Escrito e editado por: Edu-jb
Gênero: Tactics RPG
Plataforma: Playstation, Sega Saturn
Ano de Lançamento: 1996
Produtora: Konami/KCET
Revisão: Vandal Hearts foi um dos primeiros RPGs lançados para a geração 32 bits. Apresentando o sistema de batalha baseado em turnos, foi também um dos pioneiros na popularização do estilo Tactics, que posteriormente contaria com uma grande leva de jogos. O jogo relata a história de Ash Lambert, líder do terceiro batalhão das Forças de Segurança de Ishtar. Durante o desenrolar da história, Ash e seus companheiros Diego e Clint vão descobrir a conspiração que acontece no alto escalão do governo, revivendo a verdadeira história por trás da criação de sua nação. Apesar dos precários gráficos e efeitos sonoros, Vandal Hearts conquistou muitos fãs pelo seu pioneirismo, pela história simples mas com personagens carismáticos e por sua divertida jogabilidade.
Revisão: Vandal Hearts foi um dos primeiros RPGs lançados para a geração 32 bits. Apresentando o sistema de batalha baseado em turnos, foi também um dos pioneiros na popularização do estilo Tactics, que posteriormente contaria com uma grande leva de jogos. O jogo relata a história de Ash Lambert, líder do terceiro batalhão das Forças de Segurança de Ishtar. Durante o desenrolar da história, Ash e seus companheiros Diego e Clint vão descobrir a conspiração que acontece no alto escalão do governo, revivendo a verdadeira história por trás da criação de sua nação. Apesar dos precários gráficos e efeitos sonoros, Vandal Hearts conquistou muitos fãs pelo seu pioneirismo, pela história simples mas com personagens carismáticos e por sua divertida jogabilidade.
Jogabilidade: o sistema de turnos é bem simples, dividido em Player's Turn e Enemy's Turn. Durante o seu turno, você pode mover e ter uma ação com cada um dos seus personagens. Após, a opção "End Turn" deve ser acionada, dando início ao turno do inimigo. Apesar da simplicidade, táticas específicas são necessárias, uma vez que se você deixar um personagem seu próximo de um grupo de inimigos ele seguramente será abatido. As condições de vitória geralmente passam por vencer todos ou um inimigo em específico. A condição de derrota quase sempre é a morte de Ash. Os demais personagens podem ter seu HP zerado que a batalha continua, além disso não existe morte permanente, todos estarão de volta na próxima batalha. O sistema de classes é também muito simples mas bem pensado. Todos os personagens (exceto Ash) em determinado ponto devem escolher entre duas classes para seguir, cada uma com atributos específicos. Assim é possível escolher quantos magos, curandeiros, arqueiros, voadores, guerreiros ou monges você quer no seu grupo. O jogo é dividido em capítulos e não há opção de voltar a uma batalha já concluída. Por fim, vale ressaltar que há um In Battle Save, que permite que o jogo seja salvo no meio da batalha, facilitando as coisas.
Pros: se você conseguir superar os defeitos técnicos, Vandal Hearts é um jogo muito divertido. As batalhas apresentam um bom desafio para jogadores ocasionais de RPGs, mas sem ser um absurdo. O sistema de classes é bem elaborado, ainda que simples, sendo todas elas realmente muito úteis. O sistema de nível é bem justo, de modo que não é necessário (nem possível aliás) treinar, se um personagem ficar com level muito abaixo dos outros passará a ganhar mais experiêcia em suas ações, ocorrendo o oposto se alguém fica num level muito alto. Algumas batalhas tem objetivos variados, como vencer em determinados turnos para salvar alguém, ou avançar antes de cair uma ponte ou ser jogado do trem, entre outras coisas. Por fim, uma coisa que gosto muito em Vandal Hearts é que todos os seus personagens entram na batalha, não é necessário escolher quem vai.
Contras: normalmente não citamos gráficos como um defeito por aqui, mas Vandal Hearts tem gráficos muito abaixo do esperado para a geração 32 bits. Na verdade é abaixo de grande parte dos jogos da geração 16 bits. Os cenários são pouco detalhados e dá a impressão de o local da batalha ser um plano que flutua no espaço. Os efeitos sonoros também são bem ruins, bem como as animações e efeitos especiais dos golpes (quem não lembra do geiser liberado a cada vez que um personagem morre...). A trilha sonora também é uma coisa a ser superada, o jogo tem músicas repetitivas e como é um jogo de tática, você passará um bom tempo ouvindo elas.
Screenshots:
Trailer:
Considerações Finais: Vandal Hearts é um jogo que chama atenção de algumas pessoas. É fato que para jogar você precisará passar por cima das questões de produção. Mas se conseguir, terá um jogo divertido, com liberdade para escolher as habilidades de seu grupo, e muito fluido, já que treinamentos são desnecessários. A história desagrada alguns pela simplicidade e até inocência, mas os personagens carismáticos do jogo ajudam-na a ser mais envolvente.