sábado, 30 de junho de 2012

LISTAS: OS 20 OS JOGOS MAIS INFLUENTES!

Escrito e editado por: Mr. Gameworld e Edu-jb


Hoje damos início a nossa série  de "Listas" aqui no Blog, falando dos 20 jogos mais influentes da história dos videogames segundo o PrettyCoolGames.Blogspot! Ou seja: aqueles que mais tiveram importância para as gerações que se seguiram, mesmo que alguns deles não tenham atingido tanta popularidade. Como todas as listas, esta está sujeita a falhas. Cometemos erros? Comente com os jogos que você acha que deveriam ter sido incluídos!

20 - GOD OF WAR
Ano de Lançamento: 2005
Produtora: Sony
Gênero Influenciado: Ação/Aventura e alguns outros em menor escala

Mesmo que o próprio God Of War tenha pegado suas influencias para a criação de seu sistema de jogabilidade de outros games dessa lista, os méritos de game influente devem ser dados à esse sucesso da Sony. Afinal, hoje temos diversos games de vários estilos (não apenas aventura) que utilizam conceitos básicos de God Of War, incluindo um sistema do combos semelhante, golpes de finalização com sequências de botões, cenário incríveis, inimigos gigantes, Boss Battles épicas e diversas cenas sangrentas.
(Para ver a review clique aqui)


19 -SYPHON FILTER
Ano de Lançamento: 1999
Produtora: 989 Studios/Eidetic
Gêneros Influenciados: Third-Person Shooters

Ainda na geração PSX este game apresentou um estilo de jogabilidade consistente e fortemente baseada nos bons filmes de ação. Com missões diversificadas (contra veículos, espionagem, tiroteios e caça a criminosos em Boss Battles bastante estratégicas), Syphon Filter acabou por influenciar diversos games de gerações seguintes, que tiveram como base seus conceitos e os potencializaram para criar suas respectivas jogabilidades. Acima de tudo, Syphon Filter foi um ícone no conceito do tiroteio, por permitir o tiro na cabeça extremamente realista (morte instantânea mesmo que se trate de um chefe), proteção pelo colete e a possibilidade de se defender tomando cobertura.


18 - BALDUR'S GATE
Ano de Lançamento: 1998
Produtora: Bioware
Gêneros Influenciados: RPG de múltiplas escolhas, MMORPG

Foi o primeiro jogo a conseguir adaptar de forma consistente o Advanced Dungeons & Dragons para o sistema virtual. Apresentava muitas opções de caminhos e escolhas morais ao longo do jogo, fazendo cada jogada tornar-se única. Posteriormente a Bioware se tornou especialista nesse tipo de jogo, muito baseado no sucesso do primeiro, um clássico absoluto entre os que jogaram na época. Tinha ainda a opção Multiplayer que permitia que até 8 pessoas jogassem simultaneamente.


17 - DOOM
Ano de Lançamento: 1993
Produtora: Id Software
Gêneros Influenciados: First-Person Shooters

O First-Person Shooter é um gênero de videogames que já existia muito antes de 1993, porém como um protótipo do que os FPS viriam a ser (os que temos hoje, no caso). O game que conseguiu fazer essa passagem para algo definitivo foi DOOM, que por mais absurdo que isso pareça, apresenta uma jogabilidade praticamente igual a que pode ser vista em boa parte dos games do gênero em todas as demais gerações. Basta analisar a visão, a exploração e o estilo de ação para perceber que DOOM foi de certa forma o criador dos FPS, gênero que hoje está em alta como nunca esteve antes.


16- PITFALL
Ano de Lançamento: 1982
Produtora: ActVision
Gêneros Influenciados: Side-scrolling plataforma

Mesmo que no próprio Atari 2600 alguns games já apresentassem uma proposta semelhante à de Pitfall, esse acabou sendo um destaque em sua geração. E o motivo dele estar nessa lista é simples: ele possivelmente tenha sido o game que melhor reuniu todos os elementos que ajudaram a moldar gerações inteiras de games de Side-Scrolling, com uma proposta focada no conceito "Plataforming", com saltos por cima de buracos e utilização de estruturas do cenário a seu favor. Tais conceitos foram levados para o NES e SNES, onde muitos games de extremo sucesso aprimoraram tudo isso. Mas o principio vem desse sucesso do Atari!


15 - TOMB RAIDER
Ano de Lançamento: 1996
Produtora: Eidos Interactive
Gêneros Influenciados: Aventura 3D

O jogo que lançou Lara Croft foi um dos pioneiros do que seria a exploração 3D e influenciou os jogos de aventura seguintes pelos enigmas e armadilhas que deveriam ser superados, além de dar um passo a frente nas plataformas (mesmo que a jogabilidade fosse um tanto desajustada). Marcou também uma geração de jogos lançados para PC, coisa que se popularizaria muito dali em diante. Foi igualmente pioneiro ao mesclar veículos com jogos de aventura, algo comum hoje.


14 - DYNASTY WARRIORS 2
Ano de Lançamento: 2000
Produtora: Koei
Gêneros Influenciados: Hack N' Slash

Da clássica série histórica da Koei, o jogo conseguiu retratar bem o que se esperaria de uma batalha na China Antiga, com gigantescos exércitos participando dos combates. Depois dele, muitos jogos utilizaram seu sistema de luta, com um número cada vez mais absurdo de inimigos na tela e uma jogabilidade baseada em sequências de poucos botões, mas capaz de derrubar diversos oponentes de uma só vez, destaque é claro para os representantes do subgênero Hack N' Slash.


13 -POKÉMON
Ano de Lançamento: 1996
Produtora: Nintendo
Gêneros Influenciados: diversos que utilizam criação de monstros

Você pode pensar "Pokémon não foi o primeiro a permitir criação de monstros". De fato não foi. No entanto soube fazer de modo tão bem sucedido que após 96 muitos jogos usaram o sistema capturar/criar/evoluir monstros, alguns copiando descaradamente enquanto outros utilizando apenas como elemento extra. O interessante é que a influencia se estendeu além dos RPGs, pegando também alguns jogos de ação/aventura. Pokémon foi também um marco importante para o crescimento dos minigames, já que seus principais títulos sempre foram lançados nos portáteis da Nintendo.
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12 - STREET FIGHTER II
Ano de Lançamento: 1991
Produtora: Capcom
Gêneros Influenciados: Luta

SF II também não foi o primeiro jogo de luta, mas foi inovador por apresentar diversos personagens oriundos das mais variadas regiões do mundo e apresentando diferenciação técnica com golpes tradicionais de artes marciais diversificadas (guardadas as limitações da época, claro). Foi o jogo que impulsionou o mercado dos jogos de luta em geral, e na sua época gerou uma série de clones para SNES e Genesis, mas segue sendo a base dos jogos de luta até hoje. Além disso, sob certo ponto de vista foi talvez o primeiro game a receber expansões.
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11- THE LEGEND OF ZELDA
Ano de Lançamento: 1986
Produtora: Nintendo
Gêneros Influenciados: Action RPG

Com um sistema de combate consistente (em ataques diretos) e uma exploração focada em ambientes relativamente abertos, divididos em vários caminhos e passagens secretas, o game fez sua parte na evolução do gênero Action RPG. Além disso, saindo um pouco dos RPGs de ação, poderíamos citar Zelda também como uma das maiores influências para o um visual amplamente utilizado nos RPGs em geral, com personagens cartoonizados e extremamente carismáticos (conceito também utilizado nos demais games da franquia, que também foram muito influentes), além do clima baseado em contos de fadas.


10 - FINAL FANTASY
Ano de Lançamento: 1987
Produtora: Square
Gêneros Influenciados: RPG
Final Fantasy foi um marco na historia dos videogames por criar muitos dos conceitos que mudaram os rumos nas produções dos RPGs em geral. Mesmo que o titulo de primeiro RPG seja normalmente dado a Dragon Quest, Final Fantasy criou um sistema de exploração e combates que serviu de base para uma infinidade de games. Por conta disso, podemos dizer também que Final Fantasy foi o grande responsável pela popularização do gênero RPG, que desde seu lançamento passou a ser produzido com muita frequência (especialmente a partir da geração SNES), o que fez algumas séries surgirem e se tornarem imortais! Um ícone para os RPGs que de certa forma impulsionou todos os subgêneros do estilo.


9- SUPER MARIO BROS.
Ano de Lançamento: 1985
Produtora: Nintendo
Gêneros Influenciados: Side-Scrolling mais tradicionais

U m jogo que segue fazendo sucesso hoje em dia nas gerações atuais, mas sua era de ouro foi indiscutivelmente no NES e no SNES. O jogo praticamente criou o conceito de games de Plataforma, onde o personagem deve ultrapassar obstáculos e saltar para as diferentes estruturas do cenário sem cair (estilo que foi dominante nas gerações dos 8 e 16Bits). Além disso, Mario pode ser considerado um dos salvadores da indústria dos videogames por ter ajudado na popularização dela desde seu primeiro lançamento por ter se transformado no maior símbolo da Nintendo.


8- METROID
Ano de Lançamento: 1986
Produtora: Capcom
Gêneros Influenciados: Side-Scrolling

Metroid ampliou a complexidade dos 2D Side-Scrolling, expandindo suas possibilidades de exploração. A movimentação que antes ocorria em cenários que seguiam um eixo apenas horizontal, passou a acontecer em cenários amplos, seguindo os eixos vertical e horizontal, além de suas variações diagonais. Além disso, foi revolucionário pelo sistema de Upgrades das capacidades da personagem, que passou a se tornar frequente, ganhando o nome comum de "elementos de RPG". Vale lembrar também que Samus Aran foi a primeira protagonista feminina no mundo dos videogames!
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7- TACTICS OGRE: LET US CLING TOGETHER
Ano de Lançamento: 1995
Produtora: Quest/Atlus
Gêneros Influenciados: Tactics RPG

Contando com praticamente a mesma equipe que produziria Final Fantasy Tactics anos mais tarde, este é um grande jogo que nunca ganhou o merecido reconhecimento por ter sido um dos precursores dos Tactics RPGs onde os personagens seguem um estilo gráfico mais cartoonizado. Além dos gráficos, Tactics Ogre serviu de grande influência para a jogabilidade de vários games do gênero, tendo introduzido diversos elementos que de certa forma tornaram o estilo acessível a um publico mais amplo, bastante diferenciado dos jogos de Estratégia.


6- DEVIL MAY CRY
Ano de Lançamento: 2001
Produtora: Capcom
Gêneros Influenciados: Hack N' Slash
O jogo trouxe uma das fórmulas mais bem sucedidas dentro dos games de Ação/Aventura, sendo um dos primeiros games que  seguiu o estilo conhecido como Hack N' Slash, que consiste em batalhas rápidas e com uma quantidade maior de inimigos. Muitos pontos considerados influentes podem ser percebidos em Devil May Cry fora os combates em si, sendo um deles também o seu interessante e peculiar sistema de Upgrades com o uso de pontos, que foi bastante utilizados em Games seguintes de outras franquias.
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5- DIABLO
Ano de Lançamento: 1996
Produtora: Blizzard North
Gêneros Influenciados: Action RPG, MMORPG

Foi certamente um dos jogos mais marcantes de todos os tempos. Ele redefiniu o sistema dos RPGs ao permitir melhor edição das características dos personagens, sendo possível criar virtualmente qualquer tipo de guerreiro, mesmo que apresentasse apenas três classes à primeira vista. Seu conceito se torna ainda mais divertido ao permitir o 2-Player e dar os primeiros passos rumo ao Multiplayer Online. Junto com Tomb Raider foi um dos primeiros jogos de PC que atingiu gigantesca popularidade, ajudando este a se tornar um sistema cada vez mais procurado pelas produtoras.
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4- LEGACY OF KAIN: SOUL REAVER
Ano de Lançamento: 1999
Produtora: Eidos Interactive
Gêneros Influenciados: Ação/Aventura 3D

A série Legacy Of Kain veio a mudar os rumos dos games de Ação/Aventura, especialmente pelas inovações na exploração. Ele ajudou a moldar no 3D os conceitos de liberdade de movimentação pelos cenários, onde você pode procurar por locais que possivelmente podem ser acessados sem grandes limitações. O sistema de puzzles envolvendo mover blocos e acionar alavancas foi amplamente utilizado pelos jogos seguintes, sendo Soul Reaver portanto um dos criadores da jogabilidade 3D que conhecemos até hoje. Trata-se também de um importante jogo de PC que ajudou a criar a "onda vampiresca" no final dos anos 90.
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3- METAL GEAR 2: SOLID SNAKE
Ano de Lançamento: 1990
Produtora: Konami
Gêneros Influenciados: Espionagem

Foi um jogo que jamais recebeu o devido mérito, muito pelo fato de ter sido lançado exclusivamente no Japão. Mesmo com a pouca tecnologia da época, este foi um dos jogos mais revolucionários de todos, por criar conceitos que hoje aparecem em diversos games, como o sistema de radares indicando a presença de inimigos, técnica de espionagem avançadas (como se esconder em baixo de caminhões e outros objetos dos cenários), possibilidade de matar os inimigos sem ser visto, combates contra veículos militares, puzzles para desativar sistemas eletrônicos, páraquedismo, campos minados e exploração em vários cenários (prédios militares, deserto, floresta e pântano).
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2- RESIDENT EVIL
Ano de Lançamento: 1996
Produtora: Capcom
Gêneros Influenciados: Survival Horrors

Os primeiros jogos de terror datam do NES, mas o estilo Survival Horror surgiu efetivamente com Alone in the Dark. No entanto, o clima estranho do jogo dificultava seu conhecimento pelo grande público. Resident Evil foi o jogo que conseguiu criar um estilo de exploração e resolução de enigmas extremamente divertido e desafiador, reformulando a jogabilidade, tornando-a mais simples e rápida. Foi importante também ao criar o estilo de câmeras que ficaria famosa em boa parte dos Survival do PSX, além do cenário estático. É até hoje o jogo mais famoso do estilo e foi importante por trazer os zumbis de volta às telas.
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1- GTA III
Ano de Lançamento: 2001
Produtora: Rockstar North
Gêneros Influenciados: Mundo livre e diversos outros

Os primeiros jogos da série foram revolucionários em termos de jogabilidade, ainda que seus gráficos simples e a visão 2D limitassem muito a exploração do ambiente. A terceira edição de GTA criou um sistema ainda mais amplo dentro do 3D, criando o que passou a ser conhecido como "mundo livre", um estilo que permite visitar virtualmente qualquer ponto do cenário, mesclando luta, tiro e corrida com veículos. Suas sequências (destaque para San Andreas) ampliaram ainda mais este conceito, tornando o mais prevalente da sexta geração, com inúmeros jogos similares em todos os sistemas. Acabou por influenciar ainda jogos de outros estilos, como Survival Horror e até RPGs.


É isso aí, pessoal, essa foi a nossa primeira lista! Em breve traremos mais lista sobre outros temas. Quem quiser nos apoiar, participe, comente sobre o que achou da lista, sobre o que ficou de fora ou ainda, dê sugestões sobre outros temas para as próximas! Abraço a todos! Até mais!
Equipe PrettyCoolGames.Blogspot.

 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

VALKYRIE PROFILE: LENNETH!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: RPG
Plataforma: Playstation, PSP
Ano de Lançamento: 1999, 2006
Produtora: Enix/Tri-Ace (PSX), SquareEnix (PSP)

Revisão: em 1999 um grande RPG deu as caras no PSX: Valkyrie Profile. Produzido pela Enix em parceria com a Tri-Ace (que já haviam produzido os dois títulos iniciais de Star Ocean), o game acabou tornando-se um sucesso, sendo até hoje idolatrado e lembrado como um dos ícones de sua época e estilo. Muitos aspectos do game foram responsáveis por isso, sendo que você conhecerá todos eles em detalhes ao longo dessa review. Agora vamos à historia: Valkyrie Profile seguirá os passos da Valquiria Lenneth, que é convocada por Odin para comparecer no Palácio de Valhalla em Asgard (a Terra dos Deuses). Chegando ao local, Lenneth é recebida com emoção por Frei, que diz que Freya e Odin estavam esperando-a. Ao entrar no Palácio, Odin diz a Lenneth que a Cabeça de Mimir havia profetizado que o fim dos Deuses se aproximava, sendo que a temida batalha entre os Aesirs e Vanirs conhecida como Ragnarok aconteceria em breve. Então, uma importante missão é dada à ela: descer até Midgard (a Terra dos humanos) para buscar almas de bravos guerreiros que tombaram em suas lutas, para assim torná-los soldados do exercito Einherjar, os humanos autorizados a pisar em Asgard. Lenneth ganha então sua armadura de Valkyria e parte para Midgard acompanhada da Deusa Freya, que ensina a ela sobre a capacidade de prever o fim próximo dos guerreiros da região, podendo assim buscá-los em seus momentos finais para dar-lhes a oportunidade de uma "nova vida". Os primeiros recrutados de Lenneth serão Arngrim (um arrogante, destemido e habilidoso mercenário de Artolia) e Jelanda (a princesa de Artolia), que após serem ligados pelo destino, terão um trágico fim. E será em meio às tragédias que você entrará em ação para começar o game de verdade, assumindo o papel de Lenneth na difícil e dolorosa missão de conseguir os guerreiros perfeitos que lutarão a seu lado no dia do grande Ragnarok! Prepare-se para um game envolvente, capaz de prender qualquer um que procure um enredo profundo e uma jogabilidade inigualavelmente intensa! Vale lembrar que o game ganhou um remake para PSP em 2006 (que recebeu o nome de Valkyrie Profile: Lenneth), que contou com novas animações para certos diálogos ocorridos ao longo da historia.

Jogabilidade: Valkyrie Profile tem um sistema de Gameplay muito interessante. Fora das Dungeons/Cidades você terá um World Map onde você controlará Lenneth através de seu vôo. A visão no World Map é bastante ampla e não existem obstáculos como em outros RPGs. Para abrir novas localidades (sejam eventos com os personagens ou Dungeons), você deverá sempre utilizar a meditação de Lenneth. Cada capítulo é dividido em períodos, que determinam seu tempo de conclusão, sendo que cada evento consome um determinado número de períodos. Sempre é bom ter atenção para aproveitar os períodos para algo útil, especialmente em capítulos naturalmente mais longos. Já nas Cidades/Dungeons, a perspectiva muda para Side-Scrolling, algo incomum em RPGs. Mais especificamente nas Dungeons, inclusive alguns elementos de plataforma serão encontrados (como saltos por alguns obstáculos). A exploração sempre é um ponto fundamental, sendo que muitos itens e caminhos podem estar escondidos. Tal exploração será ajudada pelos cristais de gelo que Lenneth pode criar (através do botão Quadrado), sendo que esses podem ser posicionados em paredes ou no chão, possibilitando a personagem chegar a qualquer lugar determinado como acessível (além disso, os cristais servem para congelar os inimigos por alguns segundos, evitando batalhas indesejadas). As batalhas ocorrem da seguinte forma: sempre que um inimigo aparecer em seu caminho, um combate começará assim que você entrar em contato com ele (para ganhar vantagens, é bom entrar em contato atacando pelo botão Xis). Logo de cara você perceberá que os botões do Joystick são mostrados no topo da tela. Cada botão representa um dos seus guerreiros. Ao apertar o botão correspondente a um deles, esse partirá imediatamente para cima do inimigo, executando seu ataque padrão (ou disparando flechas e magias, caso seja um arqueiro ou mago). Algumas armas dão a possibilidade de combos mais longos, com mais Hits para um mesmo personagem. O objetivo dos Combos basicamente é encherem a barra de Hit, que possibilita o uso dos Purify Weird Souls (ataques especiais que dão danos imensos!). Sempre é bom aprimorar a técnica de enviar os guerreiros para o ataque todos em sequências, encontrando também o timing entre os ataques, para assim criar combos infalíveis! Bem diferente de outros RPGs, além do EXP que é dado pelas batalhas (para os personagens ativos no combate), uma boa quantia de EXP também será dada como recompensa por resolver Puzzles ou mandar os Artefatos (encontrados no final das Dungeons em baús azuis) para Odin. Essa EXP será importante, pois poderá ser distribuída entre os personagens que você preferir, podendo garantir aos menos evoluídos alguns Leveis.

Pros: gráficos excelentes, em um belo estilo 2D (com cores vibrantes e detalhes muito bonitos); o game tem mais de um final, sendo que ao decorrer do processo de alcançá-los, fatos completamente diferentes ocorrem, o que facilmente garante uma segunda jogatina; o sistema de batalhas é sensacional, intenso a todo o momento, com uma mistura perfeita entre menus e ação direta (certamente fica entre meus Battle Systems favoritos!); a quantidade e variedade de personagens é muito grande. Você terá a sua deposição Samurais, Magos, Arqueiros, Pistoleiros, Espadachins, Lanceiros, etc; o enredo é excelente, com questionamentos filosóficos e psicológicos sobre a existência e a fé humana, além dos sentimentos que motivam cada guerreiro a lutar; a trilha sonora é impecável, com destaque para o estilo Rock apresentado nas Dungeons e temas de batalha; as dublagens são maravilhosamente bem produzidas, com frases e diálogos dignos de serem decorados.

Contras: ter que mandar personagens para Asgard no final de cada capitulo (a fim de garantir bons resultados) é algo que pode incomodar na primeira jogada. Digo isso por motivos mais do que óbvios: você acabará aproveitando pouco certos personagens, sendo que as demandas de Freya são muito especificas, exigindo Status que por vezes só poderão ser alcançados por personagens muito específicos, muitas vezes alguns interessantes. Mas pense pelo lado positivo: você certamente vai querer zerar o game mais de uma vez (aliás, isso será quase inevitável, sendo que motivos você terá de sobra para não jogar somente uma vez). 

Screenshots: 










Trailer:


Considerações Finais: Como eu já havia dito, Valkyrie Profile é uma das obras mais respeitadas da historia dos RPGs, que conquistou muitos fãs. Tanta paixão por parte desses fãs não é por nada, pois motivo para apaixonar os jogadores de RPGs Valkyrie Profile tem (e muitos). Um game perfeito para quem procura uma jogatina repleta de emoção e diversão, com um sistema de batalha que fará você sentir prazer em controlar cada um dos guerreiros do Einherjar de Lenneth. Além disso, o jogo apresenta um enredo cheio de pontos para refletir sobre temas como a vida e a morte, a existência humana, etc. E se você gosta de Mitologia Nórdica, não precisa pensar nem mais um segundo antes de ligar seu PSX ou PSP e jogar essa grande obra da Enix (que mostrará alguns dos famosos mitos, criaturas e Deuses da Mitológia em questão)! Certamente um dos melhores RPGs de PSX e, particularmente, um dos meus favoritos de todos os que já joguei! Em breve voltarei com os demais games da franquia! Um forte abraço a todos os leitores e até mais!



domingo, 24 de junho de 2012

UNCHARTED DRAKE'S FORTUNE!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação/Aventura
Ano de Lançamento: 2007
Plataforma: Playstation 3
Produtora: Naughty Dog

Revisão: Uncharted: Drake's Fortune é o primeiro jogo da série de aventura produzida pela Naughty Dog, famosa por sua parceria com jogos exclusivos da Sony. O jogo é considerado peça fundamental no arsenal de games do PS3. E não é pra menos. Uncharted é o jogo mais divertido que joguei nos últimos anos, já que apresenta boa jogabilidade, história divertida e cenários épicos. O jogo relata as aventuras de Nathan Drake, determinado a achar um tesouro que seu suposto antepassado  Sir. Francis Drake perseguia. Auxiliado por seu Amigo Victor "Sully" Sullivan e a bela repórter Elena Fisher, Nate parte seguindo a trilha deixada por seu antecessor, encontrando seu caixão em pleno oceano. Com ele, descobre as coordenadas da lendária cidade de El Dorado, localizada no interior da floresta amazônica. Como não poderia deixar de ser, um grupo de mercenários pretende usar o tesouro para enriquecer e para isso precisa dos conhecimentos de Drake, o que garante muitos confrontos e aventuras. Temendo que sua ambição pela reportagem perfeita atrapalhasse seus planos, Nate e Sully deixam Elena para trás e partem para a Amazônia em busca da cidade dourada. Chegando lá, além de encarar a mata, os animais e os rios, os dois devem passar por um verdadeiro exército inimigo, enquanto investigam templos e prédios antigos, cheios de charadas e armadilhas presentes desde muito antes da primeira expedição espanhola na região. No entanto, o que parecia uma grande aventura para Nate se torna uma luta desesperada pela própria vida, ainda mais quando perde seu amigo e descobre que Elena os havia seguido e agora estava igualmente em perigo. Para quem curtiu os filmes de ação dos anos 80 é impossível não ver a inspiração, a aventura constante e a gigantesca dose de humor em quase todas as cenas lembram diretamente um tal dr. Henry Jones e suas aventuras por tesouros pedidos, sempre muito bem acompanhado.

Jogabilidade: o jogo apresenta uma jogabilidade muito simples e intuitiva, oscilando entre os clássicos da aventura (God of War) e o tiro em terceira pessoa (Resident Evil). Não há mira automática, portanto a precisão dos tiros é fundamental para o progresso, mas a mira sensível facilita bastante. Nesse sentido aliás o jogo se destaca justamente por não querer inovar, mira no L1 e atira no R1, visão em primeira pessoa no L2, rola no círculo, bate no quadrado, pega itens no triângulo, pula no X, recarrega no R2 e troca de armas no direcional. Ou seja, segue os controles padrão de jogos da Sony, o que facilita para jogadores antigos. As armas do jogo são extremamente bem produzidas. Nathan pode portar uma arma de mão, pistola, revólver ou sub-metralhadora, uma arma de grande porte, rifle de precisão, rifle de combate, espingarda ou lança-granadas, e as granadas de mão. Não há barra de vida, Nate morrerá se receber muitos tiros, mas é possível saber quando está em estado crítico porque a tela fica distorcida e preto e branco. Ficando algum tempo a salvo do perigo recuperá a vida dele. Não há itens de cura. Quanto aos cenários, são belíssimos e extremamente ricos em detalhes, repletos de enigmas e desafios de saltos a serem superados. Os aliados, quando presentes, efetivamente ajudam nos tiroteios, diferente de alguns jogos onde apenas atrapalham e morrem. Durante o jogo existe uma série de tesouros colecionáveis e medalhas que podem ser ganhas por completar determinadas tarefas. Essas medalhas podem comprar armas e roupas especiais. Além disso, após completar o jogo é possível assistir novamente qualquer cinematic e jogar de novo em qualquer missão escolhida (o que deveria ser regra nesse tipo de jogo).

Pros: não há palavras para explicar a qualidade gráfica deste jogo, talvez apenas superada por seus sucessores. E não me refiro apenas aos cenários ou rostos e expressões bem construídas, o que é bem normal e aberto a discussão, mas a pequenos detalhes, como a água correndo, as roupas molhadas, o vento nas árvores, a respiração ofegante que se reflete em uma movimentação totalmente anatômica do tórax, enfim, muitas coisas mínimas que me chamaram atenção. O som (não apenas as músicas) é outro fator que contribui para a qualidade do cenário. O humor do jogo é talvez o mais inteligente que eu já vi, garante verdadeiras gargalhadas em determinadas cenas (no melhor estilo Indiana Jones). A ação é constante e desafiadora e os comandos são intuitivos para qualquer um que já tenha jogado um jogo de tiro qualquer. É possível salvar em qualquer momento do jogo, o que garante sua progressão. E a história, simples e objetiva, deve agradar praticamente qualquer um que curta o gênero. De resto, cabe ressaltar os colecionáveis, um desafio extra mas não absurdamente difícil, e as opções após completar o jogo que são realmente gratificantes.

Contras: o maior certamente é que ele é bem curto, talvez umas 8 horas de gameplay. Além disso não há grandes opções multiplayer. Fora isso, é possível que alguns jogadores não fãs do estilo fiquem entediados com a repetição inimigos-enigmas-inimigos-saltos, mas pra mim isso afeta pouco a qualidade do jogo, assim como a "esquiva" que os bandidos tem durante o tiroiteio.

Screenshots:


 

Trailer:


Considerações Finais: acho que a fama e o trailer acima dão ideia das dimensões que este jogo tomou. Uncharted é um daqueles jogos que seguramente deve pesar enquanto alguém decide qual console comprar (afinal segue como exclusivo da Sony). O jogo mistura muitos elementos muito bem balanceados que o torna atrativo para jogadores ocasionais em busca de aventura e também àqueles que esperam um roteiro bem feito. Esse é um dos jogos obrigatórios para qualquer um que possua Playstation 3 ou PS Vita, que recebeu também um título. O jogo fez muito sucesso, sendo escolhido como game do ano de 2007 para Playstation 3. Seu sucessor, Uncharted 2 Among Thieves conseguiu ainda mais sucesso, como será discutido em breve. Altamente recomendado.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

DRAKENGARD & DRAKENGARD 2!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero:
Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2003, 2005
Produtora: SquareEnix

DRAKENGARD:
Revisão:  você certamente já deve ter ouvido a frase "Não é só de Final Fantasy que a Square vive" em alguma discussão sobre videogames por ai, não é mesmo? Pois bem: quando o assunto é Drakengard, talvez fosse melhor se a Square de fato vivesse apenas de Final Fantasy. Talvez eu esteja exagerando, mas em meio a tantos títulos memoráveis da produtora, é no mínimo estranho saber que esse também veio dela. Drakengard utilizou em seu sistema de Gameplay os mesmos de dois grandes clássicos: Dynasty Warriors e Panzer Dragon (clássico de Sega Saturn). O resultado foi um dos games mais repetitivos do estilo Ação, de qualidade no mínimo duvidável, mesmo que divida opiniões. Mas veremos isso logo abaixo. Agora vamos com o enredo (que alias, pode ser facilmente visto como uma salvação para o titulo): Drakengard contará a historia de dois grandes povos que estavam em guerra: o Império e a União. Em meio a uma grande invasão do Império, um poderoso e destemido guerreiro entra em cena para tentar salvar a Deusa protetora do Selo Sagrado (justamente a quem o Império procurava). O guerreiro se chama Caim. Após derrotar muitos homens dos exércitos inimigos, Caim consegue chegar ao centro do castelo, em uma grande arena, onde um enorme Dragão gravemente ferido se encontrava. Então, uma oportunidade surge diante dos olhos de Caim: a chance de ganhar um poder imenso através de um pacto com o Dragão, que salvaria a vida do monstro e daria a força que Caim precisava para salvar sua amada irmã Furiae, a Deusa protetora do Selo que protegia o mundo de uma enorme catástrofe. Caim aceita o pacto, mas em troca fica mudo. Porém, com toda a força que lhe foi dada e com a companhia do Dragão Angelus, Caim terá uma importante missão pela frente!

Jogabilidade: as missões de Drakengard se dividem em dois tipos: 1) as missões em terra; 2) as missões aéreas. Nas primeiras, você assumirá o controle de Caim, que terá muitas armas a sua disposição, com as quais poderá executar uma sequência de ataques simples e algumas magias, que são definidas pelas próprias armas. Como eu havia dito antes, essa parte do gameplay tem como base o game Dynasty Warriors: você terá de enfrentar uma quantidade enorme de inimigos ao mesmo tempo! Já nas missões aéreas, você assumirá o controle do Dragão, sendo que a criatura tem um ataque simples e um ataque carregado (que normalmente atinge mais de um inimigo ou varias vezes o mesmo), além de um poderosíssimo especial que destrói tudo que estiver em seu caminho. Vale lembra que nas missões de terra também é possivel chamar o Dragão, para ajudar nos combates. Porém, para isso você deverá estar em um lugar aberto, sem obstáculos, ou o Dragão não conseguirá chegar até Caim. Além de Caim, alguns outros personagens poderão ser controlados ao longo do game, sendo que você poderá adquirir até três personagens diferentes, mas para isso algumas Side-Quests se fazem necessárias (tais personagens e Side-Quests irão também definir diferentes finais no game, todos muito interessantes). Além das missões de historia, você poderá também retornar a alguns locais para fazer as missões chamadas de Free Expeditions (que podem ser terrestres ou aéreas), onde você poderá derrotar mais inimigos para ganhar Level e facilitar sua aventura.

Pros: a história é interessante, com um tom bizarro e psicodélico em diversos pontos, conseguindo fugir bastante de sua proposta inicial; as músicas cumprem com o que se espera de um game medieval; a ideia de intercalar entre Caim e Dragão nos combates é realmente muito boa; as diversas armas encontradas ao longo do game dão possibilidades para todos os gostos, sendo que as armas evoluem em um processo independente do personagem, o que também é interessante; existem diversos finais que definem chefes finais diferentes, dependendo dos personagens que você adquirir (e fazendo todas as Quests relacionadas a ele); as CutScenes apresentam gráficos excelentes.

Contras: você não precisará mais do que 30 minutos de jogo para saber o que você deverá fazer até o final do game. Tudo se repete, sem variação alguma (o que torna o game muito tedioso); as dublagens são ruins, deixando a desejar em vários aspectos, sendo que o mais grave é o exagero de emoção para absolutamente tudo; os golpes das sequências de Caim são lentos e parecem não se encaixarem, tornando a jogabilidade bastante irritante contra muitos inimigos fortes. Acha que os outros personagens melhoram essa situação? Não! Eles não melhoram, pois são praticamente a mesma coisa que Caim; a câmera não tem um ajuste muito funcional, o que atrapalha muito nos combates; algumas (quase todas, na verdade) missões são enormes, sendo que elas se tornam enormes por um único motivo: a desnecessária quantidade de inimigos que simplesmente não deixam você avançar muitos passos!

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: O primeiro Drakengard é um game estranho. Prefiro o considerar um enredo mal utilizado. De verdade, o enredo é muito bom. Mas os grandes problemas (que acabam por prejudicar até mesmo o enredo) vêm com as dublagens mal feitas, os personagens pouco carismáticos e a jogabilidade repetitiva e sem sentido. Um game que poderia ser bem melhor, mas que acabou me decepcionando. Afinal, o que você esperaria de um jogo onde você pode voar nos campos de batalha nas costas de um Dragão, cuspindo fogo em exércitos como se fossem compostos de formigas? O mínimo que poderia se esperar seria algo sensacional... mas que passou muito longe disso.


DRAKENGARD 2:
Revisão: depois dos resultados nada satisfatórios de Drakengard, em 2005 a SquareEnix decidiu lançar uma continuação para o game, que tinha a quase obrigação de "abafar" os resultados negativos de seu antecessor. Quer saber o que aconteceu? Drakengard 2 ficou estacionado no mesmo ponto, tendo ainda piorado em alguns aspectos (veja em Contras), sendo para muitos uma decepção ainda maior do que a já sentida no primeiro game. Em Drakengard 2 você terá como personagem principal um jovem chamado Nowe, que foi criado por um poderoso Dragão chamado Legna desde criança. Já em sua juventude, Nowe se une a uma importante organização militar chamada Knights Of The Seal, que tinha como objetivo fundamental proteger o Selo Divino para evitar que o mundo inteiro entrasse em desordem. Após algum tempo seguindo a ordem dos Knights Of The Seal, o jovem passa a duvidar da bondade do grupo, desertando logo em seguida. A partir desse ponto a história irá se desenrolar de uma maneira bem diferente, pois Nowe passará a ser caçado pelos cavaleiros da Ordem. Algumas surpresas serão encontradas ao longo do Storyline, seguindo uma linha muito semelhante a do primeiro game (com diversas mudanças no tema inicial). Nowe contará ainda com a ajuda de outros três personagens em sua aventura, além do Dragão Legna, obviamente!

Jogabilidade: tratando-se de jogabilidade, Drakengard 2 não apresenta praticamente nada de novo em relação ao primeiro game: assim como em seu antecessor, as missões serão divididas em missões de terra (onde você controlará Nowe ou os demais personagens) e as missões aéreas com o Dragão Legna. A grande mudança que poderia ser citada é o fato das magias terem sido aprimoradas, sendo que agora elas poderão ser carregadas, gerando assim um resultado muito mais devastador! Assim como em Drakengard, aqui também haverá uma quantidade muito grande de armas para todos os personagens, sendo que elas poderão também ser evoluídas, assim aumentando seus danos e o poder de suas magias correspondentes. Os personagens estão mais variados entre si no aspecto ataque, não sendo uma copia exata do protagonista, com os mesmos combos, como eram os personagens do primeiro jogo. As já conhecidas Free Expeditions continuam também presentes nesse titulo, dando a você a possibilidade de evoluir tanto seu personagens quanto o seu Dragão. Além disso, algumas lojas de armas serão encontradas ao longo do caminho entre uma missão e outra, onde você poderá adquirir armas únicas.

Pros: os gráficos estão melhores; mais armas (e consequentemente mais magias) estão disponíveis; os personagens jogáveis são interessantes e apresentam uma variação maior entre si, diferente do que acontecia no primeiro game; as missões estão mais curtas se comparadas com as do jogo anterior, tornando-as menos tediosas (o que não se aplica às missões mais próximas do final do game, que ainda são bem tediosas); os combos fluem mais naturalmente, dando a impressão de estarem muito mais agradáveis do que no Drakengard original; as Boss Battles são mais variadas, não limitando-se apenas aos céus.

Contras: a jogabilidade extremamente linear do primeiro game permanece a mesma; os diálogos estão ainda piores, pois os dubladores parecem fazer um drama absurdo por pouca coisa, passando pouca credibilidade; a câmera continua sendo seu maior inimigo! Pode tentar ajustá-la o quanto quiser. Nada vai adiantar, pois ela irá te atrapalhar SEMPRE; certos pontos do roteiro (em uma tentativa desesperada de trazer o muito bem pensado tom bizarro do primeiro titulo) parecem completamente forçados e sem sentido.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Meu grande erro foi esperar demais de Drakengard, sendo que eles não cumpriram nem com metade das minhas expectativas. O que já não era um título que eu recomendaria no primeiro game, ficou ainda mais fraco no segundo. Eu juro que tentei gostar, de verdade!  Mas não consegui! Para mim, um game que fica no nível mediano, pois nesse caso, a jogabilidade EXTREMAMENTE repetitiva esteve prestes a derrubar todo o resto (além das repetições absurdas de inimigos e cenários). Mas vale lembrar a todos os leitores que todas as minhas reviews são na verdade uma visão critica que contam minhas experiências com os games. Por isso, caso você tenha gostado muito de Drakengard, sinta-se livre para defendê-lo e, se necessário, criticar negativamente minha review (desde que faça isso com respeito, obviamente). Abraço a todos! Nos vemos na próxima postagem!


domingo, 17 de junho de 2012

DRAGON AGE ORIGINS!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: RPG
Ano de Lançamento: 2009
Plataforma: Playstation 3, Xbox 360, PC
Produtora: Eletronic Arts/Bioware
Revisão: a Bioware é famosa por seus RPGs para PC desde os anos 90, sendo talvez a primeira a fazer uma boa adaptação do sistema de tabuleiro de Advanced Dungeons and Dragons para os games virtuais. Lançado em 2009, Dragon Age seguiu muito bem esse estilo, sendo considerado o sucessor da bem sucedida série Baldur's Gate. O mundo imaginado em Origins é muito semelhante ao Forgotten Realms da supracitada série, amplamente inspirada na mitologia nórdica e nos contos de J. R. R. Tolkien (O Silmarillion e O Senhor dos Anéis, principalmente). Existem quatro tipos de criaturas inteligentes, com suas características distintas: os humanos, inicialmente bárbaros e pouco evoluídos, rapidamente tomaram a maior parte da terra por ser um povo belicoso e expansionista; os elfos, com intelecto evoluído mas agora quase totalmente subjugados pelos humanos, vivendo apenas nos subúrbios das cidades humanas e em pequenos grupos em florestas; os anões, mais resistentes, excelentes mineiradores e vivem em cidades subterrâneas; e os qunari, uma raça bárbara que vive em uma terra distante. Além desses, a terra é habitada por criatutas sombrias chamadas Darkspawn. Originalmente guerreando com os anões no subterrâneo, a cada geração eles invadem a superfície (em um evento conhecido como Blight), liderados pelo macabro Archdemon. Para combater estes seres sombrios existe um grupo chamado Grey Warden, composto por seres de qualquer raça. Dragon Age Origins recebe este nome justamente porque dá origem a esta nova terra, que será palco de diversas batalhas. O jogo inicia com a possibilidade de editar um personagem, escolhendo nome, raça, classe, sexo, aparência e voz. O local onde a história começa depende das escolhas iniciais. Magos começarão obrigatoriamente no Círculo de Magi. Humanos pertencerão a uma família nobre. Elfos podem escolher entre viver nos subúrbios ou nas florestas. Anões podem optar entre ser plebeu ou nobre. Tudo isso influenciará os caminhos do jogo e os possíveis finais, mas as primeiras aventuras serão as mesmas. O personagem será recrutado pelo Grey Warden Duncan, em uma série de eventos que novamente dependerá das escolhas iniciais. Mesmo com a interatividade, o personagem será levado a uma decisiva batalha contra os Darkspawn em Ostagar, onde o Exército humano será devastado, o rei Cailan morto e os Grey Warden dizimados. Restando apenas o personagem principal e seu companheiro Alistar. Sozinhos, eles devem reunir aliados e primeiro unir os humanos, agora governados pelo usurpador Loghain. O jogo garante muitas horas de gameplay e muitos possíveis caminhos e finais. Algum tempo após foi lançada a expansão Dragon Age Awakening que se passa algum tempo depois dos eventos finais de Origins. Além dessa, muitas DLCs estão disponíveis para download pelas respectivas redes, destaque para Witch Hunt que permite ao personagem partir em busca da bruxa Morrigan após esta ter desaparecido.

Jogabilidade: se divide em dois momentos. Na fase de exploração a movimentação segue o padrão 3D, sendo possível andar livremente pelo cenário, abrir baús, pegar itens e conversar com outros personagens usando o botão X. Cada cidade ou vilarejo permite completa exploração do cenário. Para viajar de um lugar a outro usa-se o mapa, havendo a possibilidade de ser emboscado por um grupo aleatório (similar a um RPG de tabuleiro). Ao ser visualizado um inimigo, os membros do grupo automaticamente sacam as armas. Nas lutas é possível mover o seu personagem, mas ao golpear o inimigo ele estará estático e receberá os golpes do oponente. Dessa forma partir para cima de um grande grupo de inimigos é morte na certa. Você controla um personagem e os demais são mantidos pela AI. A qualquer momento é possível trocar seu personagem usando L1 e R1, dar ordens aos demais ou trocar as táticas editadas antes das batalhas. Quanto aos comandos, X usa o ataque padrão, Quadrado, Círculo e Triângulo acionam golpes específicos. Todos os itens podem ser equipados pelos personagens desde que se cumpra os pré-requisitos, mas a proficiencia de cada personagem com determinada arma ou armadura varia de um para outro. Todas as falas do jogo são escolhidas pelo jogador. Ao longo do jogo é necessário dialogar com seus companheiros, sendo que o grau de confiança que eles apresentam pelo personagem central garante certas vantagens nas batalhas. Além disso é possível ter relacionamentos amorosos com alguns membros, hetero ou homossexual. Isso influencia o final e as seguintes DLCs. Quanto às profissões, uma vez escolhidas não é possível alterar. No entanto existe ainda as especializações, 4 em cada classe, o que garante ainda mais diferenciação entre cada personagem.

Pros: o jogo tem uma história muito envolvente e cativante, duas coisas raras em jogos de múltiplos caminhos. Além disso as opções e possíveis combinações para as falas dos personagens tornam cada jogada única, dando muitíssimas possibilidades para cada evento. As táticas do jogo podem ser ajustadas e as especializações de cada profissão dão total autonomia ao jogador para decidir entre guerreiros pesados ou leves, magos elementais ou arcanos, ladrões ou arqueiros. Além disso, há uma grande quantidade de habilidades que não serão usadas na batalha, como abrir fechaduras, coagir inimigos, montar armadilhas, fabricar veneno ou poções usando os ingredientes corretos, entre outras opções. O relacionamento com o grupo é algo complicado, exigindo plena compreensão da personalidade de cada um para conseguir atingir um nível adequado de amizade. A trilha sonora não é genial mas é precisa e não falha. O jogo tem um número absurdo de armas de podem ser ajustadas de acordo com a preferência de cada jogador.

Contras: a jogabilidade, especialmente a vulnerabilidade do personagem enquanto ataca pode causar problemas para alguns (ainda que se você pensar é igual a outro sistema de turnos qualquer). O jogo não investiu muito no multiplayer, o que é sempre decepcionante nessa nova geração. A partir de um certo nível fica muito difícil evoluir porque os inimigos dão pouca experiência. Estão se você desperdiçou os pontos ganhos anteriormente em habilidades inúteis poderá ter dificuldade em completar o jogo.

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Considerações Finais: Dragon Age Origins é um grande jogo em todos os sentidos. É o RPG que muitos jogadores há anos aguardavam. Sua qualidade é tamanha que recebeu notas extremamente positivas de público e de crítica, sendo por alguns considerado o RPG da década. Para quem sempre imaginou um RPG medieval com um ambiente complexo e repleto de possibilidades e escolhas esse jogo vai agradar em cheio. A expansão Awakening e as várias DLCs garantem valiosas horas adicionais de gameplay, necessitando cerca de 60 horas para completar a campanha básica. As enormes possibilidades de caminhos fazem valer o investimento no jogo, garantindo muitas jogadas diferentes. O sucesso do jogo resultou em uma continuação, o controverso Dragon Age 2, mas isso discutiremos mais tarde. E os fãs estão aguardando Dragon Age 3 cujo lançamento está previsto para este ano. Recomendado a todos os fãs de RPG, não importa o subtipo preferido.

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