quarta-feira, 28 de março de 2012

DARKWATCH!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: First-Person Shooter
Plataforma: Playstation 2, XBOX
Ano de Lançamento: 2005
Produtora: Capcom/High Moon Studios
Revisão: quando se fala em First-Person Shooter, certamente a primeira coisa que vem em nossas mentes são games baseados em guerras históricas ou em combates futuristas. Mas não é só disso que o gênero é feito. Darkwatch veio justamente para confirmar essa observação, trazendo um tema interessantíssimo (afinal, um First-Person Shooter no maior estilo Velho Oeste foi uma idéia realmente genial, não acha?). O Storyline de Darkwatch seguirá os passos do fora da lei Jericho Cross,  um Cowboy que tem como trabalho o roubo de trens que passam na região do Arizona de 1876. Em certa noite, Jericho entra em um trem esperando encontrar um carregamento valioso. Porem, algo de inesperado ocorria dentro dos vagões da máquina: um grupo de mortos-vivos havia surgido, matando os passageiros. No ultimo vagão (ainda pensando no dinheiro que poderia ganhar com o carregamento) Jericho detona um enorme cofre com alguns explosivos. Um portal imediatamente se abre revelando um vampiro milenar chamado Lazarus, que voa em direção ao Cowboy, mordendo-o e transformando-o em vampiro. Para combater Lazarus, Jericho recebe a ajuda de Casidy (da organização Darkwatch). Agora que Jericho está amaldiçoado, existe somente uma esperança para ele: acompanhar Casidy até a sede da Darkwatch, para descobrir uma forma de livrar-se da maldição de Lazarus, além de se preparar para a missão de mandar Lazarus de volta para o mundo dos mortos!

Jogabilidade: o gameplay de Darkwatch utiliza todos os conceitos básicos dos First-Person Shooter, necessários para fazer um bom game do gênero. Com um dos analógicos você movimenta seu personagem e com o outro sua mira. Duas armas poderão ser levadas durante as missões, sendo que frequentemente outras armas serão encontradas em determinados locais (assim dando mais escolhas para os jogadores). Também é possivel utilizar ataques físicos em seus inimigos, que alias são realmente úteis para momentos de desespero (quando você é cercado, por exemplo). Apesar de apresentar diversos elementos familiares, Darkwatch começa a se diferenciar de seus "parentes" nos saltos. O game se estende para um conceito de exploração maior do que normalmente e visto em outros jogos  do estilo, com caminhos encontrados em locais mais altos, que são alcançados com os pulos de vampiro do protagonista (que costumam ir tão longe que podem quase ser definidos como um vôo ao invés de um pulo). Além disso, existem algumas missões que ocorrem em um plano terceira pessoa, onde você deverá controlar o Cowboy montado em seu cavalo Shadow ou um tanque de guerra da Darkwatch (fato que sozinho já daria um destaque e um ar de inovação para o game). Existe também um comando muito importante: a visão de vampiro de Cross, que faz com que a tela fique vermelha por completo, destacando apenas os inimigos e as armas encontradas. Ela pode se fazer muito importante tanto para localizar novos armamentos (que as vezes ficam disfarçados pelo cenário) ou para encontrar inimigos que estão atirando em você de algum ponto estratégico (dificultando seu trabalho de achá-lo através da visão normal). Para completar, devo citar também a existência de algumas habilidades especiais que são adquiridas através das atitudes que você toma com as vitimas humanas. Se escolher as atitudes de crueldade (o caminho da mal), você irá adquirir habilidades normalmente de ataque. Se escolher as atitudes de bondade (o caminho do bem), você ganhará como recompensa habilidades mais voltadas à defesa. Faça suas escolhas e guie Jericho Cross no caminho que achar mais justo!

Pros: os gráficos são bons; as armas são sensacionais (apesar de não serem reais, foram bem desenvolvidas), além de muito variadas; as missões com perspectiva terceira pessoa dão uma cara única para o jogo; como todo o pistoleiro que se preze, de posse do revolver Redeemer, Cross poderá utilizar a técnica conhecida com "Fanning", que consiste em atirar rapidamente batendo no martelo do revolver (você com certeza já viu Clint Eastwood fazer isso em algum dos seus filmes). Sempre esperei isso em um game de Cowboys; os inimigos são bem variados e trazem seres de diversas culturas, indo de Cowboys zumbis até as sedutoras mensageiras da morte: as Banshees!

Contras: mirar com perfeição e se tornar um atirador de elite é uma missão quase impossível em Drakwatch. O game parece mesmo ter sido feito para combates sem muita estratégia (isso não inclui as missões de Sniper - que alias são raras - que foram desenvolvidas com o propósito de serem mais estratégicas). Isso ocorre especialmente pelo fato de que os inimigos movimentam-se demais. Por mais rápido que você seja no gatilho, Jericho parece não conseguir acompanhar a velocidade do game. A solução é atirar sem muita preocupação com a precisão dos tiros (ataques físicos também são uma boa saída sempre).

Screenshots:


















Trailer:

Considerações Finais: Darkwatch talvez não seja a melhor opção para aqueles que gostam dos First-Person Shooter mais estratégicos, onde você pode usar táticas como se esconder, procurar locais onde você tenha vantagem sobre seus inimigos, etc. A ação de Darkwatch acontece muito rápido, nem mesmo dando tempo para você pensar em estratégias. Mas apesar disso (esquecendo comparações) o game é muito bom! Afinal, uma coisa ficou bem clara: a intenção de Darkwatch é justamente ser diferente, tanto em sua temática como em seu estilo de jogo. Se você gosta de filmes de Cowboys, vampiros, mortos-vivos e games First-Person, Darkwatch é uma excelente escolha (justamente por reunir todos os elementos citados em um único lugar). Quem diria que o clima vampiresco da Transilvania um dia chegaria ao Velho-Oeste Americano, não é mesmo? Deixem seus comentários! Nos vemos em minha próxima postagem!


domingo, 25 de março de 2012

GRAND THEFT AUTO: SAN ANDREAS!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação
Plataforma: Playstation 2, Xbox, PC
Ano de Lançamento: 2004
Produtora: Rockstar North
Revisão: quando Grand Theft Auto foi lançado em 1997 para Playstation, Gameboy e PC, um novo conceito de jogo surgiu: a livre exploração do ambiente. Este conceito até aparecia em alguns jogos antes, mas nunca com tanta complexidade. As sequências do GTA original foram acrescentando cada vez mais elementos e o jogo foi ganhando o mundo, sempre com muitos fãs e muita polêmica. GTA III, de 2001, revolucionou os games da sexta geração, sendo talvez o jogo mais influente desta época. Após o incrível sucesso de GTA Vice City (clique aqui para ver a nossa review), em 2004 a Rockstar North lançou o quinto jogo da série. Ambientando no estado fictício de San Andreas (uma versão modificada dos estados de Califórnia e Nevada), o jogo ampliou a ideia original da série trazendo diversos novos elementos, como novos veículos (militares, aviões, barcos, bicicleta), habilidades (nadar, lutar, saltar de paraquedas), estabelecimentos (casas noturnas, clubes de dança, supermercado, lojas de roupas) e até alguns atributos comuns em RPG, como barra de vida, de energia, de músculo, de gordura, sex appeal, tudo aumentando conforme você "treina". O jogo inicia em 1992 quando Carl Johnson (CJ) retorna a sua cidade natal, Los Santos (Los Angeles), após 5 anos vivendo em Liberty City, depois de receber a notícia da morte de sua mãe. Ao retornar, CJ é extorquido pelo oficial de polícia Frank Tempenny e seu parceiro Eddie Pulanski. CJ retorna para sua antiga família, a Gangue da Rua Groove, reencontrando seu irmão Sean "Sweet" Johnson, Melvin "Big Smoke" Harris e Lance "Ryder" Wilson. Em sua luta para retomar o antigo respeito de sua família, CJ precisa recuperar o respeito de seu irmão Seeet, resolver problemas de sua irmã Kandl, que namora um membro da máfia latina, Cesar Vialpando, além de descobrir quem estava por trás do carro verde que matou sua mãe. GTA San Andreas tem um roteiro muito consistente e muitas opções de coisas para fazer, agradando aqueles que querem apenas uma jogada eventual para passar o tempo ao mesmo tempo que aqueles que querem uma boa história e um jogo divertido, algo extremamente raro. Além das missões do storyline há muitas outras, com diferentes níveis de dificuldade, o que torna ele acessível para qualquer um (por lei, maior de idade). Por fim, a violência gratuita, tão criticada nos jogos anteriores (fato que levou a proibição em alguns países), continua presente, mas não há recompensa por ela, fica a critério do jogador.

Jogabilidade: a movimentação do personagem ocorre pela alavanca da esquerda, no esquema clássico do ps2. A alavanca da direita movimenta a câmera. Os demais controles dependem da situação, a pé ou em algum veículo, sendo diferente em moto, carro, barco, avião ou helicóptero. As armas permitem a mira automática pressionando o R1 ou a mira manual, utilizando a alavanca da direita. O personagem responde rápido aos comandos e os veículos são leves e fáceis de dirigir, o que tira um pouco da realidade mas acrescenta muito em diversão. Os aviões e helicopteros tem movimentação relativamente real, sendo que os comandos podem ser um problema para algumas pessoas. O jogo apresenta muitos extras como em seus antecessores, como os pulos únicos, missões de corrida, roubo de carros específicos e alguns itens colecionáveis como ostras, ferraduras, fotos e pichações. Os extras dão boas recompensas, como armas, coletes, explosivos, veículos ou habilidades especiais.

Pros: a variedade de possibilidades deste jogo é incrível. As muitas missões opcionais e extras garantem mais de 100 horas para quem deseja realizar tudo que é possível. Mesmo após completar o jogo ainda é possível continuá-lo, seja para realizar algum extra deixado para trás, seja para manter o relacionamento com as namoradas, seja para apenas explorar o gigantesco cenário em um dos diversos veículos. É praticamente impossível ficar entediado quando se tem tantas opções como bicicleta, motos, carros, barcos, aviões, helicópteros e até um caça! Além disso, quem gosta de jogos com boa história não vai se decepcionar. GTA SA está longe de ser o "jogo que incita violência" como a midia leiga tentou colocar. Ele tem um roteiro trabalhado e personagens cativantes que fazem o jogador se sentir um membro daquela família. Os veículos de solo apresentam um controle simples e objetivo (mesmo que por vezes fuja um pouco à realidade), facilitando muito a vida dos jogadores que desejam passar o tempo. Já os veículos de água e de vôo tem uma realidade impressionante, além de ser muito divertido controlar e manobrar. Os cenários são realmente muito bem elaborados, retratando de fato um estado inteiro, com três grandes cidades, várias cidades pequenas com aspecto interiorano, campos, montanhas, praias e deserto. Por fim vale lembrar das rádios do jogo, com coletâneas de grandes clássicos da música, capaz de agradar virtualmente qualquer pessoa independente do gosto musical, havendo estações de pop, country, groove, reggae, hard rock, heavy metal, funk e dance.

Contras: o jogo apresenta muitos bugs (travas, problema na dublagem, cenário que some e reaparece quando você bate, enfim), o que atrapalha bastante e pode ser responsável pelo jogador ter que repetir algumas missões. As armas, presentes em grande número, poderiam ter sido melhor trabalhadas. A mira automática é bem idiota e tende a mirar no inimigo mais distante e inofensivo. Aliás, no quesito tiro o jogo ainda tem bastante o que melhorar já que mira manual é lenta, o headshot é difícil e não há como se proteger enquanto atira.

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Trailer:



Considerações Finais: San Andreas conseguiu fazer o que poucos jogos haviam feito, unir os gamers que curtem jogos complexos com aqueles que querem apenas jogar para se divertir e passar o tempo, contando com muitas possibilidades, uma história sólida e músicas muito bem escolhidas. Não é por acaso que foi o jogo mais vendido do PS2 e mesmo hoje, com os jogos da sétima geração, permanece sendo um grande sucesso, ainda considerado por muitos (eu inclusive) o melhor jogo da série. Aos que ainda não jogaram, esse jogo é recomendadíssimo para qualquer um que goste de algum tipo de jogo de ação. Um detalhe interessante é que a dublagem do oficial Frank Tempenny foi realizada pelo ator Samuel L. Jackson, célebre por seus filmes de ação neste estilo.


MÚSICA+GAMES 2: PARA FAZER UM GAMER CHORAR!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld
  
Videogame e música! Música + videogame = série música+games (para ver a primeira postagem dessa série exclusiva do PrettyCoolGames, clique aqui)! Duas coisas que andam juntas em minha vida, e quando se unem de uma forma tão bela assim como nesse vídeo que trago hoje, certamente me trazem uma emoção difícil de descrever com simples palavras. Simplesmente a mais bela das músicas dos games em minha opinião, tocada de uma forma única e perfeita, que quase conseguiu tirar lágrimas dos olhos deste que aqui vos fala! O nome do canal do cara que fez essa versão extraordinária é striderxxoriginal, onde você pode encontrar algumas outras canções muito bem tocadas! Vale dar uma conferida, pois o cara é ótimo no que faz! Mais uma dica de musica aqui no PrettyCoolGames.Blogspot, que além de videogame, traz a arte também em outras de suas várias formas! Um abraço a todos! Confiram o canal e, evidentemente, não deixem de clicar no vídeo abaixo para conferir uma interpretação linda da belíssima Flight de Xenogears!

quinta-feira, 22 de março de 2012

GUNGRAVE & GUNGRAVE: OVERDOSE!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2002, 2004
Produtora: RED Entertainment/SEGA

GUNGRAVE:
Revisão: Gungrave foi um game lançado em 2002 para Playstation 2 que obteve um certo sucesso ganhando inclusive um anime que serve como Spin-Off para o game. Porem, nesse caso, "sucesso" não necessáriamente é sinonimo de "qualidade". Veremos os motivos de minha afirmação logo mais. A história de Gungrave gira basicamente em torno de Grave (tambem conhecido como Beyond The Grave), um pistoleiro fantasma que voltou a vida para buscar vingança e contará com a ajuda de Mika, uma jovem garota que logo no inicio do game traz até Grave as pistolas Cerberus. O objetivo de Grave? Derrubar os líderes do Sindicato, envolvidos com um projeto de desenvolvimento de uma espécie de droga que tem a capacidade de dar  poderes sobrenaturais para os que a usam. Porem, graças ao seu desejo de vingança por um fato ocorrido em seu passado, Grave não poupará munição em sua missão, trazendo um verdadeiro inferno para os que ficarem em seu caminho! Agora você deverá guiar o pistoleiro mais sanguinário do mundo em sua missão! Mas não se empolgue muito (pelo menos não antes de ler o tópico Jogabilidade), pois dependendo do que você espera de um game, Gungrave certamente pode ficar abaixo da média.

Jogabilidade: atirar, atirar e atirar (já falei em atirar?)! Quando a frase “KICK THEIR ASS!” aparecer em sua tela, prepare suas pistolas e atire em absolutamente tudo que se mexe (e algumas coisas que não se mexem também)! A jogabilidade de Gungrave se resume a atirar para todos os lados, com direito a belas acrobacias feitas pelo pistoleiro-fantasma Grave. Além dos tiros disparados pelas pistolas Cerberus, você também poderá usar ataques físicos com o caixão que Grave leva em suas costas (mas os tiros parecem sempre ser a melhor solução). Além disso, no topo da tela você terá a imagem de uma caveira com uma barra azul ao seu redor. Sempre que a barra encher por completo, Grave poderá executar um poderoso ataque especial chamado de Demolition Shot (pelo nome você deve imaginar o estrago que ele faz, não é?). Para encher a tal barra você deverá matar seus inimigos e destruir alguns objetos nos cenários. Quanto mais destruição você causar em sequência, mas rápido a barra do Demolition Shot irá encher. Por isso, faça uma verdadeira bagunça por onde você passar! Você ganhará diferentes Demolition Shots ao longo do game, podendo selecionar o de sua preferência a qualquer momento durante o menu do game. Porem, ganhar ou não alguns Demolition Shots depende de seus resultados no final de certas missões. Bons resultados dependem basicamente da quantidade de inimigos que você matou em sequência (ou objetos que você destruir em sequência) e também da quantidade de vida que você terminou a missão. Novamente eu repito: Gungrave se resume a atirar!

Pros: os gráficos são excelentes, construídos em um estilo Cell-Shading muito peculiar e com belos detalhes de sombra e luz; as batalhas contra os chefes são divertidas e quebram um pouco a mesmice das missões; o enredo, apesar de simples, consegue ser interessante e é contado entre as fases com belíssimas animações; o game é extremamente curto (Não! Isso não é um contra, pois aguentar a repetição da jogabilidade por muito tempo seria bem difícil).

Contras: a jogabilidade se resume a palavra "repetição". Tudo que você deve fazer é atirar sem parar (sendo que nem mirar você precisa, pois Grave faz o trabalho sujo por você, acertando quase que automaticamente todos os possíveis alvos); o nível de dificuldade é extremamente baixo. Jogando no normal, você TALVEZ só morra mesmo nos chefes; apesar do enredo ser interessante, as missões parecem não fazer nenhum sentido, pois se resumem aos tiroteios; a OST do game é quase que inexistente. Afinal, é impossível ouvir as musicas em meio aos "BOOMs" e "KABOOMs" dos tiros e das explosões.
 
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Trailer:


Considerações Finais: Um game com um bom enredo obscurecido por uma péssima jogabilidade. Essa foi exatamente a impressão que o primeiro game dessa franquia me passou. Mas pense pelo lado positivo: se quer passar o tempo com algo que tenha realmente ação para dar e vender, Gungrave pode ser uma boa. Afinal, você gastará muito pouco tempo com ele (cerca de 1 hora e alguns poucos minutos). Para mim, um game que fica abaixo da média (o que não inclui as extraordinárias animações).


GUNGRAVE: OVERDOSE:
Revisão: se ouvir a frase "Beyond The Grave", melhor começar a correr, pois o pistoleiro mais temido dos tempos modernos está de volta! Gungrave: Overdose (lançado em 2004) mostrou como poucos detalhes podem fazer diferença na criação de um titulo nos videogames. A história do game tem inicio com Mika presa em uma casa abandonada cercada por diversos soldados inimigos. Mika então percebe passos de alguém que aparentemente entrava na casa. Desesperada com a situação, a garota atira contra a parede com um Lança-Foguetes, revelando um misterioso ser contaminado com a droga Seed que não sofreu nenhum arranhão com a explosão. Ele oferece a Mika à oportunidade de ganhar os poderes proporcionados pela Seed (alegando que isso a tornaria superior aos humanos). Sabendo do terror que a Seed proporcionava para a humanidade, Mika recusa a proposta e pronuncia as palavras "Beyond The Grave". Grave (que estava no subsolo da casa) imediatamente acorda de seu sono profundo, quebrando o chão e atirando no monstro logo em seguida. Agora você assumirá o controle de Grave, dessa vez na missão de acabar de uma vez por todas com o terror da Seed, contando com a ajuda de um esperto garoto que descobriu uma forma de localizar os possíveis focos da droga! Grave contará com alguns movimentos diferentes dos vistos no game anterior, que tornaram Overdose um game relativamente melhor (exatamente como veremos a partir de agora).

Jogabilidade: como eu disse agora a pouco, em Gungrave: Overdose, Grave terá diversos movimentos novos que quebram a linearidade do primeiro game (pelo menos por algum tempo). Vou dar alguns exemplos: lembra dos ataques físicos em que Grave utilizava seu caixão? Ao contrário de Gungrave, em Overdose eles são muito úteis, pois Grave pode executar uma espécie de sequência, repetindo os ataques com o caixão (que alias tem um alcance bem maior do que antes). Por falar em caixão, agora será possivel também utilizá-lo como escudo para defender alguns ataques dos inimigos (como tiros, por exemplo). O caixão também terá uma barra de vida, sendo que quando ela zerar, Grave passará a tomar dano em sua própria vida. Os tiros também melhoraram, sendo que agora Grave está ainda mais rápido no gatilho e seus movimentos enquanto atira estão mais "livres". Além disso tudo, você terá também a opção de carregar seus ataques, para assim usar uma sequência muito poderosa (tanto de tiros como de ataques físicos). Para isso, basta segurar o botão de ataque correspondente e soltá-lo depois de poucos segundos. E para finalizar, obviamente os Demolition Shots também estarão novamente a sua disposição, sendo que para encher as barras do Demolition Shot a lógica é a mesma do primeiro game: destrua TUDO que estiver em seu caminho em sequência, não deixando os números baixarem!

Pros: a jogabilidade está consideravelmente melhor do que a do primeiro game, especialmente graças aos novos golpes e movimentos de Grave; além das animações que deixam o jogador por dentro do enredo, ao decorrer das missões Mika irá constantemente se comunicar com Grave, dando um sentindo maior aos seus objetivos (diferente do primeiro game onde você mal sabia por que estava atirando); os gráficos estão muito melhores, com mais detalhes nos efeitos visuais como explosões e tiros (além da presença de sangue quando os inimigos são atingidos pelas balas das Cerberus).

Contras: apesar das significativas melhorias, a jogabilidade ainda continua repetitiva (tiros e mais tiros), com a diferença de que o game está bem maior e mais difícil que seu antecessor (o que também pode ser um contra, pois algumas missões são muito irritantes); a trilha sonora ainda é praticamente inexistente (devido ao excesso de barulhos);  existem mais 2 personagens jogáveis além de Grave. Porém, para habilitá-los, você deverá zerar o game uma vez. A questão é: os personagens não chegam a ser um grande motivo para zerar o game novamente.

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Trailer:


Considerações Finais:  A pouca mudança na jogabilidade de Gungrave: Overdose pode ter deixado o game mais interessante em certos pontos.  De um titulo abaixo da média, a franquia evoluiu para um titulo mediano. Porem, passar do mediano realmente fica difícil, pois assim como o game anterior,  a jogabilidade  em Overdose se torna muito cansativa (especialmente nas ultimas missões, que são mais difíceis e longas). Novamente eu digo: se quiser um game com muita ação para passar o tempo, Gungrave: Overdose é uma boa opção. Se estiver procurando um game que vá mudar seus conceitos em relação ao gênero, pode deixar passar tanto Gungrave como Gungrave: Overdose, pois não há nada de revolucionário neles (alias, bem longe disso). Uma pena, pois o enredo (de ambos os games) me pareceu interessante, mas foi muito mal aproveitado. Um abraço a todos! Nos vemos logo mais! Deixem seus comentários!


domingo, 18 de março de 2012

FINAL FANTASY VII!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: RPG
Plataforma: Playstation, PC
Ano de Lançamento: 1997 
Produtora: Square

Revisão: com o lançamento dos seis primeiros títulos da série Final Fantasy a Square havia se tornado uma das grandes produtoras do mercado, especializando-se no gênero RPG, que ficara muito famoso. A sétima versão foi a primeira a ser produzida com gráficos 3D. Na equipe de produção permaneceram vários dos grandes nomes, como o genial Nobuo Uematsu na trilha sonora. Já o lendário Yoshitaka Amano foi substituído por Tetsuya Nomura, que já havia trabalhado em Final Fantasy V e VI. Final Fantasy VII marcou também a mudança de plataforma da Nintendo para a Sony. A causa seria a complexidade e as limitações do cartucho, utilizado tanto pelo Snes quanto pelo N64. Este fato seria muito importante pela enorme quantidade de RPGs de qualidade produzidos pela Square para o PSX. E isto só foi possível pelo sucesso impressionante alcançado pelo FFVII. Diferente dos primeiros títulos, Final Fantasy VII tem um cenário futurista e tecnológico mesclado com elementos medievais. O jogo começa na cidade de Midgar, um lugar sombrio dominado pela sinistra Companhia Shinra. Os eventos iniciais mostram a entrada de Cloud Strife, um ex-membro do time de elite da Companhia Shinra -Soldier-, no Avalanche, um grupo terrorista liderado por Barret Wallace, cujo objetivo é derrubar o presidente Shinra e restabelecer a ordem natural em Midgar, com o fim das industrias e da poluição causada por elas. O grupo se reúne no bar de Tifa Lockhart, chamado Seventh Heaven. Logo nas primeiras missões Cloud conhece a jovem florista Aeris, que terá importância fundamental para o jogo, assim como Sephiroth, ex-colega de Cloud no Soldier, um homem obcecado por sua mãe e suas origens, dado como morto após um incidente acontecido na vila de Nibelheim. Conforme o jogo avança entram para o grupo: Red XIII, um lobo/leão vermelho que servia de cobaia nas industrias Shinra; Yuffie Kisaragi, membro de uma família Ninja; Cait Sith, um felino muito esperto e trapaceiro; Vincent Valentine, um homem obscuro e misterioso; e Cid Highwind, um aviador cabeça quente. Com o decorrer do jogo Cloud descobre que há muito mais ameaças no mundo do que a Companhia Shinra e que boa parte das coisas que ele acredita são na verdade mentiras. O jogo tem um roteiro muito bom, com muitas reviravoltas, descobertas e revelações incomuns na maioria dos RPGs até então. É também inovador por permitir ao jogador andar em vários veículos, como naves, carros, submarinos e até nos Chocobos (que era o sonho de muita gente). Final Fantasy VII ficou famoso também por inaugurar as side quests, grandes jornadas fora do roteiro principal que tem por objetivo explicar um pouco melhor a história de algum personagem ou conseguir algum item muito precioso. Vale lembrar os jogos do cassino, a busca pelo Chocobo dourado, a caça pelo summon Knights of the Round Table e, claro, o confronto com os Weapons.

Jogabilidade: fora das batalhas, a movimentação do jogo acontece no padrão 3D. Durante as batalhas segue o mesmo padrão criado em Final Fantasy V, com a barra de ação que, quando cheia, permite  atacar, usar magia, evocar um summon ou usar um item. A diferença é que quando o personagem está no estado "critical" é possível acessar, de modo aleatório, o Limit Break, uma sequência de ataques que causa um grande dano. Os níveis são ganhos da forma tradicional, no entanto eles não importam tanto para a força dos personagens. O que realmente interessa são as Materias, um tipo de pedra especial que garante determinados poderes. As verdes permitem magias (Fire, Thunder, Blizzard, Cure e por aí vai), as amarelas garantem ataques extras (bribe, steal, etc), as vermelhas evocam os summons (que funcionam mais ou menos da mesma forma desde FFIV, contando com Ifrit, Shiva, Ramuh, Bahamut, Knights of the Round, entre muitos outros), as azuis dão habilidades que devem ser associadas às outras (fazer as magias acertar todos os oponentes, dar um ataque final depois de morrer, entre outras coisas que são vitais para as táticas) e as roxas aumentam os atributos. As Materias ganham níveis baseadas em estrelas, de uma a cinco, o que determina o tipo de magia e a potência dos golpes que podem ser utilizadas. É nesta parte que os jogadores perderão boa parte de seu tempo, já que demora bastante para conseguir Materias especiais cinco estrelas.

Pros: este Final Fantasy é histórico, talvez até hoje o de maior sucesso e repercussão tanto entre os fãs quanto entre os críticos (talvez o FFX chegue perto). O que impressiona é justamente a história, como citado anteriormente, que seguramente deu um passo à frente em relação à complexidade dos RPGs, muito influenciando os que viriam depois. Fora isso, os cenários 3D são belíssimos, muito bem trabalhados e detalhados, ainda que os personagens, se vistos de perto, sejam um tanto esquisitos e desproporcionais. Os cinematics dão um show, com muitos detalhes que impressionam, especialmente se considerarmos o ano de produção. Não há classes no jogo, sendo que as habilidades de cada personagem variam de acordo com as Materias equipadas, permitindo que o jogador decida as táticas que quer utilizar, distribuindo as de ataque, magia ou summon para quem achar mais adequado. Os personagens são muito carismáticos, sendo todos importantes para o storyline. A trilha sonora é muito boa, isso aliás é uma marca de toda a série Final Fantasy. Os sidequests são muito divertidos e explicam melhor a história de alguns personagens. E para quem curte um desafio, os chefes opcionais, Ultimate Weapon, Emerald Weapon e, principalmente, Ruby Weapon, representam um grande desafio, havendo muitas táticas disponíveis para tentar vencê-los. Será necessário bem mais do apenas level alto, o que faz o deleite de sites e guias na web.

Contras: o sistema de Materias garante automonia mas também demanda tempo. Muito tempo. A busca pelo Chocobo dourado, obrigatória para conseguir a summon mais poderosa, Knights of the Round Table, e ter alguma chance contra os Weapons, leva muito tempo e sorte, fazendo com que muitas pessoas na época arrancasse os cabelos tentando cruzar os chocobos. Com tudo isso, você provavelmente quebrará o marcador do tempo (superando 99:59:59). Treinar os personagens também pode ser frustrante para quem gosta de todo mundo em um nível alto já que você controla oito ou nove personagens mas só três entram em batalha e ganham experiência.

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Trailer:


Considerações Finais: Final Fantasy VII é um dos RPGs mais famosos de todos os tempos e não é à toa. O jogo não comete nenhum grande erro, apresenta todas as características de um bom jogo, sendo todas as críticas negativas voltadas para questões mínimas. Trata-se de um jogo muito popular entre os fãs de RPG, sendo considerado por muitos o melhor já produzido. Justamente por isso ele foi o primeiro FF a ganhar uma continuação, o filme Final Fantasy VII: Advent Children, que conta os eventos após a batalha final do jogo. A segunda continuação é o game Final Fantasy VII: Dirge of Cerberus, voltado para o personagem Vincent Valentine. E por último foi lançado Final Fantasy Crisis Core, explicando melhor a história do personagem Zack, que pouco aparece mas tem grande importância no jogo. Esse sucesso fez com que ele fosse relançado para o sistema Windows em 1998 e para o PS3 através da Playstation Network em 2009. É um jogo clássico que continua conseguindo fãs por sua qualidade e importância na história dos RPGs.


quarta-feira, 14 de março de 2012

CHAOS LEGION!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: PC, Playstation 2
Ano de Lançamento: 2003
Produtora: Capcom
Revisão: Chaos Legion foi o game lançado em 2003 pela Capcom como uma adaptação do romance de mesmo nome originalmente escrito por Tow Ubukata (criador de animes e mangás). Certamente esse foi um game que poderia ter sido um titulo de destaque, especialmente pelo seu enredo interessante, assim como os personagens, o clima e a ambientação (que fazem uma mistura inusitada e incrível entre elementos da mais pura arquitetura medieval com diversos elementos um tanto quanto avançados tecnologicamente). Porem, as constantes comparações com outro titulo da Capcom acabaram rebaixando Chaos Legion no conceito da mídia e até mesmo de alguns jogadores. Em seguida, na continuidade da review veremos um pouco mais a respeito disso. Agora é hora da história: Chaos Legion seguirá a trajetória de Sieg Wahrheit, um guerreiro da ordem conhecida como Knights of The Dark Glyphs, que dominavam os poderes proibidos dos Glyphs da escuridão (um poderoso tipo de magia, de uso perigoso). A mando da organização Order of  St. Overia, Seig parte em busca de seu antigo companheiro de batalhas e melhor amigo no passado, Victor Delacroix (que se rendeu aos poderes da escuridão, por culpar Sieg pela morte de sua amada Siela), apontado como o responsável pelos recentes assassinatos dos membros da Order Of St. Overia na Capital Sagrada, além de ser o principal suspeito no roubo do livro proibido chamado Apocrypha Of Yzarc (que continha os segredos sobre os três Glyphs Sagrados). A partir desse momento, você assumirá o comando de Sieg, que contará com a ajuda de seus Legions nessa aventura (explicação logo abaixo), além da belíssima Arcia Rinslet, integrante da ordem Maidens Of Silver.  Para mim, um game muito interessante. Porem, aconselho uma leitura atenta ao resto da review, pois assim você poderá chegar a conclusão se esse é o game que você procura ou não.

Jogabilidade: Chaos Legion faz uma mistura em sua jogabilidade, unindo elementos de Devil May Cry com o conceito de exércitos de inimigos tradicional, por exemplo, em Dynasty Warriors. Em todas as missões você terá de enfrentar uma quantidade grande de inimigos por tela, sendo que você receberá a ajuda dos Legions que você ganhará em sua jornada. Os Legions basicamente são seres invocados pelos poderes de Sieg (que os invoca através de sua luva mágica). Eles seguirão você para onde for ajudando nos combates automaticamente. Você poderá também ordenar algumas ações para seus Legions através do botão Triângulo (mesmo que eles estejam desativados, fora do campo de batalha. Nesse caso, um ataque especial será executado, onde o Legion fará um ataque em dupla com Sieg, normalmente). Os Legions variam muito entre si e vão de espadachins até arqueiros. Todos os Legions podem ter suas capacidades aumentadas (ATK, DEF, etc) através dos Upgrades, que são feitos com o uso da experiência dos combates. Com os Upgrades será possivel até mesmo aumentar o numero de Legions que serão invocados por Sieg (dando a você a possibilidade de formar um grupo de Legions para combater seus inimigos)! Os Upgrades também alteram as características do próprio personagem, aumentando seu HP, seu MP, ATK, DEF e até mesmo, dando novas habilidades de ataque. Vale lembrar que você poderá equipar dois tipos de Legions para cada missão, sendo que somente os dois que foram levados na missão ganharão experiência. Por isso, sempre é uma boa variar de Legions equipados, pois assim você conseguirá fazer Upgrades em todos eles. Deixando os Legions de lado, vamos falar de Sieg: os ataques do protagonista ocorrem através de combos com o botão Quadrado, seguindo uma formula bem tradicional. Sieg também contará com alguns outros ataques, sendo que os melhores dependem do uso e do Upgrade dos Legions. Em uma missão você assumirá também o controle de Arcia. Com ela, você não poderá usar os Legions, mas terá a sua disposição uma sequência de chutes (bem mais rápida do que as espadadas de Sieg). Obviamente, como uma Maiden of Silver perita no uso de armas de fogo, Arcia também poderá usar duas pistolas, que possibilitam também a execução de um poderoso especial! 

Pros: os gráficos são excelentes, com uma definição muito boa, coloração extremamente peculiar e detalhes interessantes no designe dos personagens, Legions e inimigos (além das Cutscenes, que são excelentes); o uso dos Legions é muito interessante, pois eles são bem diferentes entre si e possibilitam diferentes táticas contra seus inimigos (além de gerarem um grupo considerável, chegando até 6 ajudantes em alguns Legions); o enredo é excelente. Apesar de apresentar poucos personagens, todos eles foram encaixados perfeitamente na trama, que conta com diversas visões, flashbacks e mais uma serie de pontos que tornam o Storyline interessante e bem desenvolvido; mesmo que seja por apenas uma missão, é muito divertido controlar Arcia (que apresenta comandos bem diferentes de Sieg).

Contras: a jogabilidade é um pouco repetitiva (você não precisará de muito mais do que uma missão para entender exatamente como o game irá funcionar até o fim, exceto pelos Legion que exigem um estudo maior por parte do jogador). O principal problema vem do fato de que os ataques de Sieg têm uma variação mínima, pois apesar de existirem diversos tipos de ataques, muitos deles não valem à pena em meio a muitos inimigos (o que os torna inúteis); a trilha sonora, apesar de fechar perfeitamente com o clima do game, não varia muito, sendo que as canções se repetem com bastante frequência.

Screenshots:











Trailer:




Consideraçãoes Finais: Em muitos dos sites que fizeram parte das minhas buscas por informações sobre esse game, me deparei com analises e notas um tanto quanto ruins. Acredito que o grande inimigo de Chaos Legion tenha sido mesmo o fato de que os produtores nem tentaram esconder a vontade de fazer um titulo muito inspirado em Devil May Cry. Graças as constantes comparações, Chaos Legion ganhou pontos negativos em boa parte da mídia. Mesmo assim decidi jogá-lo, porem esperando algo abaixo da média. Quer saber minha opinião? Achei o game interessante, certamente a quilômetros de distância acima do que eu esperava pela imagem ruim que descreviam, além de ser, para mim, bem original alias. Porem, não posso dizer que é um titulo que recomendo para todos (devido a alguns não terem paciência para games com jogabilidade um pouco repetitiva). Resumindo tudo: Chaos Legion pode ser uma boa pedida. Entretanto, essa afirmação pode valer ou não para você dependendo unicamente do que você espera de um game de ação. Apenas quero dizer que no caso especifico de Chaos Legion, em minha opinião, os produtores conseguiram dar a volta por cima da linearidade com um enredo muito bem desnvolvido, um clima muito peculiar (ambientação, estilo gráfico, designe dos personagens, trilha sonora, etc), um belo uso de ajudantes nos combates e algumas Boss Battle simplesmente espetaculares! Eu particularmente gostei bastante desse game! Deixem seus comentários! Até mais pessoal!


domingo, 11 de março de 2012

STEAMBOT CHRONICLES!

Escrito por: Time Keeper
Postado por: Mr.Gameworld


Gênero: RPG
Plataforma: PS2
Ano de lançamento: 2006
Produtora: Atlus

Revisão: Adoro escrever sobre bons jogos que ninguém conhece. Primeiro porque se você não tem mais nada pra jogar e está procurando alguma coisa legal, não precisa procurar mais. Depois porque acho que ele mesmo merece um espaço. Esse é o tipo de RPG que explora muito elementos do cotidiano, os quais irei citar mais adiante, que o torna muito bom de jogar. A história começa em uma praia onde você é acordado por uma garota que foi até lá coletar ervas para ajudar a melhorar o estado de sua mãe. Quando você tenta sair da praia acaba percebendo que alguma cosia derruba uma pedra, impedindo sua passagem. Na tentativa de escapar dali você finalmente vai entrar em contato com uma Trotmobile, que é revolucionária invenção dos arredores. Ela consiste em uma espécie de robô só que com algumas peças que são usadas em carros ou em outros veículos. Como o personagem sobreviveu a uma espécie de acidente, você irá, ao longo do jogo, desvendar o que aconteceu, enquanto vai se familiarizando com o lugar e fazendo amizades com várias pessoas.

Jogabilidade: Como falo acima, esse jogo dispõe de vários elementos bem legais que expressam certa “simulação de cotidiano”. Nele o jogador precisa sempre estar de estomago cheio e dormir periodicamente pra começar. Para ter dinheiro você pode vencer as batalhas normalmente, mas também se pode optar por outros meios como trabalhar usando sua Trotmobile para conseguir itens necessários como madeira e vender, se juntar a arena de Trotmobiles, virar um músico e ganhar esmola na cidade (é sério) ou participar de eventos musicais mais importantes, estes últimos permitem a você tocar vários tipos de instrumentos. Para controlar a complicada facílima Trotmobile você vai ter que se acostumar com muita coisa. Cada perna da Trotmobile é relacionada a um analógico do seu controle. Para andar para frente, por exemplo, você precisa por os dois pra frente. Se você usar só um, o robô vai começar a girar e você não quer fazer isso nos combates, né? É difícil... Eu sofri, mas com um pouco de paciência você se torna um mestre no assunto. O jogador pode usar a força dessas máquinas para segurar coisas, pular e gerar impulsos para andar mais rápido. Tudo isso consome gasolina (what?), que você pode restaurar coletando bônus de inimigos (que seria mais ou menos roubar a gasolina deles) ou indo a postos especializados em vários pontos do jogo. Para lutar você pode utilizar várias armas que se encaixam nas Trotmobiles, mas elas possuem uma durabilidade. Fazem-se reparos delas e da máquina inteira também nesses postos.

Prós: Excelente Jogabilidade que dispõe de vários caminhos que fazem do jogo ser empolgante do começo ao fim. Mais de um final, sendo que eles são escolhidos na metade do jogo! Ou seja, você vai ver várias cenas completamente diferentes no decorrer do jogo que dependem das suas decisões. Customização de personagem que se baseia na mudança de roupas, e também da Trotmobile com desenho de logos ou em pinturas. Dublagem excelente e uma OST extra composta por músicas cantadas.

Contras: Acredito que muitas pessoas podem até desistir de jogar por conta da dificuldade que é controlar as Trotmobiles. Para isso peço que tenham perseverança. Em alguns pontos do jogo você precisa verdadeiramente fazer viagens, passando por praticamente 50% dos cenários do jogo, que podem durar até 30 minutos dependendo também da sua maneira de controlar o seu robô. Existem pessoas que não jogariam esse jogo pelo fato de ele ter elementos de mecha (gênero de jogos/animes que envolve robôs e coisas do tipo). 

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Minha dica é que você, que está lendo isso nesse momento, vá a procura desse game e comece a jogar. O jogo é simplesmente magnifico, contando com uma história que vai lhe trazer muitas surpresas. É você jogando e já cantando as músicas do jogo. Contra indicado em caso de suspeita de anti-mecha.


quinta-feira, 8 de março de 2012

METROID: ZERO MISSION!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 2004
Produtora: Nintendo
Revisão: abrindo os trabalhos sobre mais uma das minhas séries favoritas, trago até vocês uma review sobre Metroid: Zero Mission, lançado para GBA em 2004, que ao contrário do que muitos pensam ao lerem o titulo do game, trata-se na verdade de um Remake do primeiro game (lançado para o NES em 1986, que por consequência também será tema dessa review). A aventura tem inicio com um chamado de emergência para a belíssima caçadora de recompensas Samus Aran. Tratava-se de um chamado da Federação Galáctica, que havia sido atacada pelos Piratas Espaciais que acabaram roubando amostras da forma de vida conhecida como Metroid. Sabendo da boa fama de Samus como caçadora (conhecida por ser a mais competente em seu trabalho), a Federação dá à ela a missão de entrar na atmosfera do planeta Zebes para impedir a evolução e procriação dos Metroids, destruir o ser bio-mecânico conhecido como Mother Brain e, além disso, dar um fim nos planos dos Piratas Espaciais, que pretendem usar os Metroids como forma de energia para a criação de armas biológicas (para serem usadas contra os opositores). Prepare-se para um Remake simplesmente perfeito de um clássico do NES que fez uma revolução em 1986, lembrado como o primeiro game a apresentar uma complexa exploração dos cenários e, além de tudo, por ter sido o primeiro a apresentar uma protagonista feminina (portanto: Remake muito merecido)! Assim começou a importantíssima participação das mulheres nos videogames!

Jogabilidade: se você já está acostumado com o sistema de jogabilidade da série Metroid, certamente já deve imaginar como as coisas funcionam em Zero Mission. Você terá um sistema de mapas muito bem elaborado, que indica diversas localidades que podem ser exploradas com uma liberdade imensa e pouca linearidade, com muitas passagens secretas, obstáculos que exigem certos armamentos/habilidades para serem ultrapassados e os famosos Power-Ups, que aumentam as capacidades da armadura de Samus com novos poderes, habilidades especiais e energia extra (características essas que definiram o Metroid original como o game mais influente do gênero Side-Scrolling). Como já é tradição na franquia, Samus terá uma grande diversidade de armas em sua missão, como mísseis, tiros especiais, bombas e a Morph Ball, que faz com que a armadura de Samus diminua para a forma de uma bola que pode passar por locais de espaço limitado, inacessíveis com o tamanho normal da bela caçadora. Em certo ponto, todas as áreas já exploradas irão se conectar através de portas, elevadores ou até mesmo passagens secretas em alguns casos, sendo possível retornar à elas quando se desejar. Para salvar seu progresso, você contará com as Save Room, sendo que você poderá também usar a Gunship para isso (a nave de Samus, que ficará estacionada em certo ponto do mapa). Algumas alterações significativas foram feitas em relação ao game do NES, como a presença de novos Mini-Bosses, novas áreas e também um trecho onde você assumirá o controle de Samus sem sua armadura (o primeiro game da série em que isso é possivel), sendo que assim a caçadora de recompensas ficará mais vulnerável aos ataques dos inimigos e também não terá seus armamentos (assim como a Morph Ball, tendo que arrastar-se pelos túneis). De uma forma geral, esse game foi uma revolução em sua versão original e um Remake realmente de respeito em aqui em Zero Mission!

Pros: os gráficos são muito bons, desenvolvidos com Sprites muito característicos, belos detalhes nos chefes/inimigos e cenários muito interessantes (quase tudo feito com o objetivo de lembrar o primeiro Metroid); a trilha sonora é muito boa, com algumas regravações das canções do NES; a parte do game onde você joga com Samus sem sua armadura foi uma modificação muito significativa em relação ao jogo original, dando uma cara bem diferente para a jornada no planeta Zebes (além de ter sido importante para moldar o visual da Samus que conhecemos hoje, em Metroid: Other M, por exemplo); após o termino da aventura, você poderá jogar o game original. E o melhor: com a possibilidade de Saves (você não precisará mais arrancar seus cabelos!); assim como em todos os demais games da franquia, o sistema de exploração é exemplar, com ambientes muito diversos que contam com muitos segredos, sendo esse sistema lembrado como grande influência para a franquia Castlevania, por exemplo, que com o tempo passou a seguir características semelhantes.

Contras: pode ter sido apenas impressão minha, mas o game me pareceu um pouco curto (se comparado com Metroid: Fusion e especialmente Super Metroid); você só conseguirá muitos dos itens (os Power-Ups de vida, especialmente) quase no final do game, fazendo com que eles não façam muita diferença.

Screenshots (Zero Mission):










Screenshots (Metroid NES):








Trailer:



Considerações Finais: Metroid: Zero Mission sem dúvida deveria servir de exemplo para os produtores da indústria dos videogames. Nada como ter um Remake feito com perfeição de um game clássico, desenvolvido com a capacidade gráfica de outra geração, mas sem deixar os jogadores esquecerem de que a obra em questão trata-se de um Remake. Os produtores conseguiram unir diversas características de outros games da série e criar suas próprias, assim dando origem a mais um dos sensacionais games dessa franquia, que certamente é mais do que uma obrigação para os apreciadores dos clássicos! Metroid é simplesmente uma maravilha dos games! Não deixem de jogar Zero Mission (o mesmo vale para os demais Metroid)! Deixem seus comentários! Abraço a todos e até a próxima!


domingo, 4 de março de 2012

STREET FIGHTER 2!

 Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Luta
Plataforma: Arcade, Super Nintendo, Master System, Mega Drive, Game Boy, Sega Saturn, PC, Playstation, Playstation 2, Xbox, Gameboy Advance, Playstation Portable, Celular
Ano de Lançamento: 1991 (SF2), 1992 (SF2 Champion's Edition; SF2 Hyper Fighting), 1993 (Super SF2), 1994 (SSF2 Turbo), 1997 (SF 2 Collection), 1998 (SF 2 Collection 2), 2001 (SSF2 Turbo Revival), 2004 (SF 2 Anniversary Collection)
Produtora: Capcom
Revisão: com Street Fighter de 1987 e Final Fight de 1989, a Capcom havia popularizado jogos no estilo porrada, muito influenciado pelo cinema da época que trazia vários sucessos estrelados por lutadores. Em Março de 1991 (portanto comemorando 21 anos este mês!) a Capcom lançou a sequência de Street Fighter, chamada Street Fighter 2 The World Warrior. O jogo rapidamente ganhou o mundo nos fliperamas, uma vez que apresentava um expressivo número de jogadores para a época, cada qual com suas características, bem diferente do primeiro onde Ryu e Ken eram praticamente iguais. Os oito personagens controláveis do jogo tem grande popularidade e seguiram aparecendo em diversos jogos da franquia mais adiante. Eram eles Ryu, Ken (remanescentes do SF original), Chun Li, Guile, Blanka, E. Honda, Zangief e Dhalsim. No modo Arcade, após confrontar estes, mais quatro personagens não controláveis deveriam ser batidos: M. Bison (Balrog na versão americana), Balrog (Vega na versão americana), Sagat e Vega (M. Bison na versão americana). Em 1992 foi lançada uma versão melhorada, com retratos dos personagens mais bem trabalhados, alguns bugs corrigidos, personagens mais equilibrados, vários golpes novos e a possibilidade de enfrentar o seu próprio personagem (Mirror Match), além de ter os quatro "chefões" da versão anterior disponíveis desde o início. A versão foi originalmente lançada para os games da Sega com o nome de Street Fighter 2 Champion's Edition. No mesmo ano, o Hyper Fighting foi lançado para SNES, com as mesmas melhorias do anterior mas com uma velocidade ampliada. Em 1993 foi lançada outra versão, Super Street Fighter 2: The New Challengers, apresentando mais quatro personagens: Fei Long, Cammy, Dee Jay e T. Hawk. Os gráficos foram novamente muito melhorados, bem como a qualidade sonora e o controle dos personagens. A última versão desta "safra" é Super Street Fighter 2 Turbo, que introduz o personagem Gouki (Akuma na versão americana), além dos especiais de cada personagem, presentes até hoje. Posteriormente a série foi relançada para o Playstation da Sony em duas coletâneas, Street Fighter 2 Collection 1 e 2, que trazia alguns extras como imagens e dicas. Outra versão foi lançada para Game Boy Advance com o título de Super Street Fighter 2 Turbo Revival, mas este não é apenas um relançamento, mas sim um remake com várias melhorias. Para a sexta geração foi também relançado com o nome Street Fighter 2 Anniversary Collection para Playstation 2 e Xbox, sendo esta edição um pouco diferente, trazendo a possibilidade de confrontar lutadores de diferentes jogos.

Jogabilidade: este jogo é tão clássico que é difícil explicar. O direcional move os personagens para os lados, para baixo abaixa e para cima pula. Os botões de soco e chute são diferenciados, sendo nas versões mais desenvolvidas (SNES, Mega Drive 6 botões) há diferenciação de socos e chutes entre fraco, médio e forte. A defesa ocorre pressionando o direcional para trás. Os jogos são um pouco mais lentos que os das séries posteriores (SF Alpha, EX, 3 e 4), especialmente a primeira versão. Os golpes dos personagens envolvem movimentos por vezes complicados, como quarto de lua, meia luta, carregar para trás ou para baixo por 3 segundos e por aí vai. As características dos lutadores varia bastante, alguns mais fortes, outros bem rápidos. As lutas são divididas em dois rounds, e, se houver empate, ocorre o terceiro. Se ocorrer novo empate (Double K.O.) um quarto e "Final" round acontece.

Pros: são vários. Os personagens são bem diferentes, de modo que cada jogador se adapta melhor com um. Claro que em princípio Ryu e Ken são as escolhas mais óbvias, mas jogadores experientes geralmente escolhem personagens diferentes. São inúmeras as táticas e combinações de golpes possíveis (o que ocasionou a grande proliferação de revistas especializadas - hoje extintas - no início dos anos 90). A trilha sonora é lendária, com diversos temas clássicos até hoje, destaque para Guile's Theme e Ken's Theme, que além das originais possuem várias versões. O jogo tem muitos níveis de dificuldade, de modo que apresentará desafio mesmo para aqueles que jogam incessantemente. E por fim, os cenários são bem trabalhados, apresentando diversas características dependendo do local do mundo em que é ambientado.

Contras: os golpes especiais são difíceis de entrar, o que aliado ao desconforto dos controles antigos (destaque para o SNES) são responsáveis por várias bolhas e calos nos polegares de jogadores inveterados. Esta dificuldade obriga jogadores casuais a apostar em táticas fracas como os chutes múltiplos de Chun Li, os tapas de Honda, o choque de Blanka, as rasteiras que deslizam e a sequência voadora-rasteira. Na primeira versão Chun Li era bem fraca, sem muitas opções além de sua agilidade, mas isto foi corrigido nas versões posteriores.

Screenshots:











Trailer: 



Considerações Finais: o objetivo deste post é relembrar este clássico jogo, afinal ele foi o grande responsável pela popularização dos jogos de luta, que na época eram produzidos em massa para tentar copiar o sucesso de Street Fighter 2. Daí nasceu Art of Fighting, King of Fighters, Samurai Showdown, World Heroes, Fatal Fury (que já existia mas foi influenciado) entre outros. Para aqueles que já o jogaram no passado, recomendo que joguem novamente, é uma experiência interessante. O tempo passará mais rápido que você pode imaginar. Aos que nunca jogaram (pessoal mais novo, logicamente) recomendo que jogue nem que seja para ter uma aula de história dos games. Ele é um clássico absoluto, gerando uma série de produtos e sequências até hoje, como anime, longa metragem, brinquedos e até um filme do Van Damme! Este último é o único produto da série que não recomendo, hehehe...


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