Barra de Links

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CASTLEVANIA: CIRCLE OF THE MOON!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 2001
Produtora: Konami

Revisão:  composta de sucessos e mais sucessos, a série Castlevania nunca deixou passar uma geração sequer em seus lançamentos. Logo quando surgia uma nova era de portáteis, a Konami decidiu trazer para a telinha do GBA Castlevania: Circle Of The Moon (lançado em 2001). Como já é familiar, o game trouxe alguns novos conceitos, o que ajudou a torná-lo um título muito bem aceito pelos fãs da série, agrando inclusive os mais tradicionais. Em Circle Of The Moon, a história gira em torno do protagonista Nathan Graves, que foi treinado pelo habilidoso caçador de vampiros Morris Baldwin, que o escolheu como seu sucessor, dando à ele o chicote Hunter Whip (que continha poderes semelhantes ao do Vampire Killer dos Belmonts). Já em 1830, os servos de Dracula, liderados pela vampira Carmilla, planejam trazer Dracula ao mundo dos mortais por mais uma vez, para depois disso, dar-lhe seus poderes máximos em um poderoso ritual maligno. Sabendo da situação que estava por vir, Nathan, Morris e seu filho, Hugh Baldwin, partem para o Castlevania, onde Carmilla estaria para a ressurreição do senhor das trevas. Porém, os caçadores chegam tarde demais, pois Dracula já havia retornado, e os preparativos para o ritual que lhe daria seu máximo poder já estavam sendo feitos, sendo que atrair os heróis para o Castlevania não passava de uma armadilha arquitetada por Carmilla (que precisava de um deles especificamente, para a próxima noite de Lua Cheia). Dracula então destrói o chão debaixo de Nathan e Hugh, afirmando que os jovens não seriam necessários para o seguimento do plano. Ambos sobrevivem a queda e Hugh afirma que acima de tudo Morris era seu pai, e que Nathan deveria abandonar a missão (pois somente ficaria em seu caminho). E é nesse momento que você começará sua aventura no controle de Nathan, que contrariando as ordens de Hugh, partirá de encontro à seu mestre para então salvá-lo de algo terrível! Mais um Castlevania excelente, como veremos a seguir!

Jogabilidade: fazendo novamente uma boa mistura do mais tradicional com os elementos de RPG adicionado à serie no PSX, Circle Of The Moon consegue ainda trazer algumas novidades. Nathan terá como arma principal (e única arma) o chicote Hunter Whip, com o qual poderá usar seu ataque padrão ou girá-lo para proteger-se dos inimigos. As clássicas Sub-Weapons também existem, no mesmo estilo clássico de uso, baseado no número de corações. Nathan também poderá aumentar seus atributos através de equipamentos ou Level Up, obtendo EXP ao derrotar seus inimigos. Mas a grande novidade da vez é o sistema de cartas conhecido como DSS (Dual Set-Up System). Basicamente, você encontrará 20 cartas ao longo do game, que serão as responsáveis por gerar as 100 magias disponíveis na aventura! As cartas se dividem em duas classes, com 10 para cada uma: Cartas de Ação e Cartas de Atributo. As primeiras são representadas por Deuses, e tem como finalidade definir o tipo de magia que será gerado na combinação (podendo ser de ataque, proteção, adição de elementos ao chicote ou mesmo poderosas Summons!). Já as Cartas de Atributo são representadas pelas criaturas Mitológicas, e essas definirão o elemento do qual a magia que ocorrerá na união de duas cartas pertencerá, assim criando uma magia completamente diferente. Para exemplificar melhor, vamos supor que você una a carta Mercury (de Ação) combinada com Salamander (de Atributo, representante do Fogo). Nessa combinação, um poderoso chicote de fogo será gerado, drenando o MP de Nathan com seu uso. Outra magia totalmente diferente será gerada se Salamander for trocada por outra carta de Atributo (ainda com Mercury como Ação), como Manticore, por exemplo, que gera um chicote venenoso de ataques diagonais acompanhados de uma nuvem de veneno, que pode causar Poison nos inimigos. Para fechar por aqui, um exemplo com outra carta de Ação: vamos usar Jupiter, que caracteriza as magias de proteção. Se unir Jupiter com Serpent, um escudo de gelo (possível causador do status Freeze) irá circular Nathan, assim como se trocar Serpent por Mandragora, por exemplo, o protagonista será envolvido por uma aura que recuperará seu HP gradativamente. Inicialmente parece complicado, mas entendendo que são 10 cartas de cada tipo, e para cada carta de Ação, existem 10 combinações de Atributo, basta desfrutar das 100 magias totalmente diferentes entre si que o game apresenta! Você poderá transformar temporariamente o chicote de Nathan em espadas elementais (com Mars), criar projeteis que são disparados em direção aos inimigos através da arma do personagem (com Diana) ou mesmo invocar as próprias criaturas mitológicas causando altos danos (com Uranus), tudo isso em mais um sistema muito original dentro da série!

Pros: os gráficos são interessantes (apesar de alguns cenários parecerem sem vida), seguindo um estilo bem tradicional da série, mas sem deixar de inovar, com Sprites bem peculiares utilizando os inicias recursos do GBA; a trilha sonora é boa, como já é lei em Castlevania; o mapa é enorme, e sua exploração segue a tendencia "não-linear" vista em outros jogos da franquia, onde derrotar os poderosos chefes (que alias são também um ponto positivo, por serem chamativos e extremamente desafiadores!) é um processo necessário para adquirir novas habilidades, fundamentais para acessar novas áreas do castelo; o enredo é interessante, especialmente por trazer de volta uma já conhecida vilã (Carmilla), além de uma nova família de caçadores de Vampiros, expandindo ainda mais o número de protagonistas da série; o Dual Set-Up System de combinação de cartas é algo espetacular! 100 magias variadas poderão ser usadas através de tal sistema, deixando o jogador com vontade de experimentar e usar frequentemente cada uma delas, o que torna o game muito atrativo (surpreendendo os que inicialmente pensavam que Nathan seria o clássico "Belmont" empunhando apenas seu chicote, até o fim do game).

Contras: como dito acima, alguns pontos do gigantesco castelo apresentam cenários sem vida (além de um pouco repetitivos), dando a impressão de que faltou um uma maior inspiração na hora de criá-los; o ganho de itens não faz o menor sentido! Assim como em outros games, os inimigos "Dropam" certos itens, incluindo equipamentos e itens de cura. Os itens de cura mais comuns recuperam uma quantia ridícula de HP, e os que recuperam de verdade são adquiridos com os inimigos mais infernais do jogo (que além de tudo, não são encontrados em qualquer lugar). Já os equipamentos são adquiridos com frequência, gerando um acumulo de equipamentos repetidos, que não podem ser vendidos! Qual é o ponto de ter itens de cura realmente uteis aos poucos e equipamentos repetidos aos montes?!

Screenshots:










Trailer:



Considerações Finais: Como o primeiro Castlevania lançado para o GBA, Circle Of The Moon veio para mostrar que em mais um videogame, a série se tornaria um sucesso, pois abriu as portas para mais dois títulos. Apresentando suas peculiaridades, o game se mostrou forte, convencendo boa parte dos jogadores da série, especialmente por conta de seu sistema de magias, muito original e bem desenvolvido. Além disso, como esse foi um dos primeiros games lançados nas telinhas do GBA, serviu ainda de divulgação para suas vendas em 2001, estando presente em algumas revistas de games. Alias, foi uma delas com esse game estampado que me levou ao mundo desse "pequeno gigante" da Nintendo, chamado Gameboy Advance! Realmente, mais um Castlevania que indico à todos os fãs dessa histórica série da Konami! Vale a pena, certamente você vão gostar! Com a dica dada, hoje vou ficando por aqui! Muito obrigado pela visita de todos e até mais! Nos vemos por aqui em minha próxima postagem!


10 comentários:

  1. Eae Mr! xD olha eu aqui de novo-q

    Eu sou obrigado a concordar com você nos pontos positivos e negativos do jogo, eu gosto muito do estilo exploração empregado em certo jogos da franquia Castlevania, mas eu nunca gostei muito dos Belmont, mas apesar disso eu gostei de jogar com o Nathan, o sistema de cartas é bacana e infelizmente não foi utilizado em HoD, e também, cadê um shop nesse jogo?Me sinto jogando um sobrevivente, pois de um save a outro meu HP é sempre destruído.

    Esse ano eu já zerei Ecclesia(que é ótimo por sinal) e depois comecei a jogar Circle, que também é bom, mas perde para os outros em certas coisas, Sorrow consegue ser melhor em sistema de habilidade, itens, cenários e tem um maldito shop no jogo!

    É isso, até mais Mister o/ flw.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E ai Julio! Pois é cara, realmente um Shop fez falta nesse jogo. E nesse caso, não somente pelos itens, mas pela necessidade de vender as coisas! Não faz sentido acumular equipamentos que só servem para bagunçar a tela de seleção deles! Mas enfim: o jogo é muito bom! Alias, fico feliz que tu tenha jogado o Order Of Ecclesia. Caso não saiba, ele é meu Castlevania favorito de todos lançados até hoje. Tem review aqui, inclusive: http://prettycoolgames.blogspot.com.br/2012/01/castlevania-order-of-ecclesia.html, assim como Aria Of Sorrow, em uma review dupla com Dawn Of Sorrow junto: http://prettycoolgames.blogspot.com.br/2012/08/castlevania-aria-of-sorrow-dawn-of.html. Caso não tenha visto, estão ai os links! Valeu pelo comentário cara! Abraço! Nos falamos por aqui o/

      Excluir
    2. Epa, eu nem sabia, e o Ecclesia também acaba sendo meu preferido, junto do Sorrow(sou herege que ainda não jogou o Simphony :C)eu simplesmente adoro esse estilo side-scroll+exploração, por isso que eu me interessei por Metroid.
      Até a review de Ecclesia-q o/ provávelmente eu vou comentar por lá.

      Excluir
  2. Esse foi o segundo do gba que terminei, mto bom mesmo, demorei pra aprender a usar akelas magias mais poderosas...

    ResponderExcluir
  3. Ótima review, esse é o que menos joguei d etoda a série... terminei uma vez e nunca mais... mas é muito bom, faz jus ao nome.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aham, realmente o game é muito bom! Eu também terminei ele somente uma vez, mas isso aconteceu com alguns outros também, na verdade. Não por falta de vontade de jogá-los mais uma vez, mas por ter uma lista interminável de games para zerar! Mas como tenho planos de fazer um canal do Youtube para o Blog (assim que eu estiver com um PC bom em mãos), vou acabar voltando em muitos deles, gravando alguns Playthroughs ou vídeo-analises! Abraço Giovani! Até mais o/

      Excluir
  4. Eu nem conhecia esse Castlevania D:
    Devo adimitir que partilho do sentimento com relação aos Belmonts do JulioAxcel xD Mas se até ele disse que gostou, me parece um jogo legal :D
    100 magias também..../notbad D:
    Eu tenho CERTEZA que esse Hugh se da mal nessa história XD Toda vez que um cara faz isso num jogo da merda pra ele xD Vontade de dar uma pesada.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu sou fanático por Castlevania em geral. Óbvio que por via de regra prefiro a fase "Pós Symphony Of Tne Night", mas adoro os games onde tudo que temos é o Chicote e as armas secundárias. Mas não é o caso desse ai, pois ele conta com bons elementos dos mais novos, fazendo uma mistura legal entre as duas fases da franquia. Vale a pena jogar cara! E sobre o Hugh, não vou dizer nada a respeito... seria muito revelador! Abraço Time Keeper! Até mais!

      Excluir
  5. Realmente os Castlevanias são ótimos, gosto deles, principalmente o Symphony Of The Night, que para mim, foi o melhor de todos (acho que ele merecia um remake, seria muito bom). Desconheço esse Castlevania da Review, mas somente pelo fato de você poder usar cem magias diferentes já me chama muito a atenção. Espero jogá-lo um dia.
    Atualmente estou jogado o Castlevania Aria Of Sorrow para celular e estou gostando, o mapa é enorme.

    ResponderExcluir
  6. Po esse Castlevania é otimo, a parte do Coliseum é um inferno kkkk, ja que não se compra itens, então potes de HP, frango essas coisas tem que dropar na marra, mas não é tão dificil fazer cair os itens, achei otimo esse cross entre cartas, no começo até fiz cara mas é bom, recomendo!

    ResponderExcluir