quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MEGAMAN X3!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Super Nintendo, PC, Playstation, Saturn, GameCube/Playstation 2 (X Collection)
Ano de Lançamento: 1995, 1997, 2006
Produtora: Capcom

Revisão: em 1994, a Capcom já havia conquistado o mundo com sua nova série, pois a aceitação de Megaman X e Megaman X2 foi quase que unânime. A alta espera para um terceiro lançamento era mais do que justificável, e esse veio em 1995, um ano após o game anterior. Gerando expectativas gigantescas devido as divulgações que mostravam o retorno de ZERO na franquia, o game chegou para também fazer sucesso (apesar de uma possível decepção que veremos mais abaixo, ao longo da review!). Agora, sem mais demoras, vamos seguir com a fórmula tradicional aqui pelo Blog, com uma introdução à história. Mas, ATENÇÃO! Esse game é uma continuação direta do anterior! Se você não o jogou, encontrará Spoilers no texto escondido logo abaixo! Clique no botão "Leia Mais" com a consciência de que eu não me responsabilizo pelo que você leu sem querer, pois o aviso está dado!

Jogabilidade: seguindo uma tendencia bastante tradicional, em Megaman X3, no controle de X você terá sua arma principal (o X-Buster) e as armas que são dadas pelos Chefes. X também terá seus Upgrades tradicionais de armadura e corações, sendo que as funções dos novos atributos da armadura se assemelham bem mais aos vistos em Megaman X2. Mas não pense que a produção deixou de inovar também nesse título: a primeira grande alteração que pode ser citada é o fato de existirem outras capsulas além das comuns, que dão as novas partes para a armadura. Essas novas capsulas guardam novos Upgrades, que potencializam alguma função da armadura (como diminuição de 50% do dano, um terceiro tiro para o X-Buster e o Double Dash). Ao todo são apenas três, mas além delas, há uma secreta que pode ser acessada nas ultimas partes do game, sendo que essa possibilita o uso de todos os três Upgrades de uma vez só! Além disso, existem também alguns portais que servem para materializar os já conhecidos Robot Ride (os robôs aos quais X pode pilotar, encontrados também em X e X2). Mas ao contrário dos vistos anteriormente, aqui eles tem funções/aparências muito diversificadas, sendo na verdade uma chave para adquirir alguns dos itens de Upgrade. Mas antes de pensar nos itens, você deve primeiro adquirir os próprios robôs para serem materializados nos portais, sendo cada um ativado por um dos quatro itens que os representam. Todos terão suas devidas funções, sendo eles os terrestres Chimera Armor (o tradicional, sem muitas alterações) e Kangooru Armor (melhor para combates), o aéreo Hawk Armor (capaz de planar por curto período de tempo) e o aquático Frog Armor (capaz de movimentar-se nas águas). Além disso, talvez a maior alteração fique por conta de algo esperado desde o primeiro Megaman X: aqui você finalmente poderá jogar com ZERO! Porém, não se empolgue muito, pois o uso do personagem se limita as fases, sendo que ele não pode enfrentar os Bosses! E se ZERO morrer uma vez sequer no game, ele NUNCA MAIS poderá ser usado! Então, realmente ZERO não chegou a ser o que se esperava desde o inicio, infelizmente. Nos demais aspectos básicos de jogabilidade, o game permanece muito semelhante aos seus antecessores, sendo que para mais detalhes, você pode ver minha review sobre eles aqui no Blog (link nos nomes dos games no início do texto).

Pros: os gráficos são excelentes, seguindo o exemplo dos anteriores; a trilha sonora tradicional da franquia, composta por um clima Hard Rock, permanece forte aqui (ainda que a qualidade tanto dos sons quanto das músicas no PSX, especialmente, tenha gerado uma certa polêmica, por serem "digitalizados" demais); o gameplay conta com mais itens e Upgrades, o que pode ser facilmente considerado um ponto positivo por aumentar as buscas por novos itens; para quem ainda não estava satisfeito com a dificuldade de Megaman X2, digo que nesse título você encontrará uma dificuldade de verdade, com Boss Battles bem menos sistemáticas e fases com armadilhas e inimigos mais aprimorados; o enredo (que se foca em mais explicações sobre o surgimento dos Mavericks) é muito bom e empolga o jogador fã da série; ainda que existam muitas limitações nesse sentido, jogar com ZERO é bem divertido, servindo talvez de introdução para o que seria vistos nos próximos games (obviamente, tudo em seus primórdios!); a tradicional ambientação diversa, aqui também ajuda a tornar a aventura muito agradável, sempre com cenários marcantes.

Contras: esse game é cheio de pegadinhas! A primeira está nos Upgrades extras da armadura, encontrados nas já citadas capsulas secretas. Se pegar qualquer um deles separadamente, você perde a possibilidade de adquirir o Upgrade que conta com todos os três em um só (fundamental para derrotar o grande vilão do jogo)! Já a segunda pegadinha está no último chefe. Sinceramente, se você venceu ele sem o Z-Saber, parabéns: você merece um diploma de formado na escola dos videogames! Eu cheguei a conclusão de que é impossível vencê-lo (há menos que você decore seus movimentos), e adquirir o Z-Saber depende de muitos mínimos detalhes que só mesmo um detonado para ajudar! Pelo visto a Capcom não sabe dosar a dificuldade dos games, criando um meio termo entre o "fácil" e o "impossível"! E a última pegadinha fica por conta de ZERO, que  foi claramente deixado de lado pela produção, sendo muito limitado (bem mais fraco que X, inclusive).

Screenshots:












Trailer (Gameplay da primeira fase):


Considerações Finais: Aaaaaaaaah, Megaman X3! Possivelmente o nome mais incompreendido e obscuro da série. Eu sinceramente diria que esse game é sensacional, assim como os dois anteriores (que você pode conferir em minha review, aqui). Certamente, mais um game de poucos defeitos, mas que por conta de alguns detalhes, acabou desagradando alguns fãs, especialmente os que tinham  altas esperanças quanto a ZERO, que acabou não apresentando aquilo que se queria. Mas não há como discutir (independente dos aspectos mais pessoais): Megaman X3 seguiu com a qualidade já experimentada nos anos anteriores, com todas as características que fizeram a sub-divisão X de Megaman chegar no Top das paradas de sucesso do mundo dos videogames na era 16 Bits, sendo ainda hoje considerada uma das série obrigatórias para quem acompanha franquias clássicas, que fizeram sua história na longa (e hoje escassa) trajetória dos games 2D Side-Scrolling! Então, não deixe de jogar mais esse título, pois vale a pena! Então é isso pessoal! Essa foi mais uma review de Megaman X! Logo voltarei com mais, já entrando na era PSX, onde mais sucesso e inovações se fizeram presentes! Muito obrigado pela visita de todos! Nos vemos por aqui! Até mais!



domingo, 26 de agosto de 2012

PERSONA 4!

Escrito por: Time Keeper
Postado por: Mr.Gameworld


Gênero: RPG
Plataforma: PS2, PS Vita
Ano de lançamento: 2009, 2012 (PS Vita)
Produtora: Shin Megami Tensei/Atlus


Revisão: Trago hoje a todos mais um RPG que mudou minha vida. Trata-se do Persona 4, que deu continuidade ao sucesso do revolucionário Persona 3. O gatilho para a história é bem parecido com o seu antecessor, trata-se de um estudante que foi transferido para outra escola, em outra cidade, desta vez por conta de um trabalho dos seus pais. Antes de tudo, o jogo lhe mostra uma cena dentro de um carro com um ilustre personagem chamado Igor, e sua assistente. Nesse lugar, ele faz uso de cartas de tarô para prever o futuro. Após essa cena e outras, você (já que o personagem principal da série foi feito mudo para melhor lhe representar) é acolhido em seu novo lar pelo seu tio, Ryotaro Dojima, que é um detetive da pacata cidade. Ao chegar à nova residência, você começa a assistir TV com sua prima, Nanako, por não ter muito que fazer. As notícias locais apontam um daqueles casos de fofoca, contando que o secretário do conselho da cidade, Taro Namatame, traiu sua esposa, Misuzu Hiragi, com uma repórter chamada Mayumi Yamano, e de repente Nanako muda de canal. Após ir descansar um pouco você terá um sonho, e detalhes dele serão expostos no jogo em si. No outro dia, a polícia encontra um corpo ao topo de uma antena, e o reconhecimento garante que é da repórter Mayumi Yamano, logo explodem investigações e suposições a respeito. Enquanto isso, você conhece um pouco sobre a cidade e a escola. No dia seguinte, após alguns eventos, você conhece a história do “midnight channel”, o qual é um canal de televisão que supostamente só funciona a meia noite, em um clima muito chuvoso. É dito que nele você consegue ver o amor da sua vida, e você em seu personagem decide ver se é verdade ou não. Em sua tentativa, algo mais acontece, mas isso fica para o jogo, porque já estou me estendendo demais aqui. Mas ficam as perguntas... Quem é Igor? Por que a polícia encontrou um corpo em uma antena? Quem matou Mayumi Yamano, e porque foi desse jeito? Essas são apenas as primeiras perguntas que virão, pois esse mistério garante horas e horas de excelente jogo. Vale lembrar que o game também ganhou um lançamento para o PS Vita, com alguns extras como: mais Personas, dois Social Links novos e a habilidade de escolher os Skills que serão herdados pelos Personas que você fundi.

Jogabilidade: Novamente, tens a ajuda das personas, assim como em Persona 3, e elas seguem os conformes do título antecessor, são manifestações das várias facetas do ego, podendo ser boas ou ruins, assim como é a realidade dual de cada ser humano. Infelizmente só o principal pode trocar de persona, mas o jogo explica o porquê. Os combates começam com um contato entre você e o inimigo, esse contato pode ser feito com uma espadada, gerando uma vantagem de um turno, ou pode ser feito corpo-a-corpo, gerando vantagem do inimigo, ou uma batalha normal. Durante os combates, que contam com no máximo 4 integrantes em seu grupo, é possível atacar ou usar os poderes das suas personas. O jogo explora bem as várias possibilidades que elas proporcionam, pois os inimigos têm fraquezas que geralmente são de elementos, e magias provem das personas. Ao atingir uma fraqueza do inimigo, você ganha uma vantagem para atacar novamente, além de deixar seu inimigo tonto. Nesse estado, ele pode receber outro golpe e piorar de vez, perdendo sua rodada para se recuperar, mas eles podem justamente fazer isso com você, pois seus ajudantes também têm suas fraquezas. Uma grande e pedida inovação comparada com o 3 foi a de fazer possível o controle dos seus amigos. As batalhas são bem animadas e empolgantes, contando com dublagens feitas de forma impecável, além de criativas. É aquele tipo de RPG que lhe deixa empolgado em chefes. Em outro campo, você poderá conhecer a fundo a história dos protagonistas do jogo, além das histórias dos seus amigos, e ainda também tens a oportunidade de conhecer o psicológico de cada um desses personagens citados de forma perfeita, porque o jogo conta com o sistema: Social Links. Como ele o jogo lhe da oportunidade experimentar uma vida social simulada, tendo a oportunidade de conhecer pessoas, ir a lugares passar tardes, namorar, estudar, assim como em Persona 3, mas com alguns adicionais, como trabalhar também. É importante estabelecer laços com diversas pessoas por que dessa forma você, em seu personagem, entende seus amigos, e isso lhe faz entender a personas que simpatizam com aquela pessoa, podendo então obter várias vantagens ao usá-las. Esse estilo é um casamento de características do role-playing com a de visual novels, sendo jogos onde você apenas conversa com personagens, a fim de conhecê-los, e criar laços, principalmente àqueles que vão além das amizades. Comparado ao 3, o jogo perdeu a possibilidade de sair a noite (sinceramente, até onde eu lembro), mas incluiu variações climáticas aos dias.

Prós: O jogo corrigiu uma grande falha do seu antecessor, ao deixar os parceiros do principal nas mãos do jogador. Se você morrer em combate, já era, mas a produção pensou nisso, viu que era cruel, e casou isso com os social links. Resultado: dependendo da sua amizade com seus companheiros, eles podem tomar golpes por você que poderiam lhe matar. Também posso citar o perfeito casamento das músicas com o jogo, com a inclusão do estilo j-pop em seu arsenal sonoro. Como citei, o jogo trabalha perfeitamente seus personagens mais importantes, contando suas histórias e revelando seus pensamentos ao principal, e isso mexe muito com o jogador (desde que ele leia, é claro).

Contras: O principal ainda assim causa game over se morrer. Senti uma falta de save points durante as dungeons, perdendo até horas de jogo com um descuido mínimo. Acontece que se você não atacar primeiro, pode ser seu fim antes mesmo de você fazer alguma coisa. Spells da ordem divina ou obscura exorcizam ou matam seus alvos com uma determinada chance. Suponha que você tem uma persona divina, com fraqueza contra dark, deixe um inimigo começar a luta e veja o resultado se ele castar mudo, ou mudoon no seu personagem principal. Agora pode dar seu ragequit caso estejas no final da sua dungeon sem ter salvo.

Screenshots: 











Trailer:


Considerações Finais: Esse jogo foi e é o RPG mais significativo da minha vida. Nunca mais eu tinha terminado um jogo 3 vezes seguidas, e fiz isso com esse jogo, sempre na mesma empolgação. Uma grande honra ter um espaço aqui no PCG para falar sobre ele (agradecimentos ao Mr.GW e ao Edu). Quando eu penso em momentos que realmente fui feliz, eu lembro imediatamente dos momentos que eu passava jogando justo esse jogo. Ele carrega não só uma história principal que lhe surpreenderá para sempre, mas várias outras que você leva pra sua vida facilmente. Por causa desse jogo e de outros grandes RPGs, posso dizer firmemente que jogos podem ensinar e muito. Esse título, pra mim, realmente é pretty cool.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SILENT HILL 3!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Survival Horror
Plataforma: Playstation 2, PC, Playstation 3 e XBox360 (HD Collection)
Ano de Lançamento: 2003, 2012 (HD)
Produtora: Konami

Revisão: dando continuidade às reviews dessa grande série dos games de terror, cá estou eu trazendo Silent Hill 3! Para o enredo do game, a Konami decidiu seguir os passos do idolatrado primeiro Silent Hill (para ler a review do Edu-Jb, basta clicar aqui!), lançado para Playstation, revivendo alguns pontos importantes do clássico e trazendo questionamentos importantes sobre a série, o que garantiu uma boa aceitação por parte dos fãs. Aqui você assumirá o controle da bela jovem Heather Mason, que após ter um estranho pesadelo com um assustador parque de diversões, acorda na mesa de um restaurante localizado em um Shopping Center. Saindo de lá, Heather liga para seu pai de um telefone público, avisando-o que já estaria indo para casa. Heather então é surpreendida por um homem desconhecido, que se identifica como Douglas Cartland, um detetive que estava atrás dela para contar algo importante de seu passado. Afirmando que não tinha interesse em ouvi-lo, a garota segue para o banheiro feminino, ameaçando Douglas, dizendo que gritaria para todos ouvirem se ele não a deixasse em paz. Aproveitando que Douglas ficou do lado de fora, Heather foge pela janela do banheiro, indo parar logo em seguida na área central do Shopping. Entrando em uma loja (aparentemente a única visitada recentemnete), ela encontra uma pistola no chão e uma escrota criatura humanoide, que começa a se aproximar. Heather atira no monstro, matando-o a tempo de não ser atacada. Assustada com o que viu, a garota continua seguindo pelo local, tentando encontrar uma saída. Porém, os pesadelos de Heather tem inicio mesmo ao encontrar Claudia, uma estranha mulher que, após falar coisas estranhas e inicialmente incompreensíveis, transforma o local inteiro em outro mundo! Agora, você deverá ajudar a bela Heather a sair desse inferno, que levará à uma série de descobertas surpreendentes, certamente capazes de prender os fãs de um bom Silent Hill na frente de seus videogames (ou PCs, nesse caso)! Pois vamos conhecer um pouco mais desse excelente game logo abaixo, nos próximos tópicos!

Jogabilidade: aqui você encontrará muitas das características clássicas da série, encontradas em boa parte dos títulos anteriores. Você terá ao longo do jogo cenários com diversas portas, sendo que muitas delas estarão bloqueadas, assim como outras abrem e podem esconder itens importantes ou absolutamente nada (característica que definiu uma exploração bem mais complexa em Silent Hill, encontrada desde o primeiro game). Para auxiliar em suas buscas, assim como nos demais games, você terá um mapa, onde muitos pontos importantes, portas trancas ou localização de enigmas ainda não solucionados serão marcados em vermelho. Para os combates, a tendencia segue a mesma dos mais clássicos: o ideal é não lutar, e ao invés disso, treinar bastante a movimentação da protagonista para esquivar-se de seus inimigos. Mas se tiver que realmente enfrentá-los, sempre é bom usar as armas brancas, sempre muito úteis, para assim economizar munição (normalmente usada em chefes, que nesse game especificamente, são realmente difíceis). Os já imortalizados enigmas estarão sempre presentes aqui também. Então, de uma forma geral, poderia dizer que Silent Hill 3 segue uma linha muito semelhante à vista nos games anteriores, assim agradando facilmente qualquer jogador que já acompanha a série de um certo tempo. Talvez a grande alteração fique mesmo por conta de um design novo em alguns cenários, que agora contam com buracos. Eles já existiam em outros games, mas aqui, a personagem não é impedida de cair neles! Ou seja: tome muito cuidado em suas andanças para lá e para cá, pois se Heather tomar um susto e balançar os braços, é melhor você largar o controle... pois se seguir apertando para frente em seu direcional... corre sérios riscos de ter que voltar de seu último save!

Pros: os gráficos são incríveis, com um especto mais definido (o que pode desagradar alguns) e destaque para as impressionantemente bem detalhadas expressões passadas pelos movimentos do rosto dos personagens em meio aos diálogos; a trilha sonora segue com a qualidade já comprovada em outros títulos, com canções muito bem encaixadas no contexto de cada cena; as dublagens são exemplares, com dubladores escolhidos a dedo para representar as vozes de cada um dos personagens; a movimentação de Heather me pareceu bastante natural, respondendo muito bem aos comandos desejados (o que ajuda muito na hora de esquivar-se dos inimigos); o enredo é excelente, revivendo alguns pontos não explorados no Storyline do primeiro jogo, assim estabelecendo uma ligação muito bem pensada entre as duas obras; os enigmas, como de costume, são inteligentes, exigindo muito raciocínio para serem superados; para quem gosta de desafios, esse poderia ser considerado um dos games mais difíceis da franquia. Porém, antes de qualquer coisa, leia os contras para não reclamar comigo depois (risos).

Contras: por vezes, a dificuldade do jogo parece bem desnecessária. Quantidades grandes de inimigos perigosíssimos, unidos a ambientes em que é possível cair e morrer instantaneamente (onde normalmente Heather tende a parar em frente aos buracos, assustando-se ao quase cair), são aspectos que tornam o game bem trabalhoso. Por sorte, você terá saves bem próximos e acessíveis, o que ameniza a situação. Mas tirando a dificuldade, talvez o maior contra de Silent Hill 3 seja mesmo uma aparente preguiça na criação de alguns cenários, que em alguns pontos apresentam "barreiras" que impedem a tradicional exploração mais aberta dos games anteriores.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Sem dúvida nenhuma, muitos pontos me chamaram a atenção nesse game. E sem dúvida, um dos principais deles foi a relação desse com o primeiro game, trazendo informações interessantíssimas sobre pontos que de fato deixaram brechas para a criação de uma nova história ao final do clássico do PSX. E essa história veio em forma desse excelente game, protagonizado por uma personagem que muitos mistérios esconde, e que leva o jogador a entrar no enredo do game para com ela buscar explicações sobre as coisas macabras que vem da sombria Silent Hill (e tudo que já ocorreu por lá no passado). Aqui você encontrará mais uma história profunda, focada em explicar detalhes dos fatos e a relação entre os personagens encontrados durante o jogo. Sem dúvida, um game que JAMAIS pode passar batido por aqueles que curtem a franquia e a acompanham desde seus tempos mais clássicos! Um grande game e, sinceramente (crucifique-me quem quiser), meu favorito! Não deixem de jogá-lo! Deixem seus comentários! Até mais pessoal! E aproveitem a visita para conferir mais reviews da série: Silent Hill, Silent Hill 2, Silent Hill: Shattered MemoriesSilent Hill: The Room e Silent Hill: Homecoming (tudo aqui no Blog! Só clicar para checar)!



domingo, 19 de agosto de 2012

ASSASSIN'S CREED!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação
Plataforma: Playstation 3, Xbox 360, PC
Ano de Lançamento: 2007
Produtora: Ubisoft

Revisão: uma das séries de maior sucesso da atualidade, Assassin's Creed é um jogo de ação em terceira pessoa que retrata o lendário clã dos assassinos e sua participação em diversos eventos históricos. O primeiro jogo da série se passa em 2012 e tem início quando a Industria Abstergo sequestra o barman Desmond Miles. Seu interesse está no fato de Desmond ser descendente da Ordem dos Assassinos. Através de uma tecnologia chamada Animus, o grupo Abstergo deseja usar a memória genética de Desmond para propósitos em princípio desconhecidos. Desmond é na verdade a 17ª experiência, conforme mais tarde descobre. Durante seu cativeiro ele tem contato com o Dr. Warren Vidic e sua auxiliar Lucy Stillman, especialistas em operar o sistema Animus. A cada sessão no Animus ele retorna ao ano de 1191, na época em que ocorria a terceira Cruzada. Os Cristãos, liderados pelo Rei Ricardo Coração de Leão confrontavam as tropas Muçulmanas de Saladino em busca da libertação da Terra Santa de Jerusalém. Nessa viagem, Desmond reviverá os passos de Altair, um importante assassino da Ordem deste período, que pode transitar livremente entre três reinos enquanto realiza as missões enviadas pelo líder do clã, Al Mualim. Cada período é divido em "blocos de memória", sendo que alguns locais específicos das cidades só estarão disponíveis após novas memórias serem descobertas (recuperadas). Quando não está revendo os passos de seu antepassado, Desmond vive em um espaço limitado, com poucas opções de interação além de seus algozes. No entanto, quanto mais as sessões avançam, mais próximo de Altair ele fica, começando a apresentar seus conhecimentos para tentar desvendar quail o real interesse das Industrias Abstergo em um fato acontecido há muitos anos atrás.

Jogabilidade: o jogo se utiliza de um cenário no estilo mundo aberto, havendo a possibilidade de ir a praticamente qualquer lugar. Todas as cidades são extremamente ricas em detalhes, com ambientes, roupas e arquitetura condizentes com o período. São três cidades principais, Acre, Damasco e Jerusalém. Além dessas existe Masyaf, onde está localizado o templo da Ordem dos Assassinos. Para transitar entre as cidades é possível usar cavalos através das trilhas. Enquanto dentro das cidades Altair pode transitar livremente pelas ruas ou escalar casas, torres e prédios em geral. O mais interessante neste ponto é que as pessoas nas ruas podem estranhar e até comentar, por exemplo, se Altair começar a escalar grandes prédios do nada ou começar a esbarrar em outros cidadãos. Isso também pode atrair atenção de guardas e sentinelas. O assassino usa quatro formas de ataque: os socos, indicados para interrogatórios; a lâmina para assassinatos repentinos; as facas de arremesso para ataque à distância; e a espada, utilizada em lutas abertas, possuindo vários tipos de ataques e táticas aplicáveis. As missões do jogo serão sempre de assassinar algum importante membro das forças árabes ou cristãs, visando, de acordo com o líder dos assassinos, atingir o objetivo maior, a paz. Serão nove ao total, divididas em "memory blocks". Cada um desses blocks permitirá acesso a um determinado ponto das três cidades, havendo opções de extras como outros assassinatos, ajudar a população, ouvir conversas ou interrogar membros do governo para conseguir informações valiosas sobre o próximo alvo. Após concluir um assassinato, a melhor forma de fuga, diferente do que acontece na maioria dos jogos, é se "esconder na mutidão". Usando roupas comuns para o período, Altair pode facilmente evadir-se de seus perseguidores se escondendo junto a um grupo de pessoas. Todas as cidades possuem seus mapas, que estarão inicialmente incompletos. Para refiná-los em seus detalhes é necessário escalar grandes estruturas (View Points) e analisar o território vizinho. Além destes, como é comum em jogos de mundo livre, há uma série de itens (bandeiras, no caso) que podem ser colecionadas enquanto se vaga pelas cidades. Não há opção de multiplayer.

Pros: o jogo é diversão garantida para qualquer um que goste de ação. Escalar os prédios, realizar os assassinatos, fugir, tudo isso é muito legal e garante boas horas de gameplay. Os gráficos do jogo são impressionantes (ainda mais por ser relativamente antigo), principalmente pelos detalhes de cenário e vestimentas. Seja junto à população no chão, seja nas alturas, o jogo tem um excelente trabalho na questão visual e sonora. Além disso, o jogo tem um roteiro surpreendente e explora um período muito interessante da história, o que pouco havia sido feito antes (só me lembro agora do medíocre Knights of the Temple). As lutas são muito realistas, o que é um pouco raro. Sem as devidas técnicas, lutar contra múltiplos oponentes resultará em morte certa, uma vez que não é possível golpear vários inimigos com um balanço de espada.

Contras: os saltos são bastante imprecisos, já que são regulados pelo ângulo que o personagem e a câmera estão em relação ao alvo. Em geral não atrapalha, mas quando se planeja saltar sobre um pequeno pilar pode ser um grande problema, ainda mais se estiver localizada na água, que é mortal. Após concluir o enigma final do jogo o final é tão curto que é traumatizante. Aparentemente todas as milhares de questões levantadas só serão explicadas nos títulos seguintes.

Screenshots:









Trailer:


Considerações Finais: A nova geração especializou em produzir séries que atingiram grande sucesso. Assassin's Creed é uma das que mais sucesso fez e não é para menos. O jogo tem muitos elementos interessantes, é divertido para praticamente qualquer público, tem comandos simples mas sempre mantendo algum desafio. O trabalho de restituição do período é fantástico, sendo que muitos dos nomes citados no jogo são de personagens que realmente existiram naquela época. A série principal possui três jogos (sendo Assassin's Creed 3 previsto para breve!), mas muitos spin-offs já foram lançados e certamente muitos ainda virão. Como todo grande sucesso, o título já superou os videogames e agora aparece em diversas mídias. Mais um grande sucesso de público e crítica que agradará muitos gamers. Não percam!


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

GUN: SHOWDOWN!


Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: PC, Playstation 2, XBox, GameCube, PSP
Ano de Lançamento: 2005, 2006 
Produtora: NeverSoft/ActVision


Revisão: depois que a franquia GTA resolveu expandir os conceitos de exploração, influenciando o que hoje é chamado de "Mundo Livre" (ou "Mundo Aberto"), alguns games passaram a seguir essa mesma tendência. Muitos deles foram produzidos pela própria RockStar (produtora da série GTA), mas existiram lá suas exceções. E uma delas é justamente GUN, que foi lançado pela NeverSoft em parceria com a ActVision em 2005 para PC, PS2, GameCube, XBox, e mais tarde ganhou uma versão de PSP, que contava com alguns extras (como missões onde era possível jogar com outros personagens do enredo). Ainda que nos últimos anos o game tenha sido obscurecido pelas injustas comparações com Red Dead Redemption (que apresenta a mesma temática e jogabilidade semelhante, para alguns assim substituindo-o), em sua época GUN certamente alcançou seu merecido sucesso. O enredo se passa em 1880, no Velho Oeste Americano, dividindo-se nas principais regiões desérticas dos EUA. Você assumirá o controle do pistoleiro Colton White, que juntamente com seu pai, Ned, costumava caçar nas florestas da região. Certo dia, após uma caçada costumeira, Colton e Ned entram em uma embarcação que iria para as grandes cidades. Lá, Ned encontrasse com uma misteriosa mulher, entrando com ela em uma sala onde algo de estranho estava escondido. Após saírem da sala e se separarem, um homem chamado Reed passa a interrogar a mulher. Sem respostas, Reed mata a moça e grita à seus soldados (espalhados em pequenos botes no rio) para invadirem a embarcação. Uma impiedosa matança começa. Sem chances de resistir, Ned revela a Colton que ele não era seu pai verdadeiro e que as respostas para tudo estavam em Dodge City, mais especificamente com a prostituta Jenny. Ned então empurra Colton para fora do barco a fim de salvá-lo da explosão. Colton acorda três dias depois, sendo praticamente roubado por um ladrão chamado Tom, que lhe oferece um cavalo em troca de uma pequena corrida para testar suas habilidades de montaria. E assim começa a missão de Colton, que agora deverá seguir para Dodge City para descobrir o que Jenny sabe sobre tudo que ocorreu na embarcação três dias atrás!

Jogabilidade: como eu já disse, GUN segue uma tendência de jogabilidade que se assemelha bastante com os games da produtora RockStar. Você terá um mini mapa no canto de sua tela, pelo qual você poderá guiar-se para encontrar suas missões. A liberdade de movimentação é muito grande e o mapa é enorme (ainda que não seja surpreendente para os jogadores mais acostumados com o estilo), contando com algumas Side-Quests e locais a serem explorados para alguns segredos. Os tiroteios variam bastante de estilo, dependendo da arma que você utiliza. Todas elas terão uma mira 100% manual, exigindo dos jogadores menos acostumados com Shooter 3D um treino pouco maior. Para ajudar nos combates, Colton poderá ativar uma visão em primeira pessoa, igual a dos First-Person Shooters tradicionais, o que por sua vez facilitar a visibilidade e precisão dos tiros. De posse do Revolver, será possível acionar o modo Slow Motion, onde tudo fica em câmera lenta (alias, algo que deve ser treinado, pois é sempre uma boa opção para tiros certeiros). Além do Revolver, várias outras armas estarão disponíveis. Você terá Shotguns, Rifles de alta precisão, dinamites, arcos, entre outros. Fora os armamentos, Colton terá também uma garrafa de Whiskey que usará para se curar, além de ser usada também para fazer explosivos Molotov! Fora as missões principais, você terá missões extras bem interessantes, como missões de caça (onde você deverá caçar animais raros para ganhar recompensas com os Índios), missões de caçador de recompensas (uma ótima forma de fazer dinheiro) e jogos de Poker, todas necessárias para completar 100% do game. Para auxiliar em sua circulação você poderá usar os cavalos, facilmente encontrados em pontos pré-determinados dos cenários (normalmente nas cidades, fazendas ou acampamentos). Porém, sempre esteja atento, pois seu cavalo terá também uma vida e um limite de fôlego. Bater demais nele para fazê-lo correr pode até matá-lo em casos extremos! Por isso, esteja ligado para não perder seu cavalo no meio do nada, pois cruzar os desertos a pé é certamente um processo bem cansativo e perigoso!

Pros: os gráficos são ótimos e simulam muito bem o clima de grandes obras do estilo Western; a parte sonora não deixa a desejar em nada, com canções que se encaixam perfeitamente na proposta do game e efeitos sonoros (destaque para os tiros ecoando no ambiente) muito bem produzidos; todas as armas de fato existiram (com exceção de uma secreta, realmente imbecil), sendo em sua maioria verdadeiras lendas do Oeste. Alias, elas contribuem bastante para uma boa variação no Gameplay, pois todas se fazem necessárias ao longo da aventura; as Side-Quest são interessantes e ajudam a dar um tempo a mais de jogatina, ainda que essa permaneça relativamente curta.

Contras: ao contrário de outros games do estilo, esse tem uma longevidade curtíssima. Arriscaria-me a dizer que após terminar (fazendo todos os extras), não há mais motivo para jogá-lo por diversão, como ocorre em tantos outros games de "Mundo Livre", onde extras e mais extras surgem ao fim do jogo. Nada de muito animador e motivador para seguir jogando, o que o define como um game para ser zerado simplesmente.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Realmente, talvez inevitáveis comparações possam vir a rebaixar esse game. Ele pode ser menos complexo em termos de jogabilidade se comparado com alguns outros games de "Mundo Livre" (como os mais aprimorados GTAs e suas milhões de possibilidades). Mas a questão é: GUN se mostrou um game peculiar, até mesmo difícil de ser enquadrado em comparações. Dentro de suas propostas, tudo foi desenvolvido com grande precisão, com muito cuidado, para criar um clima que certamente agradará a todos aqueles que gostam do bom e velho cinema Western de atores como Clint Eastwood, Charles Bronson e John Wayne (entre outros)! Portanto, se você se coloca no meio desses, corra para jogar GUN agora mesmo! Aqui você realmente se sentirá na pele de um verdadeiro Cowboy, atirando com sua Colt Navy 1851 e cavalgando em meio aos desertos Americanos de 1880! Um grande game! Deixem seus comentários! Muito obrigado pela visita de todos! Nos vemos por aqui na próxima postagem! 

domingo, 12 de agosto de 2012

OS CAVALEIROS DO ZODÍACO: BATALHA PELO SANTUÁRIO!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 3
Ano de Lançamento: 2011 (Japão), 2012 (Brasil)
Produtora: Namco/Bandai
Revisão: seguindo a nossa série especial sobre os jogos deste importante anime (clique aqui para ver nosso post especial sobre os jogos anteriores da série), trazemos hoje o atual lançamento dos Defensores de Atena. Lançado exclusivamente para o Playstation 3 como Saint Seiya Senki no Japão no ano passado, o jogo despertou muita expectativa ao ser anunciado. Depois de dois competentes mas apenas razoáveis jogos no Playstation 2, a versão para a sétima geração gerou esperança de ser o jogo definitivo da série. O primeiro trailer entretanto criou um pouco de apreensão. O vídeo mostrava Seiya de Pégaso enfrentando uma legião de soldados, num estilo que lembrava muito Dynasty Warriors. Houve polêmica se o jogo seria apenas isso ou se haveria mais. Este ano o jogo foi oficialmente lançado no Brasil com o título de Os Cavaleiros do Zodíaco: Batalha pelo Santuário. O que pudemos conferir é que à primeira vista o game realmente é muitíssimo inspirado em Dynasty Warriors, mas os demais aspectos serão discutidos em tempo na Jogabilidade. O jogo de passa durante a batalha pelas Doze Casas (novamente), sendo possível controlar os cavaleiros de Bronze durante grandes confrontos contra os soldados do santuário e, claro, os poderosos Cavaleiros de Ouro, liderados pelo Mestre do Mal. Para quem não está ligado ou não se lembra, o Mestre do Santuário tentou assassinar Atena 13 anos antes do presente da série. Esta foi salva pelo Cavaleiro de Ouro de Sagitário Aiolos, que antes de morrer entregou o bebê Atena e sua armadura ao turista Mitsumasa Kido. Kido recebeu a missão de treinar jovens para se tornarem cavaleiros e proteger Atena do mal que se apossara do Santuário. Após batalhas contra os cavaleiros de Prata, Atena e os cinco cavaleiros de Bronze (Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Shun de Andrômeda, Hyoga de Cisne e Ikki de Fênix) avançam rumo ao Santuário para confrontar o Mestre. No entanto, logo na chegada eles ficam sabendo que para chegar no Mestre precisarão subir as Doze Casas do Zodíaco, protegidas pelos Doze lendários Cavaleiros de Ouro, os mais poderosos de todo o santuário e os únicos capazes de se mover à velocidade da Luz e atingir o sétimo sentido. Para piorar as coisas Atena é atingida no peito pela flecha dourada, restando-lhe apenas doze horas de vida, tempo limite que seus sagrados guerreiros tem para vencer os Cavaleiros de Ouro e chegar ao salão do  Grande Mestre.

Jogabilidade: varia basicamente entre dois momentos: as escadarias e os templos (casas). Durante as escadarias o personagem deverá combater legiões de soldados de diferentes características (padrão, pequeno, grande, com flecha, chicote, etc). Ao final de cada escadaria há um chefe, usualmente algum cavaleiro Negro. Já durante a fase da Casa Zodiacal ocorre o combate contra o Cavaleiro de Ouro responsável pela casa (com as exceções de Áries, Libra e Sagitário, conforme o desenho). A luta em si varia bastante dependendo do Cavaleiro, mas consiste basicamente em esquivar os ataques, concentrar o cosmo, ativar o sétimo sentido e golpear com o ataque escolhido. Os comandos do jogo são bem simples, os combos alternam golpes fracos e fortes, podendo ser executados no ar. Cada cavaleiro possui dois ou três golpes especiais, que consomem a barra do cosmo. Esta pode ser carregada aplicando sequências ou concentrando o cosmo. Para usar golpes mais fortes pode-se ativar o sétimo sentido, que deixa o tempo mais lento (permitindo ver os golpes na velocidade da luz) e aumenta muito a potência dos golpes. Caso haja precisão entre os movimentos de cosmo, sétimo sentido e golpe, uma cena especial é mostrada, aumentando consideravelmente o dano causado. O game possui várias opções de início. O Modo História permite subir as Doze Casas exatamente como no anime, controlando personagens pré-determinados. Após um rápido tutorial na Casa de Áries, o jogo segue o padrão descrito anteriormente de escadaria - casa zodiacal. Apesar de repetitivo na parte dos soldados, cada Cavaleiro de Ouro tem sua particularidade, sendo que a forma de vencê-lo é muito fiel a usada no desenho. Após completar a Saga das Doze Casas outras aventuras serão destravadas no modo História, mas não comentaremos quais para não estragar eventuais surpresas (ou decepções). Além deste existe o modo missão, que traz os mais variados desafios para que o jogador complete sozinho ou com um amigo, havendo a possibilidade de jogar online via PSN. Em cada batalha os cavaleiros ganham level e pontos que podem ser usados após para melhorar golpes, atributos ou equipar habilidades inatas para a equipe. Quanto aos personagens, segue mais ou menos os mesmos do Chapter Sanctuary do PS2, contando com os Cavaleiros de Bronze e de Ouro, além dos cavaleiros negros, Marin, Shina e Misty, muitos dos quais devem ser destravados completando as missões extras. Além dos personagens secretos, existem muitas opções de unlockables, como filmes, modelos e os lendários brinquedos.

Pros: a jogabilidade, já consagrada em outros jogos, é bastante intuitiva e rápida de se adaptar. Os vários níveis de dificuldade garantem o desafio mesmo para os mais viciados.  As batalhas contra os Cavaleiros de Ouro são épicas, retratando fielmente as lutas dos animes. Somado a isso, os cinematics são extremamente bem feitos, relembrando muitas das cenas vistas na TV. A trilha sonora é exatamente a mesma da série, contando com clássicos da Fase do Santuário como Pegasus Fantasy e Blue Forever. Os sons das batalhas são igualmente fiéis e a dublagem (japonesa exclusiva) é muito bem feita. As opções de evolução permitem que se melhore atributos de qualquer cavaleiro, deixando que o jogador personalize os seus favoritos. Além disso, recentes acréscimos em DLCs prometem deixar o jogo cada vez maior e mais completo. Resta esperar.

Contras: como todo o jogo neste estilo, ele fatalmente se tornará repetitivo após algum tempo, em geral pouco. Durante os combates com os soldados, vários cavaleiros negros aparecem para o confronto apenas para aumentar o tamanho do jogo. Em um universo tão rico e com as capacidades de um PS3, considero inadmissível apelar para sucessivos confrontos contra Pégaso Negro e até Águia Negra e Serpente Negra, que sequer existem no original. Por último, mesmo os muitos modos de história acabam caindo na mesma fórmula exército de soldados - cavaleiro de Ouro.

Screenshots:




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Trailer:



Considerações Finais: Conforme o video acima mostra (altamente recomendado aos fãs!), a Batalha pelo Santuário é um bom jogo, apresenta várias opções de história e modos de desafio. Teve um trabalho bem feito na questão sonora e gráfica, sendo o primeiro a conseguir criar uma fórmula de luta que se assemelha à vista no anime. Mesmo assim ficou longe de ser o jogo dos sonhos dos fãs, principalmente por mais uma vez retratar um limitado período do desenho. Quem assistiu pouco ou prefere outros animes seguramente tem opções melhores para investir seu tempo e dinheiro, já que precisará de cerca de 10 horas para completar a campanha principal, muito pouco para um game da sétima geração que apresenta limitadas opções de multiplayer online. Por outro lado, aqueles que tiveram sua infância marcada pelos Defensores de Atena não podem deixar de conferir este jogo, podendo aguardar boas horas de diversão garantida e cenas antológicas que remetem imediatamente ao original. Então queime seu cosmo até o Sétimo Sentido e avance contra os poderosos Cavaleiros de Ouro!

sábado, 11 de agosto de 2012

OS CAVALEIROS DO ZODÍACO NOS VIDEOGAMES!


Revisão: os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya - "Santo Seiya") é um anime de grande sucesso mundial, que especialmente aqui no Brasil marcou a infância de muita gente. Foi seu enorme sucesso que abriu as portas para a verdadeira invasão de animes que temos até hoje. A história foi originalmente produzida em mangá pelo roteirista Masami Kurumada e publicada na lendária revista Shonen Jump de 1986 a 1991. O anime por sua vez foi produzido pela Toei Animation de 86 a 89. No Brasil, a série chegou em 1994 e foi o primeiro anime a ser passado em horário nobre e com muita publicidade. Foi exibido inicialmente pela extinta TV Manchete, a sede da invasão cultural japonesa, já que apostou em muitos outros animes e, antes deles, nas séries japonesas (Tokusatsu). Mangá e anime apresentavam algumas diferenças, como detalhes de armaduras, certos cavaleiros incluídos para deixar a série maior, e até algumas sagas próprias. O anime possui a saga de Asgard entre o Santuário e Poseidon, e no mangá existe ainda a Saga de Hades, não produzida para a TV na época. Como todo programa voltado à população infantil, a série rendeu muitos produtos, como roupas, cards, jogos de tabuleiro, revistas, albuns e os brinquedos, o sonho de consumo de muita gente na época, dificultado pelos altos preços. Como não poderia deixar de ser, foram produzidos muitos jogos para os videogames daquele tempo. O objetivo desta review especial é justamente relembrar (ou até apresentar) os mais relevantes desses jogos, alguns muito bons, ainda que pouco famosos.











Como qualquer série produzida no final dos anos 80, o primeiro jogo foi para o NES, baseado nos primeiros episódios do anime. Ougon Densetsu era seu nome e retratava os eventos da Guerra Galáctica. Sua sequência, Kanketsu Han, retrata as Doze Casas, disparado a Saga que mais jogos gerou. Anos mais tarde foi lançado o Ougon Densetsu Perfect Edition, que reunia ambos os jogos em uma versão ampliada e melhorada. Seguiu-se um RPG para o GameBoy, de muito potencial mas com limitações técnicas inerentes. Como a série foi produzida no Japão por pouco tempo, houve lançamentos apenas para consoles de menor potência, bem diferente do ocorrido em Dragon Ball, por exemplo, que teve lançamentos para praticamente todos os sistemas já produzidos. Claro que isso também se explica pelo maior sucesso de DB no Japão, diferente do que ocorreu no Brasil onde foi exibido muito tempo depois. Após longos anos sem nenhuma novidade, em meados dos anos 2000 Masami Kurumada anunciou a produção do anime da saga de Hades, até então apenas mostrada no mangá. Isso desencadeou a produção de mais dois jogos, desta vez de luta para o Playstation 2, os primeiros a atingir relativo sucesso e ter alcance mundial. Com o título de volta às mídias, muitos outros capítulos da série foram anunciados, como a versão mangá da "Saga G" e "Lost Canvas", além do filme "Prólogo do Céu", que introduziria a promissora batalha entre os cavaleiros de Atena e as forças de Zeus, irado pelo desrespeito dos humanos aos deuses. No entanto, os fãs estão aguardando a continuação deste filme até hoje, havendo possibilidade de produção no próximo ano, assim como outras sagas já anunciadas mas não desenvolvidas. Seguimos agora com os principais lançamentos baseados no anime/mangá, listados em ordem cronológica. Todos os jogos foram produzidos pela Bandai ou pela Namco/Bandai.


1. SAINT SEIYA OUGON DENSETSU!
Gênero: Aventura/RPG
Ano de Lançamento: 1987
Plataforma: NES

Jogabilidade: este jogo retrata fielmente a primeira fase do anime, durante a Guerra Galática e o combate com os Cavaleiros Negros. O sistema de jogo é bastante complexo, com elementos side-scrolling em determinadas pontos, exigindo precisão no salto e combate com múltiplos oponentes. Já nos chefes, a luta segue um estilo similar a um RPG de turnos. Chegou a ser lançado fora do Japão, mas não obteve muito sucesso porque a série ainda era exibida em um pequeno número de países. Foi relançado junto com o seu sucessor no jogo chamado Saint Seiya Ougon Perfect Edition.

Pros: o jogo é bem divertido apesar das limitações óbvias. A oscilação side-scrolling/RPG foi uma ideia inovadora e que deu bastante certo (e incrivelmente reaproveitada até certo ponto no mais recente lançamento).

Contras: o jogo é uma adaptação de um momento muito limitado do anime, curto mesmo para a época.




2. SAINT SEIYA OUGON DENSETSU KANKETSU HEN!
Gênero: Aventura/RPG
Ano de Lançamento: 1988
Plataforma: NES
Jogabilidade: no ano seguinte, a Bandai lança o Kanketsu Hen, desta vez baseado na Saga das Doze Casas. O estilo do jogo se manteve muito semelhante ao anterior, um side-scrolling de plataforma seguido de batalhas contra chefes em estilo RPG baseado em turnos. Foi relançado junto com o anterior no pacote Ougon Perfect Edition.

Pros: similar ao anterior, este jogo é surpreendentemente bom, ainda que nunca tenha alcançado adequado sucesso ou reconhecimento. Superadas as barreiras tecnológicas eles são bastante divertidos. Com a popularização dos emuladores de NES (clique aqui para ver a nossa matéria), este jogo se torna acessível a qualquer fã curioso. Além disso, o jogo foi traduzido por fãs, o que aumenta ainda mais a acessibilidade a quem queira desfrutar deste jogo.

Contras: a dificuldade do jogo (marcante nos jogos mais antigos) pode assustar um pouco. Além disso se trata de um jogo de 20 anos atrás, então apenas os mais fanáticos encontrarão motivação para jogá-lo.




3. SAINT SEIYA PARADISE!
Gênero: RPG
Ano de Lançamento: 1992
Plataforma: Gameboy
Jogabilidade: Paradise é um RPG no estilo clássico similar a Final Fantasy lançado para o GameBoy. Retrata uma grande quantidade de episódios do anime, iniciando no roubo da armadura de Sagitário pelos cavaleiros Negros e se estendendo até a luta final contra Poseidon e seus marinas. Em cada batalha os personagens ganham experiência, que acumulada se torna level. Em determinados níveis as armaduras evoluem, conforme visto no desenho. Os atributos são bem simples, envolvendo ataque, defesa, velocidade, HP e cosmo. O que chama atenção nesse jogo é a gigantesca quantidade de Key Itens necessários para completar os puzzles. Estes, aliás, são incrivelmente complexos para um jogo desta capacidade e normalmente exigem que o jogador saiba pensar sobre o anime para conseguir proceder.

Pros: considero Paradise o segundo melhor jogo da série já produzido, respeitando, claro, todas as limitações técnicas. Apresenta muita complexidade nos seus enigmas e tem um sistema bem divertido e gratificante de subir de nível. A enorme quantidade de inimigos presentes impressiona para um jogo tão antigo. Além disso, a exemplo do Ougon Densetsu, o jogo foi hackeado e traduzido, o que o torna também acessível aos fãs.

Contras: o jogo tem como principais problemas os aspectos gráficos, já que apresenta personagens deformados (pequenos, Chibi) e é em preto e branco. Mais um jogo que mereceria um remake.




4. SAINT SEIYA TYPING RYU SEI KEN!
Gênero: passatempo
Ano de Lançamento: 2003
Plataforma: PC

Jogabilidade: um jogo muito obscuro lançado exclusivamente para PC no Japão. Consiste basicamente em digitar rapidamente palavras que aparecem na tela para vencer seus inimigos. De todos os jogos, este foi o único que nunca joguei, portanto não há muito o que dizer. O jogo é de fato pouco mais que um passatempo então não cabem as análises mais aprofundadas do blog.


5. SAINT SEIYA: CHAPTER SANCTUARY!
Gênero: Luta
Ano de Lançamento: 2005
Plataforma: Playstation 2
Jogabilidade: Chapter Sanctuary é um jogo de luta para Playstation 2 que retrata a batalha das Doze Casas. O jogo tentou criar uma maneira diferente dos demais jogos de luta, similar ao mostrado na série, o mesmo que Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi fez com perfeição. O resultado foi um jogo razoavelmente divertido, com batalhas lentas e especiais difíceis de entrar, já que necessitam pressionar o botão Círculo por muito tempo enquanto a luta corre. Quadrado e Triângulo aplicam as variadas sequências e há golpes baseados no uso do direcional (similar ao visto em jogos como Street Fighter). Há  vários modos de jogo, entre eles a história, o duelo contra um amigo, e o modo que se controla os Cavaleiros de Ouro que devem barrar a progressão dos Cavaleiros de Atena. O jogo conta com os cinco cavaleiros de bronze, os doze de ouro, os cavaleiros negros, mais Marin, Shina, Misty de Lagarto e os cavaleiros de aço (?). A trilha sonora é genial, repleta dos temas da série, e as cinematic são longas e lindíssimas, adaptando fielmente os momentos mais marcantes do anime.

Pros: o jogo garante diversão aos fãs principalmente pela semelhança extrema ao anime, seja em trilha sonora, cinematics, abertura ou nos golpes especiais. A qualidade gráfica do jogo também auxilia neste fator, já que pequenos detalhes de armadura e cenário foram fielmente adaptados. A forma de combat, ainda que não a ideal para o 2-player, é bastante parecida com a do anime e os golpes são fiéis ao extremo, de modo que grandes fãs poderão se divertir por horas.

Contras: a lentidão dos personagens e a demora para carregar os golpes especiais tornam o jogo pouco atrativo para o modo versus entre amigos. Portanto, quem não é fã da série possui uma extensa lista de opções melhores no estilo.





6. SAINT SEIYA: THE HADES!
Gênero: Luta
Ano de Lançamento: 2006
Plataforma: Playstation 2


Jogabilidade: o segundo jogo de luta para o Playstation 2 conseguiu superar os problemas de lentidão e dificuldade em aplicar os especiais, apresentando um gameplay muito mais satisfatório. Os golpes especiais são agora baseados em combinações de R2 e L2 com os botões triângulo e circulo, o que simplifica a aplicação. No entanto, ao contrário do que o nome sugere, o jogo não se baseia na saga de Hades completa, apenas na primeira fase, que inclui a batalha pelas Doze Casas (de novo!). Dessa forma acaba havendo pouca variação entre os personagens deste e do anterior, apresentando os cavaleiros de Ouro Negro, os cavaleiros de Bronze (em três versões de armaduras), os cavaleiros de Ouro tradicionais, além de Marin e Shina, e dos espectros Radamanthys, Minos e Aiacos.

Pros: superada a decepção pelo pequeno número de espectros e ausência dos inimigos finais do mangá (Hipnos, Thanatos e o próprio Hades), o jogo é bem divertido, tem uma jogabilidade de fácil adaptação, personagens mais ágeis e em maior número. Isso tudo favorece o modo de 2 jogadores, acrescentando em desafio e táticas.

Contras: os cinematics, ainda que bons, não impressionam tanto, muito pelo pequeno período mostrado. O modo história conta com sucessivas batalhas contra o espectro Radamanthys, já que o jogo tem muitos heróis para poucos vilões.



Considerações Finais: Os Cavaleiros do Zodíaco foi sem dúvida o anime mais importante aqui no Brasil pela época em que foi exibido e pela influência que teve na geração dos anos 90. Fato é que até hoje nenhum conseguiu bater seu sucesso em nossas terras. Além de inspirar uma série de outros desenhos que tinham armaduras como pano de fundo (Shurato e Samurai Troopers foram os de mais sucesso por aqui), a série colocou ainda em evidência a Mitologia Grega, hoje tão comum em filmes, séries e jogos. Em meio a tantos produtos bons da série (incluindo é claro a série em si), ver esta pequena lista de jogos deixa a impressão de que ainda está faltando o jogo definitivo, já que todos apresentam problemas técnicos em algum elemento, ou se tornam rapidamente repetitivos, como foi o caso dos dois últimos. Um novo jogo, chamado inicialmente Saint Seiya Online, foi anunciado para o PC e está previsto para o ano que vem. Este texto especial é uma homenagem do PrettyCoolGames.Blogspot a este anime que marca a vida de muita gente até hoje. Resta-nos esperar que mais e mais games sobre a saga dos Defensores de Atena surjam, para deleite dos fãs e entretenimento dos gamers em geral. Em breve voltaremos com mais sobre o universo Cavaleiros do Zodíaco. Para ver a postagem sobre A Batalha pelo Santuário, lançado este ano aqui no Brasil para o PS3, clique aqui. Confiram!


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