Escrito e editado por: Mr.Gameworld
Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Gameboy Advance, Nintendo DS
Ano de Lançamento: 2003, 2005
Produtora: Konami
ARIA OF SORROW:
Revisão: hoje trago à vocês mais uma review sobre Castlevania, que como vocês já sabem, é uma das minhas franquias favoritas! Em meio a tantos lançamento, muitos games se destacaram mais para um grande publico, e hoje trago dois deles, que tiveram um sucesso imenso: Aria Of Sorrow, lançado para GBA em 2003, e sua continuação Dawn Of Sorrow, lançado para DS em 2005. Pois vamos começar com Aria of Sorrow, obviamente, que se passa no Japão de 2035 (contrariando à tendencia da série de narrar fatos ocorridos na Europa de décadas passadas) onde conheceremos o protagonista Soma Cruz. Com sua amiga de infância, Mina Hakuba, Soma costumava vistar o templo próximo ao local onde morava, onde em certa noite algo inesperado ocorre: ambos são sugados por um misterioso Eclipse Lunar, sendo levados para dentro de um estranho castelo. Logo na entrada do local, Soma e Mina conhecem um enigmático homem chamado Genya Arikado, que revela que aquele castelo tratava-se do Castlevania, o lendário castelo de Conde Dracula, que havia sido selado no Eclipse pelos poderes sagrados dos Belmonts há anos atrás. Imediatamente, monstros passam a surgir em frente aos personagens, sendo esses derrotados facilmente por Arikado. Misteriosamente, uma das almas dos demônios é levada para dentro do corpo de Soma. Arikado explica que Soma tinha um poder oculto, conhecido como "Poder do Domínio" (que tem como característica exatamente absorver e dominar os poderes dos monstros das forças malignas de Dracula). Com tal capacidade e diversas perguntas sobre ela, Soma deve agora seguir pelo Castlevania em busca da sala do trono, onde descobrirá as verdades sobre o "Poder do Domínio" e também sobre quem está desta vez no comando do castelo (além de conhecer pelo caminho alguns personagens como o militar Hammer, a caçadora Yoko Belnades e o Belmont Julius)!
Jogabilidade: vamos começar esse tópico logo pelo já citado poder de absorção de almas de Soma: o protagonista terá, além de suas armas, diversas magias e habilidades ao seu dispor, sendo que essas serão acionadas pelo uso das Souls. Todos os inimigos tem uma Soul, que por sua vez, pode ser adquirida pelo tradicional sistema de Drop dos demais Castlevania mais recentes. As Souls devem ser equipadas em Soma e será possível equipar três tipos de Souls diferentes: Bullet Souls (Souls de ataque, representadas pela cor vermelha), Enchant Souls (Souls de Status, representadas pela cor amarela) e Guardian Souls (Souls de defesa, representadas pela cor azul). Cada um dos tipos será equipado em um Slot diferente do menu, sendo assim possível combinar diferentes usos de Souls, uma para cada subdivisão. As Souls de ataque serão fundamentais nos combates e você pode pensar nelas como as Sub-Weapons dos protagonistas de games anteriores. Digo isso porque os ataques de tais Souls são acionados exatamente da mesma forma, com o mesmo comando (Cima + Ataque), e também consomes corações (o MP de Soma), contando com magias, projéteis e outros ataques diferenciados. Já as Souls de defesa geram um efeito prolongado que consome MP enquanto estiverem ativas, sendo que essas normalmente evolvem a invocação de "Familiars" (que ajudam nos combates) ou transformações poderosas para o próprio Soma. Já as Souls de Status proporcionam o aumento dos Status básicos do personagem, servindo como uma potencialização dos equipamentos. Assim como em outros Castlevania, você terá um gigantesco castelo para explorar, sendo que os tradicionais obstáculos serão encontrados e habilidades novas para superá-los terão de ser adquiridas, como transformações, pulo duplo, rasteira, etc. Tais habilidade serão aqui ativadas com o auxilio das Ability Souls (de cor cinza), que estarão sempre ativas automaticamente, não sendo necessário equipá-las.
Pros: gráficos muito bons, apresentando cenários e personagens melhor definidos do que o seu antecessor, altamente criticado em aspectos gráficos, Harmony Of Dissonance; as possibilidades dadas ao jogador através das Souls são incontáveis, ajudando a tornar a jogatina bastante diferenciada; a trilha sonora é muito boa; o enredo é interessante e bem explorado durante o gameplay e diferentes finais; o game estreou dentro da franquia um conceito de armas gigantes, ainda maiores do que as vistas em Symphony Of The Night (onde algumas já eram bem grandes), sendo que tal conceito foi levado para outros títulos, dando uma impressão ainda maior de poder para os protagonistas; o jogo tem mais de um final, o que garante um Replay.
Contras: devido a gigantesca quantidade de Souls que podem ser adquiridas, muitas delas (muitas mesmo) você praticamente não vai usar, a não ser para testar por curiosidade. Algumas inclusive apresentam animações de qualidade visivelmente medianas em comparação a outras, dando a impressão de terem sido feitas somente para fazer número.
Contras: devido a gigantesca quantidade de Souls que podem ser adquiridas, muitas delas (muitas mesmo) você praticamente não vai usar, a não ser para testar por curiosidade. Algumas inclusive apresentam animações de qualidade visivelmente medianas em comparação a outras, dando a impressão de terem sido feitas somente para fazer número.
Screenshots:
Trailer:
Considerações Finais: Castlevania: Aria Of Sorrow fez um sucesso enorme, que eu alias, considero muito merecido. O game é muito bom, cheio de motivos para ser jogado, e não somente uma vez, pois com os diferentes finais você certamente jogará para descobrir tudo que é possível! De maneira geral, a produção cometeu poucos pecados, o que facilmente justifica o grande respeito que Aria Of Sorrow adquiriu em meio aos fãs da série. O sucesso foi tanto que a Konami resolveu seguir o projeto "Of Sorrow", justamente como veremos logo abaixo! Então, vamos nessa para conhecer Dawn Of Sorrow!
DAWN OF SORROW:
Revisão: Dawn Of Sorrow não demorou para chegar no mercado: em 2005 o game já estava disponível para o mundo no Nintendo DS, gerando fortes expectativas por conta do game anterior que foi sucesso de venda e critica (especialmente). Pois o resultado foi mais do que satisfatório, sendo que no seguimento do texto você vai conhecer minha visão geral em relação ao game. ATENÇÃO! Se você não jogou Aria Of Sorrow, o texto a seguir contém Spoilers! Clicar no botão e ler o restante é um risco seu! Apenas não me responsabilize por ler o que não queria!
Jogabilidade: novamente, o destaque da aventura são as Souls, que permanecem com um sistema muito semelhante ao visto em Aria. As mesmas subdivisões (cada uma representada por uma cor diferente) continuam existindo, sendo que elas também tem funções semelhantes. Porém, agora as Souls tem uma nova função: criar armas! Esse talvez seja um dos pontos mais geniais encontrados na jogabilidade desse game. Basicamente o sistema de criação de armas funciona da seguinte forma: determinadas armas poderão ser fundidas com determinadas Souls (tudo isso falando com Yoko, que fica na área onde se localiza o Shop de Hammer). Essa fusão terá como resultado uma nova arma, diferente da original utilizada na fusão. Com essa arma, um nova fusão poderá ser feita, e assim sucessivamente, até que se chegue nas armas finais. Todos os tipo de armas (Espadas, Machados, Lanças, Soqueiras, etc) terão suas fusões, que em resultado finais darão à você armas realmente poderosas! Além do sistema de fusões, o uso das Souls aqui apresenta uma produção visual bem melhor, também com uma enorme diversidade de ataques e outros recursos, além de muita utilidade (destaque para a Soul de Skull Archer e seus danos acima de 1000 por disparo!). Outro ponto que surge como novo elemento nesse game é o Magic Seal. Basicamente, sempre que você estiver enfrentando um chefe, imediatamente após o ultimo golpe, um Magic Seal aparecerá cobrindo a tela, diretamente em cima do inimigo. O Magic Seal trata-se de um desenho que deve ser feito na tela com a caneta Stylus do DS. Ele é composto por diferentes ângulos e cada Boss tem um Seal diferente a ser quebrado. O inimigo só será morto de verdade após o Seal ser desenhado com perfeição, sendo que como recompensa, você ganha a vitória e a Soul de cada um deles!
Pros: os gráficos são incríveis, seguindo o padrão de alta qualidade 2D vista em outros Castlevania (com uma linha que se assemelha aos seus irmãos de DS, Portrait Of Ruin e Order Of Ecclesia); a sistema de criação de armas foi muito bem desenvolvido, além de proporcionar um uso maior de diversas armas, muitas adquiridas nas fusões; a trilha sonora é excelente; o enredo é muito bom e bastante diferenciado (até por contar também com mais de um final); a dificuldade e o tempo de jogatina estão maiores, preenchendo o que faltou nesses aspectos em Aria Of Sorrow; as Souls foram melhor produzidas, tanto visualmente como em suas funções, sendo que existe um número bem maior de Souls que realmente fazem grande diferença na aventura; como no game anterior, as armas finais são enormes e muito bem detalhadas!
Contras: o sistema de Magic Seal me pareceu uma tentativa desesperada (ou forçada pela produção) de se adequar às inovações de toque de tela do Nintendo DS. À primeira vista pode até parecer interessante, mas com o tempo se torna um problema. Os desenhos vão ficando cada vez mais difíceis de serem feitos, e para fazê-los, o jogador deve largar tudo para desenhar na tela. Quer um problema maior ainda? Caso erre, o chefe volta a se mexer, podendo atacá-lo ainda até que você novamente acerte o "último golpe". Imagine que você o atacou quando estava com pouco HP, acabou errando o desenho, e o chefe "voltou a vida". Um mínimo deslize de sua parte pode fazer você ter de repetir todo o combate por uma morte indesejada (por um motivo besta)! Sinceramente, esse sistema não me convenceu...
Screenshots:
Trailer:
Considerações Finais: Em minha opinião, Dawn Of Sorrow representou um avanço em muitos aspectos de Aria Of Sorrow. Mesmo que ambos sejam games quase que igualmente excelentes, Dawn Of Sorrow conseguiu potencializar ao máximo tudo aquilo que já era bom em seu antecessor, com destaque para as novas Souls, o sistema de criação de armas (totalmente genial!) e uma série de melhorias técnicas que devem ser consideradas. Certamente, esse é mais um Castlevania altamente recomendado, sendo que consegue ficar em um nível de qualidade geral semelhante à alguns dos mais idolatrados games da franquia. Enfim: para todos os fãs da série, recomendo que joguem ambos os games aqui apresentados! Garanto que o arrependimento será inexistente! Comentem! Até mais pessoal! Nos vemos por aqui!
Esse sistema de Seal Soul foi a coisa mais irritante que eu ja vi nos castlevanias, eu achei a dificuldade do Dawn of Sorrow é boa, bem diferente do Order of Ecclesia que é um otimo Castlevania mas é bem facil
ResponderExcluirDe fato, como eu disse em "Contras" e tu confirma aqui, o Seal foi uma ideia não muito boa... mas Dawn Of Sorrow é um excelente game (assim como Aria of Sorrow, apesar de eu ser obrigado a admitir que prefiro o Dawn por alguns motivos pessoais). Quanto ao Order Of Ecclesia, de fato ele é bem fácil, mas ainda assim, é meu Castlevania favorito, disparado, por vários motivos. Mas enfim... Castlevania é Castlevania, cada um teu seus favoritos, mas todos são sempre bem vindos, não é mesmo? Um forte abraço pra ti Artur! Volte sempre!
ExcluirComo você sabe, Mr. GW, eu sou um fã de Castlevania, só que do momento que a série começou a passar por estilo role playing.
ResponderExcluirJoguei diversos jogos da série, talvez até maioria deles, mas eu não consigo jogar esses 2 D: Talvez seja só por não ter chegado seriamente e começar a jogar, algo assim. O fato é que tem jogos que eu vejo de uma outra forma. As vezes eu vou na casa de um amigo e vejo ele jogando um jogo, dai me interesso e vou atras dele. Isso aconteceu com Grandia II, só faltou eu ir atras xD Mas eu achei muito chamativo. Vi esses 2 Clastevanias lá e ele me recomendou muito, mas não senti aquela vontade de jogar '-'
Espero um dia querer muito jogar esse jogo e chegar aqui postando uma opinião sobre.
Te garanto que teu amigo te recomendou algo bom mesmo. Se tu leu toda a review, deve ter chagado a essa conclusão por mim também. Esses são bons mesmo, citados por muitos entre os melhores Castlevania. Quando você tiver um tempinho, jogue-os e, evidentemente, não deixe de passar por aqui novamente para deixar uma opinião "pós-game"! Abraço, TK! Nos falamos por ai!
ExcluirNa prática também eu vi que os jogos não tem nada para serem ruins sabe? Eles só não me chamam àtenção '-' Não sei por que D:
ExcluirUm dia posso jogá-los. Até os tenho aqui xD
TK é?XD Me senti um personagem de um anime agora xD Angel Beats.
Se não quer que te chame assim, me fale. O Edu-Jb já te chamou assim uma vez e tu não disse nada. Então, imaginei que não se importasse XD Mas enfim cara, eu sei como é isso. Saber que um game é bom pra caramba mas não conseguir começar a jogar, por algum motivo, é algo que acontece mesmo. Mas quando jogar e zerar, volte para uma opinião mais completa, exatamente como tu fez lá no Sands Of Destruction recentemente! Abraço cara! Até mais o/
ExcluirTem probs não xD Acho que eu fiz o mesmo comentário quando ele usou a abreviação e tal xD
ExcluirNé '-' Já tem jogos que você se apaixona tanto que pede emprestado sem seu amigo sequer ter terminado xD Foi o que aconteceu comigo e Odin Sphere.
Ainda tenho que zerar o Megaman também. Acabei o Legend of Dragoon denovo hoje. Nunca deixo de me surpreender com aquele jogo.
Até mais cara :D
Kara, esses games são demais! Terminei o Dawn no emulador, antes de adquirir um DS de verdade, imaginem eu sofrendo pra fazer akeles seal no touchpad do notebook, foi um parto. Na minha humilde opinião faltou só akele clima tenebroso do symphony... talvez o Soma seja assim tão emo porque é o castlevania mais proximo da nossa época né rsrsrs...
ResponderExcluirParebens pelo artigo e pela pesquisa cuidadosa em cada jogo, eu admiro muito isso no blog. Abraços
Valeu Giovani! Bem: gosto muito de ambos, mas bem mais do Dawn, é verdade, justamente como a review deixou claro. Até certo ponto concordo contigo na observação sobre o clima do game, mais "leve" vamos dizer assim, mas não acho que isso tenha me feito falta não. Até porque é visível que a intenção era abandonar o climão Symphony, criando uma ambientação pouco diferente (até mesmo pela temática "futurista" do enredo, ainda que o Castlevania continue como nos tempos da Europa antiga). Mesmo não sendo meu favorito nem mesmo no DS (pois particularmente prefiro ambos os demais, Order Of Ecclesia - meu favorito de todos os Castlevania, caso tu ainda não saiba - e Portrait Of Ruin), tenho que bater palmas para a produção de Dawn Of Sorrow, pois dentro de suas propostas, o game foi praticamente perfeito. Muito obrigado pelo comentário Giovani! Até mais brother! Volte sempre que puder!
ExcluirCom certeza essa questão do clima é uma coisa de estlio, gosto, é relativo... concordo plenamente com vc sobre os méritos do game. Order of Ecclesia na minha opinião retomou bastante do clima do symphony (que ainda é meu preferido ao lado do Rondo), no Portrait eu curti muito akela jogabilidade em dupla, que me remeteu ao feeling dos Donkey kong kkkk... (acho q fui só eu mesmo). Nos resta aguardar o Mirror of Fate pro 3DS (só to esperando ele pra comprar o 3DSXL)
ExcluirOpa, muito bacana o review. Eu joguei um pouco do Aria of Sorrow no GBA há muito tempo atrás e fiquei com a sensação de que poderia explorar ele mais. Só que acabei não fazendo isso não lembro pq. O pior é que eu joguei muitas vezes o Symphony of the Night e esse jogo de certa forma lembra ele.
ResponderExcluirJá o Dawn of Sorrow eu sequer vi. Mas interessou (embora não tenha lido tudo pra não pegar os Spoilers), se eu encontrar alguma promoção maluca algum dia, compro o cartucho! hehe
Ambos são muito bons cara! Vale a pena mesmo. O Aria já era excelente, e o Dawn ficou melhor ainda (alias, não se preocupe com Spoilers no resto do texto, ok? Tudo que for Spoiler sempre estará escondido pelo botãozinho ali de cima). Aconselho você à voltar no Aria quando tiver um tempo, pois ele é um game bem marcante e acaba por não ocupar muito tempo para ser zerado, pois é relativamente curto. Só discordo de uma coisa no teu comentário (discordo mas respeito totalmente tua opinião, obviamente): eu acho o Aria Of Sorrow bem menos sombrio, perdendo um pouco do clima Dark de Symphony Of The Night. Na verdade, para mim, a volta ao SOTN ocorreu mesmo com Order Of Ecclesia, que como já disse várias vezes para alguns leitores, é meu Castlevania favorito. Mas isso ai tudo é uma opinião minha no caso, então, esteja sempre a vontade para discordar! Valeu pelo comentário cara! Seja sempre bem vindo aqui nessa sessão! Volte sempre que puder, deixe seu comentário sempre que quiser! Até mais cara! Abraços!
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