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quinta-feira, 31 de maio de 2012

WWE: SMACKDOWN! VS RAW (VIDEOGAME): 2007 - 2012!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Luta
Plataforma: Playstation 2, XBOX360, Playstation 3, Nintendo Wii, PSP 
Ano de Laçamento: 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012
Produtora: THQ



Revisão: você conhece WWE (abreviação para World Wrestling Entertainment)? Para quem não conhece ou não acompanha, eu explico: WWE (antigo WWF) é uma gigantesca empresa que patrocina grandes competições de luta livre, sendo uma forma de entretenimento que tem uma fama absurda nos Estados Unidos e outros lugares do mundo. Aqui no Brasil tivemos por algum tempo a programação do WWF passando em TV aberta (ainda nos anos 90 na Rede Manchete TV, sendo que o nome Brasileiro era Supercatch), que hoje passou a ser restrita às TVs por assinatura. Mesmo com as criticas negativas, que vieram especialmente após a descoberta de que tudo era armado, é impossível não se divertir vendo e revendo lutas clássicas e atuais de ícones que passaram pelas competições, como Shawn Michaels, Undertaker, Bret "Hitman" Hart, John Cena, Triple H, The Edge, The Great Khali, Steve Austin, The Rock, Batista, entre muitos outros! Mas vamos deixar de papo, pois agora vou explicar sobre essa review: nos anos que você pode encontrar no trecho "Ano de Lançamento" no topo da página, foram lançados os games das respectivas competições que rolavam na vida real. Os jogos foram todos lançados para diversas plataformas, sendo que nesse caso, falamos especificamente da série SmackDown! VS Raw (as duas equipes envolvidas na apresentação da competição, sendo elas também parte da WWE). Sendo assim, essa será uma review sobre os seis games: SmackDown! VS Raw, de 2007 até 2012! Portanto, faça suas preparações, seus aquecimentos e venha comigo nessa grande competição de luta chamada WWE!
                                                                                                  
Jogabilidade: quem acompanha e conhece as competições da WWE já deve imaginar o que poderá encontrar nesses games. Sim! Eles são como uma simulação exata das lutas do programa, com todos os golpes que você já conhece. Basicamente você terá diversos modos de jogo, que vão desde competições de resistência até um modo que você faz a carreira de um lutador (passando por muitos outros, como competições na famosa jaula, competições com o uso de "armas", competições que são decididas por quem sangrar primeiro e tudo mais que de fato já ocorreu em WWE). Obviamente, como todo o game de luta que se preze, você poderá jogar também no modo 2Player com um amigo, sendo que será possivel fazer lutas um contra o outro ou os dois contra dois oponentes do AI do game. Os ataques são dos mais variados, sendo possivel executar agarrões, chaves de braço e perna, socos, chutes, revidar ataques, subir no córner do ringue e se atirar em cima do adversário ou impulsionar-se nas cordas para correr em direção à ele com um golpe de derrubar qualquer um! Todos os lutadores terão também um golpe especial, que basicamente serão os golpes que de fato eles fazem na vida real (aqueles que normalmente definiam suas vitórias). A grande alteração de um game para o outro dentro da franquia será mesmo a presença ou ausência de alguns lutadores, sendo que alguns perderam contrato com as SmackDown! e Raw durante todos os seis anos em que os games foram produzidos (mas os produtores deram um jeito de trazer muitos lutadores para o game, sendo que até o lendário Bret "Hitman" Hart estará lá!). E antes de partir para o próximo tópico, não poderia deixar de avisar os marmanjos que as Divas do WWE também estão nesses games!

Pros: os gráficos já eram muito bons no PS2 (reproduzindo perfeitamente os lutadores reais) e só melhoram com o tempo, sendo um grande destaque do game; as entradas clássicas e características dos lutadores foram desenvolvidas com perfeição, com as musicas verdadeiras e movimentos muito realistas, com todos os trejeitos de cada um deles; a jogabilidade é excelente, mostrando golpes reais e muito bem produzidos; a quantidade de lutadores é muito grande, deixando muitas opções para você escolher os seus preferidos para se divertir durante horas; os diferentes modos de jogo proporcionam uma serie de possibilidades para os jogadores. Mas a maior diversão ainda é chamar um amigo para se divertir no modo 2Player, seja 1 contra 1 ou os 2 contra 2 do AI.

Contras: alguns lutadores são extremamente desproporcionais aos outros. E não digo isso me referindo às questões que ainda estariam dentro da realidade (pois sabemos que no WWE de fato existem aqueles gigantes aparentemente imbatíveis). O problema se encontra na quantidade de lutadores que tem golpes apelativos, que definem uma vitória assim que o adversário cair no chão. Com isso, muitas lutas no 2Player acabam sendo frustrantes (no modo 1Player o AI sempre faz milagres), resumindo-se a derrubar + machucas com golpes apelativos no chão + pular do córner + especial + partir para o Pin.

Screenshots:









Trailer:



Considerações Finais: Para quem gosta de WWE, sem duvida esse game é uma excelente pedida! Escolher aquele lutador que você admira e poder usar todos os movimentos que fizeram sua fama na TV é algo realmente divertido (além das entradas, extremamente bem produzidas)! Fora isso, você poderá reproduzir no videogame algumas das mais lendárias lutas da competição! Realmente um game muito divertido, que fará você gastar horas experimentando todas as possibilidades que ele oferece. Portanto, ligue seu videogame, coloque um WWE: SmackDown! VS Raw para rodar, escolha seu lutador favorito e prepare-se para acertar um Sweet Chin Music em seu adversário (perdão... mas eu escolheria Shawn "HBK" Michaels!). Mais uma dica de games de luta para vocês, diretamente do PrettyCoolGames.Blogspot! Um muito obrigado a todos que nos acompanham nessa grande jornada pelo mundo dos games de uma forma geral! Até a próxima!


segunda-feira, 28 de maio de 2012

SILENT HILL: SHATTERED MEMORIES!

Escrito e editado por: Mr. Gameworld & Edu-jb

Gênero: Survival Horror
Plataforma: Nintendo Wii, Playstation 2, Playstation Portable
Ano de Lançamento: 2009
Produtora: Konami

Revisão: Shattered Memories é o sétimo título da série Silent Hill, lançado para Wii em dezembro de 2009 e para ps2 e Psp em janeiro de 2010. Logo ao ser anunciado o jogo gerou muita expectativa por ter vazado que seria ambientado no mesmo momento que o primeiro jogo de 1999. Essa expectativa transformou-se em apreensão quando foi considerado que seria um remake e, mais adiante, uma nova versão para os fatos ocorridos em SH1 (afinal mexer em um jogo tão clássico é sempre algo complicado). A ideia para o jogo surgiu após o criticado filme Silent Hill de 2006, em uma tentativa de aproximar o filme do jogo, ideia que foi abandonada. O jogo inicia em uma sessão de terapia em que o personagem principal precisa responder a alguns questionamentos feitos pelo psiquiatra e deve lembrar do ocorrido em Silent Hill, na ocasião em que Harry Mason e sua filha Cheryl visitavam a cidade durante as férias. O jogo a partir daí constantemente se alterna entre as sessões de terapia e o jogo em si, controlando Harry e interagindo com alguns personagens importantes do primeiro jogo, como a policial Cybil Bennet, a enfermeira Lisa Garland e também Dahlia Gillespie, revisitando também alguns dos clássicos cenários do primeiro jogo como a escola e o hospital. Shattered Memories apresenta uma jogabilidade inovadora em relação aos jogos anteriores da série, mas isso não foi o suficiente para agradar os fãs (especialmente os mais antigos e radicais). Mesmo assim o jogo foi consideravelmente bem recebido pela crítica como uma interessante forma de reimaginar os eventos do primeiro jogo.

Jogabilidade: logo que você começar seu Gameplay em Shattered Memories, já começará a perceber as peculiaridades do game. Primeiramente, exatamente como o Edu-Jb escreveu logo acima, você logo no inicio terá de entrar na pele do personagem principal em uma terapia. Nela, muitos detalhes sobre ele começarão a ser abordados, normalmente envolvendo perguntas ou jogos de lógica que podem ser respondidos de formas diferentes (sendo que muitas dessas decisões podem levar o game para rumos, diálogos e finais diferentes). Fora da terapia é onde a ação do jogo realmente ocorre, sendo que ela também é muito diferente da vista em outros games da serie. Logo de cara você irá reparar que a visão do jogo segue a tendência conhecida como "Over-The-Shoulders" (ou seja: uma visão ligeiramente próxima das costas do personagem, com um foco mais especifico). Um dos analógicos moverá o personagem, sendo que o outro movimenta a lanterna. Alias, a lanterna aqui é um item especialmente fundamental. Ela será extremamente necessária para as explorações, sendo que Shattered Memories tem um foco muito maior em observar atentamente os cenários (por isso mesmo da visão mais focada, ao invés da tradicional, mais ampla). Alias, a exploração de um modo geral ocorre de uma forma simplesmente sensacional. Ao longo dos cenários você eventualmente encontrará objetos com os quais você poderá (e deverá) interagir de uma forma muito peculiar. Por exemplo: se você encontra uma porta trancada com correntes ou outras trancas (ou até mesmo portas de correr ou gavetas de móveis), você deverá abri-las manualmente, encontrando com o cursor o ponto especifico para destravá-las. Além disso, você terá a sua disposição um celular, que permite receber mensagens, visualizar os mapas (que contam com um GPS), tirar fotos que podem ser salvas em seu Memory Card e, como não poderia ser diferente, fazer ligações. Agora, um detalhe importante: aqui, os monstros aparecerão apenas em momentos chamados de "Nightmare". Neles você deverá seguir para um ponto especifico do mapa, sendo que a geografia dele se modifica drasticamente (assim sendo necessário encontrar uma rota muito especifica). Em meio a isso, os monstros aparecerão, sendo que você não terá nenhuma arma para matá-los, tendo apenas que correr para seu destino sem pensar muito! E só para deixar claro: na versão de Wii, tudo que é feito através do analógico é substituído pelo Wii-Mote.

Pros: os gráficos são sensacionais em todas as versões; o clima de tensão durante o game é bastante elevado (em minha modesta opinião, mais fora dos Nightmares do que dentro deles); a trilha sonora é excelente, ajudando bastante a tornar o game assustador; a jogabilidade apresenta uma serie de pontos que mostram uma interatividade vista em poucos games. O celular é um grande exemplo disso, sendo que ele simula o uso real do aparelho, sendo possivel até mesmo ligar para QUALQUER número encontrado em banners, placas, flyers, etc (inclusive, quase todos dão resultados, nem que seja apenas por mensagens pré-gravadas de atendimento eletrônico); a interatividade com os objetos do ambiente é muito interessante, exigindo do jogador muita atenção para tudo que é encontrado (inclusive alguns objetos opcionais podem alterar alguns pontos do game, mesmo que pouco); os enigmas são todos muito bem bolados; durante algumas conversas que ocorrem ao longo da aventura, o jogador pode controlar a visão do personagem, o que dá a impressão de constantemente estar de fato no papel dele; cada atitude durante a jogatina e cada resposta durante a terapia pode resultar em um final diferente. Assim, o jogo lhe da a oportunidade de encarnar o personagem conforme achar mais adequado.

Contras: é complicado falar diretamente de alguns contras do jogo respeitando a regra do blog em não dar Spoilers. Por isso, me limito a dizer que a tal "reimaginação" idealizada pela Konami decepciona a quase totalidade dos fãs mais radicais e ainda boa parte dos liberais, já que guarda pouca relação com o roteiro do primeiro jogo, ainda que se utilize dele para construir sua base e até nos principais eventos. A ação do jogo é quase zero, ficando restrita aos Nightmares, lugares onde só é possível andar em frente e fugir dos inimigos, o que representa muito mais um teste à paciência do que um desafio aos jogadores. Para um jogo originalmente da sétima geração ele é bastante curto, sendo necessário em média oito horas para completá-lo, o que dá pouco mais que o necessário para o original do psx. Além disso, os acima referidos itens opcionais permitem interação e a modificação da personalidade de Harry, mas na verdade isso altera em muito pouco ou nada o enredo principal e o final, contrariando a tendência dos demais jogos da série Silent Hill em conter finais totalmente diferentes.

Screenshots:




Trailer:



Considerações Finais: Silent Hill: Shattered Memories apresentou conceitos de jogabilidade que proporcionaram uma experiência incomum, bem além do que qualquer outro jogo da série havia feito até hoje. O gameplay é favorecido por uma série de qualidades, como a constante interação na terapia, as inúmeras possibilidades que o celular nos dá, a interação com os objetos e cenários (em um processo manual muito interessante), etc. Nesse aspecto o game deixa a desejar realmente em pouquíssimos pontos. Porém, como um Silent Hill, ele pode decepcionar muitas pessoas que seguem a serie há muitos anos. Como já havíamos dito, mexer com um game absolutamente clássico (o primeiro e mais importante da série) é algo complicado demais. Talvez tenha sido uma ideia interessante da Konami "reimaginar" o game original se pensarmos em Silent Hill: Shattered Memories como algo à parte, mas em uma visão geral da série, o game tende a ser mais uma decepção do que uma satisfação para os fãs. Mesmo assim é um jogo que merece atenção de quem curte a série, afinal, apresenta uma jogabilidade interessante, um clima sinistro e uma história envolvente e absolutamente surpreendente. Deixem seus comentários!



sábado, 26 de maio de 2012

RUMBLE ROSES!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Luta
Plataforma: Playstation 2, Xbox 360
Ano de Lançamento: 2006
Produtora: Konami

Revisão: esta semana trazemos a vocês o wrestler Rumble Roses. Este jogo foi produzido pela Konami inicialmente para o ps2 inspirado em outros jogos de luta livre como WWE. No entanto, o jogo apresenta uma perspectiva... diferente. Primeiro porque o game é composto exclusivamente por mulheres. Segundo, o foco está voltado completamente para a diversão e o humor. São dez lutadoras inicialmente que disputam o título de mais gata, digo, habilidosa combatente dos ringues. Como é clássico nestes jogos, uma grande corporação comanda o torneio, sendo que uma das personagens é na verdade uma espiã deste grupo (como sempre). O objetivo desse maquiavélico grupo é coletar informações sobre as participantes e construir o androide perfeito. Apesar do conceito fraco, o jogo fez relativo sucesso e gerou continuação no Xbox 360 com o Rumble Roses XX, que apresenta melhores gráficos, novas roupas e a opção de criar um time com as garotas.

Jogabilidade: as lutas são disputadas em round único e não há barra de vida. A vitória vai para quem conseguir finalizar o oponente ou minar suas forças de modo que não consiga se levantar. O movimento das meninas é pelo direcional ou alavanca. Os demais botões acionam golpes que variam de acordo com cada uma, mas em geral quadrado ataca, triângulo agarra, X corre e círculo usa o movimento de finalização. Ls e Rs acionam comandos especiais, havendo o lethal mode, o killer mode e o humiliation mode. Durante as lutas é possível realizar todo o malabarismo típico da luta livre, como jogar o oponente nas cordas, saltar sobre ele do corner, provocar, etc. Saindo do ringue é possível pegar armas perto da plateia, que pode ser um remo, um chicote sexy ou uma mão para fazer cócegas (??). O jogo possui três modos principais. O story conta o enredo principal do jogo. O versus permite que você jogue com um amigo ou contra a AI. O terceiro modo permite que se veja o profile de cada moça enquanto elas se "exercitam". Todas possuem sua roupa principal e o biquíni. Cada lutadora tem duas personalidades, uma boa e uma má, variando seus golpes e, claro, suas roupas. Daí vem as variações professora boa/má, adolescente roqueira/líder de torcida, cowgirl/policia, showgirl/stripper e por aí vai. O que altera isso são as opções de luta durate o modo versus. Quanto aos ringues, há dois convencionais, o próximo à piscina e a luta na lama (meu Deus...).

Pros: bom, isso depende bastante. A meu ver a pior coisa que pode acontecer com um jogo é ele não atingir seus objetivos, aquele que você pensa "poderia ser bem melhor se...". Neste caso, Rumble Roses cumpre exatamente o que se propõe. Pessoalmente tenho dificuldade em levar jogos de luta muito a sério, afinal acho que ninguém joga games de luta pelo belo roteiro. O que se procura é diversão, e se tiver garotas em microroupas melhor ainda. Afinal se não fosse assim personagens como Kitana, Cammy e Nina Williams não fariam tanto sucesso. Mas enfim, fora isso tudo graficamente o jogo é bem feito e a entrada das garotas é muito legal, com músicas muito boas cantadas por mulheres, destaque para Dixie e seu Yankee Rose, clássico do hard rock de Dave Lee Roth e Steve Vai (yeah!). Além disso, a lenda da Konami Akira Yamaoka (Silent Hill) é responsável por parte da trilha sonora, o que garante a qualidade.

Contras: ele é repetitivo e tem poucas personagens. Os golpes são virtualmente os mesmos para cada uma, só muda a forma como se aciona. É bem difícil alterar as "personalidades" das lutadoras, sendo impossível simplesmente escolher uma. Além disso, algumas finalizações são tão safadas que dá até vergonha pelo nível de apelação. Mas de resto o jogo não decepciona muito já que dificilmente e cria alguma expectativa.

Screenshots:





Trailer:


Considerações Finais: a Konami é a minha produtora favorita de games, principalmente pelas séries Metal Gear e Silent Hill, mas também pelos excelentes Castlevania e Suikoden. Quem conhece a produtora e seus roteiros deve estranhar um jogo tão... simples. Mesmo assim, Rumble Roses é um jogo muito honesto, ele não finge ter um roteiro e nem haver alguma razão para colocar lutadoras em roupas curtíssimas como alguns outros. Apesar do claro apelo, o jogo é divertido em alguns momentos e até bem engraçado. No entanto, a jogabilidade estranha e as pouquíssimas possibilidades logo devem cansar até o mais pervertido dos jogadores.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

NEED FOR SPEED: MOST WANTED & CARBON!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Corrida
Plataforma: Playstation 2, PC, Gamecube, XBOX, Playstation 3 (PSN)
Ano de Lançamento: 2005 (Most Wanted), 2006 (Carbon)
Produtora: EA Games

NEED FOR SPEED: MOST WANTED!

Revisão: talvez poucos aqui saibam, mas eu, Mr.Gameworld, sou um grande fã da série Need For Speed já há muitos anos. Essa paixão toda vem do fato de que gosto muito de carros na vida real, e isso é transmitido para o videogame. Sei que essa será uma postagem devéras polêmica, pois sabemos das rixas que temos entre Need For Speed e outros famosos títulos de corrida, mas esse não é o momento para entrar em tais discussões. Para quem não sabe (ou não conhece os mais antigos), Need For Speed foi uma série que teve inicio ainda na época do PSX. Com o passar dos anos, sua popularidade foi crescendo muito, chegando ao ponto que hoje estamos, onde Need For Speed é possivelmente a mais famosa franquia de games de corrida. Pois hoje venho apresentar à vocês dois excelentes títulos do PS2, começando por Need For Speed: Most Wanted: tudo tem inicio nas ruas de Rockport City em corrida entre o protagonista do jogo  (a quem você dará um nome, assumindo seu papel) e o vilão Clarence "Razor", onde o Sargento Cross persegue ambos na tentativa de acabar com as corridas ilegais nas avenidas da cidade. O game mostra então o que havia ocorrido 6 dias antes: uma grande competição entre o protagonista e um grupo de corredores liderados por Razor. Após vencê-los, chega a vez de correr com o proprio "Razor" (devolta ao presente mostrado anteriormente). Com o incentivo de Mia Townsend (interpretada pela belíssima Josie Maran), o desafio é aceito e a corrida se inicia. Porem, no meio do percurso Mia avisa sobre uma sabotagem que causava problemas no BMW M3 do protagonista, que o obriga a desistir da corrida, entregando a vitória para o vilão. Como seu BMW M3 havia sido apostado na corrida, Razor leva o carro. Sem ter como fugir, o protagonista acaba preso por Cross. Porem, Mia dá um jeito de tirá-lo da prisão, pois tinha interesses em suas habilidades na direção. A gata então avisa sobre a situação de Rockport: um grupo dos 15 corredores mais procurados pelo Departamento de Policia de Rockport estava a todo o vapor, sendo necessário competir e ganhar de todos eles para ter uma nova oportunidade de correr com Razor, o definitivamente mais procurado corredor da cidade! Agora é tudo com você! Escolha seu carro inicial e pise fundo para faturar todas as corridas e chegar até Razor, para ter sua tão esperada revanche (e seu BMW M3 de volta)! Prepare-se para muita adrenalina, pois em Most Wanted, garanto a você que isso você terá de sobra!

Jogabilidade: a base da jogabilidade clássica da serie Need For Speed se manteve a mesma em Most Wanted: você terá uma serie de competições para encarar, onde você ganhará dinheiro, que será utilizado na compra de novas peças ou novos carros. Porém, Most Wanted trouxe diversas inovações, começando pelo fato de que a policia de Rockport terá um papel fundamental no funcionamento do jogo: a cada trecho você terá de enfrentar um dos corredores da Blacklist citada acima. Mas para chegar à esse corredor (ou seja: para de fato abrir a corrida contra ele), você deverá primeiro ganhar um exigido número de corridas simples. Além disso, será necessário aumentar o seu Bounty, ou seja: o seu nível de procurado. Quanto mais procurado você for, mais pontuação você terá, fazendo assim com que você suba na Blacklist enfrentando os chefes. Para aumentar sua pontuação de procurado, tudo que você deve fazer é arranjar problemas com os policiais. Uma serie de detalhes definem uma perseguição eficiente, sendo que destruir viaturas e se manter perseguido por bastante tempo sempre são uma boa idéia (já nos Milestone Events - os eventos com a polícia acessados como corridas -, as especificações dos objetivos serão dadas). Mas é bom ficar de olho na barra "Heat" que se localiza ao lado do velocímetro de sua tela, pois quanto mais números estiverem acumulados nela, mais os policiais ficarão agressivos (usando novos carros e táticas avançadas para lhe cercar, mandando helicópteros que tornam o processo de fuga milhões de vezes mais demorado e usando os perigosos fura-pneus nas barreiras. Então, muita atenção!). Então, caso o carro que você está utilizando esteja tornando as perseguições difíceis e cansativas por estar com a barra de Heat muito alta, troque de carro por um determinado tempo, pois assim a barra Heat do carro anterior irá baixar e você poderá voltar a usá-lo tranquilamente. Fora das corridas, você poderá dirigir livremente pela cidade, podendo visitar as SafeHouses (local onde seus carros estarão guardados e onde você poderá salvar seu progresso) ou as lojas de peças e carros. Também é possivel seguir para tais localidades sem precisar dirigir, pois você poderá ir até elas por um processo automático pelos mapas. Para terminar por aqui, vale lembrar também que os tão cobiçados carros dos chefes podem ser adquiridos ao fim das corridas com eles. Porem, você precisará unicamente de sorte, pois terá de selecionar 2 de 6 prêmios secretos. 

Pros: os gráficos são excelentes, sendo considerados por muitos dos fãs da franquia um dos melhores do PS2 (não deixando muito - ou nada - a desejar em comparação à boa parte de seus sucessores); as perseguições são muito divertidas, lembrando as melhores cenas do cinema americano; existe uma boa variedade de corridas, com objetivos diferentes, que ajudam a não tornar o game monótono; a mudança de tempo é interessante. Em meio às corridas pode, por exemplo, ficar nublado e começar a chover (além das corridas ocorrem no entardecer e amanhecer em algumas ocasiões); as CutScenes em estilo filme foram uma proposta genial, dando um clima totalmente diferente para a historia do game; existe uma boa quantidade de carros, para todos os gostos (ou quase todos. Leia mais nos Contras), que marca inclusive a chegada de alguns automóveis esperados, como Lamborghini e Porsche (além de muitas novas máquinas)!

Contras: para os que jogaram primeiro os NFS posteriores, a ausência de alguns automóveis pode decepcionar um pouco em Most Wanted. Sim: estou falando dos maravilhosos Muscles, os clássicos e poderosos automóveis presentes em peso do Carbon para frente. São poucos os Muscles que poderão ser adquiridos, sendo eles apenas os lendários Ford Mustang GT e Chevrolet Camaro SS (sendo o ultimo exclusivo da versão Black Edition). Portanto, para quem espera outras lendas do automobilismo, melhor já se preparar para não vê-los nas lojas de carros, pois assim você não terá grandes decepções.  

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Need For Speed: Most Wanted é um grande jogo. Graficamente o game é muito belo, com cores e detalhes muito bem desenvolvidos, tanto nos cenários quanto nos carros. O jogo em si é sensacional, sendo extremamente divertido e empolgante. Além de tudo, temos Josie Maran no elenco (que alias fez um papel muito bom) estreando as CGs em formato cinema, que seriam levadas para outros títulos da serie.  Enfim: não há dúvida que motivos não irão faltar para você adorar NFS: Most Wanted! Então, se não jogou ainda, não fique ai de bobeira! Escolha seus carros e prepare-se para uma jornada de corridas e perseguições onde a adrenalina não acaba!


NEED FOR SPEED: CARBON!

Revisão:  após o sucesso absoluto de Need For Speed: Most Wanted, a EA Games não demorou a lançar seu sucessor. Apenas um ano depois, chagava ao mercado Need For Speed: Carbon, que prometia agradar os fãs de Most Wanted e Underground, mantendo as características principais que fizeram o sucesso de ambos, mas também trazendo algumas inovações para aqueles que esperavam mais possibilidades quando o assunto é o Tunning dos veículos. Mas esse é um assunto para o próximo tópico. A historia de Carbon se passa pouco tempo depois de Most Wanted (sendo uma continuação direta) e inicia-se com um Flashback que mostra uma corrida entre os mais famosos corredores de Palmont City, lideres das gangues que controlavam a cidade: Angie (líder dos 21st Street Crew), Kenji (líder dos Bushido) e Wolf (líder dos TFK). Porem, uma grande armadilha policial estava armada em determinado ponto por onde os carros passariam, justamente onde os corredores acabam sendo capturados, com exceção do protagonista do game, que se obriga a fugir da cidade após o ocorrido. Já nos tempos atuais, o protagonista retorna à cidade de Palmont através de uma rota pelos Canyons que rodeavam todo o seu território. A única coisa que ele não esperava é que o Sargento Cross (agora um caçador de recompensas) estava em sua cola. Uma perseguição começa, terminando com um acidente que acaba comprometendo o BMW M3 pilotado pelo protagonista. Pouco antes de ele ser preso por Cross, Darius (o temido líder da Stecked Deck) chega ao local e oferece à Cross uma quantia de dinheiro que pagaria a recompensa. Pouco tempo depois, a belíssima Nikki (interpretada por Emmanuelle Vaugier) entra em cena, brigando com o protagonista por ele ter voltado para Palmont (Nikki também esteve envolvida na grande corrida do passado, e entregou uma maleta para ele antes de ser pega pelos policiais). Darius então oferece uma nova oportunidade para ambos: formarem uma gangue, para ganhar espaço em Plamont City, juntamente com a oportunidade de derrubar o império de Angie, Kenji e Wolf, recuperando suas reputações como grandes corredores. E é ai que você entra nessa história! Por isso, escolha seu carro e esteja pronto para aprender como o trabalho em equipe funciona!

Jogabilidade: como eu já havia dito, Carbon segue a jogabilidade de seus antecessores, com todos os elementos que os tornaram famosos. Inclusive as eletrizantes perseguições com a policia permaneceram. Mas Carbon não vive somente de passado, pois assim como Most Wanted, ele traz algumas belas inovações para a franquia. A primeira que devo citar é o sistema de dominação de territórios. Logo no inicio do modo Career, você terá de criar um logo e um nome que irão representar sua gangue. Assim que você tiver acesso ao mapa, perceberá que cada território de Palmont tem uma cor diferente. Essas cores representam as demais gangues que dominam cada área. Para dominar um território, você deverá vencer certo numero de corridas. Assim que uma área inimiga inteira estiver no seu comando, você deverá encarar o chefe daquela gangue (o que normalmente costuma ser um desafio e tanto). Assim como em Most Wanted, você terá a oportunidade de escolher os prêmios secretos ao termino da corrida com os chefes, sendo que poderá também ganhar o carro deles (garanto a você: vale muito tentar!). As corridas contra os chefes se dividem em duas partes: 1) o desafio nas estradas e 2) o desafio nos Canyons. No ultimo, você deverá permanecer na cola do adversário, para não perder por baixa pontuação (é possivel também passar deles, para ganhar a vitória com apenas segundos de corrida. Mas para isso você precisará ter um carro muito mais potente que o deles, o que gera custos imensos). O sistema de Tuning de Carbon também apresenta uma inovação: a possibilidade de fazer peças de carbono (por isso do subtítulo do game). Você poderá moldar as peças com muita liberdade, aumentando-as ou diminuindo-os, tudo isso para criar peças que tenham a sua cara! Existe realmente uma infinidade de possibilidades nesse sentido, tornando NFS: Carbon um game bem mais adequado para aqueles que sentiam saudades dos Tunings da subdivisão Underground da franquia, com um estilo mais ligado as tendências dos Rappers americanos. Alias, você percebeu que escrevi que você teria uma gangue? Pois é isso mesmo! Ao longo do game, você encontrará 7 corredores ao todo, que entrarão para sua gangue. Eles serão usados como ajudantes nas corridas, sendo que cada um deles tem um estilo de carro diferente e uma habilidade principal (Blockers - bloqueiam a passagem dos corredores -, Drafters - enquanto você estiver na linha deles, eles ajudam nas curvas e dão mais velocidade - ou Scouts - ajudam a encontrar atalhos, marcando-os no mini-mapa). Você poderá escolher a qualquer momento qual deles pretende levar para as corridas, conforme a ocasião que acha que fecha mais com um ou outro especificamente.  Vale lembrar também que logo no inicio da jogatina você vai ter de escolher entre três tipos de carros (Exotics, Muscles ou Tuners), sendo que sua escolha definirá quais carros poderão ser adquiridos ao longo do jogo.

Pros:
os gráficos são ótimos e apresentam corridas noturnas, com um clima bem mais voltado para as origens no PS2 (Need For Speed: Underground, no caso); o sistema de Tuning está aprimorado, tendo muito mais possibilidades do que seu antecessor; as corridas contras os chefes de cada gangue são sensacionais e muito desafiadoras (especialmente se estivermos falando dos Canyons, onde uma mínima derrapada em falso pode colocar tudo a perder!); muitos carros estarão disponíveis na loja de automóveis ao final do jogo, incluindo todas as marcas e modelos que já haviam se tornado clássicas em NFS (além de alguns “novatos” ausentes no game anterior, como as lendas Plymouth Hemi’ Cuda, Ford GT, Dodge Charger R/T, entre muitos outros); as sensacionais Cutscenes de Most Wanted foram mantidas nesse titulo, dando o mesmo clima cinematográfico para a aventura (onde Emmanuelle Vaugier fez um trabalho sensacional alias, interpretando com perfeição sua personagem Nikki); para quem tinha saudades das competições de Drift, elas estão de volta nessa versão.

Contras:
com o passar do tempo, as corridas começam a se tornar um pouco cansativas, pois diferentemente de Most Wanted (onde haviam campos, fazendas e estradas de todos os tipos), a cidade de Carbon tem pouca variação em sua geografia. Sendo assim, diversas corridas (não importando o trecho do game) acabam passando pelos mesmos locais já visitados várias vezes; novamente uma limitação na compra de carros aparece, sendo que desta vez é a divisão por classes. Se você escolher os Exotics no inicio, por exemplo, terá os melhores carros do gênero (Lamborghini Murcielago, exemplificando), mas não terá os melhores Muscles e Tuners, sendo que o mesmo vale para as demais escolhas. Isso pode incomodar um pouco, pois seria muito mais simples se todos os carros pudessem ser comprados, sem um direcionamento especifico para determinado estilo de automóveis.

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: Need For Speed: Carbon sem dúvida foi uma sequência a altura de seu antecessor. Apesar de, por motivos pessoais, muitos preferirem Most Wanted, Carbon é um dos melhores NFS já lançados, tendo agradado um número imenso de fãs. Assim como em Most Wanted, você terá diversão e emoção de sobra com as corridas e perseguições que em nada deixam a desejar (além de alguns novos detalhes, que apesar de pequenos, foram suficientes para dar uma nova cara ao Gameplay)! Ambos os games apresentados nessa postagem merecem muito serem jogados por todos os fãs de algum Need For Speed, e por qualquer um que goste de automóveis! Alias, escrevendo sobre eles, senti uma grande vontade de zerá-los mais uma vez! Não deixem de jogar ambos, pois são excelentes games!  Deixem seus comentários! Até mais pessoal! Nos vemos logo mais!


domingo, 20 de maio de 2012

SÉRIE FINAL FIGHT!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Beat'em Up
Plataforma: Arcade, Nes, Snes, Sega CD, Sega Saturn, PS2, Xbox, GBA, PSP
Ano de Lançamento: 1989 (FF), 1993 (FF2), 1995 (FF3), 1999 (FFR), 2006 (FFS)
Produtora: Capcom

FINAL FIGHT/FINAL FIGHT GUY
Revisão: o lançamento de Street Figher em 1987 conquistou fãs de luta e deu visiblidade ao gênero. Em 89 a Capcom decidiu lançar a continuação da série, inicialmente intitulada Street Fighter '89. No entanto, o jogo acabou se afastando um pouco do estilo de luta idealizado em SF, sendo então lançado com o título de Final Fight, deixando para 1991 o lançamento de Street Fighter II. Final Fight acabou sendo um beat'em up, mais ou menos nos moldes de Double Dragon, mas com a possibilidade de andar em 3 dimensões (também apresentava a noção de profundidade). A história girava em torno de Metro City, uma cidade tomada pelo caos causado por uma organização criminosa conhecida como Mad Gear. Após assumir a prefeitura, Mike Haggar inicia uma política linha dura contra o crime. Berger, líder da Mad Gear, sequestra então Jessica, filha de Haggar. Sem poder confiar na polícia, o prefeito Haggar parte para as ruas em busca do paradeiro dela. O parceiro de Haggar nesta luta depende do jogo. Nos EUA será Cody, lutador de rua e noivo de Jessica. No Japão será o ninja Guy, um grande amigo de Haggar. Na versão arcade os três lutadores podiam ser escolhidos. O interessante é que a versão americana e japonesa apresentam algumas diferenças, como o companheiro de Haggar e os inimigos Roxy e Poison (Japão) que foram substituídos por Sid e Billy pela polêmica de bater em mulheres (fora o boato de que na verdade seriam transexuais). Outra coisa que chama atenção é o nome utilizado em alguns personagens do jogo, claramente inspirados em estrelas do rock dos anos 80, como Haggar, Axl, Slash, Sid, Poison, entre outros. Em 1993 foi lançado o spinoff Mighty Final Fight para o NES, baseado na versão de 89 do Arcade. A diferença é que os três personagens podiam ser controlados e foram desenhados de maneira mais infantil (chibi).

Jogabilidade: a movimentação é feita basicamente para frente e para trás, havendo a possibilidade de ajustar a profundidade, tudo realizado com o direcional. O Arcade permitia o modo 2 player, mas as versões de console foram lançadas apenas com o single player. Quanto a movimentação, o botão B salta e o Y ataca, sendo possível encaixar sequências. Apertando o direcional na direção do oponente é possível agarrá-lo. O A aciona um giro que atinge todos os inimigos ao redor mas consome um pouco da vida. Os botões X, L e R não tem utilidade. Quanto aos principais, Haggar é o fortão, seus golpes são potentes e causam grande dano, mas suas sequências são curtam e seus movimentos lentos. Guy ou Cody são mais rápidos, dão grandes sequências, mas seu arremesso e golpes simples não acarretam tanto dano ao adversário. O jogador começa com 5 vidas, ganhando mais conforme ganha pontos. Os itens disponíveis podem acrescentar pontos, a comida recupera a vida e as armas (cano, katana) geram um dano bem maior que o normal. Para completar as fases, basta vencer todos os inimigos que aparecem na tela. No início isso é realmente fácil, mas com o decorrer do jogo a AI começa a cercar jogador, e a presença dos gigantes Andore garantem o desafio. São 5 chefes, cada um responsável por uma fase.

Pros: acho que duas palavras definem bem este jogo: desafio e diversão. O jogo começa muito fácil, nas primeiras telas é possível vencer os oponentes sem levar um soco sequer. No entanto, conforme o jogo avança, o nível de dificuldade cresce gradualmente. Isso garante que você jogue, perca todas vidas e imediatamente queira recomeçar, já que provavelmente vai ir um pouco mais longe que da primeira vez. Fora isso, o que sempre me impressionou é a passagem do tempo. Na primeira fase, em Downtown, há a nítida impressão da tarde. Nas fases subsequentes é noite, e na quarta fase, no parque, a sensação é da madrugada, sendo que amanhece quando se enfrenta o chefe.

Contras: dependendo das suas preferências, este jogo está ou não indicado. Ele apresenta uma dificuldade muito grande, serão necessárias muitas tentativas para zerar. Além disso, não dá pra esperar um roteiro genial em um jogo desse tipo, então quem é viciado em histórias inteligentes deve estar preparado. Por fim, os sons do jogo são bem esquisitos, com vários gritos bizarros e músicas mal produzidas.

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Considerações Finais: Final Fight marcou época. Foi um dos primeiros jogos da quarta geração e definiu um sistema de movimentação que seria amplamente utilizada no Mega Drive e, principalmente, no Snes. Mesmo tendo uma história boba (afinal, algum dos amigos consegue imaginar o prefeito de sua respectiva cidade vestindo uniforme de luta livre e partindo pro corpo a corpo com bandidos?) o jogo fez muito sucesso, gerando muitas cópias e sequências. Acho que a maioria dos fãs concorda que se trata do melhor jogo da série.



FINAL FIGHT 2
Revisão: quatro anos após o lançamento do primeiro jogo, a Capcom produziu sua sequência. A ameaça agora é mundial. No Japão, o mestre de Guy é sequestrado pela organização Mad Gear. A cunhada de Guy, Maki, contata então o prefeito Mike Haggar, que parte pelo mundo, ajudado por seu enteado, o ninja brasileiro (?) Carlos. Com cenários melhor elaborados e a possibilidade de jogar com um amigo, a segunda edição seguiu os passos da primeira. Mesmo assim, não conseguiu o mesmo sucesso, sendo considerado por muitos o pior da série original, talvez por seus personagens pouco carismáticos.

Jogabilidade: o básico dos comandos segue igual ao anterior. A grande inovação é a possibilidade do 2 player. Deve-se ter cuidado entretanto pelo fato dos dois poderem se acertar (o que vai acontecer muitas vezes na verdade). Os inimigos normais seguem apresentando o mesmo padrão do jogo anterior. As armas, no entanto, perderam muito a utilidade, causando um dano igual ou menor ao dos golpes normais. Quanto aos personagens, Haggar segue o forte, Carlos é mais veloz e Maki tem sequências maiores. Durante o jogo, um número maior de armadilhas deve ser superada pelo jogador, como bombas e minas que causam bastante dano.

Pros: os cenários do jogo retratam bem os países em que se passam (Hong Kong, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Japão). A possibilidade de jogar em dupla garante muita diversão e parceria, coisa comum na época e infrequente nos jogos de hoje em dia. Os gráficos e os efeitos sonoros também melhoraram bastante. De resto, o jogo mantem os elementos que fizeram sucesso no primeiro jogo.

Contras: o desafio do jogo caiu consideravelmente. Os personagens novos, conforme já dito, não conseguiram conquistar os fãs, especialmente Carlos, que me parece uma tentativa falha de copiar Guy. Na verdade, para um jogo lançado em 1994, era de se esperar bem mais melhorias que as apresentadas. Outro grande problema a ser batido é a fraca trilha sonora, repetitiva e cansativa.

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Considerações Finais: Final Fight 2 é mais um dos bons games beat'em up do snes. Apresenta melhorias em relação ao seu predecessor, mas não tem muitos elementos que o destaque entre os demais. Até teve bons elementos como os cenários baseados no local do mundo, mas a repetição dos inimigos o torna maçante, sem apresentar fatores que compensem isso. Fez menos sucesso que os outros e é considerado por alguns como o pior da série clássica.



FINAL FIGHT 3

Revisão: lançado apenas um ano após o segundo, Final Fight 3 foi o último da série para o snes. Seu maior feito talvez tenha sido reconquistar os fãs do primeiro jogo, muito por sua jogabilidade melhorada (facilitando o 2 player), novas armas e habilidades dos personagens. Após o fim da Mad Gear, Metro City finalmente teve paz. No entanto, a organização criminosa Skull Cross rapidamente ganha força, dominando antigos territórios da Mad Gear. Após um ataque generalizado, o prefeito Mike Haggar (afinal quantos anos dura o mandato desse cara?) parte pra cima dos bandidos, auxiliado por seu amigo Guy, pela detetive Lucia e pelo enigmático Dean, um homem que parece ter fortes relações com a organização.

Jogabilidade: segue o clássico padrão beat'em up já descrito. No entanto, os personagens ganharam novas habilidades, novos golpes de agarrar e até golpes especiais após completar uma barra, no melhor estilo Street Fighter Alpha. As armas novamente voltam a ser úteis, sendo cada uma mais eficaz para um determinado personagem. O 2 player está melhorado, sendo possível não mais acertar o seu amigo e jogar em dupla com a AI (ideal para os solitários, hehehe). Em determinados pontos do jogo é possível escolher entre dois caminhos, diferenciando cenário e chefe enfrentado. Durante o jogo é possível acompanhar algumas ceninhas, bem simples, mas que permitem  melhor progressão e compreensão do roteiro. O jogo possui apenas um final, mas os diálogos mudam variando com quem dá o golpe definitivo no último chefe.

Pros: as melhorias neste jogo são notórias. Os personagens são mais carismáticos e bem diferenciados. Os especiais e as armas permitem maior tática e variação de jogabilidade. Os diferentes caminhos superam um pouco a repetição maçante normal deste tipo de jogo. Por último, os efeitos sonoros e gráficos estão finamente bem trabalhados e a OST é muito boa.

Contras: o jogo é realmente fácil. Me lembro que da primeira vez que joguei cheguei ao último chefe. Assim, rapidamente o jogador se acostumará com o game e o desafio acaba.

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Considerações Finais: Final Fight 3 trouxe de volta a qualidade à série, encerrando com chave de ouro a geração snes. Um jogo muito importante pra mim, talvez o jogo que mais vezes eu zerei na vida, sozinho ou com amigos.



FINAL FIGHT REVENGE
Revisão: em 1999 a Capcom tentou reviver o projeto Final Fight. Lançado para Sega Saturn, FF Revenge é um jogo de luta que traz de volta alguns personagens dos jogos originais do snes, como Haggar, Guy, Cody, Andore, El Gado, Sodom, Damnd, Poison, Edi E., Berger e Schugerg.

Jogabilidade: o jogo segue o padrão de luta de Street Fighter Ex, lançado nesta época, com uma movimentação mais lenta e alguns golpes reais de artes marciais. Várias armas podem ser utilizadas, como espada, bastão e espingarda. Os personagens possuem ainda golpes especiais que podem ser utilizados quando se entra a sequência correta.

Pros: difícil dizer. Se é que há algum, provavelmente seja relembrar os jogos originais. O jogo segue bem o padrão daqueles jogos esquisitos de luta da quinta geração, tipo Garou Densetsu Wild Ambition, Virtua Fighter e o próprio SF Ex, então quem curte estes jogos pode até gostar.

Contras: o jogo é lento, repetitivo, tem poucos personagens e os escolhidos são estranhos. Aliás, o conceito do jogo já é estranho.

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Considerações Finais: FF Revenge foi uma tentativa falha de trazer Final Fight de volta ao mercado. Não apresenta nenhum elemento de inovação e tem poucas possibilidades. Trata-se de um jogo que pouca gente conhece e talvez seja melhor que fique assim.



FINAL FIGHT STREETWISE
Revisão: muitos anos após o último lançamento, ficava cada vez mais claro que Final Fight havia sido incorporado à série Street Fighter, já que cada vez mais personagens do título dava as caras em SF. No entanto, em 2006, Final Fight Streetwise foi lançado para ps2 e Xbox. Apresentando um padrão beat'em up 3D, o jogo se passa novamente em Metro City. O personagem principal é Kyle Travers, irmão mais novo de Cody, que a exemplo do irmão havia entrado para o crime. Após descobrir que seu irmão estava com sérios problemas, Kyle retorna para o seu bairro no subúrbio da cidade, descobrindo que as sombras da Mad Gear ainda permanecem sobre Metro City. Em sua luta para salvar o irmão, Kyle enfrentará muitos desafios e terá ajuda de velhos companheiros de Cody.

Jogabilidade: a movimentação do personagem é o padrão 3D de GTA III, havendo, claro, mais complexidade nas lutas. É possível conversar com as pessoas nas ruas, entrar em estabelecimentos para compras, e andar livremente entre os bairros da cidade. Não há veículos. Existem algumas armas, brancas e de fogo, mas elas não são tão úteis, ficando o foco para a porrada mesmo. Fora isso a jogabilidade é tão linear quanto a de seus predecessores, apenas com um padrão 3D. Existem vários minigames ao longo da cidade que permitem ganhar dinheiro após completar certo desafio. Há  ainda um extra onde é possível jogar a versão original de Final Fight. Como é comum nestes jogos, quase toda a trilha sonora é composta por músicas não exclusivas de outros cantores.

Pros: o jogo revive alguns dos bons momentos do jogo original de 89. As lutas em si são bem produzidas, com várias opções de golpes e sequências, mesmo que ainda assim acabem repetitivas. Os gráficos são bem interessantes e junto com o cenário ajudam a reviver o clima underground dos primeiros jogos (comum em diversos filmes dos anos 80, sempre com aquelas imagens escuras).  Há várias opções de armas e extras que podem ser adquiridos. O dinheiro pode ser ganho realizando missões extras e alguns minigames e usado para comprar itens e habilidades para Kyle.

Contras: para um jogo da sexta geração este jogo decepciona em vários aspectos. Primeiro na continuidade das lutas igual ao tempo do snes, afinal não se faz outra coisa. Depois, o roteiro que inicialmente não ajuda consegue piorar ainda mais ao acresentar zumbis no enredo. A trilha sonora é composta quase que exclusivamente de raps e new metal,  sendo que quem não curte este estilo fica sem opção. Fora isso, as armas são tão mal feitas que por vezes vale mais a pena dar um soco que um tiro no adversário.

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Considerações Finais: Streetwise decepcionou muitos fãs da série (eu por exemplo) principalmente pela sua falta de criatividade. Quando se olha pra ele é impossível não comparar com Yakuza. No entanto, a diversão, as possibilidades e principalmente o roteiro passam bem longe. Mesmo que o foco ficasse só nas lutas, muito mais poderia ter sido feito (quem duvida confira God Hand, breve aqui). A série Final Fight é um clássico entre os gamers do início dos anos 90, principalmente pelas qualidades dos primeiros jogos, já que os últimos mancham um pouco a cronologia, especialmente pela pouca originalidade. Mesmo para os grandes fãs de beat'em up há melhores opções  em qualquer sistema. Ainda assim, os três primeiros jogos merecem ser lembrados entre os grandes clássicos do Snes, tanto que nunca faltam nas edições tipo Classic Collection.