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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

GUN: SHOWDOWN!


Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: PC, Playstation 2, XBox, GameCube, PSP
Ano de Lançamento: 2005, 2006 
Produtora: NeverSoft/ActVision


Revisão: depois que a franquia GTA resolveu expandir os conceitos de exploração, influenciando o que hoje é chamado de "Mundo Livre" (ou "Mundo Aberto"), alguns games passaram a seguir essa mesma tendência. Muitos deles foram produzidos pela própria RockStar (produtora da série GTA), mas existiram lá suas exceções. E uma delas é justamente GUN, que foi lançado pela NeverSoft em parceria com a ActVision em 2005 para PC, PS2, GameCube, XBox, e mais tarde ganhou uma versão de PSP, que contava com alguns extras (como missões onde era possível jogar com outros personagens do enredo). Ainda que nos últimos anos o game tenha sido obscurecido pelas injustas comparações com Red Dead Redemption (que apresenta a mesma temática e jogabilidade semelhante, para alguns assim substituindo-o), em sua época GUN certamente alcançou seu merecido sucesso. O enredo se passa em 1880, no Velho Oeste Americano, dividindo-se nas principais regiões desérticas dos EUA. Você assumirá o controle do pistoleiro Colton White, que juntamente com seu pai, Ned, costumava caçar nas florestas da região. Certo dia, após uma caçada costumeira, Colton e Ned entram em uma embarcação que iria para as grandes cidades. Lá, Ned encontrasse com uma misteriosa mulher, entrando com ela em uma sala onde algo de estranho estava escondido. Após saírem da sala e se separarem, um homem chamado Reed passa a interrogar a mulher. Sem respostas, Reed mata a moça e grita à seus soldados (espalhados em pequenos botes no rio) para invadirem a embarcação. Uma impiedosa matança começa. Sem chances de resistir, Ned revela a Colton que ele não era seu pai verdadeiro e que as respostas para tudo estavam em Dodge City, mais especificamente com a prostituta Jenny. Ned então empurra Colton para fora do barco a fim de salvá-lo da explosão. Colton acorda três dias depois, sendo praticamente roubado por um ladrão chamado Tom, que lhe oferece um cavalo em troca de uma pequena corrida para testar suas habilidades de montaria. E assim começa a missão de Colton, que agora deverá seguir para Dodge City para descobrir o que Jenny sabe sobre tudo que ocorreu na embarcação três dias atrás!

Jogabilidade: como eu já disse, GUN segue uma tendência de jogabilidade que se assemelha bastante com os games da produtora RockStar. Você terá um mini mapa no canto de sua tela, pelo qual você poderá guiar-se para encontrar suas missões. A liberdade de movimentação é muito grande e o mapa é enorme (ainda que não seja surpreendente para os jogadores mais acostumados com o estilo), contando com algumas Side-Quests e locais a serem explorados para alguns segredos. Os tiroteios variam bastante de estilo, dependendo da arma que você utiliza. Todas elas terão uma mira 100% manual, exigindo dos jogadores menos acostumados com Shooter 3D um treino pouco maior. Para ajudar nos combates, Colton poderá ativar uma visão em primeira pessoa, igual a dos First-Person Shooters tradicionais, o que por sua vez facilitar a visibilidade e precisão dos tiros. De posse do Revolver, será possível acionar o modo Slow Motion, onde tudo fica em câmera lenta (alias, algo que deve ser treinado, pois é sempre uma boa opção para tiros certeiros). Além do Revolver, várias outras armas estarão disponíveis. Você terá Shotguns, Rifles de alta precisão, dinamites, arcos, entre outros. Fora os armamentos, Colton terá também uma garrafa de Whiskey que usará para se curar, além de ser usada também para fazer explosivos Molotov! Fora as missões principais, você terá missões extras bem interessantes, como missões de caça (onde você deverá caçar animais raros para ganhar recompensas com os Índios), missões de caçador de recompensas (uma ótima forma de fazer dinheiro) e jogos de Poker, todas necessárias para completar 100% do game. Para auxiliar em sua circulação você poderá usar os cavalos, facilmente encontrados em pontos pré-determinados dos cenários (normalmente nas cidades, fazendas ou acampamentos). Porém, sempre esteja atento, pois seu cavalo terá também uma vida e um limite de fôlego. Bater demais nele para fazê-lo correr pode até matá-lo em casos extremos! Por isso, esteja ligado para não perder seu cavalo no meio do nada, pois cruzar os desertos a pé é certamente um processo bem cansativo e perigoso!

Pros: os gráficos são ótimos e simulam muito bem o clima de grandes obras do estilo Western; a parte sonora não deixa a desejar em nada, com canções que se encaixam perfeitamente na proposta do game e efeitos sonoros (destaque para os tiros ecoando no ambiente) muito bem produzidos; todas as armas de fato existiram (com exceção de uma secreta, realmente imbecil), sendo em sua maioria verdadeiras lendas do Oeste. Alias, elas contribuem bastante para uma boa variação no Gameplay, pois todas se fazem necessárias ao longo da aventura; as Side-Quest são interessantes e ajudam a dar um tempo a mais de jogatina, ainda que essa permaneça relativamente curta.

Contras: ao contrário de outros games do estilo, esse tem uma longevidade curtíssima. Arriscaria-me a dizer que após terminar (fazendo todos os extras), não há mais motivo para jogá-lo por diversão, como ocorre em tantos outros games de "Mundo Livre", onde extras e mais extras surgem ao fim do jogo. Nada de muito animador e motivador para seguir jogando, o que o define como um game para ser zerado simplesmente.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Realmente, talvez inevitáveis comparações possam vir a rebaixar esse game. Ele pode ser menos complexo em termos de jogabilidade se comparado com alguns outros games de "Mundo Livre" (como os mais aprimorados GTAs e suas milhões de possibilidades). Mas a questão é: GUN se mostrou um game peculiar, até mesmo difícil de ser enquadrado em comparações. Dentro de suas propostas, tudo foi desenvolvido com grande precisão, com muito cuidado, para criar um clima que certamente agradará a todos aqueles que gostam do bom e velho cinema Western de atores como Clint Eastwood, Charles Bronson e John Wayne (entre outros)! Portanto, se você se coloca no meio desses, corra para jogar GUN agora mesmo! Aqui você realmente se sentirá na pele de um verdadeiro Cowboy, atirando com sua Colt Navy 1851 e cavalgando em meio aos desertos Americanos de 1880! Um grande game! Deixem seus comentários! Muito obrigado pela visita de todos! Nos vemos por aqui na próxima postagem! 

7 comentários:

  1. Gun foi um jogo que tive momentos muito bons e dele não esqueço. Lembro que na época dele, a Globo estava exibindo a novela Bang Bang, ai não deu outra: turminha da sala na escola arrumou Gun ao mesmo tempo e quando íamos jogar já apelidávamos as cidades com os nomes das cidades da novela. SAUHSAUHHSAU
    Até o nome do meu save era Ben Silver - protagonista da novela no caso - HAHAHA.

    Foi amor a primeira vista pelo jogo, com os cenários tão bonitos, gráficos bem agradáveis, um ambiente perfeito pra um jogo do gênero, boa jogabilidade e etc. As armas, vestimentas, personagens, tudo estava demais. Do início até o fim do jogo e de seus extras de caçar os procurados e missões de caça, é diversão garantida, mas ai chega o contra que tu mencionou, Mr GW. Depois de alcançar o 100% e as vezes até antes, o jogo perde o fôlego porque não resta exatamente o que fazer. Eu particularmente não curtia o poker e deixava sempre como ultima coisa a fazer e ai era um saco pra chegar ao fim. O jogo pecou no tamanho de seu mundo e suas possibilidades. O mapa de Gun não é exatamente enorme e suas duas cidades não tem muito o que fazer. Chega no final, você observa que só tem um punhado de gente andando pra lá e pra cá, com algumas casas e locais acessíveis mas com nada dentro e o que resta e sair metendo bala pra todo lado, provocar um showdown e mandar todo mundo pra casa do chapéu [?]. Isso pra mim faz ele ter uma vida útil um tanto curta, pois até os extras podem não agradar totalmente, como foi o Poker no meu caso e alguns amigos não curtiam aquelas missões da fazenda, outros das de caça. Sinceramente eu preferia sair procurando ouro que ficar no Poker kk. Havia um código que se fazia quando se tinha 100% na área onde o jogo começava que ajudava a dar um pouco de ânimo em jogar um pouco mais, mas enfim, não era o bastante.

    Gun até o término da campanha principal e dos extras, ao menos das missões de caçador de recompensas, é um game muito bom e certamente agrada qualquer fã de velho oeste. Depois acaba caindo em suas limitações, mas merece ser jogado e lembrado, sem dúvidas!

    Valeu por mais este review Mr GW, abraços o/

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    1. Eu que agradeço pelo comentário JL Neos! Sempre bom vê-los por aqui. E de fato, vejo que o problema da falta de extras não é somente meu. Pelo visto no comentário, tu concorda comigo. E eu concordo que a campanha principal do game é bastante empolgante, o que torna esse game ideal para quem curte os filmes Western. Como tu disse (e eu afirmei algumas vezes na review), a ambientação é incrível, as roupas, as armas, tudo pensado em agradar quem esperava uma super produção nos games de Velho Oeste. Mas ai ele acaba se perdendo em seus próprios extras, talvez em uma tentativa de se parecer com GTA, marcado por infinitas possibilidades (ou quase isso). O negócio é curtir ao máximo mesmo o tempo de jogatina que se tem, porque após o fim, nada de muito emocionante aparece (apenas uma cavalo imortal e uma arma muito idiota...). Mas deixando qualquer tipo de comparação de lado, GUN certamente é um game muito bom e produzido em detalhes interessantíssimos. Mesmo que tenha pecado nesses detalhes que aqui citamos, certamente é um dos grandes títulos para aqueles que procuravam um bom game baseado em Cowboys! Um forte abraço pra ti, JL Neos! Volte sempre que puder! Até mais o/ E Valeu pelo apoio de sempre!

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    2. Com certeza. Diga-se de passagem, foi uma grande ideia usada em GUN, se aproveitando do "mundo aberto", porém faltou trabalhar melhor em cima dessa ideia. É o chato, chegar no fim do jogo e ter aquele cenário todo quase sem nada pra fazer. E agora que tu falou do cavalo, ele é tecnicamente semi imortal, não? Dá pra matar ele despejando todo o arsenal do personagem quase, se bem me lembro, me corrija se eu estiver errado xD. Seria o bônus do 100%, pegar aquela arma tensa e descarregar no cavalo pra ver se mata [?] kkk.
      O Cavalo não é ruim de ter, foda é que quando você consegue ele, já não tem mais nada que seja útil tê-lo por perto, então é inútil.
      Apesar disso, a campanha realmente merece destaque, volta e meia eu pego ele pra jogar só pra passar a campanha principal. Devo ter feito ela umas 6 vezes já. Mas aguentar o 100% só duas e na segunda foi porque perdi o save da primeira vez que cheguei lá AUHSUHSA

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    3. Pois é cara, vou ficar te devendo essa... não tenha a garantia de que o cavalo é imortal, mas sei que você pode forçar a corrida dele pra SEMPRE que ele não morre. Mas acredito que atirando nele ele morre sim. Mas ta aí... talvez seja essa a moral dos extras do final: ganhar a arma para testar a resistência do cavalo XD HAhHAhHAhAHHAHHAHHAHHAH! Muito boa a observação! Mas enfim: realmente a campanha é um destaque, sempre proporcionado muito diversão! Um game muito bem pensado em todos os detalhes, que consegue não se tornar enjoativo! Valeu pelos comentários JL Neos! Abração pra ti cara! Até mais o/

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    4. Ei cara eu nem lembrava mais dessa novela XDDDDDDDDDD Foi uma das poucas que vi, e parece que muita gente viu também. A
      gora eu ainda era do Ps1, e totalmente focado em RPGs XD Mas cheguei a ver o jogo na casa de um amigo e achei muito legal mesmo.
      É um jogo interessante com elementos interessantes :D

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  2. kara, eu curto muito essa temática western, leio quadrinho do Tex desde criança, ams não joguei esse game, uma pena, pois certamente teria gostado na época, mas como dito, depois de jogar Red Dead Redemption a gente fica meio sem vontade e voltar pra esses jogos... sendo q tenho muitos survival e RPGs pra terminar... outro game de faroeste q me agradou bastante, com uma historia bem legal foi o Call of Juarez:Bound in Blood, e é claro, o classico Sunsetriders... no ps1 gostava de jogar Gunfighter (q nem era grande coisa, mas era o q tinha). Ótima matéria. Abraço

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    1. Cara, digo que pra ti que curte clássicos como eu já sei, valeria a pena voltar no GUN caso tu tenha um tempo sobrando (mas eu sei como é isso... com tantas coisas para jogar, fica difícil encontrar esse "tempo sobrando"). Esse game é muito legal, especialmente para ti que, pelo que vi pelo comentário, curte mesmo a temática Western. Mesmo que Red Dead Redemption tenha obscurecido GUN, fazendo-o ser esquecido pelas massas e pela mídia em geral, creio que ele permanece sendo um game muito bom. Vale a pena! Um abraço Giovani! Até mais o/

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