatos ocorridos anos e anos antes de Xenogears. Apesar de não existir um ponto onde a história se liga claramente com Xenogears, Xenosaga sem dúvida abre as asas da imaginação dos seus fãs para teorias em relação às possíveis ligações entre as duas obras. Um detalhe muito interessante é que todas as frases que acompanham os titulos dos games na série são citações do filósofo Nietzsche (frases essas que alias fazem todo o sentido com o enredo dos games, que traz muito da filosofia de Nietzsche em suas entrelinhas). Pois vamos dar continuidade ao review com a formula já tradicional por aqui: o game tem inicio com uma grande expedição arqueológica pelos solos do Kenya, liderada por Matsuda. Em meio às explorações, um dos homens corre para avisar Matsuda que havia encontrado algo. Tratava-se de uma parte de um "quebra-cabeça", onde se encaixava perfeitamente uma "peça" que Matsuda trazia consigo. Ao encaixá-la no local exato, uma gigantesca estrutura se ergue nas águas, tendo em seu centro um enorme objeto dourado. 4000 mil anos se passam. Alguns testes estão sendo feitos em uma Andróide desenvolvida pelas Indústrias Vector (na nave Woglinde, sede da organização), chamada KOS-MOS. A supervisão do projeto fica por conta da jovem Engenheira-Chefe Shion Uzuki, que decide fazer os testes na Andróide por si própria, para certificar-se de que tudo ocorreria conforme o esperado. Justamente nesse ponto você assume o controle dessa aventura  para começar a conhecer melhor Shion e KOS-MOS, assim como os demais membros da Vector, alguns assuntos burocráticos e as ameaças encontradas na galáxia! Prepare-se para um enredo surpreendente, cheio de mistério que vão fazer você não conseguir mais parar de jogar!

Jogabilidade: a jogabilidade de Xenosaga apresenta diversos detalhes que você só vai entender jogando. Mas vou tentar resumir as coisas aqui para você entender mais ou menos como o sistema de batalhas especialmente funciona: no inicio de cada turno de seus personagens, você irá encontrar abaixo da barra de HP deles uma barra chamada de AP. O AP basicamente serve como um limite para suas ações nos combates, pois cada ataque consome uma determinada quantia de AP. Você poderá utilizar diferentes combos entre os botões "quadrado" e "triângulo", podendo utilizar no final dos combos também as Techs com o botão "circulo" (poderosos ataques de finalização, semelhantes aos Death Blows de Xenogears). Porem, para chegar às Techs, você deverá acumular seu AP. Um turno é o suficiente para encher seu AP por completo e existem duas maneiras básicas de fazer isso: 1) defender por um turno (acessando Guard através do menu de batalha, consequentemente perdendo a oportunidade de atacar seu inimigo); 2) atacando apenas uma vez e cancelando sua sequência (assim gastando pouco AP e não perdendo a chance de dar um pouco de dano em seus adversários). Com a barra AP cheia, você poderá executar ao final de suas sequências os Tech Attacks (que sempre são garantia de altos danos)! No menu fora das batalhas você poderá programar seus Tech Attacks ao final de cada sequência (triangulo + triangulo + uma determinada Tech, triangulo + quadrado + outra Tech, e assim por diante). Você poderá também fazer alguns Upgrades em suas Techs, utilizando os T.P (Tech Points) adquiridos ao decorrer da evolução de seus personagens. O mesmo acontece com as magias (chamadas de Ether), sendo que novas magias poderão ser adquiridas com o uso dos E.P. (Ether Points). Também existe um sistema chamado Boost, que em certos combates pode ser sua salvação e garantia de boas estratégias. Basicamente o Boost consiste na possibilidade de dar outro turno (um turno extra) para um de seus personagens. Assim que a barra de Boost estiver cheia (você pode acumular  mais de uma barra completa), você poderá utilizá-lo para fazer com que o próximo turno seja de outro personagem seu, assim fazendo com que seu inimigo demore mais para atacar. E para finalizar, antes que você pergunte (eu sei que você está pensando nisso agora), eu já respondo: SIM! Os Gears também existem em Xenosaga, e se chamam A.G.W.S. (Anti-Gnosis Weapon System). A bordo dos gigantes você poderá utilizar diversos armamentos que podem ser distribuídos por seus corpos (mãos, ombros, costas, etc). Existem muitas armas diferentes para os robôs, que variam de pistolas até lança-chamas! Além disso, os A.G.W.S.s também tem ataques especiais chamados W-ACTs, que funcionam da mesma forma que as Techs (quero dizer acumulando AP), que alias causam danos realmente altos (especialmente se você fizer uma boa escolha de armas).

Pros: bons gráficos, de construção simples mas atrativa; enredo maravilhoso, incrivelmente bem desenvolvido, onde fatos chocantes, emocionantes e cheios de complexidades não faltam. E o melhor é que tudo é muito bem explicado, sem deixar o jogador perdido, mesmo em meio a tanta genialidade; sistema de combates muito interessante, divertido e especialmente muito característico (possivelmente um dos meus favoritos), que ao mesmo tempo que se inova, se mostra respeitoso quanto às suas origens (Xenogears); todos os personagens têm uma enorme importância na história, em alguns momentos ficando difícil até mesmo apontar um real protagonista! Inclusive existem trechos onde você assume o controle somente de um personagem especifico, resolvendo os seus assuntos pessoais; a parte sonora não deixa em nada à desejar, com composições dignas do senhor Yasunori Mitsuda nas músicas (conhecido por outras lendas dos RPGs), efeitos sonoros muito bem produzidos e dublagens excelentes, com Cutscenes faladas e golpes narrados (mostrando as marcantes vozes dos protagonistas); Shion terá uma caixa de e-mails acessada através da U.M.N. onde você receberá diversos e-mails de seus parceiros de Vector, com informações, downloads de novos projetos de equipamentos, etc. Você poderá responder os e-mails de algumas formas determinadas, dando um ar de interatividade muito interessante ao game, estabelecendo uma boa ligação de Shion até mesmo com os NPCs (como a sempre divertida Miyuki Itsumi). 

Contras: os combates a bordo dos A.G.W.S. poderiam ter sido mais bem desenvolvidos e explorados. Existem trechos do game onde o uso deles é fundamental (contra chefes a bordo de seus A.G.W.S.s, para ser mais especifico). Porem, quando existe a possibilidade de não usá-los, eu ainda acho a melhor opção utilizar os personagens (pois ao contrário do que acontecia em Xenogears, em Xenosaga é possivel enfrentar inimigos gigantes e inclusive alguns A.G.W.S.s com seus personagens). O principal motivo dessa afirmação é o fato de que não existem itens de cura para eles. A unica forma de curá-los é usando a opção Guard. Portanto, quem espera demais pelos "Gears" pode se decepcionar um pouco com eles aqui no primeiro episódio de Xenosaga.


Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Xonosaga é um RPG incrível, que mostra a chegada de uma nova parte da saga que tem como marca registrada um enredo complexo, único e perfeitamente bem produzido em seus mínimos detalhes. Sua jogabilidade também me chamou muito a atenção, pois ao mesmo tempo em que integrou os elementos de combos de Xenogears, também os modificou dando um ar de originalidade indiscutível ao titulo. Quanto a minha experiência com o game: sinceramente eu NUNCA joguei algo que conseguisse me prender tanto assim como a série Xenosaga (não esqueça que essa palavra para mim inclui Xenogears). O enredo é profundo e me fez jogar e jogar para buscar respostas. Somente de escrever o texto e de ver o trailer novamente, pude sentir uma grande emoção ao lembrar do Storyline que mistura tantos sentimentos, que vão desde a tristeza e a perturbação até a alegria e a emoção! E nesse mesmo clima, aproveite para conferir minha review de Xenosaga: Episode II: Jenseits Von Gut und Böse (só clicar)! Obrigado pela visita e nos vemos logo mais! Não esqueçam de comentar!


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CASTLEVANIA: BLOODLINES!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Mega Drive (Sega Genesis)
Ano de Lançamento: 1994
Produtora: Konami
Revisão: como já sabemos, Castlevania teve sua presença garantida em vários videogames. Como o Super Nintendo também fez parte disso, a SEGA não poderia sair perdendo. Então, foi lançado Castlevania: Bloodlines para o Sega Genesis, em 1994. O enredo de Bloodlines tem inicio em 1917 quando Elizabeth Bartley (uma vampira, sobrinha de Dracula - ainda que isso seja discutível) parte em uma jornada pela Europa com o objetivo de ressuscitar o Conde. Com o auxilio dos poderes malignos da bruxa Doltra, Elizabeth espalha demônios por diversos países do continente. Em meio ao caos que a Europa vivia (pois além da maldição de Elizabeth, ainda estava ocorrendo a Primeira Guerra Mundial), dois caçadores de vampiros surgem para combater Elizabeth: John Morris (descendente distante da família Belmont) e Eric Lecarde (que busca vingança por Elizabeth ter transformado sua amada em vampira). Ambos partem na missão de derrotar Elizabeth e Doltra, antes que as trevas tomem conta de toda a Europa e especialmente, antes que Dracula retorne ao mundo dos mortais. Para quem é fã da serie Castlevania, esse game vale muito a pena. Não por trazer muita coisa nova, mas sim por mostrar a jornada de John Morris especialmente, que apesar de não ser um protagonista muito conhecido, acabou por se tornar importante devido às citações feitas a respeito de sua história em Castlevania: Portrait Of Ruin (clique para ler minha review)!

Jogabilidade: para quem já está familiarizado com a série, Castlevania: Bloodlines não trará nenhuma grande novidade, a não ser o fato de que você terá dois personagens para escolher logo no inicio do game. Não existe uma diferença enorme entre eles, pois ambos atacam de forma semelhante. Porem, Morris utiliza o chicote enquanto Lecarde utiliza sua lança (que pode executar ataques em mais direções do que o chicote), fora o fato de que em algumas fases eles farão caminhos diferentes. O sistema de sub-weapons continua o mesmo. Porem, todas as sub-weapons tem um especial, que alias é bem simples (não espere nada no estilo Dracula X), apenas aumentando o numero de armas arremessadas (se estiver utilizando o machado, por exemplo, três machados serão arremessados ao invés de apenas um). Fora isso, a jogabilidade e bem semelhante aos demais Castlevania-à-moda-antiga, sendo muito divertida!

Pros: o enredo é muito bom e apresenta a família Morris aos jogadores (importante para o seguimento da franquia, que traria mais um Morris no Nintendo DS), além de mostrar vilões muito interessantes, totalmente novos na franquia; a ambientação do game é bem peculiar, pois se passa em diversos locais da Europa  como Grécia, França, Itália, Alemanha, Inglaterra e a já tradicional Romênia. Em todas essas localidades, vemos monumentos e construções extremamente famosas (símbolos e pontos turísticos de cada uma das cidades); a ideia do game ter mais de um personagem jogável foi muito boa (o que consequentemente resulta em dois finais e caminhos diferentes); os gráficos são bastante únicos, utilizando os recursos do Mega Drive/Genesis, criando um clima que diferencia-se do experimentado no design dos games do SNES.

Contras: não precisa ter medo de seus inimigos, pois seu pior inimigo será mesmo a jogabilidade. Enquanto os Castelvania do SNES parecem ter apresentado avanços nesse aspecto, Bloodlines parece mais ter voltado no tempo, apresentando comandos atrasados que resultam em uma jogabilidade fraca, com ataques lentos, pulos descontrolados. Isso torna o game um pouco trabalhoso em certos pontos (você certamente passará a odiar ainda mais as Medusa's Head).

Screenshots:











Trailer:



Considerações Finais: Castlevania: Bloodlines é um game fundamental para quem acompanha de verdade a serie e se considera um grande fã (exatamente como é o meu caso), pois além de apresentar fatos, protagonistas e antagonistas pouco convencionais, seu enredo ainda foi utilizado como base para mais um game da série. Apesar de ficar atrás dos Castlevania de SNES em alguns aspectos (em minha modesta opinião, obviamente), Bloodlines é um excelente game e possivelmente apresenta o que eu considero um dos enredos mais interessantes dos "Castlevania-à-Moda-Antiga" (especialmente pelos vilões característicos e convincentes)! Vale a pena experimentar essa aventura e conhecer um pouco mais da história dessa sensacional serie que já mostrou muita coisa ao longo de suas quase três décadas de existência! Um abraço a todos! Nos vemos logo mais! E fiquem também com Castlevania: Portrait Of Ruin (lançado para Nintendo DS), para conhecer um pouco mais da história dos Morris!


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

DEMON CHAOS!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2007
Produtora: Konami/Genki
Revisão: com a popularização do estilo Dynasty Warriors de jogabilidade (marcado especialmente pelo sistema de exércitos nos campos de batalha: um aliado e um inimigo), diversas produtoras resolveram produzir seus títulos com esse estilo de jogo. A Konami não ficou de fora e em parceria com a Genki, lançou em 2007 Demon Chaos, que possivelmente seja um dos games que mais exigiu do PS2 tratando-se de processamento devido a quantidade de inimigos por tela. Você irá entender melhor ao longo dessa review. A história de Demon Chaos se passa no Japão Feudal e inicia-se com a sacerdotisa Aoi Yasaka sendo atacada por estranhos demônios que surgiram misteriosamente na região do templo. Sem chance de lutar contra as criaturas, Aoi comunica-se com os Deuses que enviam um sagrado guerreiro para ajudá-la: o poderoso Inugami. Aoi agora deverá unir-se à Inugami. Juntos eles deverão derrotar legiões de demonios que estão se espalhando por diversos locais do Japão. E você assumirá o controle do Guerreiro-Leão Inugami para cumprir essa missão, que será guiada por Aoi e contará também com o apoio de alguns exércitos e clãs que se unirão a você nessa jornada.

Jogabilidade: certamente a palavra "Chaos" nunca fechou tão bem com a proposta de um game. Se em outros games dessa mesma linha a quantidade de inimigos já era grande, em Demon Chaos ela poderia ser definida como ABSURDA! Sabe de quanto falamos? Nem imagina? Falamos de cerca de 5.000, 6.000, 7.000, 8.000 inimigos em uma mesma tela (contando com os aliados,  poderíamos chegar tranquilamente a 10.000 personagens por tela em algumas ocasiões, se levarmos em conta os números não muito precisos. Afinal, contar seria impossível...)! Isso no modo Story, pois ainda há o modo Challenge, que em uma de suas opções você deverá matar a maior quantidade de inimigos possível em um determinado tempo. Sabe quantos inimigos estão presentes lá? 65.500, todos em uma mesma tela, sem nenhum Bug e nada de perda de velocidade! Agora pense comigo: 65.500 inimigos ao mesmo tempo no PS2, sem Bugs é algo impressionante, não? Porem, o game basicamente se resume aos números (tanto que foram justamente eles que foram usados em sua divulgação). As missões basicamente funcionam todas da mesma forma: você terá um exercito (composto por milhares de homens, que variam entre espadachins, arqueiros e cavaleiros) que deverá derrotar um exercito imenso de demônios. Quando ocorre alguma variação, você deverá destruir cristais que produzem monstros infinitos (o que a partir da terceira missão também vira clichê). Para ajudar nos combates você poderá utilizar pilares mágicos que podem curar os aliados próximos ou dar dano em inimigos próximos. Também é possível dar ordens aos seus homens, como seguir você, parar em um determinado ponto ou avançar em direção aos inimigos. Os ataques de Inugami são executados através de combos bem simples, definidos por variações entre os botões Quadrado e Triângulo. Além disso, você poderá ativar também o modo Fury do personagem, que faz com que ele execute ataques extremamente rápidos e poderosos, correndo em direção as multidões de inimigos e devastando tudo que estiver em seu caminho!

Pros: por incrível que pareça, os gráficos do jogo são bons (apesar dos poucos detalhes dos inimigos e cenários); adentrar uma nuvem de inimigos parece algo realmente emocionante nos primeiros momentos do game; a quantidade de inimigos/aliados nos campos de batalha sem duvida é o ponto forte dessa aventura, levando o PS2 a um record; o sistema de pilares e ordens citado em "Jogabilidade" tornam os combates mais estratégicos. Pena mesmo que o sistema não foi explorado o suficiente, tornando a melhor opção enfrentar seus inimigos com os devastadores e repetitivos ataques de Inugami.

Contras: a jogabilidade se torna enjoativa rapidamente, pois tudo que você deve fazer é apertar incessantemente os botões de seu controle; os inimigos agem como idiotas, tornando o game pouco desafiador (para não dizer nada desafiador. Sinceramente, acho que nem tentando você consegue perder para seus adversários); as missões não têm quase nenhuma variação (nem se quer os inimigos costumam mudar), sendo que seus objetivos variam apenas entre derrotar milhares de inimigos, defender seus exércitos e destruir cristais ou derrotar demônios maiores (os três últimos obviamente incluem derrotar milhares de inimigos também); o enredo é fraco e certamente fica bem longe de prender os jogadores.

Screenshots:











Trailer (se não acredita nos 65.500, veja o vídeo abaixo!):



Considerações Finais: Acredito que esse de fato seja um dos games mais impressionantes do PS2 em termos técnicos. É realmente difícil reproduzir em uma mesma tela uma quantidade tão grande de inimigos sem apresentar nenhum problema. Porem foi realmente um erro muito grande da Konami se prender apenas aos números. O game poderia ter sido mais bem produzido em quase todos os aspectos. Resumindo todo o review em poucas palavras: a menos que você queira um game com um enredo pouco empolgante, uma jogabilidade extremamente repetitiva e além de tudo, com pouquíssimo desafio, eu não recomendo Demon Chaos. Parece que os impressionantes 65.500 inimigos não foram o suficiente para torná-lo um titulo tão grandioso como o numero em questão. Abraço a todos os leitores! Até a próxima postagem!


sábado, 24 de dezembro de 2011

EMULAÇÃO: MEGA DRIVE (SEGA GENESIS)!

ATENÇÃO! No Brasil, segundo a Lei de Programa de Computador nº 9.609/98 (que tem relação direta com questões de proteção de direitos autorais), as ROMs e ISOs baixadas da internet devem servir unicamente como teste ou como uma cópia de segurança do jogo original (já adquirido pelo jogador). Sendo assim, com este aviso dado, a equipe do PrettyCoolGames não se responsabiliza pelo uso indevido do conteúdo aqui apresentado!


Como faz algum tempo que não posto algo relativo à emulação, hoje trago mais um emulador de um clássico dos videogames: GENS, o emulador de Mega Drive (também conhecido como Sega Genesis), o rival do Super Nintendo na era dos 16 Bits. Portanto, se você teve sua época de diversão com seu Mega Drive ou mesmo se nunca jogou e quer ter sua primeira experiência com esse videogame, você esta lendo a postagem certa! Vamos a algumas dicas básicas de emulação (os requisitos podemos pular, pois são baixíssimos):

- Baixe o arquivo disponibilizado no link ao fim da postagem, salve-o em uma pasta de sua preferência. Quando o Download concluir, vá até o local onde você salvou o arquivo e descompacte-o.

- Um ícone com o nome "gens" irá surgir. Basta clicar nele e o emulador já estará funcionando (se a tela seu monitor escurecer por alguns segundos, não se assuste. Isso poderá ocorrer em alguns computadores como parte do processo de carregamento do emulador).

- Com o emulador aberto, para rodar uma ROM pasta acessar os menus File > Open ROM e selecionar a ROM desejada (tanto faz se ela está descompactada ou não)

- Para configurar o controle USB, acesse os menus Options > Joypads; em PORT 1 clique em Redefine Keys e na janela que abrir clique na representação dos botões e aperte em seu Joystick o botão que deseja que os represente.

- Para jogar em Full Screen acesse o menu Graphic e clique em Full Screen (atalho em Alt+Enter, tanto para acionar quanto para voltar a janela normal)

- Para não ter problemas com games de outras regiões (JAP, EUR, etc) tenha a certeza de que a opção Auto Detect  esta marcada no menu CPU > Country.

DOWNLOAD: GENS Emulador!

Então era isso pessoal! Mais um emulador para relembrar os videogames clássicos! Agora é só colocar o emulador para rodar e aproveitar o tempo auge da SEGA! Um abraço a todos e nos vemos logo mais! 


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

STAR OCEAN 3: TILL THE END OF TIME!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: RPG
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2004
Produtora: SquareEnix/Tri-Ace
Revisão: revolucionária desde os 16 Bits com seu titulo de estréia, Star Ocean (clique para ler minha review), essa série foi crescendo e desenvolvendo diversos conceitos que se tornaram sua marca registrada. Após o enorme sucesso de Star Ocean: The Second Story (também no Blog. Para conferir, clique no link), a série se seguiu com Star Ocean: Till The End Of Time, lançado para Playstation 2 em 2003 e relançado com alguns extras em 2004 (com Director's Cut, na qual a versão americana foi baseada). A história tem inicio em  uma colônia de férias no planeta Hyda IV onde os amigos Fayt e Sophia passavam bons momentos de diversão. Os dois decidem caminhar pelo gigantesco hotel Grantier Resort Hotel. Após uma longa exploração conhecendo as dependências do local, Fayt e Sophia acabam por encontrar uma menina chamada Pepita, que trabalhava em um circo que iria se apresentar no hotel no dia seguinte. Após conhecerem alguns outros lugares, Fayt decide convencer Sophia a experimentar um simulador de batalhas que ele costumava usar (uma espécie de jogo que simulava batalhas reais). Porem, em meio a isso, algo de inesperado acontece: um ataque começa na colônia, obrigando todos ali presentes a abandonarem o local sem mais demora. Ao se direcionarem ao ponto de escape, Fayt e Sophia se encontram também com os parentes de Fayt, que resolvem ficar para trás para dar prioridade aos dois. Inconformado com a situação, Fayt tenta retornar mas é impedido por Sophia e Pepita, preocupadas com a quantidade de inimigos já no local. Ao escapar, Fayt, Sophia, Pepita e todos os outros descobrem que o local para onde foram transportados também estava sendo atacado. Novamente todos escapam. Porem dessa vez separadamente. Fayt acaba sendo transportado para um planeta subdesenvolvido chamado Vanguard III, exatamente onde a verdadeira ação dessa enorme aventura começará! Fayt terá de enfrentar muitos problemas devido à lei que diz que os planetas subdesenvolvidos deviam ficar longe de tecnologias avançadas. Porem, esse será o menor dos problemas do jovem, que agora terá muitas coisas para descobrir: o real motivo por trás dos autores dos ataques em Hyda IV e especialmente o paradeiro de Sophia e os outros que se separaram. E ainda sim, isso será apenas o inicio, pois muitas surpresas aguardam você nesse game! 

Jogabilidade: a jogabilidade de Till The End Of Time de certa forma se assemelha a Second Story (ataques em tempo real, unidos ao uso de Skills e uma livre movimentação nos campos de batalha) porem, com diversas novidade e alterações interessantes. A começar pelo fato de que aqui você terá dois tipos de ataques básicos: um fraco mas normalmente rápido  (que pode ser bloqueado pelos inimigos), acionado pelo botão Xis, e outro mais forte e mais lento (que ultrapassa a guarda dos inimigos) acionado pelo botão Circulo. Os ataques especiais que antes eram chamados de Techs aqui se chamam Battle Skills, e funcionam de uma forma bem diferente da vista nos games anteriores da série. No menu dos Skills você encontrará uma lista com quatro espaços a serem preenchidos com as Battle Skills, sendo 2 para o botão Xis (uma para longas e outra para curtas distancias) e 2 para o botão Circulo (mesma lógica que acabei de citar). Para acionar as Battle Skills nos combates, basta segurar por alguns segundos o botão correspondente à Battle Skill que você deseja utilizar. Vale lembrar que se o inimigo estiver distante de você, automaticamente seu personagem irá utilizar a Battle Skill correspondente a longas distancias do botão que você usou. E é justamente ai que entram os Cancel Bonus! Basicamente quando você utiliza uma Battle Skill, se em um momento especifico segurar o outro botão (se começou com Xis, passar a segurar o Circulo), automaticamente seu personagem executará outro Battle Skills com 175% de bônus de dano. É possível aumentar ainda mais o dano a cada Battle Skill  que você conseguir encaixar. Porém, esse processo é limitado pela sua barra de Fury, que diminui a cada ação tomada por seus personagens e necessita de alguns poucos segundos para encher novamente. Além disso, dentro dos Battle Skills também existem Skills de suporte, como os contra-ataques, por exemplo. Também é possível aumentar os Status de seus personagens (HP, MP, ATK, DEF) através dos pontos que você adquire a cada novo Level. Inicialmente pode parecer complicado, mas em pouco tempo você estará familiarizado com tudo e não terá mais problemas, podendo assim curtir esse extremamente divertido sistema de batalhas!

Pros: excelentes gráficos, além de muito peculiares; trilha sonora sensacional, como já é tradição na franquia desde o SNES; maravilhosa dublagem dos personagens, que têm dezenas de frases que podem ser ditas em meio as batalhas, além das CutScenes muito bem dubladas; sistema de batalhas característico, que mescla o clássico com o novo, chegando assim talvez ao auge desse aspecto dentro da série, em combates que proporcionam diversão que não acaba mais; o enredo é excelente e apresenta diversas mudanças de foco ao longo das várias e várias horas de jogatina, além de trazer surpresas que levam o jogador à pensar em tudo que ocorreu na franquia inteira ao seu final; o game é gigantesco (cerca de 80 horas de jogo sem muito Level Up, o que facilmente justifica os 2 DVDs, algo incomum no Playstation 2) e não me pareceu enjoativo em momento algum; como já é tradição em Star Ocean, você terá mais de um final a sua disposição e também alguns personagens que não poderão ser adquiridos em uma mesma jogada, fazendo assim com que novamente o game se desenrole de diferentes maneiras dependendo do seu grupo (que alias conta com personagens muita variados, como nos demais games, todos muito marcantes e participativos no enredo); o novo sistema de Techs (agora Battle Skills) ficou ótimo, tornando-se simples e e muito interativo após entender-se como tudo funciona.

Contras: achou complicado o sistema de criação de itens nos games anteriores da série? Péssimas noticias: eles resolveram complicar ainda mais as coisas! Agora, além de precisar de sorte, você precisará também de uma quantidade absurda de dinheiro para criar os melhores equipamentos (que alias são fundamentais nesse game, mas do que nos demais, muito provavelmente), o que torna esse processo quase que inviável na primeira metade do jogo. Além disso, você precisará também de NPCs (personagens não jogáveis) para criar os itens mais úteis, pois os talentos de seus personagens não são o suficiente para tal feito. Mais do que nunca eu aconselho o uso de um detonado para isso, pois se não souber o que está fazendo, certamente só irá gastar dinheiro à toa!

Screenshots:











Trailer:
  

Considerações Finais: Já faz algum tempo que a série Star Ocean vem fazendo uma decolagem muito rápida em meu conceito. Desde que zerei o primeiro jogo, comecei a me fascinar por esses games. Fascinação essa que só aumentou com Second Story e que se potencializou com Till The End Of Time! No mesmo clima que já conhecemos dentro da série (com uma boa mescla entre super tecnologia e ambientes subdesenvolvidos, com um enredo muito bom e cheio de teorias cientificas e questionamentos religiosos), o terceiro Star Ocean é realmente um game incrível! Alias, seu enredo é surpreendente, pois com todas as mudanças pelas quais ele passa ao longo de suas quase 100 horas de jogo, você certamente terá muito que ver nessa épica odisseia espacial que agora (assim como todos os games da série) mora no coração do Mr.Gameworld! Recomendado! Comentem! E não deixem de conferir também minha review de Star Ocean: The Second Story (que está ai no link)! Até mais, Gamers! Nos vemos por aqui!


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

(PROJECT ZERO) FATAL FRAME!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Survival Horror 
Plataforma: Playstation 2, XBox
Ano de Lançamento: 2001
Produtora: Tecmo

Revisão: para quem busca algo de realmente assustador e inovador dentro do mundo dos Survival Horror, eu poderia dizer que Fatal Frame (Project Zero ou simplesmente Zero em outras regiões do mundo) é umas das melhores opções. Tudo nesse game foi pensado para tornar o clima extremamente tenso a todo e qualquer momento, tanto que deixou sua marca na geração PS2 como um game de terror para quem tem nervos de aço! Além disso, ele trás um estilo de Gameplay que realmente fugiu de todos os padrões estipulados dentro de seu gênero (veja em Jogabilidade). O enredo do game se inicia em 24 de Setembro de 1986, com o jovem Mafuyu, que em certa noite decide investigar a supostamente assombrada Mansão Himuro em busca de seu mentor que havia desaparecido no local. Conforme Mafuyu anda pelos sombrios corredores da gigantesca mansão, as especulações sobre o local começam a se confirmar: o jovem começa a ser assombrado por espíritos aparentemente inconformados com sua presença. Armado com a Câmera Obscura (uma câmera fotográfica que tem a capacidade de materializar e consequentemente capturar espíritos), Mafuyu consegue livrar-se de um deles, porém, acaba sendo atacado em seu caminho de volta por algo bem mais poderoso. Após três semanas do desaparecimento de Mafuyu, sua irmã mais nova, Miku Hinasaki decide ir em busca de seu irmão na mansão. Logo que entra no local, Miku encontra o espírito de uma misteriosa garota, e encontra logo à frente a Câmera Obscura deixada por seu irmão, que a partir desse momento será sua única arma nessa perigosa missão em um território infestado de negatividade vinda dos espíritos à procura da salvação de suas desgraças deixadas no plano material (não importando quem sofrerá ao decorrer dessa busca)! Assim tem inicio o game de verdade! Melhor se preparar, pois você irá conhecer macabras histórias envolvendo rituais e torturas sofridas pelas pessoas que hoje vagam pela terra em sua forma espectral!

Jogabilidade: como eu havia dito anteriormente, Fatal Frame apresenta uma jogabilidade bem pouco convencional dentro de seu estilo. Essa afirmação pode se confirmar de várias maneiras, a começar por um dos pontos mais geniais de seu sistema: não existe a famosa divisão por salas. Ou seja: apesar de existirem diversas portas, passagens e escadas, o cenário será único. O que eu estou querendo dizer com isso? Se você estiver sendo seguido pelos espíritos (que atravessam paredes, obviamente), eles poderão lhe seguir por qualquer lugar, pois aqui você não será salvo por um Loading ao entrar em uma porta. Isso certamente aumenta a tensão do game, fazendo o jogador se sentir constantemente vulnerável! Você terá à sua disposição alguns itens de cura e sua arma será sempre a Câmera Obscura, na qual você poderá fazer diversos Upgrades (aumentando seu foco, sua sensibilidade e até mesmo seu dano). Esses Upgrades poderão ser feitos com o uso de pontos que você ganha durante os combates com os espíritos malignos e também fotografando alguns espíritos "bem intencionados" que aparecem rapidamente ao decorrer do jogo (é necessário ter bons reflexos e precisão para pegá-los a tempo). A câmera basicamente funciona da seguinte forma: ao pressionar o botão que a aciona, você terá uma visão em primeira pessoa (a visão da lente), que terá uma indicação diferente em seu centro. Justamente esse ponto é o que você usará como mira, para dar dano nas assombrações que surgirem em seu caminho. Quanto mais tempo você ficar mirando com o centro da lente corretamente focado no fantasma, mais dano você dará nele quando disparar (é possível ter uma noção do momento certo de disparar guinado-se pelos pequenos Kanjis que aparecerão na parte mais baixa da tela. Quanto mais deles aparecerem, mais alto será o dano executado). Tal disparo é chamado de Core Shot. Vale lembrar também que atacar um fantasma no exato momento em que ele estiver atacando você poderá salvar sua vida, pois isso acionará o Zero Shot, que evita que você seja atacado, além de resultar sempre em bons danos (esse momento é indicado com uma mudança de cor do centro da lente, de azul para laranja)! Por todos esses motivos, não ataque desesperadamente, até mesmo por que a câmera também tem munição (no caso os seus filmes). Alias, existe mais de um tipo de filme, sendo alguns mais poderosos. Por isso, sempre tente economizar os filmes mais fortes para combates com fantasmas perigosos e mais especificamente para os chefes! 

Pros: os gráficos (além de complementarem o clima do game) são excelentes, especialmente se levarmos em consideração o ano em que o jogo foi lançado, tão cedo; o enredo é muito bom, trazendo um clima puramente baseado em rituais malignos, com uma ambientação que nos leva diretamente ao Japão e suas crenças; diversos gritos, sussurros e gemidos podem ser ouvidos constantemente, deixando SEMPRE aquela impressão de "Tem algo por perto!"; a ideia de um cenário inteiro foi certamente uma ideia genial, pois isso aumenta o medo ainda mais (nos fazendo acostumar com o fato de tecnicamente não existir um lugar 100% seguro); existe a possibilidade de controlar Miku sem nem se quer precisar ficar mexendo no analógico de seu controle para cada minimo movimento. Isso ocorre quando ela está correndo. Pressionando o botão de correr, você apenas precisará direcionar a menina para onde você quer seguir. Isso acaba com aquela movimentação esquisita encontrada em alguns dos Survival Horrors, onde seu personagem precisava primeiro se virar para somente depois de fato começar a se movimentar naquela direção (o que atrapalharia bastante para correr dos inimigos); a jogabilidade inovadora, baseada em uma única arma usada através de um sistema que marcou praticamente um novo conceito que se tornou característica da franquia, faz com que o game se torne ainda mais interessante.

Contras: os comandos são um pouco complicados e você poderá demorar algum tempo para se adaptar à eles. O principal problema na jogabilidade fica por conta da velocidade com que a câmera se movimenta de um lado para o outro (ou de cima para baixo). Ou seja: tentar virar 360 graus para procurar o fantasma com a câmera aberta pode ser um grande erro. Melhor mesmo é fechar a câmera e quando tiver contato visual com a assombração, abri-la novamente para focar em seu inimigo. Pequenos contratempos, mas nada que chegue a atrapalhar de verdade o andamento do jogo.

Screenshots:











Trailer:




Considerações Finais: Creio que Fatal Frame seja um dos mais bem pensados Survival Horrors já lançados. Tudo ficou perfeito no clima do game, que apresenta muita cultura Japonesa, ambientes perfeitamente bem desenvolvidos, que assim como quase tudo no game, ajudam a tornar seu clima extremamente assustador (e nesse caso, leve a palavra "assustador" ao seu mais profundo significado)! Nada se compara a estar em meio a uma gigantesca mansão do Japão, assombrada por vários e vários fantasmas que, acima de tudo, podem te seguir por qualquer lugar! Além disso, o enredo é perturbador, mostrando vários rituais macabros e impiedosos! Sem duvida um game genial de uma série que se tornou uma paixão do Mr.Gameworld! Desligue  todas as suas luzes, ligue seu PS2 e sua TV, coloque Fatal Frame para rodar e descubra se depois de algum tempo de jogo, conhecendo cada um de seus inimigos, você ainda terá coragem de ir até a geladeira buscar algo para comer! Um forte abraço a todos! Nos vemos por aqui! E não esqueçam de comentar e conferir também minha review do segundo game, Crimson Butterfly (só clicar no nome)!


sábado, 17 de dezembro de 2011

SUPER CASTLEVANIA IV!

Escrito por: Raul Lessa
Editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Super Nintendo
Ano de Lançamento: 1991
Produtora: Konami
Revisão: considerado por muitos um dos melhores games da série, Super Castlevania 4 é sem dúvidas um marco importantíssimo da série! Após duas sequelas com sucesso misto, a Konami decide trazer a série para a era 16bit da Super Nintendo. Na verdade, Super Castlevania IV é um remake do primeiro Castlevania, mas obviamente com muito conteúdo novo. O jogo possui diversos cenários, inclusive fora do castelo, gráficos 16 bits e a trilha sonora composta principalmente de novas músicas, incluindo uma boa porção de remixes de músicas anteriores da série, como será explicado posteriormente. Além disso, Super Castlevania IV soube explorar bem o sistema 16bit com sprites maiores e mais detalhados. Os inimigos sempre foram algo que me intrigou na série, nesse título, Castlevania vai buscar referências mitológicas, cinematográficas, literárias e folclore ocidental. Inimigos épicos como Frankenstein, Medusa, Múmia, Morte (Grim Reaper), Hydra entre outros. Super Castlevania IV reconta a história do primeiro Castlevania. 100 anos após a guerra contra os Belmonts, Dracula ressuscita novamente trazendo com ele seus monstrengos do submundo. Simon precisa aguçar sua habilidade e muito bem armado com sua arma lendária e o conhecimento passado de geração em geração pelo seu clã, parte na missão de mandar Dracula ao submundo novamente. Dessa vez, Simon se depara com cenários totalmente novos, e diferentes da outra versão, o jogo se inicia muito antes do Castelo e passa por diversos níveis como mansões, cavernas, jardins e no próprio castelo encontra-se algo diferente como novos níveis até encontrar o Conde. 

Jogabilidade: o jogo conta com um avanço imenso na jogabilidade que mesmo por linear contou com progressos significativos como correção da dificuldade absurda da versão anterior: correção do movimento do personagem (que antes era extremamente limitada), Simon pode usar o chicote em 8 direções, além de um movimento especial que lhe permite usar o chicote em qualquer direção, o que corrigia aquela limitação da versão antiga, a mobilidade do personagem durante o pulo (o que antes era impossível). Esse foi o progresso significativo da jogabilidade.

Pros: Super Castlevania IV é sem dúvida um dos jogos mais agradáveis da série, pois não é ridiculamente difícil como seu amigo Rondo of Blood em que Richter é muito limitado no sentido mecânico, sendo assim um jogo de reflexos onde é só você, o chicote e o jogo, o que torna a batalha mais divertida por não ser nem ridiculamente difícil pela limitação e nem por ser tão fácil como seu conterrâneo SotN. Mesmo não contando com todos os milagres gráfico de Dracula X, Castlevania IV além de ter uma magnífica jogabilidade também conta com belos gráficos muito bem detalhados. É sem dúvida um dos melhores Castlevania à moda antiga.

Contras: Não há muito o que reclamar desse título. Apesar de ser um marco importante para a série, Super Castlevania IV poderia ser mais trabalhado em alguns pontos como o enredo, voltou muito ao clichê da série do Belmont que derrota o Drácula. Nesse ponto fica atrás de Castlevania III e Dracula X.

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Trailer:



CHAOS WARS!

Escrito por: Rafael Leao
Editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Tactics RPG
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2006
Produtora: Idea Factory/Atlus/Red Entertainment/Aruze
Revisão: Ola caros leitores, estou escrevendo uma "review" sobre um game pouco conhecido mas extremamente divertido pra quem curte jogos de RPG de turnos (como eu), onde a Idea Factory (Souls Blazing e Spectral Souls), Atlus (Growlanser), RED etertainment (Gungrave e Gunraw) Aruze (Shadow Hearts) tem seus protagonistas de jogos pouco conhecido em um RPG TÁTICO completo.deixando de papo furado vamos para uma olhada no game. o jogo começa quando Hyoma (que é o protagonista) sonha em outro mundo.no proximo dia ele pede para shinzuku e hayate (amigos) acompanha-lo ate uma cavena com uma tecnologia muito estranha,mas quando eles estão mechendo ativam uma maquina e uma luz brilhante surge teleportando-os para Endia (outro mundo). Hyoma chega em Endia encontra rapidamente uma garota chama Rin que esta lutando contra monstro (são monstros meio ridiculos hehe) depois de derota-los encontram um amigo (que parece mulher) chamado Hiro. Rin e uma "Gatekeeper" imediatamente quando hyoma descobre isso pergunta se poderia teleporta-lo para casa,mas ela fala que não é possivel, as paredes são grossas (parede que divide os mundos). Logo ele  percebe que tem poderes de cavaleiro . Logo depois ele depois de procurar como voltar como seu mundo descobre as "chaves", que podem convocar ou teleportar os "cavaleiros de Endia". Ele se associa com uma organização para encontrar as chaves. Depois de vagar um poco encontram uma "casa abandonada" que usam como HQ (base) com até teleportador. ai que a aventura começa em que ele procura seus amigos e um jeito de voltar para seu mundo.

Jogabilidade: Lembra muito os rpg's taticos como disgaea, Final fantasy tactics, onde cada jogador tem um turno onde pode usar itens, habilidades, atacar normalmente e ate ataques especias onde tem uma pequena apresentação de video com os ataques nos outros games. Por exemplo o ataque especial de grave (de gungrave) mostra o ataque dele no game (gungrave ovedose) o final demolition shot. Isso acontece com alguns personagens outros foram adaptados para o proprio game. Tem um sistema de fortificação do char.com fortificação das skills tambem e das resistencias.

Pros: Otima trilha sonora combinada com um RPG tático mais um grande traço de desenhos Japoneses; o Jogo abusa da diverção com varias missões e grande variedade de chares (personagens) para jogar e cada um com suas skills proprias e armas; o jogo tambem dispoe de batalhas incriveis e com inimigos bem produzidos, onde suas batalhas exigem muito conhecimento tático, onde magos ficam atraz e Hybridos na frente (Só uma ideia: Façam suas táticas de acordo com seus chares e força deles).

Contras: O jogo limita em algumas missoes alguns chares,ou seja, você não pode deixar so um char forte precisa deixar todos para passar em algumas missões e a exp do jogo e um pouco (um pouquinho) baixa. Mas vale a pena jogar.

Screenshots:










Trailer:




sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PERSONA 3!

Escrito por: Time Keeper
Postado por: Mr.Gameworld

Gênero: RPG
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2006
Produtora: Shin Megami Tensei/Atlus

Revisão: Persona 3 foi um dos meus primeiros jogos de PS2, me interessei em vê-lo por ter terminado o 2 (para PS1) mesmo tendo-o terminado sem saber quase nada de inglês. Esse jogo me encantou na 1ª jogada (amor à primeira vista). Vi aspectos totalmente diferentes em um RPG. O jogo começa com um estudante que foi transferido para uma escola em outra cidade, onde ele pretende ficar em um dormitório organizado por estudantes da mesma, devido a negócios que ocupariam muito tempo de seus pais. Em caminho ao dormitório, ele se depara com cenas estranhas após seu relógio marcar 00:00. Chegando ao seu novo lar, ele encontra um garoto estranho que o pede para assinar um contrato. É aí onde podes selecionar o nome do seu personagem. Você conhecerá duas das suas companheiras de dormitório, as estudantes Mitsuro Kirijo e Yukari Takeba, que nada parecem saber a respeito do garoto misterioso. Começa então sua nova jornada como estudante. Ao jogar, você saberá melhor o que acontece e seu objetivo é descobrir o motivo e a razão por trás desse mistério. O jogo não foca somente esse contexto, você tanto investiga quanto leva uma vida normal de estudante, podendo fazer amizades, estudar pra provas da escola, namorar, sair pra comer a noite, uma serie de coisas que tornam o jogo incansável e viciante.

Jogabilidade: Em suas investigações você contará com a ajuda de seres mitológicos, os chamados personas, que são as manifestações do seu interior. Elas podem ser representações divinas ou demoníacas (o que desemboca um grande conhecimento sobre crenças e mitologias ao jogador). É bem necessário o uso das personas para poder explorar as fraquezas dos inimigos ao máximo, pois elas possuem ataques elementais (magias de fogo, gelo, raio... etc), mas cuidado! Uma persona que tem um elemento como afinidade, sendo consequentemente forte contra ele, pode ser fraca contra outros, e essa fraqueza pode ser explorada pelo seu inimigo. Infelizmente só o personagem principal pode mudar de persona, enquanto os outros terão de usar a mesma persona até o fim, porém isso estimula o uso de cada um deles dependendo da situação. O jogo conta com um sistema de turnos e telas de batalha onde você pode utilizar-se de ataques convencionais ou pode chamar sua persona para fazer o trabalho. Existem duas maneiras de se começar um combate. A primeira é atacando o inimigo no campo com uma arma (Estocs, arcos, katanas). Dessa forma o jogador garante um turno extra na frente dos inimigos. Também se pode começar um combate ao ser tocado por um inimigo que lhe viu, mas acho que ninguém vai querer começar as coisas desse jeito. Além de perder a vantagem, podes ter uma desvantagem de um turno. E acredite, pode ser o fim apenas por conta desse deslize. A criatividade dos golpes e o entrosamento dos personagens com dublagens durante a luta que fazem um show a parte. Seu grupo consiste em ate no máximo 4 integrantes, porem você só pode controlar o principal, os outros agem por si em virtude das ordens que você da a eles. Por outro lado, tens a possibilidade de formar laços de amizade durante suas visitas a vários lugares pela cidade, ou na própria escola. Esse é o sistema inédito em jogos chamado de Social Link. Os social links são extremamente necessários para sua jornada, pois eles fortalecem as várias facetas que o personagem principal possui, e isso significa aumentar a força de uma determinada classe de personas.

Pros: Como falei lá em cima, o jogo conta com um sistema totalmente novo e bastante empolgante. As musicas dão o devido contraste a cada cena do jogo. Seja em sua vida normal, ou em meio aos mistérios por trás do jogo. Você pode traçar caminhos diferentes ao decidir o tempo que você irá dedicar aos estudos ou as certas pessoas, o que não deixa o jogo repetitivo mesmo após termina-lo. Além de ele possuir mais de um final.

Contras: Seu personagem é o foco do jogo. Se ele morrer em meio a uma batalha, os outros 3 podem estar vivos mas é game over pra você. Como os outros personagens não são controláveis pode esperar falhas no AI deles, às vezes eles tomam decisões diferentes das que você queria que eles tomassem. O fato de o jogo possuir apenas uma dungeon pode desestimular alguns jogadores.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Persona 3 é um jogo que vai trazer um novo conceito sobre RPG’s pra que jogar. Não é a toa que ele ganhou 3 prêmios em seu lançamento. Além disso, você ainda pode prestar atenção em alguns elementos que a Shin Megami adora abordar em seus jogos, que no caso seria a abordagem sobre tabus. Só jogue esse jogo nas suas férias porque você vai ter problemas pra acordar cedo no outro dia de aula. 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DIABLO 2/LORD OF DESTRUCTION!

Escrito por: Juão Lucas
Editado por: Mr.Gameworld


Gênero: RPG
Plataforma: PC
Ano de Lançamento:
2000
Produtora: Blizzard Entertainment
Revisão: Se você adora decapitar demônios, expurgar espíritos na base da porrada, ou se mesmo gosta do cheiro de mortos-vivos carbonizados pela manhã, esse game é obrigatório no seu HD. Diablo II lhe da à oportunidade de esmagar a fuça de diabretes distorcidos, carrancas esqueléticas, aborígenes do mal e toda a infinidade do submundo com a greva mais pesada do Santuário, no maior estilo Action RPG de todos os tempos. Os eventos ocorridos em Diablo II seguem uma linha cronológica do primeiro título da série, sendo você o responsável por limpar a superfície terrestre das criaturas do abismo e acredite,  isso não vai ser fácil. Mas, vai ser incrivelmente gratificante escutar o pulverizar de ossos com uma maça ígnea. Diablo, O Senhor do Terror e fonte de todo mal no Santuário (continente onde se passa a trama), foi derrotado tempos atrás pelo Andarilho Sombrio (mencionado Dark Wanderer) que ao cravar a Soulstone na testa do demônio, conteve o seu poder, impedindo que Diablo saísse vagando pelos quatro cantos do Santuário com suas legiões demoníacas. Porém, desde que o Andarilho deixou Tristam, Diablo, enfurecido e com sede de vingança, sai em seu encalço procurando corromper a alma do Andarilho e de todos os outros que encontrar no caminho. Buscando recuperar suas forças, tomar sua forma original e juntar-se aos seus irmãos, Mephisto e Baal, para terem seu reino de destruição, Diablo fará qualquer coisa e os habitantes do Santuário esperam que você faça o mesmo para impedi-lo. O fato é que, por onde ele passa, segue deixando um rastro de criaturas abissais de todos os tamanhos, gêneros e sabores, especialmente, para VOCÊ ser mutilado mutilar.

Jogabilidade: Você tem sete classes diferentes para abrir os diabretes ao meio, entre elas: Assassina: pra quem gosta, literalmente, de chutar demônios; Amazona: aprenda a empalar seres das trevas; Necromante: forme sua própria horda de esqueletos; Bárbaro: assista os diabretes tombando à medida que você avança sobre eles rodopiando com dois machados de batalha; Paladino: espatife maxilares com seu cetro sagrado; Feiticeira: descubra quantos meteoros seu oponente suporta antes de virar churrasquinho; Druida: vire lobisomem e descubra qual o sabor da carne demoníaca. Eu, particularmente, acho o bárbaro o mais motherfuckerdragon, pois além de ter as técnicas mais agressivas é ambidestro, podendo carregar armas como machados, espadas, maças e pirulitos em formato de coração, com ambas as mãos, mas se você não curte muita violência, sugiro a feiticeira. Simplesmente fuderosa! Uma coisa interessante desse novo título, é a interação que alguns NPC’s tem com certos personagens. Da pra perceber isso logo no início, quando a Ferreira Charsi da em cima do Bárbaro. Achou fácil o game? Então após ter zerado, vai habilitar um dificuldade mais elevada como desafio e aí eu quero ver se você ainda vai estar sorrindo enquanto luta para não ser desmembrado por uma tribo canibal. Dentro da infinidade das mudanças, a mais frenética de todas, foi o modo “hardcore”. Essa é a ponte que deixa a ida ao inferno com o gosto de enxofre na boca, pois além dos monstros estarem mais agressivos e resistentes, se você cair uma vez em combate, sua alma descansará em paz para sempre, sendo impossível voltar à aventura com o mesmo personagem. Agora imagina isso tudo em Multiplayer. Afinal de contas, se tem algo mais excitante que caçar demônios-frenéticos-para-lhe-devorar-vivo. É caça demônios-frenéticos-para-lhe-devorar-vivo em grupo, no hardcore, na dificuldade Hell.

Prós: Entre outras inovações, D2 conta também com a função “correr” do herói, que é limitada pelo seu fôlego (stamina); o baú (stash): chega de jogar seus itens no chão; dois grupos de armamentos que podem ser invertidos rapidamente ao apertar a letra “W”; a regeneração de saúde por poções ocorre de forma mais lenta, deixando o game mais difícil e divertido; Waypoints: que são portais fixos que levam o herói até certos locais predeterminados, facilitando a viagem; Hirelings: são mercenários que podem ser contratados ou conquistados através de missões, auxiliando a abater toda sorte de criaturas malignas. Shrines: são poços encantados que estão por, praticamente, todos os mapas, abençoando temporariamente o herói quando ativados.

Contras: Perdeu um pouco do clima sinistro do seu antecessor, a lente envermelhada. A feiticeira e o necromante, às vezes se mostram ineficazes frontes a, respectivamente, criaturas imunes a magia e chefões que desmontam seus esqueletos numa punhalada só. E algumas missões quilométricas, tornando cansativo forcar-se nelas.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: É um excelente game, com partes que vão do What a Hell ao Holy shit. Por ter seu mapa sempre randômico (por gravação), não torna o game nem um pouco enjoativo. Então, escolha sua espada, prepare seu escudo, encha sua aljava, inspire coragem porque o negócio vai ficar feio. E se você curte RPG e você não tem esse game no PC, é porque, provavelmente, você mora numa caverna.



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