Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2005
Produtora: Konami
Revisão: lançado para PS2 em 2005, Castlevania: Curse Of Darkness possivelmente tenha sido o game da série que mais gerou contradições na mídia, pois enquanto muitos fizeram criticas positivas, outros muitos fizeram criticas negativas. Os motivos de ambos os lados veremos ao longo dessa página. Agora é hora da história: Curse Of Darkness se passa três anos após Castlevania III (lançado para NES). Após a vitória de Trevor Belmont contra Dracula, antes de sua morte o Conde proclama uma maldição para a Europa. Os anos que se seguem são marcados por pragas, violência, doenças, transformando o continente em um caos. Em meio a essa situação está Hector, um dos dois Devil Forgemasters (guerreiros que tem a capacidade de forjar demônios para serem seus aliados), ex-servo de Dracula, que abandonou seu cargo e seus poderes para viver uma vida fora do Castlevania, assim conhecendo sua noiva Rosely. Porem, ela acaba sendo assassinada a mando de um antigo companheiro de "Forja de Demônios", chamado Isaac. Sabendo que Isaac estava por trás do assassinato, Hector parte para um castelo abandonado onde o vilão estava. Ao encontrá-lo, Hector jura vingança, nem que para isso ele tenha que novamente usar seus poderes proibidos de Devil Forgemaster! Agora é tudo com você! Ajude Hector a vingar-se de Isaac e livrar-se da culpa de não ter conseguido salvar sua amada Rosely!
Jogabilidade: assim como em todos os Castlevania das gerações mais novas, o protagonista Hector terá uma infinidade de armas a sua disposição (distribuídas entre categorias: machados, espadas, lanças, soqueiras e as Special Weapons). Você poderá inclusive criar suas armas, sendo que alguns materiais serão utilizados para isso (muitos deles tendo de ser roubados dos inimigos através da habilidade Steal). Os ataques acontecem através de combos, tradicionais nos games do estilo no PS2. Mas a principal novidade nesse game fica por conta dos Innocent Devils, que são criaturas encontradas ao longo da aventura que acompanharão e ajudarão Hector de diferentes formas (muito semelhante aos Familiars de Symphony Of The Night, o que faz com que esse sistema não seja exatamente uma grande inovação). Cada Innocent Devil tem diversas evoluções possíveis, que mudam sua forma física e consequentemente suas habilidades. A evolução ocorre basicamente da seguinte forma: se você reparar, cada arma tem uma cor diferente em sua representação nos menus. Basicamente, sempre que você derrota um inimigo utilizando determinada arma, pedras da cor representante dela serão deixadas. Essas pedras representam a experiência de evolução dos I.D.s, que podem evoluir em diferentes caminhos, definidos pela cor das pedras em questão (ou seja: para faze-los evoluir você deverá coletar um numero X de pedras da cor correspondente a evolução que você procura). Isso, alias, é um contra muito evidente do game (veremos o porquê em "Contras"). Vale lembrar que os I.D.s também dão cria, gerando novos I.D.s (em sua forma inicial). É possivel ainda estocar seus I.D.s através da loja de Julia, onde você também pode comprar itens, equipamentos, acessórios, etc.
Pros: a trilha sonora é simplesmente sensacional (para ser bem sincero, uma das minhas favoritas na série); a jogabilidade nos combates flui bem, com combos que se encaixam de forma bem desenvolvida; existe uma grande variedade de inimigos, chefes e especialmente armas (algumas visualmente incríveis); a ambientação da jornada de Hector é muito interessante, com locais muito variados (florestas, ruínas, montanhas, aquedutos, torres, cidades, etc).
Contras: a produção gráfica é bem pobre em alguns aspectos, com poucos detalhes. Alias, sem desculpas, pois Lament Of Innocence é mais antigo. Você certamente entende onde eu quero chegar; o game é longo demais para pouca variação (sendo que você perderá mais tempo evoluindo seus I.D.s ou tentando roubar dos inimigos materiais para forjar armas); ter de ficar usando um tipo de arma especifico por algum tempo só para chegar a uma determinada evolução dos I.D.s é um processo um pouco irritante.
Screenshots:
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Considerações Finais: Analisando os pontos básicos do game (sem entrar em detalhes) eu chegaria sim à conclusão de que ele é um game muito bom (boa jogabilidade nos combates e na exploração, enredo interessante com ligações bem apresentadas com o clássico Castlevania III, trilha sonora sensacional). Porem, creio que justamente querendo inventar demais, a Konami acabou cometendo seus pecados. Tecnicamente aproveitando elementos de outros games da série e dando sua cara à eles, os produtores tornaram o game cansativo, repetitivo e enjoativo (me refiro especialmente aos I.D.s, que mais atrapalham do que ajudam no andamento da aventura. Não por existirem, pois a ideia foi excelente, mas sim por terem um sistema de evolução chato e desnecessário). De qualquer forma, mesmo não sendo uma produção extraordinária como outros Castlevania, eu recomendo Castlevania: Curse Of Darkness. Apesar das desventuras encontradas na jornada de Hector, o jogo é muito divertido, interessante e empolgante nos momentos em que realmente flui.