Gênero: Action RPG
Plataforma: Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 2004
Produtora: Nintendo/Capcom
Revisão: apresentando um estilo gráfico muito semelhante ao do lendário Link To The Past (clique aqui para ler minha review sobre ele), The Legend Of Zelda: The Minish Cap foi lançado em 2004 para Gameboy Advance, mas acabou não tendo a merecida atenção da mídia devido às fortes expectativas para o lançamento de outros títulos da série. A história do game se desenvolve a partir de uma antiga lenda do Reino de Hyrule, que contava que há milhões de anos atrás um herói baniu as trevas do mundo fazendo o uso da poderosa espada Picori Blade, concedida pelos Minish (uma raça de pequenos seres guardiões da natureza). Desde então, um grande festival ocorria em Hyrule, comemorando os feitos do guerreiro e agradecendo os Minish. A princesa de Hyrule, Zelda, convida seu amigo Link para ir até a cidade ver o festival. Após aproveitarem as atrações do evento, os dois seguem para o castelo, onde ocorreria a cerimônia para nomear o vencedor de um grande torneio (também tradição em época de festival). O vencedor foi o mago Vaati, que em meio à cerimônia quebra a Picori Blade, que prendia os demônios milenares dentro de um baú. Assim, as forças malignas são libertadas e Vaati transforma a princesa Zelda em pedra! Link agora deverá encontrar uma forma de concertar a Picori Blade o mais rápido possivel, pois agora Vaati pretende obter o poder conhecido como Light Force para se tornar superior a todas as raças e governar o mundo com seus poderes malignos!
Jogabilidade: o game apresenta uma jogabilidade muito semelhante à do clássico Link To The Past em seus conceitos básicos: você terá seus equipamentos principais (espada e escudo) e ganhará diversos equipamentos secundários (arco, bombas, bumerangue, etc), sendo que alguns novos equipamentos com características muito peculiares foram adicionados nessa aventura. Mas a grande inovação de Minish Cap começa a aparecer mesmo quando Link ganha a capacidade de tomar a forma de um Minish (ou seja: se transformar em um ser minúsculo). Nessa forma, você poderá entrar em troncos de arvores, cavernas extremamente pequenas, chaminés e buracos de algumas residências e outros diversos locais que Link não tem acesso em seu tamanho normal. Muitos enigmas também terão sua base na transformação, fazendo com que você tenha que intercalar entre os dois tamanhos de Link para prosseguir em sua jornada. Devo citar também um fato muito importante: existe um sistema de fusão de pedras que são chamadas de Kinstones, que são encontradas em diferentes colorações (elas podem estar debaixo de objetos ou podem ser deixadas pelos inimigos). As fusões podem gerar resultados variados (como por exemplo, fazer passagens secretas abrirem). A fusão das Kinstones deve ser feita com determinados NPCs (personagens não jogáveis) encontrados ao longo dos mapas. Para saber quem pode fundir, você deverá se guiar por um balão que aparece acima das cabeças desses NPCs (com um desenho de uma Kinstone em seu centro). Encontrando um NPC que possa fundir com você, basta ter a metade correspondente a Kinstone que ele leva consigo (a sua metade deve ter a mesma cor e a forma que se encaixa perfeitamente). Porem, devo avisar que você deve lembrar dos NPCs que fundem com você, pois voltar com frequência neles é muito importante, pois sempre que você fizer novas fusões, novas irão ficar disponíveis (assim dando a você a oportunidade de abrir as passagens secretas que só abrem através das Kinstones).
Pros: gráficos muito bons, desenvolvidos num estilo que lembra o clássico Zelda do SNES; a trilha sonora é boa; a jogabilidade traz tudo que havia de bom em Link To The Past e ainda apresenta aos jogadores muitos novos conceitos (que alias ajudam a tornar a exploração dos mapas ainda mais complexa); a grande variedade de cenários torna a aventura de Link única, com direito a explorações até mesmo nos forros das casas da cidade; o game é relativamente grande e divertido a todo o momento; o enredo é bom e bem produzido.
Contras: é praticamente impossível prever o momento exato de retornar aos NPCs que fundem as Kinstones para fazer as fusões com eles. Os detonados recomendam retornar à eles depois de cada Dungeon ou evento importante (assim tecnicamente novas fusões estariam disponíveis). Mas mesmo fazendo isso, você as vezes pode acabar perdendo algumas das fusões (consequentemente perdendo a oportunidade de abrir certas passagens secretas que podem esconder itens úteis).
Screenshots:
Trailer:
Considerações Finais: The Legend Of Zelda: The Minish Cap possivelmente tenha sido um dos melhores RPGs que joguei no GBA. Apesar de seguir a fórmula do clássico Zelda de SNES, o game não deixou de inovar em sua jogabilidade, trazendo novos conceitos para seus jogadores. O enredo também é muito interessante e bem desenvolvido. A diversão é totalmente garantida do inicio ao fim da jornada de Link. Em outras palavras, Minish Cap é um game completo, onde você sente falta de pouquíssimas coisas! Mais um excelente game dessa série que marcou e marca ainda hoje a historia dos videogames! Deixem seus comentários!
Eu tava conversando com um amigo e ele me disse que zelda eh o nome da princesa X_______X (sério..eu ia morrer sem saber disso D:).
ResponderExcluirSou totalmente leigo em Zelda D: Apesar de os jogos da série serem muito bem falados pelos fãs, já que por conta disso eu deveria ter procurado o jogo a muito tempo. Mas eu nunca procurei. Acho que só iria começar a jogar se eu, por algum acontecimento na vida, observasse alguem jogar e gostasse do que veria. Não sei porque D:
Pode me responder uma coisa? Em todos os Zeldas a Zelda fica em perigo?
Olá Time Keeper! Zelda é o nome da princesa de Hyrule sim, exatamente como está escrito em ambos os meus reviews sobre a série. Zelda é uma série sensacional cara! Em minha modesta opinião, uma das melhores séries de Action RPG já criadas, pois sua jogabilidade é muito agradável e divertida. Quanto ao enredo, não espere coisas como "Zelda está em perigo, Link precisa salvá-la", pois ele vai bem além disso. Em diversos titulos a princesa Zelda estará em perigo de alguma forma, mas o motivo e os objetivos dos viões variam muito, sendo bem interessantes e representando uma ameaça muito maior para o Reino de Hyrule. Creio que a fama da série (que alavancou tambem a fama da Nintendo, juntamente com Mario e Metroid especialemnte - alias, duas series que eu adoro tambem) não tenha sido por acaso, pois foi muito merecida. Eu se fosse você, teria uma primeira experiencia com a serie o quanto antes. Aconselho Link To The Past, que não chega a ser muuuuuuuito grande e é um excelente game (o link para minha postagem sobre ele está aqui nesse review mesmo, lá no inicio do texto). Certo que depois dele você vai se interessar pelos demais Zelda! Obrigado pelo comentário Time Keeper! Abração cara! Seja sempre bem-vindo!
ExcluirAlguma coisa bloqueia minha vontade de conhecer esse jogo D: É algo inexplicavel já que só ouço falar bem do jogo.
ExcluirEnteeendo tava começando a pensar que se resumiria a isso mesmo a história.
Bem, mas tem uma coisa que está me incomodando... Em todos os Zeldas existe a Zelda e o Link, certo? Acredito que existe um lado bom e um lado ruim em reciclar esses personagens.
Acredito até que a série seria fortemente atacada por fãs se eles tirassem esses personagens. Tipo o povo em Castlevania Lords of the Shadows.
Mas por outro lado a história, mesmo que bem feita, não seria um pouco esperada as vezes em alguns pontos?
Tendo em vista que maioria das vezes acontece algo com a princesa.
Esqueci de parabenizar sua review :D Estou conhecendo os Zeldas por elas rsrsrs
Também gostaria de comentar o botão de "voltar ao topo"..simplesmente...demais rsrsrsrs
Como o botão poderia não ser simplesmente demais? A Momohime é demais! Analisando por esse ponto de vista de "reciclar" os personagens, obviamente se tem uma previsão de que o herói sempre será o Link e a vitima normalmente a Princesa Zelda e/ou o Reino de Hyrule como um todo. Porém, não vejo isso como um ponto negativo, até porque como eu havia dito anteriormente, o desenrolar do enredo varia bastante (assim como os vilões, seus objetivos para com a Princesa ou o Reino, etc). Não vou ficar te enxendo aqui, tentando enfiar a série Zelda em sua cabeça XD Caso você jogue algum deles, me dê sua opinião mais a fundo. Gostaria muito de ouví-la (ou melhor... de lê-la, sendo que não nos conhecemos pessoalmente). Então é isso Time Keeper, my friend! Obrigado pelas visitas, pelos comentários, pelo apoio. Abraço cara!
ExcluirSim sim *_______* ela é muito fo** XD
ExcluirÉ o que eu penso nesse contexto. Mas então o desenvolver no geral da história sempre prepara algo para entretar até os que tentam prever a história pelo que leio do seu comentário.
Um dia eu tenho que jogar esse jogo para poder tirar conclusões mais concretas sobre ele.
Precisa agradecer não XD
Valeu ai até a próxima :D
so falta criar uma review do Ocarina of time !!!!
ResponderExcluirPrimeiramente, o review de Ocarina of Time evidentemente está por vir (um clássico da série). Porem, não acho que falte "só" o Ocarina of Time, mas sim diversos outros, como Twilight Princess, Wind Waker, Majora's Mask, o Zelda original, Adventure Of Link, entre tantos outros. Eu como um grandissíssimo adimirador dessa série tão digna do sucesso que fez, ainda vou postar todos os games de Zelda. Se gosta de Zelda, pode aguardar que pouco a pouco cada um deles irá marcar presença por aqui. Obrigado pela visita.
ExcluirKra, sou super fã de Zelda, terminei o primeiro Zelda no NES de verdade em cartucho, tenho um gorro do Link pendurado no quarto, mas ainda não joguei de verdade esse Minish cap, que parece ser incrível... que vergonha. Abraço
ResponderExcluirNão se envergonhe brother. As vezes é dificil ter tempo para jogar tudo que queremos. Eu mesmo tenho muitas dividas com o mundo dos games, e no fim das contas, todos nós temos. Aos poucos vamos acabando com essas dividas. Mas assim que tiver um tempo, jogue The Minish Cap cara. O game de fato é incrivel, tanto em jogabilidade como em enredo! Vale muito a pena mesmo! Abraço Giovani! Valeu pelos comentários de sempre!
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