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domingo, 12 de agosto de 2012

OS CAVALEIROS DO ZODÍACO: BATALHA PELO SANTUÁRIO!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 3
Ano de Lançamento: 2011 (Japão), 2012 (Brasil)
Produtora: Namco/Bandai
Revisão: seguindo a nossa série especial sobre os jogos deste importante anime (clique aqui para ver nosso post especial sobre os jogos anteriores da série), trazemos hoje o atual lançamento dos Defensores de Atena. Lançado exclusivamente para o Playstation 3 como Saint Seiya Senki no Japão no ano passado, o jogo despertou muita expectativa ao ser anunciado. Depois de dois competentes mas apenas razoáveis jogos no Playstation 2, a versão para a sétima geração gerou esperança de ser o jogo definitivo da série. O primeiro trailer entretanto criou um pouco de apreensão. O vídeo mostrava Seiya de Pégaso enfrentando uma legião de soldados, num estilo que lembrava muito Dynasty Warriors. Houve polêmica se o jogo seria apenas isso ou se haveria mais. Este ano o jogo foi oficialmente lançado no Brasil com o título de Os Cavaleiros do Zodíaco: Batalha pelo Santuário. O que pudemos conferir é que à primeira vista o game realmente é muitíssimo inspirado em Dynasty Warriors, mas os demais aspectos serão discutidos em tempo na Jogabilidade. O jogo de passa durante a batalha pelas Doze Casas (novamente), sendo possível controlar os cavaleiros de Bronze durante grandes confrontos contra os soldados do santuário e, claro, os poderosos Cavaleiros de Ouro, liderados pelo Mestre do Mal. Para quem não está ligado ou não se lembra, o Mestre do Santuário tentou assassinar Atena 13 anos antes do presente da série. Esta foi salva pelo Cavaleiro de Ouro de Sagitário Aiolos, que antes de morrer entregou o bebê Atena e sua armadura ao turista Mitsumasa Kido. Kido recebeu a missão de treinar jovens para se tornarem cavaleiros e proteger Atena do mal que se apossara do Santuário. Após batalhas contra os cavaleiros de Prata, Atena e os cinco cavaleiros de Bronze (Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Shun de Andrômeda, Hyoga de Cisne e Ikki de Fênix) avançam rumo ao Santuário para confrontar o Mestre. No entanto, logo na chegada eles ficam sabendo que para chegar no Mestre precisarão subir as Doze Casas do Zodíaco, protegidas pelos Doze lendários Cavaleiros de Ouro, os mais poderosos de todo o santuário e os únicos capazes de se mover à velocidade da Luz e atingir o sétimo sentido. Para piorar as coisas Atena é atingida no peito pela flecha dourada, restando-lhe apenas doze horas de vida, tempo limite que seus sagrados guerreiros tem para vencer os Cavaleiros de Ouro e chegar ao salão do  Grande Mestre.

Jogabilidade: varia basicamente entre dois momentos: as escadarias e os templos (casas). Durante as escadarias o personagem deverá combater legiões de soldados de diferentes características (padrão, pequeno, grande, com flecha, chicote, etc). Ao final de cada escadaria há um chefe, usualmente algum cavaleiro Negro. Já durante a fase da Casa Zodiacal ocorre o combate contra o Cavaleiro de Ouro responsável pela casa (com as exceções de Áries, Libra e Sagitário, conforme o desenho). A luta em si varia bastante dependendo do Cavaleiro, mas consiste basicamente em esquivar os ataques, concentrar o cosmo, ativar o sétimo sentido e golpear com o ataque escolhido. Os comandos do jogo são bem simples, os combos alternam golpes fracos e fortes, podendo ser executados no ar. Cada cavaleiro possui dois ou três golpes especiais, que consomem a barra do cosmo. Esta pode ser carregada aplicando sequências ou concentrando o cosmo. Para usar golpes mais fortes pode-se ativar o sétimo sentido, que deixa o tempo mais lento (permitindo ver os golpes na velocidade da luz) e aumenta muito a potência dos golpes. Caso haja precisão entre os movimentos de cosmo, sétimo sentido e golpe, uma cena especial é mostrada, aumentando consideravelmente o dano causado. O game possui várias opções de início. O Modo História permite subir as Doze Casas exatamente como no anime, controlando personagens pré-determinados. Após um rápido tutorial na Casa de Áries, o jogo segue o padrão descrito anteriormente de escadaria - casa zodiacal. Apesar de repetitivo na parte dos soldados, cada Cavaleiro de Ouro tem sua particularidade, sendo que a forma de vencê-lo é muito fiel a usada no desenho. Após completar a Saga das Doze Casas outras aventuras serão destravadas no modo História, mas não comentaremos quais para não estragar eventuais surpresas (ou decepções). Além deste existe o modo missão, que traz os mais variados desafios para que o jogador complete sozinho ou com um amigo, havendo a possibilidade de jogar online via PSN. Em cada batalha os cavaleiros ganham level e pontos que podem ser usados após para melhorar golpes, atributos ou equipar habilidades inatas para a equipe. Quanto aos personagens, segue mais ou menos os mesmos do Chapter Sanctuary do PS2, contando com os Cavaleiros de Bronze e de Ouro, além dos cavaleiros negros, Marin, Shina e Misty, muitos dos quais devem ser destravados completando as missões extras. Além dos personagens secretos, existem muitas opções de unlockables, como filmes, modelos e os lendários brinquedos.

Pros: a jogabilidade, já consagrada em outros jogos, é bastante intuitiva e rápida de se adaptar. Os vários níveis de dificuldade garantem o desafio mesmo para os mais viciados.  As batalhas contra os Cavaleiros de Ouro são épicas, retratando fielmente as lutas dos animes. Somado a isso, os cinematics são extremamente bem feitos, relembrando muitas das cenas vistas na TV. A trilha sonora é exatamente a mesma da série, contando com clássicos da Fase do Santuário como Pegasus Fantasy e Blue Forever. Os sons das batalhas são igualmente fiéis e a dublagem (japonesa exclusiva) é muito bem feita. As opções de evolução permitem que se melhore atributos de qualquer cavaleiro, deixando que o jogador personalize os seus favoritos. Além disso, recentes acréscimos em DLCs prometem deixar o jogo cada vez maior e mais completo. Resta esperar.

Contras: como todo o jogo neste estilo, ele fatalmente se tornará repetitivo após algum tempo, em geral pouco. Durante os combates com os soldados, vários cavaleiros negros aparecem para o confronto apenas para aumentar o tamanho do jogo. Em um universo tão rico e com as capacidades de um PS3, considero inadmissível apelar para sucessivos confrontos contra Pégaso Negro e até Águia Negra e Serpente Negra, que sequer existem no original. Por último, mesmo os muitos modos de história acabam caindo na mesma fórmula exército de soldados - cavaleiro de Ouro.

Screenshots:




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Trailer:



Considerações Finais: Conforme o video acima mostra (altamente recomendado aos fãs!), a Batalha pelo Santuário é um bom jogo, apresenta várias opções de história e modos de desafio. Teve um trabalho bem feito na questão sonora e gráfica, sendo o primeiro a conseguir criar uma fórmula de luta que se assemelha à vista no anime. Mesmo assim ficou longe de ser o jogo dos sonhos dos fãs, principalmente por mais uma vez retratar um limitado período do desenho. Quem assistiu pouco ou prefere outros animes seguramente tem opções melhores para investir seu tempo e dinheiro, já que precisará de cerca de 10 horas para completar a campanha principal, muito pouco para um game da sétima geração que apresenta limitadas opções de multiplayer online. Por outro lado, aqueles que tiveram sua infância marcada pelos Defensores de Atena não podem deixar de conferir este jogo, podendo aguardar boas horas de diversão garantida e cenas antológicas que remetem imediatamente ao original. Então queime seu cosmo até o Sétimo Sentido e avance contra os poderosos Cavaleiros de Ouro!

6 comentários:

  1. Ihull, mais CDZ! Assim que é bom. XD

    Eu não joguei ele ainda e só terei chance disso no mês que vem numa convenção de fãs de CDZ que terá aqui na cidade, então minha opinião vai mais em vista dos vários vídeos de gameplay e de relatos de quem já pode jogar e que observei.
    Sinceramente eu esperava algo mais "completo" que isso. A agilidade dos combates contra soldados e Golds parece realmente muito boa e dá uma dinâmica superior a dos jogos anteriores, mas a formula estilo Dynasty Warriors muitas vezes enjoa fácil demais. Pra alguns mais e outros menos, mas chega pra todo mundo. Eu curto já joguei MUITO os jogos Warriors e por isso temo que se eu pegasse esse pra jogar, não conseguiria manter por muito tempo pois já cansei um pouco. Além desse fator, o fato de OUTRA vez ser sobre a saga das 12 casas é foda. Que nem disse no outro post, é praticamente como um Sanctuary do PS2 repaginado com uma nova dinâmica de combate e gráficos melhorados. Vi a seleção de personagem e outra vez temos Seiya e cia em trocentas armaduras. Ele ainda com o plus de Sagitário e da armadura de Odin.

    Com o poder do PS3, tranquilamente poderia ser feito um game que cobrisse as 12 casas, Asgard, Poseidon e Hades. O que não falta em SS são personagens legais e com técnicas interessantes. Custava incluir isso e termos os demais prateados? Marinas? - Apesar de ter o Sorento e o Kanon com a escama de Dragão Marinho - E os Espectros? Guerreiros Deuses, demais cavaleiros de bronze - apesar de que vi que o Jabu está disponível -, enfim. São muitos personagens e sagas que renderiam uma variedade incrível de combates, cinematics, cenários e por ai vai. Ficar batendo na tecla das 12 casas cansa também.

    Ainda espero por ver um que abranja todas essas sagas, com uma variedade de personagens que não seja essa já batida, com armaduras se danificando no combate, aproveitar os vários cenários que existem na obra além do querido Santuário e etc e tal. Os Gráficos aliás estão bonitos, mas sinto que dava pra usar mais do poder do PS3. Não consigo dizer com precisão ainda, mas algo não me agradou exatamente no visual das armaduras, talvez seja o brilho.

    O que temo nesse jogo é o fato da jogabilidade que pode enjoar rápido e o fato que joguei até cansar ambos Sanctuary e Hades e demais jogos que abusam ao extremo dessa formula. Ver mais um monte de lutas entre Bronzes Vs Golds pode me frustrar até. Se fosse um game definitivo, eu juro que arrumava um PS3 voando só pra jogar esse, mas como não é o caso, vou esperar até o evento do mês que vem e dar uma jogadinha rápida.

    Estou meio por fora dos acréscimos em DLCs, mas espero que deixem o jogo realmente melhor do que aparenta no momento. Peço desculpas também nesse caso se falei alguma besteira pois como mencionei, apenas vi inúmeros vídeos de gameplay, modos e etc e não cheguei a jogar de fato ainda.

    De toda forma, mesmo que não seja O jogo de Saint Seiya que os fãs ainda necessitam, é bom ver que a saga está ativa nos games e com isso gerando esperanças de mais jogos e de boas evoluções. E que não sejam games baseados em Omega, já bastará o do PSP xD

    Que o legado de CDZ não fique preso no Santuário!

    Valeu por esse review e de todos os outros games de ontem Edu. Parabéns o/
    Abraços

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    1. Na opinião de muita gente a Saga das Doze Casas é a melhor fase da história dos animes. Mesmo assim não justifica QUATRO jogos exclusivamente baseados nela até hoje. Por isso digo de novo, um dos melhores jogos da série até hoje é o Paradise, já que retrata toda a saga do Santuário e mais Poseidon, mesmo com as capacidades de um Gameboy em 1992, na era pré-Pokémon.

      Mesmo assim, fãs de CDZ como nós tem que conferir. Sou fã de Dynasty/Samurai Warriors, e acho que posso dizer que é um pouco menos cansativo. As lutas contra os chefes compensam um pouco. Mesmo assim, os muitos modos de História convergem todos para o mesma fórmula já descrita.

      Quem observa jogos de animes e é fã de CDZ deve se perguntar o que tem em Dragon Ball Z que sempre produz bons jogos (raras exceções). Ambos os universos são muito ricos, mas os jogos de DBZ abrangem várias sagas, quando não todas. Já CDZ é sempre as Doze Casas. Enfim, como tu disse, que bom que seguem produzindo jogos da série, mas aguardamos o jogo definitivo.

      Abraço.

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    2. É verdade Edu. Até porque, CDZ além de um bom número de Sagas, contando com um bom número de personagens diferentes em cada, possui seus filmes com ainda mais personagens e tudo nos jogos tem sido resumido em 12 casas. Até o de Hades teve que sofrer em ser praticamente a parte das 12 casas.
      Sinceramente, minhas impressões de observar não me empolgaram pra ficar assim, doido pra jogar, pelo que já disse no post antes. Mas claro que jogando muda e espero ver, ainda que um pouco, como está na prática. Porém já vem com essa frustração de ser mais do mesmo.
      Quando eu jogar voltarei a comentar dele. Apesar de tudo, certamente deve dar pra se divertir bem com ele, mesmo que não por tanto tempo.

      E por isso mesmo eu quero jogar o Paradise, foi o que me pareceu mais interessante xD
      Nessa mesma onda, é por isso que tenho muita expectativa pelo SS Online, já que promete seguir o mangá e pelo menos não ficará só nas 12 casas. Tenho receio de como será o jogo na prática, mas deixou uma esperança de ser um jogão.

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  2. Eu gostei do que li, me parece mesmo um jogo interessante. Não cheguei a jogar ou ver Dinasty Warriors pra fazer a comparação e tudo mais.
    Não acho que o jogo ter 10 horas de duração seja mal negócio, independentemente de qual seja a geração. Então não é algo que vai me fazer deixar de comprar o jogo. Porém, vou aguardar o preço baixar pra investir nele, ainda tenho muita coisa (e pouco ânimo) pra terminar no PS3... hehe!
    Outro review bem bacana.

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    1. Acho que a grande questão para determinar se tu vai ou não gostar desse jogo é a relação que teve (ou tem) com o anime. Os fãs dificilmente não vão se emocionar ao ver as cenas e dar golpes como o meteoro de Pégaso ou a cólera do Dragão.

      Na questão da campanha, acho que as 10 horas são uma desvantagem justamente pelo preço alto. Pelo mesmo preço tu poderia ter por exemplo GTA IV ou Dragon Age que te garantem 70+ horas de jogo. E outros jogos de campanha curta (FPS em destaque) costumam ter amplas opções de multiplayer online, o que garante uma quantidade quase infinita de tempo se divertindo, o que não é o caso de CDZ. Mesmo assim, acho que vale a pena jogar, mesmo que espere baixar um pouco o preço. Abraço

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  3. No blog tem jogo dos cavaleiros do zodiaco

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