quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BREATH OF FIRE 1 & 2!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: RPG
Plataforma: Super Nintendo/Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 1993 e 1994
Produtora: Capcom

BREATH OF FIRE: 

Revisão: a série Breath Of Fire teve inicio no Super Nintendo, com dois títulos lançados: Breath Of Fire em 1993 e Breath Of Fire 2 em 1994 (sendo que ambos foram relançados em 2001, para Gameboy Advance). Apesar de a série ter seus títulos numerados, não existe exatamente uma ordem cronológica em sua historia. Cada um deles tem uma historia independente, porem, com alguns personagens sempre presentes (o que faz alguns fãs considerarem a possibilidade de que na verdade Breath Of Fire trabalha com reencarnações). O primeiro game começa com Ryu, que acorda certo dia com seu vilarejo em chamas. O herói logo descobre que os autores do ataque são membros de um Clã conhecido como Dark Dragons, que revelam sua real intenção com o ataque: tirar o jovem Ryu de seu caminho para conseguirem ressuscitar uma antiga Deusa adormecida. Ryu então parte em sua jornada para dar um fim nos planos dos Dark Dragons, alem de salvar sua irmã Sara que foi capturada pelos inimigos, para ser usada também para o mau! Partindo desse momento, você assume o controle do jovem, para descobrir muito de suas origens e conhecer alguns fiéis amigos, que serão levados também para outros títulos da série, tornando-se assim famosos para os fãs de RPGs!

Jogabilidade: Breath Of Fire é um Turn Based RPG (RPG por turnos) bem tradicional. Cada personagem tem sua vez de atacar, onde é possivel aproveitar o turno com diferentes ações, como atacar com golpes físicos, usar magias, usar itens, defender para o próximo ataque inimigo ou fugir do combate. Fora das dungeons você controla seu personagem através do mapa, por onde você pode acessar cidades, voltar nas dungeons onde você já esteve ou explorar novas deles. O encontro de batalhas segue a tendencia conhecida como Random Encounters (onde não se vê o inimigo antes de entrar em uma batalha, assim sendo impossível evitá-los), e eles podem ocorrer tanto nas Dungeons como fora delas, nos mapas.Para ajudar em seu progresso, algumas fontes mágicas que recuperam todo o HP/MP dos personagens serão encontradas . E acredite: você certamente vai precisar delas! Vale lembrar que aqui tem inicio um fato que mais tarde se tornaria uma das características mais admiradas em Breath Of Fire: a possibilidade do personagem Ryu transformar-se em Dragão, sendo que várias transformações podem ser adquiridas. Mas não somente Ryu pode se transformar, pois outros personagens também terão transformações, que são alcançadas através de fusões com outros personagens de seu grupo! Para terminar, há um ponto bastante interessante nos mapas desse game: se você ficar preso em algum local, tente trocar o personagem que está na liderança. Por vezes, alguns locais podem somente ser acessados com habilidades especiais de personagens específicos, que são ativadas automaticamente nos mapas!

Pros: historia interessante, que apesar de não ser nada de extraordinário em relação a outros jogos mais ou menos da mesma época, consegue prender o jogador, com personagens divertidos e vilões interessantes; jogabilidade divertida (exceto pelo contra que será citado logo baixo); para quem começou por um motivo ou outro pelos Breath Of Fire do PSX como eu fiz, é realmente muito emocionante ver como cada detalhe começou aqui! As transformações, por exemplo, mesmo aqui nos primórdios de seu desenvolvimento, eram muito interessantes!

Contras: possivelmente esse seja o game que pior utilizou o conceito de Random Encounters. Você simplesmente não consegue dar mais de 5 passos sem entrar em uma batalha (tanto dentro das Dungeons como no mapa). Isso torna certos momentos do jogo um verdadeiro inferno! Só mesmo a função Speed dos emuladores para fazer você não se estressar!

Screenshots:











Trailer (primeira parte de um Walkthrough):


Considerações Finais: O primeiro Breath Of Fire é um game muito interessante. Vale realmente muito jogá-lo, especialmente se você é um fã da serie por outros games. Realmente a Capcom teve seus méritos já aqui, no primeiro titulo, que apesar de seguir o estilo mais tradicional dentro do gênero RPG, sem apresentar grandes novidades para uma visão geral das coisas, conseguiu marcar a historia do videogame mais amado da era 16 bits, dando inicio a essa verdadeira lenda chamada Breath Of Fire!


BREATH OF FIRE II:

Revisão: começando uma nova historia com poucas ligações com o primeiro jogo, Breath Of Fire 2 foi lançado em 1994 e apresenta melhorias visíveis em relação ao seu antecessor, sendo na verdade lembrado por muitos como um dos melhores games dos RPGs de sua geração (inclusive, eu concordo plenamente com tal observação). Novamente você assume o papel de Ryu. A historia se inicia com memórias distantes do garoto, onde ele é ainda uma criança e vive em um vilarejo localizado próximo a uma montanha onde um enorme dragão repousava. Em meio a uma madrugada, Ryu decide abandonar seu vilarejo em busca de uma vida mais emocionante, com mais dinheiro e aventuras. Acompanhado de Bow (um menino meio humano, meio cachorro), Ryu segue até uma caverna para se abrigar da chuva, onde acaba se deparando com uma estranha criatura que o ataca, afirmando algo sobre ele ser o escolhido. Dez anos depois, Bow e Ryu já são jovens e trabalham como mercenários em prol de uma grande cidade. Através de seu trabalho, Ryu agora irá descobrir seu verdadeiro destino e as explicações para os sonhos e as memórias que o atormentam! Esse sim é um dos melhores RPGs do SNES! E isso não é apenas eu que digo, mas sim muitos Gamers que o citam da mesma forma (exatamente como dito acima), ao lado de outros grandes nomes!

Jogabilidade: para resumir a postagem e não torná-la cansativa para você ler, vou me apegar mais às alterações, pois os conceitos básicos do sistema de batalhas/exploração permanecem os mesmo do primeiro jogo (no mesmo clima tradicional dos Turn Based RPGs). Talvez a grande alteração na jogabilidade fique por conta de um importante extra, uma Side Quest, onde você deverá ajudar no crescimento de um pequeno vilarejo que o protagonista encontrará logo nas primeiras horas do game. Ao longo de todo o jogo, diversos NPCs encontrados poderão ser chamados para habitar o local, construindo suas casas e trazendo benefícios significativos para sua aventura, incluindo lojas de itens e equipamentos (que contam com algumas raridades, muito úteis). Além das lojas, também existe um local onde algumas Shamans passarão a morar. E é com elas que entra uma alteração nos combates em relação ao seu antecessor: tais Shamans podem ser fundidas com os personagens de seu grupo, sendo possível fundir duas de cada vez. Fazendo isso, o personagem que recebeu os poderes das Shamans ganhará uma nova forma e se tornará mais poderoso, além de ganhar novas habilidades (caracterizando as transformações do game, semelhantes as vistas anteriormente no primeiro jogo). O único que não pode receber as Shamans é Ryu, que tem suas transformações próprias também aqui, sendo que agora elas são mais variadas e até mesmo poderosas! As habilidades próprias dos personagens que dão acesso a algumas áreas dos mapas continuam presentes, agora bem mais exploradas. Alem disso, foi adicionada às batalhas uma organização mais aprimorada para o grupo, que pode beneficiar os personagens dando à eles mais velocidade, defesa ou ataque, dependendo da posição que se encontram.

Pros: os gráficos são ótimos, com cores vibrantes e design interessante nos personagens e monstros em geral (no caso dos monstros, destaque ainda maior para os chefes); o enredo é excelente, cheio de reviravoltas e mistérios que prendem o jogador, envolvendo-o com os personagens; a trilha sonora é muito boa; os personagens são muito carismáticos (especialmente se comparados com os do primeiro jogo), além de mais eficientes e diferentes entre si; as batalhas são bem menos frequentes, não atrapalhando o jogador como no primeiro game, onde surgia uma batalha a cada cinco segundos; o jogo conta com mais Quests, mais possibilidades e mais detalhes (em todos os aspectos) que o tornam um RPG para ninguém colocar defeitos, além disso, aproximando-o do que a serie se tornaria no PSX; os chefes são mais variados, corrigindo a repetição de chefes que havia no primeiro jogo (você deve lembrar de enfrentar lá umas três vezes um cavaleiro de barba, que apenas mudava de cor); as transformações vindas das fusões com as Shamans foi um ponto bem pensado no Gameplay, dando ao jogador uma quantia considerável de possibilidades de transformações que alteram bastantes os Status, os golpes e as características físicas do personagem usado na fusão. Além disso, as transformações de Ryu são muito interessantes, com uma produção visual excelente!

Contras: o game exige ter um bom level em certos trechos. O problema é que quando você utiliza um grupo que julga o mais útil por muito tempo, os outros personagens ficarão em um level considerado baixo para o trecho do game que você se encontra. Isso pode te causar muita dor de cabeça, pois existem lugares aonde certos personagens vão sozinhos por um tempo (e se o personagem em questão estiver com pouca evolução, você vai se dar mal!). Por isso, sempre tente evoluir todos eles. Ainda que isso seja um pouco mais trabalhoso, valerá a pena!

Screenshots:











Trailer (também um Walkthrough, com as primeiras batalhas do game):


Considerações Finais: O que já havia de bom no primeiro Breath Of Fire ficou ainda melhor aqui! Creio que dentro da era 16Bits (onde alias muitos sensacionais RPGs foram lançados), esse é um dos meus favoritos, pois muitos detalhes marcantes podem ser encontrados em suas várias horas de Gameplay. Um RPG completo, cheio de possibilidades interessantes, que o tornaram muito mais empolgante. Além de tudo, seu Storyline é excelente, seguindo uma linha que agradará facilmente qualquer um que curta bons RPGs! Junto com grande outros nomes do Super Nintendo, esse é simplesmente imperdível! Logo mais voltarei com os demais Breath Of Fire para vocês! Enquanto isso, fiquem com a dica: joguem ambos os Breath Of Fire de SNES, pois muita historia está contida neles! Um forte abraço para todos os game-maníacos sempre ligados no PrettyCoolGames.Blogspot


5 comentários:

  1. Apesar de ter crescido jogando RPGs do SNES, não joguei nenhum BoF na época, fikei conhecendo a série no BoF4 do PS1, o qual teminei logo que foi lançado. Só mais tarde, no emulador que jogue o primeiro BoF, que me conquistou por sua jogabilidade simples e divertida. lembro que estava no final do game quando voltei em todos os lugares praa char as varas de pescar... No BoF4, as sidequests e minigames são exageradamente dificeis e/ou chatas, por isso gostei da simplicidade do primeiro.
    Abraços.

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  2. tambem tive minha primeira experiencia com a série no Breath Of Fire IV. E por ter gostado muito dele decidi jogar os anteriores. De fato o primeiro é muito bom, porém, só não é melhor pelo numero quase irritante de batalhas que aparecem ao longo das Dungeons/Mapas. Mas é um RPG que deveria ser jogado por todos as fãs do gênero (assim como todos os outros titulos da série). Obrigado pelo visita! Abraços!

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  3. Eu comecei um dia a ver BoF 1 naquele emulador do SNES pra PS2, mas sempre tem aquelas falhas de audio... Agora também na epoca eu não tinha meu PC rsrs. Após ler esse post me motivei um pouco para jogar no PC ^^
    Comecei a série tambééém pelo 4 XD mas joguei o 3 e depois o 5.
    Voltando, fiquei meio incomodado pelas lutas frequêntes xD Mesmo assim acho que vale a pena ver esses títulos ^^

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  4. Breath of fire 1 realmente se deve ter paciência pra jogar as musicas das cidades são bem tranquilas, o ruim que não da pra ver quando vc vai evoluir de nivel tem poucos itens mas é um otimo rpg, quanto ao Breath of fire 2 nossa tem muitos itens, possibilidades de criar receitas para aumentar seus status, ilha secreta onde tem muita XP e evolução rapida, otimos itens muito bom

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  5. Artur Cabal: de fato Breath Of Fire são clássicos e excelentes RPGs. O primeiro é otimo, mas o 2, em minha modesta opinião é claro, certamente fica entre os melhores RPGs da era 16bits. Tudo foi genial naquele game! Obrigado pelo comentário e sinta-se a vontade para comentar sempre que desejar! Abraço, volte sempre!

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