Postado por: Mr.Gameworld
Gênero: Tactics RPG
Plataforma: PS2, Wii, PSP
Ano de lançamento: 2004 (PS2), 2009 (Wii), PSP (2010)
Produtora: Nippon Ichi Software (NIS)
Revisão: Phantom Brave é um jogo raro. Um dos motivos para o tal pode ser simplesmente porque ele foi produzido pela NIS, que é uma empresa meio que sem o grande renome que a Square (sem Enix) tem, ou por não ser um Final Fantasy. Porém Phantom Brave, como grande maioria dos jogos da NIS, carrega uma comovente história, acrescida de uma ótima Jogabilidade, que o faz poder ser o que muitos jogadores de RPG procuram em um jogo. Além de gostar muito do jogo (sendo ele o que mais gosto entre os RPG de estratégia da NIS), também quero divulgar um pouco o grande trabalho dessa empresa que merece mais atenção. A história se passa no mundo de Ivoire, que é composto somente por ilhas, onde, no ano de 913, estava sobre o ataque de forças malignas. Ash, Haze e Jasmine são 3 sobreviventes dessa tragédia que tentam escapar para um local seguro. As ocorrências acabam na morte de todos os 3, mas em seus últimos momentos, Haze prende o espirito de Ash em Ivoire para que ele possa cuidar e fazer companhia a sua irmã mais nova, Marona. Ela tenta ser uma Chroma, que é um tipo de caçador de recompensas, só que em seu caso ela apenas quer ajudar os outros, contudo as pessoas não pedem muito por seus serviços graças a mentiras espalhadas sobre suas habilidades de evocação de fantasmas, obtidas por ser filha de Haze. Você estará no comando de Ash para ajudar sua irmã mais nova seguir esse caminho e protege-la dos males de Ivoire.
Jogabilidade: O interessantíssimo sistema de Phantom Brave atua sobre a lógica de RPGs de estratégia, só que com seus toques especiais. Primeiramente, para se mover pelo campo de batalha você não irá se deslocar em casas, mas sim livremente! Com a limitação de uma linha vermelha que circula seu personagem. Em um combate você começa apenas com Marona, então você pode chamar seus fantasmas juntando-os com algum tipo de matéria no campo, pode ser uma pedra ou uma árvore, por exemplo, esse processo se chama confinamento. Dependendo de onde você evoca seu fantasma, ele ganhará algum bônus e algumas penalidades, se você confinar Ash em uma pedra, por exemplo, ele irá ganhar bastante defesa, mas perderá agilidade. Mas seus fantasmas não tomam esses corpos para sempre. Eles só permanecem no campo por algumas rodadas e depois vão embora, não podendo ser chamados pelo resto da luta. Isso faz com que o jogador pense muito antes de chamar um fantasma. Você também pode equipar qualquer um dos objetos em campo com Marona ou qualquer fantasma (até uma árvore) dando a você as mesmas vantagens e desvantagens. Esses equipamentos conferem habilidades que podem ser mestradas pelos personagens com uma velocidade que depende da afinidade que esse personagem tem com determinado item. Para tornar as habilidades dos objetos suas, você precisa utilizar um pouco de mana, que é adquirida derrotando monstros. O jogador pode criar fantasmas enquanto estiver na ilha que contem a casa de Marona, pagando uma quantia em dinheiro que varia com o tipo de fantasma. Existem fantasmas que possuem truques bem únicos que lhe ajudarão a fortalecer suas forças ocultas, variando desde vendedores de itens até fantasmas que sabem fundir praticamente tudo que existe no jogo (se eu entrar em detalhes posso até complicar as coisas...).
Pros: Excelente enredo que cuida muito bem da personalidade de cada personagem, fazendo o jogador se envolver com a problemática da história. Sistema de batalha cheio de possibilidades. Grande variedade de extras após o término do jogo (tirando o fato de que praticamente os extras dos jogos da NIS se resumem a mesma coisa).
Contras: Conheço algumas pessoas que detestam o sistema de Phantom Brave e desistiram dele por conta do limite de rodadas que os fantasmas permanecem confinados. Eu particularmente adorei o sistema e esse termo só me fez gostar ainda mais, porém maioria que da as cartas... Como todos os outros RPGs de estratégia da NIS, esse também não possui outros elementos que fariam o jogo ser mais empolgante, porque o progresso do jogo se resume a ir a um local e terminar uma sequencia de batalhas.
Screenshots:
Trailer:
Considerações Finais: Esse é um jogo que consegue prender as pessoas que curtem o gênero de verdade (no contexto da história). Sinceramente, chorei duas vezes jogando esse jogo. Até hoje lembro uma das cenas que me fizeram chegar a esse ponto. Recomendo de todas as formas, não foi atoa que escolhi começar a divulgar o trabalho da NIS por esse jogo.
Time Keeper, meu amigo... excelente sua review! Deu pra entender muito bem como é o game e tambem o que ele representa pra você. Parabens! Segundo review de alta qualidade que você faz para o Blog! Mais virão, tenha certeza. Abração cara! Nos falamos!
ResponderExcluir\O\
ResponderExcluirEsse blog já me fez olhar pra muitos outros jogos e até começar a entrar mais no mundo dos emuladores
Só jogava no epsxe até o momento
Quem diria que eu iria acabar jogando um jogo de Nitendo Wii e também explorando um pouco o DS
Legal por contribuir fazendo com que os que leiam a review possam acabar por chegar aqui e dizer que gostou muito do jogo ou que pelo menos pretende conhece-lo..podendo esse ato ser o inicio de uma futura admiração pela NIS :D
Até e valeu ai :D
Grande Time Keeper, excelente post, de novo. Fiquei bem curioso com este game, como tu disse. O esquema de movimentação que tu descreveu me lembrou um pouco o Makai Kingdom do ps2, um jogo com sistema realmente anárquico. Desculpe se a comparação foi tosca, mas confesso que jogos de tática não são bem a minha praia (a minha postagem de Vandal Hearts deve ter dado uma ideia, hehehe...).
ExcluirDa NIS zerei o Atelier Iris, achei bem compatível com a tua descrição, um jogo simples, que talvez poderia ter alguns elementos a mais, mas com personagens muito carismáticos e um enredo envolvente.
Abração e parabéns de novo.
Eu ia fazer uma comparação a Makai Kingdom, mas ai eu decidi deixar pra la XDD Poderia ser que alguem que lesse ficasse voando
ExcluirAquele jogo realmente é sair quebrando geral XD Phantom Brave é mais organizado nesse contexto (tirando algumas habilidades que pratikmente destroem o cenário rsrs)
Mas se você jogar vai encontrar um jogo pratikmente que novo :3
Atelier Iris é muito bom também :D Você sente muito o começo da NIS jogando o 1
O que mais gostei foi o 2 =)
Sei que o Mr gamer que fazer uma review sobre Mana Khemia..kso não tenhas jogado o Atelier Iris 3 jogue. Muita coisa no sistema de Mana Khemia veio desse jogo
Eu falo tanto que acabo esquecendo algumas coisas xD
ExcluirVlw ai Edu pela consideração :D Não tinha visto seu post sobre Vandal Hearts D: postei la :D