domingo, 29 de abril de 2012

TRILOGIA SUPER STAR WARS!

Escrito e editado por: Edu-jb

SUPER STAR WARS

Gênero: side-scrolling, 2D shooter, pilotagem
Plataforma: Super Nintendo
Ano de Lançamento: 1992
Produtora: Lucas Arts
Revisão: baseado no primeiro filme da trilogia original de Guerra nas Estrelas (posteriormente intitulado Episódio IV Uma Nova Esperança), Super Star Wars foi lançado para o Snes em junho de 1992. O roteiro foi baseado diretamente no filme original de 1977, mostrando o início da jornada de Luke Skywalker para se tornar um cavaleiro Jedi e a guerra da Aliança Rebelde contra o Império Galáctico, liderado pelo Imperador Palpatine (Darth Sidious). Há, é claro, algumas adaptações para favorecer o gameplay e o desafio do jogo. A história inicia em Tatooine, onde os Droids C3PO e R2D2 caem após uma emboscada à nave onde estavam pelo sinistro senhor do lado sombrio Darth Vader. Os Droids tinham por missão encontrar o ex-cavaleiro Jedi Obi-Wan (Ben) Kenobi. Logo são resgatados por Luke (diferente do filme onde são comprados) que decide ajudá-los a encontrar o velho ermitão Ben. Juntos, eles precisam fugir de Tatooine, sitiada pelas forças do Império, e encontrar os rebeldes. A única esperança de vitória dos rebeldes está com R2D2, já que este carrega o plano para destruir a estação espacial Estrela da Morte, uma base capaz de destruir um planeta inteiro. Para romper o bloqueio Imperial, Ben contrata os caçadores de recompensa Han Solo e seu fiel companheiro Chewbacca. Super Star Wars é um jogo inteligente e extremamente divertido, revolucionando os games baseados em filmes, havendo a possibilidade de jogar com três personagens e realizar muitas fases pilotando as naves vistas no cinema. Até os inimigos normais enfretados ao longo do game são baseados em criaturas que realmente aparecem no filme, mesmo que seja como elenco de apoio. Foi eleito o melhor jogo lançado em 1992 e também a melhor adaptação de filme daquele ano.

Jogabilidade: na maioria das fases é um jogo de tiro em 2D, havendo também característica de side-scrolling. As armas são as mesmas vistas no filme. A cada vez que se ganha um ícone de arma, ela evolui da Blaster para a Flame, depois para Seeker, Ion e por último Plasma. Quando se perde uma vida, retorna para a Blaster. O jogo tem três personagens controláveis, Luke Skywalker, capaz de usar o sabre de luz de seu pai após o encontro com Ben Kenobi; Han Solo, mais ágil; e Chewbacca, com uma barra de vida consideravelmente maior. O ataque (tiro, golpe com sabre) é usado com o Y, salto no B, arma especial (bomba) no X e A troca a arma de Luke. Quanto aos itens, as pistolas evoluem as armas, os sabres aumentam o tamanho máximo da vida, os corações regeneram a vida, as bombas adicionam uma bomba, o relógio acrescenta 50 segundos no tempo total, o capacete de Vader aumenta o número de pontos ganhos por um tempo e os rostos dos personagens adicionam uma vida. Durante as fases de nave (que era a diversão de muita gente) os comandos se alteram completamente, mais ou menos no estilo fixed shooter, fazendo jus ao nome "Guerra nas Estrelas", sendo possível controlar por exemplo o landspeeder e, claro, o X-Wing.

Pros: Super Star Wars está na lista dos melhores jogos para o Snes. Apresenta muita diversão tanto nas partes 2D normais quanto nas partes de nave. As cenas que rolam entre as fases são representações perfeitas do filme, assim como os diálogos que passam nas legendas. As músicas do jogo, comprometidas, claro, pela tecnologia da época, são as mesmas do filme. A abertura tradicional da série de filmes é reproduzida com uma fidelidade capaz de emocionar os fãs mais antigos.

Contras: talvez a única falha deste jogo seja a jogabilidade durante as fases em 2D. Especialmente no que refere aos pulos, que são imprecisos, ainda mais quando é necessário usar o pulo mais alto (para cima + B). Fora isso, o sabre de luz talvez pudesse ter sido mais bem trabalhado, já que a única explicação para usá-lo é porque é legal, já que a arma é muito mais útil inclusive para Luke.

Screenshots:













Trailer:


Considerações Finais: mais um grande jogo da Quarta geração que não pode ser esquecido. Ainda mais quando retrata de maneira tão fiel um dos maiores clássicos do cinema nerd. A série Super Star Wars teve mais duas continuações, logicamente baseados nos outros dois filmes da trilogia original. Este foi um dos primeiros entre tantas adaptações bem sucedidas do cinema para o Snes, fórmula aliás que os consoles da nova geração parecem ter esquecido.




SUPER STAR WARS: THE EMPIRE STRIKES BACK

Gênero: side-scrolling, 2D shooter, pilotagem
Plataforma: Super Nintendo
Ano de Lançamento: 1993
Produtora: Lucas Arts
Revisão: o segundo jogo da série foi lançado um ano após o primeiro. Seguindo o roteiro do filme de mesmo nome, quando os rebeldes, pressionados pelo Império Galático, se refugiam no planeta gelado de Hoth. Obcecado em encontrar o jovem Luke, o senhor do lado negro Darth Vader espalha espiões por toda a galáxia, finalmente localizando a base rebelde. O jogo inicia com Luke realizando uma missão de reconhecimento, exatamente como no filme. Após problemas, é resgatado por seu amigo Han Solo. De volta à base, ambos descobrem do ataque Imperial, iniciando a batalha com as tropas inimigas (com muitas missões de nave) e a fuga do planeta. Han Solo, Leia e Chewbacca fogem na Millenium Falcon juntamente com o droid C3PO. Luke, por outro lado, parte para o longíncuo planeta Dagobah junto com R2D2, guiado por Ben em busca de seu instrutor, o lendário mestre Jedi Yoda. Novamente muito aclamado, o jogo foi um sucesso na época por apresentar melhor qualidade gráfica e sonora que seu predecessor, além da jogabilidade reformulada. As cenas e os diálogos do filme seguem sendo perfeitamente reproduzidos em cenas do jogo.

Jogabilidade: segue o mesmo padrão do descrito anteriormente, com importante melhora nos pulos (permitindo o pulo duplo) e nas caracteristicas personagens. Chewie segue com uma vida gigantesca e ganhou um golpe de giro, Solo é o mais ágil e pode atirar bombas e Luke tem a possibilidade de usar o sabre de luz no inicio do jogo, desta vez causando um grande dano e podendo refletir os tiros disparados pelos inimigos. Depois da missão de Dagobah, Luke terá acesso aos poderes de cavaleiro Jedi, tornando ele o mais forte personagem do jogo e ganhando uma barra adicional representando a Força. Os itens seguem o mesmo padrão já descrito, a excessão do acréscimo de tempo que não existe e do ícone do R2D2 que funciona como um checkpoint caso você morra.

Pros: o enredo e as cenas retiradas do filme emocionam qualquer fã, seguindo o mesmo padrão do primeiro jogo. A jogabilidade reformulada permite melhor domínio do seu personagem, sendo os três bastante diferentes, destaque para Luke com seu sabre e controle da Força. Os combates nas naves seguem extremamente fiel às batalhas do filme. A inclusão de um sistema de password garante o progresso do jogador, tornando o jogo mais acessível neste sentido. E assim como no primeiro jogo, os cenários lembram exatamente os locais do filme, retratados com uma fidelidade impressionante. Por fim, o duelo final com sabres de luz apresenta uma complexidade rara, conseguindo reproduzir bem a luta final do filme, verdadeiramente épica para os fãs.

Contras: o jogo é o mais difícil dos três, até apelativo em alguns pontos, exigindo pulos precisos e até um pouco de sorte em alguns momentos.

Screenshots:












Trailer:


Considerações Finais: O Império Contra-Ataca é o episódio favorito de muita gente, aclamado principalmente pela crítica por seu roteiro e diálogos inteligentes. Sobre o jogo, acho que bastaria dizer que ele não deve nada ao filme, apresentando todos os eventos relevantes e os principais cenários, como Hoth, Dagobah e a Cidade das Nuvens de Bespin. Indicado para fãs de side-scrolling, de jogos de naves e, é claro, nerds em geral.



SUPER STAR WARS: THE RETURN OF THE JEDI

Gênero: side-scrolling, 2D shooter, pilotagem
Plataforma: Super Nintendo
Ano de Lançamento: 1994
Produtora: Lucas Arts
Revisão: o último filme da trilogia original foi lançado em 1982 e mostra a batalha final da Aliança Rebelde contra o poderoso Império Galático. Após as derrotas sofridas em O Império Contra Ataca, Luke, Leia e Chewie devem resgatar Han Solo e unir o Exército Rebelde para a batalha final. O Capitão Solo havia sido capturado pelo caçador de recompensa Booba Fett e entregue ao monstruoso Jabba. Após Leia e Chewie serem também capturados por Jabba, resta a Luke Skywalker, agora um cavaleiro Jedi, resgatar seus amigos e se preparar para a batalha final contra os senhores do Sombrio, Darth Vader e Darth Sidious. The Return of the Jedi é o jogo que encerra a maravilhosa trilogia Super Star Wars, mantendo a qualidade de seus antecessores e a fidelidade ao filme que o inspira. Com um número maior de fases e personagens, este é com certeza o mais complexo game da trilogia original.

Jogabilidade: é muito parecida com a do anterior, mantendo a boa qualidade. Os personagens estão ainda mais diferenciados. Luke, após confrontar o lado negro, é um cavaleiro Jedi, portanto tem acesso à Força desde o início do jogo. Ele porta seu novo sabre e não pode usar armas. Han Solo é capaz de utilizar bombas e segue sendo o mais ágil. Chewie permanece com seu giro e continua tendo a maior vida. Leia, nova personagem, aparece em três roupas, a mercenária antes de ser capturada por Jabba, a escrava de Jabba e com uniforme do Exército Rebelde, variando também suas habilidades. E os Ewoks são lentos e fracos, mas usam arco e flecha e armadilhas para vencer seus inimigos. Como não poderia deixar de ser, as fases de nave estão presentes, de novo com muita qualidade.

Pros: a jogabilidade e a diferenciação dos personagens torna o jogo interessantíssimo. O  maior número de personagens também auxilia neste fator. Praticamente todos os eventos do filme são cobertos pelo jogo. O final do jogo, categoricamente igual ao final original do filme (antes de ser violentado) deve fazer os fãs chorarem.

Contras: a ação do jogo é constante, no entanto algumas vezes são tantos inimigos na tela que o velho Snes quase trava. Luke está incrivelmente forte neste jogo, sendo que o confronto com um dos chefes finais tende a ser ridículo, estragando um pouco a imagem de um grande vilão do cinema.

Screenshots:




















Trailer:


Considerações Finais: o encerramento da trilogia Super Star Wars dá continuidade ao bom trabalho de adaptação feito pelos jogos anteriores. É também o mais balanceado em questão de jogabilidade e desafio. Super Star Wars é uma série memorável de games 16 bits que não pode ser esquecida. Mesmo havendo uma quantidade absurda de jogos baseados em diversos momentos da cronologia Guerra nas Estrelas, nenhum até hoje os substituiu como adaptação oficial dos primeiros filmes. E mesmo havendo a referida quantidade, Super Star Wars permanece sendo um dos melhores na opinião deste blog. Trata-se de um jogo capaz de fazer um fã dos filmes chorar de emoção. E quem curte 16 bits ou side-scrolling em geral irá certamente se agradar do jogo, mesmo que eventualmente nunca tenha visto os filmes (um alienígena, provavelmente). Só de escrever sobre estes jogos já me vem uma enorme vontade de jogá-los novamente! Um abraço e que a Força esteja com vocês.


MATÉRIA: MENINO MATA O PAI POR CAUSA DE PLAYSTATION!


Isso que dá ficar de miguelagem com as crianças! Se você entra na internet já deve estar cansado de ver essa noticia do titulo. Ela está circulando por diversos sites de noticias, fofocas, etc. Inicialmente achei que fosse mais uma dessas noticias fake que a mídia inventa quando não tem mais como ganhar acessos/audiência... mas parece que o negocio foi serio. Um menino saudita de apenas 4 anos parece ter ganhado o titulo de “assassino mais jovem do mundo” após ter assassinado seu pai fazendo o uso da arma do próprio. E se você acha que essa é a parte mais bizarra e curiosa da historia, você está muito enganado, pois o menino matou o pai com um head shot! Sim! Um head shot que causou morte instantânea, sem nenhuma chance de atendimentos médicos! Segundo a policia local, o motivo do assassinato teria sido um Playstation 3. Como o pai voltou para casa sem o videogame, o Sniper... digo... o menino decidiu aproveitar um momento de descuido do pai quando ele foi trocar de roupa e pegou a arma que estava em cima da mesa, disparando logo em seguida (essa nem Snake faria). Agora eu fico me perguntando: o menino morava apenas com o pai, tanto que a grande questão por trás dessa historia toda é “o que faremos com um criminoso tão novo assim?”. Partindo desse principio, o assassino mirim deveria ter confessado que o motivo do disparo foi um Playstation, pois o pai já havia morrido, não podendo dizer nada. Portanto, como diabos a policia chegou a essas conclusões? Claramente, mais uma vez o videogame vira o criminoso, o inimigo, em uma historia que envolve outras questões muito mais graves, assim ficando mais fácil culpar o videogame. Mas de qualquer forma, meus queridos leitores: melhor tomar cuidado nas jogatinas Online em Modern Warfare 3 para não trombar com a tal criança! Se o moleque faz isso na vida real... head shot deve ser pouco para ele nos videogames! Muito obrigado por lerem mais uma vez essa maldita noticia nessa postagem desnecessária aqui no PrettyCoolGames. Logo voltaremos com uma postagem histórica do Edu-Jb.



quinta-feira, 26 de abril de 2012

ATELIER IRIS: ETERNAL MANA!

Escrito por: Time Keeper
Postado por: Mr.Gameworld

Gênero:
RPG
Plataforma: PS2
Ano de lançamento: 2005
Produtora: NIS

Revisão: Atelier Iris é o grande marco que representa a chegada da NIS ao ps2. Acredito que deva ser seu primeiro RPG nesta plataforma, ou quase o primeiro. Não me lembro de como entrei em contato com esse jogo, talvez se deva ao fato de que eu já respeitava a empresa, por conta de Ar Tonelico. O jogo começa com uma sequencia de cenas que querem deixar o jogador viajando definitivamente, coisa que a NIS adora fazer em seus jogos. No meio das cenas finais você vai participar de um combate onde se da pra ter uma ideia do básico. Voltando ao contexto histórico, seu personagem principal se chama Klein e ele é um alquimista que acaba de ser salvo por Lita, uma garota misteriosa que aparece em várias cenas no começo do jogo. Os dois começam a conversar e logo aparece um clima de humor, coisa que também é bem presente em jogos da NIS. Após esse evento você terá de enfrentar o combate mais uma vez, porem dotado de mais uma possibilidade do jogo, a capacidade de usar a alquimia durante o combate, o que será detalhado brevemente adiante. O foco inicial de Klein é se aventurar pelo mundo, mas à medida que ele vai conhecendo Lita e o mundo ao seu redor, as coisas vão tomando um rumo um tanto mais sério.

Jogabilidade: O jogo possui um sistema simples de batalha em turnos que não podem ser previstos pelo jogador. Você simplesmente tenta deduzir quem vai ser o próximo. Na batalha você pode usar skills, após adquiri-los, que diferem de personagem pra personagem, dando uma importância a todos no grupo e também disponibilizando um verdadeiro leque de possibilidades. Isso prontamente significa que se pode trocar o seu grupo de ataque durante a luta com os reservas. Você também poderá usar alquimia, é claro. Caso não saibas do que se trata, o próprio jogo ilustra pra ti, mas bem... Alquimia é a antecessora da ciência química, onde se acreditava que existia toda a magia que envolvia a junção de coisas que também teriam poderes mágicos, como o elixir da vida. No jogo realmente funciona assim, só que a magia se chama mana. Para coletar mana você devera utilizar seu cajado no campo fora da batalha, ou após derrotar monstros, apenas se derrotado por Klein, para absorver a essência elementar constituinte desses objetos ou dos monstros. Dependendo do objeto você terá mana de um elemento especifico. Quebrando uma pedra, por exemplo, te dará pontos de mana da terra. Alguns outros objetos ou monstros te dão manas de mais de um elemento.  O jogo também conta com seres que são pura mana, também chamados de mana (só pra confundir um pouquinho), que seriam representantes dos elementos. Klein começa com a mana da natureza (trabalha com madeira e agua), e à medida que se joga se encontram outras manas, as quais possuem habilidades para se usar na exploração de campo, tornando o jogo bem mais legal.

Prós: Como acabei de citar acima, a exploração do jogo é um aspecto bem trabalhado, seguindo o estilo de jogos que fazem com que você tenha vontade de explorar um ambiente de novo, para conseguir itens usando habilidades de exploração que você não tinha quando visitou aquele lugar pela primeira vez. O tom de humor no contexto de varias conversas é, pra mim, uma das coisas mais legais no dialogo do jogo, com algumas conversas dubladas. A OST também é mais uma soma aos bons elementos que se pode observar, sendo bem variada e calma. O desenho do jogo é todo em estilo anime, dando um tom legal de se apreciar.

Contras: Como Klein é o único alquimista do grupo, terás dificuldades em alguns combates porque você depende inteiramente dele para criar itens durante a batalha utilizando sua mana. Se ele morrer, você tem que ter algum item pra revivê-lo ou então a sentença de morte lhe foi dada caso não dê pra finalizar os monstros. Esse RPG segue os conformes tradicionais de se achar seus inimigos pelo mapa, me refiro aos “Random Encounters”, identificar os lugares importantes de uma dungeon ou achar itens nela se torna sempre mais cansativo com batalhas aleatórias do que seria se pelo menos lutar fosse uma questão de tocar em monstros no campo.

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: Eu recomendo o jogo aos jogadores que apreciam uma historia bem trabalhada, expressa nos seus detalhes de uma forma bem humorística, e que estão a fim de jogar um RPG mais simples em Jogabilidade. Mas ele não tem aquela coisa que prende o jogador de fato.


domingo, 22 de abril de 2012

METAL GEAR SOLID SNAKE!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Aão/espionagem
Ano de Lançamento: 1998
Plataforma: Playstation, GameCube
Produtora: Konami
Revisão: cerca de sete anos após lançamento dos primeiros jogos para o MSX2, Hideo Kojima decidiu dar continuidade à série, surgindo assim Metal Gear Solid Snake. A história é uma continuação direta de Metal Gear 2: Solid Snake (para ver as postagens dos primeiros jogos clique aqui), se passando no ano de 2001. Terroristas ex-membros da FOXHOUND invadem a base de Shadow Moses no Alaska, especializada no desmantelamento de ogivas nucleares. Estes ameaçavam lançar um ataque a um grande centro urbano se suas exigências não forem aceitas. Sem a possibilidade de tomar a base, o Exército americano convoca novamente o especialista em missões solo, Solid Snake, sob comando do coronel Roy Campbell. Snake receberá auxilio de muitos especialistas via codec para cumprir sua missão, como a especialista em dados Mei Ling, seu antigo instrutor McDonell Miller e a especialista em armas Nastasha Romanenko. Logo ao entrar na base inimiga, Snake descobre que o grupo terrorista é liderado por Liquid Snake, um homem que, a não ser pelo cabelo, é exatamente igual a ele. Logo fica claro que a base não servia apenas para a destruição de bombas e que havia envolvimento dela com o novo projeto Metal Gear, iniciando as intrigas, conspirações e reviravoltas, marcas da série desde os primórdios. Dentro da fortaleza de Shadow Moses, Snake encontrará sobreviventes do ataque, que começam a ajudá-lo com informações sobre o local. MGS tem um roteiro muito bem produzido e envolvente, sendo um dos melhores jogos produzidos para o Playstation. Um detalhe interessante é que o jogo aborda muito a questão genética, influenciado pelo projeto genoma lançado nesta época. Em 2004 o jogo ganhou um remake para o GameCube intitulado Metal Gear Solid: The Twin Snakes, com melhores gráficos, algumas cinematics remodeladas e boa parte do elenco de dublagem mantido.

Jogabilidade: a jogabilidade é praticamente igual a do Metal Gear 2 do MSX2, com uma visão de cima e guiando o personagem com o direcional ou alavanca nas quatro direções. O stealth kill está muito bem desenvolvido, sendo possível enforcar os oponentes pelas costas usando o quadrado quando desarmado. O circulo ataca os inimigos com os punhos, o X abaixa e o triangulo permite o modo de visão em primeira pessoa, enquanto L e R trocam de armas ou itens. Na parte superior direita da tela está o radar, que além da posição mostra também a direção que os inimigos estão olhando. O jogo possui um número relativamente pequeno de armas, dispondo apenas de uma pistola, uma metralhadora, um rifle, granadas e os lança-mísseis. As armas são disparadas com o quadrado, mirando quando se segura o botão e disparando quando se solta, coordenando o eixo horizontal por meio de uma mira laser. O rifle é disparado com visão em primeira pessoa. Os demais itens auxiliam em determinados pontos do jogo, como óculos infravermelho, binóculos, rações, detector de minas, cartões de acesso, colete e, claro, cigarros. Por fim, cabe salientar que o jogo tem dois finais, que serão definidos por um único evento próximo ao final do primeiro CD. O final feito definirá o item secreto que será ganho após completar o jogo.

Pros: a qualidade do roteiro é uma marca registrada da série, estando ainda melhor neste jogo. O envolvimento da ciência e as frequentes teorias da conspiração o tornam muito instigante, prendendo o jogador de forma que às vezes é difícil parar de jogar. Os personagens apresentam uma história muito complexa, realista e bem explicada, fugindo bastante do velho Herói x Vilão. A dublagem é outro fator a ser elogiado, presente em todas as conversas, muito bem feita, com diálogos inteligentes e atores bem escolhidos. As Boss Battles são interessantíssimas, todas bem diferentes, sendo necessário estratégias diferentes em cada um, sendo muitas vezes possível vencê-los de várias formas. Fora isso, a trilha sonora é bem composta e precisa. Os itens de apoio são elaborados de forma que você não precisa necessariamente pegar alguns deles mas sua vida fica muito mais fácil se os tiver. Por último, quem curte desafios irá gostar das missões extras, com vários níveis de dificuldade possíveis.

Contras: a jogabilidade pode ser um problema para quem não está acostumado, sendo amplamente criticado por fãs de outras franquias. É difícil às vezes espreitar junto a parede sem que Snake saia correndo. Quem curte jogos de ação propriamente ditos pode ficar um pouco entediado com as longas conversas.

Screenshots:











Trailer:



Considerações Finais: Metal Gear Solid é um dos melhores jogos do psx na opinião do PCG (afinal sei que o Mr. Gameworld compartilha a minha opinião), sendo responsável pela relativa popularidade ganha pela série. Todo o clima desenvolvido pelo game faz com que o jogador sinta que realmente está em um filme de ação. Fora isso, o jogo agrada pela inteligência artificial bem desenvolvida, que necessita táticas de evasão que nem sempre darão certo em todas as situações. As sequências para ps2 e ps3 conseguem manter a excelente expectativa criada por este jogo, fazendo com que Metal Gear seja uma das melhores séries de jogos já produzida, não havendo até o presente momento nenhum jogo que prejudique a serie (entre os escritos pelo Kojima pelo menos). Seguramente um dos melhores jogos dentro desta que é minha série favorita.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

SUPER ROBOT WARS: ORIGINAL GENERATIONS!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Tactics RPG
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2007 
Produtora: Banpresto
Revisão: apesar de pouco conhecida por aqui, Super Robot Wars é uma franquia idolatrada na "Terra do Sol-Nascente", tendo diversos games, brinquedos, mangás, animes e tudo que algo de realmente famoso no Japão merece. A série tem anos e anos de história, com o primeiro game lançado em 1991 para Game Boy, sendo que por tradição seus games se tratam de Crossovers (reunião de personagens de outras franquias) que costumam reunir protagonistas de diversos animes de Mechs como Gundam, Evangelion, Patlabor, etc. Pois foi em  2002 que a produtora Banpresto resolveu criar uma subdivisão na série, com personagens originais criados pela própria Banpresto, que recebeu o nome de Original Generation. Os dois primeiros lançamentos aconteceram no GBA, mas alguns anos depois ganharam um Remake para PS2 (a historia inteira dos dois games em apenas um), que é justamente o conteúdo dessa review. A história da série Original Generation tem inicio em uma era onde a humanidade tentava expandir seus conhecimentos com explorações espaciais. Após dois meteoros caírem nos solos do planeta Terra, em meio a algumas pesquisas a Federação Terrestre descobriu uma avançada tecnologia chamada de Extra-Over Tecnology (EOT). Porem, um terceiro meteoro cai no Pacifico alguns anos mais tarde. Após algumas análises, o cientista Bian Zoldark alerta a Federação sobre a possibilidade de um futuro ataque alienígena. Temendo os riscos que os aliens poderiam trazer, uma grande corrida na produção de Personal Troopers (como são chamados os Mechs no game) tem inicio, como uma forma de defesa. E é justamente nesse ponto que diversos pilotos começam a aparecer, incluindo os "protagonistas" (na verdade todos os personagens participam de uma forma tão ativa no enredo que fica até mesmo dificil eleger protagonistas) Kyosuke Nanbu e Ryusei Date, que terão um destino em comum: lutar pela sobrevivência da humanidade, pois os donos da tecnologia espacial estarão prestes a vir recuperá-la! Ligue seu PS2 e prepare-se para um game emocionante!

Jogabilidade: logo que a primeira batalha começar, você poderá tranquilamente pensar que SRW: OGs é igual a qualquer outro Tactics RPG. Porem, as peculiaridades do titulo começarão a dar as caras ainda nos primeiro minutos de gameplay. Primeiramente, diferentemente de boa parte dos games do gênero, os ataques não serão necessariamente executados cara-a-cara com o inimigo, pois não existe um ataque padrão (ou seja: o tradicional comando "Attack" que executa um golpe que vale para qualquer personagem), mas sim golpes únicos de cada Mech e armamentos que poderão ser equipados em qualquer unidade (que tem suas áreas de ataque pré-determinadas). No momento de atacar, você poderá selecionar o ataque que quer utilizar em uma lista que mostra inclusive o dano base de cada um deles e a quantidade de EN necessária (se um ataque não estiver disponivel no inicio do combate, use outro para acumular EN e usa-lo mais tarde), sendo que o dano pode variar para menos ou mais dependendo da defesa do inimigo, o solo que seu Mech se encontra, etc. Boa parte deles terá uma área de alcance semelhante a das magias dos Tactics RPGs convencionais, fazendo com que você possa atacar a longa distância. Obviamente existem muitos ataques que devem ser executados diretamente de frente para o inimigo (com apenas uma posição de diferença, como os ataques padrões de outros games do gênero), mas eles realmente são minorias e devem ser usados com muito cuidado. A distancia normalmente será sua melhor amiga contra boa parte das tropas inimigas. Bolar boas estratégias sempre é uma prioridade, pois a única forma de curar seus Mechs é fazendo o uso de itens que são raríssimos até certo ponto do game (consequentemente tendo de ser economizados a todo o custo) ou com Skills específicos para isso. Por falar em Skills, eles funcionam da seguinte forma: nesse game quem evolui não são exatamente as unidades de combate (ou seja: os Mechs), mas sim os pilotos. A cada Level adquirido, seu piloto ganhará alguns atributos extras, além de alguns pontos que poderão ser utilizados para comprar novos Skills. Os Skills de certa forma afetam os Mechs (por exemplo os de cura ou os que dobram o ATK Power), mas ter um Mech ruim pilotado por um personagem com bons Skills não muda muita coisa. A combinação de bons pilotos + bons Mechs sim é o ideal. Por isso, você deve sempre estar atento para gastar os pontos de customização de seus Mechs (que poderão ser utilizados para aumentar todos os atributos deles). Porem, devo lembrar que os pontos só serão adquiridos em grande quantidade quando seu personagem destruir um inimigo. Ou seja: a experiência em SRW só compensa mesmo em caso de morte, e não no simples ato de atacar. Por isso, sempre dê oportunidade de matar os inimigos para todos aqueles que você julga úteis. Uma serie de outros detalhes poderia ser citada, mas aos poucos você irá aprender jogando. Por sorte, apesar do game ser inteiramente em Japonês, a navegação pelos menus é bem simples (apesar de inicialmente não parecer). Com um pouco de tentativa e erro, em pouco tempo você estará mexendo em tudo como se soubesse ler Japonês (digo isso para quem não sabe, assim como eu, obviamente).

Pros: os gráficos são excelentes, construídos em um modelo extremamente característico (e simplesmente apaixonante); os ataques são incríveis e não economizam em efeitos visuais, como explosões e uma série de outros detalhes que dão um ar épico para os combates; existe uma grande variedade de personagens (grande mesmo), todos com suas devidas unidades de combate (seus Mechs), além de alguns Mechs extras que você ganhará, fazendo com que você possa colocar pilotos que tem Mechs ruins neles; a trilha sonora é incrivel (caso você queira saber, minha favorita de toda a historia dos games), além do fato de que cada personagem tem uma musica tema. Ou seja: você não ficará ouvindo a mesma musica durante horas na batalha como acontece em boa parte dos Tactics; o game é muito grande, além de exigir excelentes estratégias por parte dos jogadores (especialmente para os chefes, que alias, são muito frequentes. Os mais "normais" costumam ter cerca de 70.000 de HP); o Storyline é sensacional. Porém, se você não sabe ler Japonês assim como eu, indico a você esse site: http://srwog.velv.net/ . Nele você irá encontrar tudo sobre TODOS os personagens, Mechs e consequentemente sobre o enredo em si com pesquisas bem simples (porem tenha uma coisa em mente: você pode encontrar Spoilers. Lê-los é por sua conta e risco. Apenas não digam que eu não avisei); as dublagens são maravilhosas, não deixando nada a desejar.

Contra: se você tem uma obsessão por alcançar Leveis altíssimos em todos os jogos, melhor esquecer isso quando for jogar esse game. Digo isso por que diferentemente de boa parte dos Tactics RPGs, SRW:OGs não te dará a oportunidade de voltar em missões passadas, o que consequentemente quer dizer que você vai evoluir apenas ao decorrer do game e terá de fazer um planejamento maior para permitir que pilotos que ficaram para trás tenham a chance de derrotar alguns inimigos a mais para também evoluírem. Você pode aproveitar algumas eventuais batalhas com reforços inimigos infinitos, mas ainda sim não chega a valer muito a pena (até mesmo porque não é uma boa idéia brincar com os inimigos desse game, salvo raras exceções). Mas como eu disse acima, os Leveis em si alteram praticamente só os pilotos. Ou seja: ter um piloto super evoluído com um Mech fraco não resolve nada!

Screenshots:











Screenshots (Versão original de Gameboy Advance):








 Trailer:


Considerações Finais: Esse é mais um dos meus games! Além de ser de longe meu Tactics RPG favorito, ele também é um dos meus games favoritos em uma visão geral de tudo que joguei até hoje (alias, meu amigo Edu-Jb deve estar cheio de tanto que me ouviu falar de SRW). Digo a você com toda a certeza que Super Robot Wars: Original Generations apresenta uma série de motivos para você se apaixonar por ele!  Os personagens são extremamente marcantes, os Mechs tem um designe sensacional, o enredo é excelente e os efeitos visuais são únicos! Por isso, se você procura um Tactics RPG diferente, desafiador, muito grande, com um belo Storyline (mesmo não sabendo Japonês, com o site que indiquei, garanto que você vai entender tudo do inicio ao fim. Basta saber usá-lo) e que visualmente seja um show aparte, NÃO deixe de jogar esse game! E se gosta de Mechs, melhor ainda! Esse mora realmente no fundo do coração do Mr.Gameworld! Logo trarei a vocês a continuação dele: Original Generation: Gaiden! Deixem seus comentários!


domingo, 15 de abril de 2012

SILENT HILL 2!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Survival Horror
Plataforma: Playstation 2, Xbox, PC, Playstation 3 e XBox360 (HD Collection)
Ano de Lançamento: 2001, 2012 (HD)
Produtora: Konami
Revisão: Seguindo o clima de terror da postagem anterior sobre as Cidades Fantasmas (quem não viu, confira!), damos continuidade com a nossa sessão Silent Hill. Dois anos após o sucesso de Silent Hill 1 (clique no nome para checar o post anterior), a Konami decidiu produzir o segundo jogo da série. No entanto, contrariando o que muitos imaginavam, Silent Hill 2 não se tratava de uma continuação direta do primeiro jogo. Ele se mantinha fiel na questão da jogabilidade e da exploração da cidade, além do fato de permanecer à sombra da religião antiga da cidade (a qual pertenciam alguns personagens do 1), mas de resto não há grandes citações aos eventos de SH1. A história começa quando James Sunderland recebe uma carta de sua esposa Mary dizendo que estava a sua espera no seu "lugar especial" em Silent Hill. No entanto, Mary havia falecido há 3 anos por uma doença pulmonar incurável. James parte para Silent Hill não sabendo direito o que estava procurando. Sua ideia inicial seria o parque ao sul do lago Toluca, onde haviam passado uma agradável tarde antes de Mary adoecer. No entanto, ao chegar em Silent Hill, James se depara com uma cidade muito diferente, cheia de caminhos bloqueados, com uma inexplicável névoa, e virtualmente abandonada, a não ser por Angela Orosco, uma conturbada mulher que veio para a cidade em busca de sua mãe. Conforme vai avançando, James encontra outros personagens como Eddie, flagrado em uma cena de assassinato mas jurando inocência; Laura, uma menina que parece conhecer Mary e não gostar de James, ainda que ele não se lembre dela; e Maria, uma mulher muito parecida com a falecida Mary, a não ser pelo cabelo e visual provocante. Não demora a aparecer monstros pela cidade, entre eles o Pyramid Head, uma figura humanóide muito forte, armado com uma lança e com um elmo em forma de pirâmide. Este apresenta atitude violenta em relação a outros monstros, matando e violentando muitos deles e parece ter por missão torturar e atormentar James. Durante sua jornada em busca da esposa, James descobre o lado mais escuro de sua mente. O jogo possui três finais principais, sendo que não há um final "bom". Tudo depende do seu ponto de vista, da mesma forma que nenhum deles é oficial. O que torna o jogo interessante é que o final não é determinado por uma ação (salvar alguém em determinado ponto, usar ou pegar um item como no primeiro). O que determina o final é a maneira como o jogador controla seu personagem, suas preocupações principais, as mensagens subliminares presentes em pontos opcionais, entre alguns outros fatores.

Jogabilidade: o jogo permite escolher a forma como quer mover seu personagem, seja no "estilo terror psx" (como no Silent Hill 1), seja no estilo livre, mais popular entre os jogos de ps2. James é muito rápido tanto para correr quanto para golpear seus inimigos, de modo que as armas branças são novamente bem úteis. Mas diferente do 1 elas não devem ser a principal arma, já que se ganha muita munição neste jogo, que seguramente é o mais fácil de todos os Silent Hill. Além disso, James raramente se cansa de correr e logo recupera o fôlego, diferente de Harry no 1. Todas as armas ficam no inventário, assim como os documentos. Todos podem ser acessados e analisados a qualquer momento, sendo esta uma das chaves para os finais. As habilidades de James tornam o jogo relativamente simples, de modo que o maior desafio fica mesmo por conta dos enigmas.O jogo possui ainda um minigame protagonizado por um importante personagem do jogo, estando indicado apenas após completar o jogo (risco de spoiler!).

Pros: o clima de terror é tão evidente quanto no 1, todos os elementos estão presentes de novo, a névoa, os sons e os montros perturbadores. No entanto, o jogo maximiza o chamado terror psicológico. A ideia de perseguir a esposa falecida, a interação com os problemas e traumas dos outros personagens, a exploração da Sociedade Secreta de Silent Hill (que revela bastante sobre o passado na cidade), enfim, tudo contribui para um clima muito pesado e perturbador. Os gráficos são brilhantes, contribuindo bastante para o clima sombrio do jogo. As cinematics são muito bem trabalhadas e chocantes. Todos os monstros que aparecem no jogo tem alguma explicação para aparecer e alguma relação com a história dos personagens principais. Isso tudo nem sempre fica claro, sendo que a cada vez que se joga algo novo é percebido, alguma mensagem subliminar é encontrada ou a origem de algum monstro é descoberta. Os enigmas do jogo são muito bem elaborados, sendo necessário muito raciocínio, porém de uma forma mais balanceada que no primeiro. A trilha sonora (Akira Yamaoka novamente) é sensacional e pontual, uma das melhores já feitas, contribuindo para o clima do jogo e para a dramaticidade das cenas. O minigame extra é divertido e explica melhor a história de um imporante personagem do jogo que agradou muita gente. Por último, os finais do jogo são completamente diferentes e muito coerentes com a posição do jogador ao longo do game.

Contras: algumas pessoas se decepcionaram na época esperando uma continuação para a história do primeiro jogo, o que viria apenas mais adiante. Ele é realmente fácil pela ampla quatidade de munição e itens de cura encontrados, não recomendado para jogadores que procuram desafios. O jogo é composto por uma série de enigmas, sendo que o jogador ficará algum tempo neles, ainda que sejam consideravelmente mais fáceis que os do 1 (na minha opinião pelo menos).


Screenshots:












Trailer:



Considerações Finais: Peço aos amigos que leram a review que não deixem de assistir ao trailer acima, ele dá uma boa ideia da complexidade e psicodelia do jogo. Silent Hill 2 é um dos melhores jogos de terror já produzidos, pelo seu roteiro e personagens muito bem elaborados, mas principalmente pelas revelações e mensagens subliminares feitas ao longo do jogo. Não importando qual ending for feito, o final do jogo será surpreendente e perturbador. A trilogia original de Silent Hill é o que de melhor existe na série, que parece perder o fôlego a cada jogo criado. Mesmo apresentando algumas qualidades, os novos Silent Hill não conseguem reproduzir o clima único de terror presente nos primeiros, o que explica o fato de estes jogos estarem no topo da lista de Survival favorito de muita gente. Quem curte jogos de terror e ainda não jogou este jogo terá uma experiência única que certamente se lembrará por um bom tempo. Altamente recomendado! Abraço e bons pesadelos!

MATÉRIA: CIDADES FANTASMAS QUE INSPIRARAM SILENT HILL (CENTRALIA & PRIPYAT)!

Após algumas pesquisas, descobri duas cidades que parecerão familiares para os olhos de alguns Gamers. Tendo em mente que talvez alguns nunca tenham ouvido falar ou visto imagens delas, resolvi escrever uma postagem especial sobre tais cidades por um motivo ainda mais especial.

O real motivo de eu trazer até vocês as cidades de Centralia (Pensilvânia, Estados Unidos da América) e Pripyat (Ucrânia, na fronteira com a Bielorússia) é o fato de ambas trazerem semelhanças incríveis com Silent Hill, sendo que muitos as citam como uma possivel influencia visual para a famosa franquia do Survival Horror. Porém, a influencia não é somente visual no caso de Centralia, pois o roteirista do filme de Silent Hill admitiu que sua obra foi inspirada diretamente na cidade americana (até porque não tinha como esconder. Veremos os motivos logo abaixo). Vamos a uma leitura mais completa?

Centralia, Pensivânia (EUA): Como sabemos, na historia da humanidade o carvão sempre foi uma poderosa fonte de energia e consequentemente de lucros (por ter sido usado em muitos meios de produção conhecidos até hoje). Em meio a toda essa expansão por conta do carvão, muitas cidades foram formadas na região da Pensilvânia, nos EUA. Porem, uma delas foi condenada à destruição em 1962 pelo mesmo processo: um gigantesco e incontrolável incêndio ocorreu nas minas subterrâneas de carvão da cidade (segundo alguns, por causa da queima de lixo que acabou se misturando com o carvão). O que começou debaixo dos solos acabou afetando diretamente sua superfície, sendo que hoje Centralia pode ser habitada somente em uma pequena parte de seu território. A outra parte (prejudicada pelo incêndio) é como uma cidade fantasma. Tudo que se vê são canos vindos de baixo da terra, que ainda hoje emitem gases extremamente perigosos para a saúde humana e para a natureza em geral (segundo pesquisas, os níveis de monóxido de carbono e outros gases no local podem ser letais). Dentro desse território há placas com avisos como "Perigo! Caminhar nessa área poderia resultar em sérios ferimentos ou morte", isso porque os solos da localidade ficaram completamente instáveis, tendo rachaduras e até mesmo crateras por toda a parte, sendo elas resultado do extremo calor que vem do solo (que na época do acidente foi o suficiente para causar inclusive incêndios em diversas residências, sendo que as minas ocupavam um território gigantesco da cidade, inclusive na área residencial). Estima-se que a energia produzida no incêndio poderia ser o suficiente para queimar por mais 500 anos (o que facilmente explica o fato dos prejuízos ainda parecerem tão recentes,  mesmo que a tragédia tenha acontecido a cerca de 50 anos, em algum dia não especificado de 1962). Por isso a cidade é tomada de fumaça que ainda sai dos solos e dos canos das antigas minas.  Diversas medidas de segurança foram tomadas pelo governo americano, sendo que hoje a área de Centralia onde ainda é possivel morar é realmente minúscula (e ainda assim, não se sabe se essa área é 100% segura). Quanto à Silent Hill, podemos ver nas imagens dessa postagem semelhanças com algumas áreas do game, apesar dessas semelhanças serem bem menores do que as que serão vistas logo abaixo em Pripyat. Porem, a justificativa para a nevoa de Silent Hill no filme é exatamente um acidente em minas de carvão. Ou seja: a mesma historia de Centralia! No filme a influencia é inegável. Já a influencia visual para o game pode ser confirmada nas fotos que trago até vocês. O que você acha? Vendo as rodovias nas condições que se encontram, com árvores sem vida em suas calçadas (e mais ainda os bancos espalhados por lá) e a constante nuvem de fumaça, imediatamente lembro-me das idas e vindas em Silent Hill.


Pripyat, Ucrânia (fronteira com a Bielorússia): diferentemente de Centralia, Pripyat não sofreu unicamente com um incêndio, mas sim com algo bem pior: o maior desastre nuclear de toda a historia do planeta. Em 1970, uma terra fundamentada na agricultura estava prestes a receber uma nova fonte de lucros: a Usina Nuclear de Chernobyl, a primeira da Ucrânia. Nas redondezas do local (cerca de 20 km) uma cidade foi construída com o objetivo de abrigar os trabalhadores. A população da cidade de Pripyat chegou a 50 mil pessoas, sendo que ela apresentava uma serie de atrativos para seus moradores, como parques de diversão, praças, escolas, teatros, etc. Porem, em 1986 ocorreu um dos maiores desastres da historia: O acidente de Chernobyl, que começou com uma explosão, causou um incêndio e o material radiativo da Usina vazou e condenou uma imensa área do território que a rodeava (por medidas de segurança, o governo determinou que um raio de 30 km fosse abandonado). Estima-se que a radiação liberada na tragédia foi 100 vezes maior do que a das bombas de Hiroshima e Nagasaki, sendo que pesquisas mais recentes sobre as vitimas foram realizadas em todas as cidades relativamente próximas da Usina, gerando o resultado de 93 mil mortos (alguns confirmados e outros considerados "futuros mortos", sendo que muitos tiveram câncer devido a radiação). Os danos causados pela Usina foram terríveis, sendo que "O Acidente de Chernobyl" é até hoje considerado um dos episódios mais assustadores do planeta. Em meio a tudo isso, evidentemente a população de Pripyat teve de evacuar a área. Hoje a cidade é fantasma, virada em ruínas do que um dia foi uma belíssima cidade habitada por diversas famílias que viviam lá, desfrutando dos lucros que Chernobyl garantia.  A historia de Pripyat não compartilha nada em comum com Silent Hill (nem filme, nem game). Mas visualmente, em minha opinião, as influencias são indiscutíveis. Não há nenhuma foto desse trecho da postagem que não nos faça lembrar das principais localidades dos conhecidos mapas de Silent Hill. Não precisa nem me dizer que ao olhar a segunda imagem você imediatamente lembrou do clássico Lakeside Amusement Park do game (parque que de fato existe no estado do Colorado, mas que foi reimaginado no game com uma aparência assustadora, lembrando o parque de Pripyat - apesar desse ser bem menor). Agora pare para exercitar sua imaginação: tente unir todas as imagens espalhadas ao longo desse texto, imaginando-as como se fizessem parte de uma única cidade. Qual o resultado que sua mente lhe deu? Silent Hill, correto? Creio que não seria nenhuma surpresa saber que os designers de Silent Hill tiraram suas inspirações de dois locais com dois pontos em comum (que alias, fecham muito bem com um Survival Horror): 1) Ambas apresentam uma aparência assustadora e chocante hoje em dia, anos após suas tragédias; 2) Ambas tiveram um passado macabro, que reflete em seu presente. Agora, teriam sido de fato Centralia e Pripyat um modelo para a criação de um dos territórios mais famosos do terror nos videogames? Ou seria apenas uma enorme coincidência? Tirem suas próprias conclusões e deixem seus comentários.

Esse é o PrettyCoolGames.Blosgpot, que traz até vocês não somente games, mas também história! Um abraço a todos os leitores! Logo mais trago algo sobre o Lakeside Amusement Park da vida real, bem diferente e especialmente mais divertido do pesadelo que os jogadores conhecem por Silent Hill!


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