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domingo, 4 de março de 2012

STREET FIGHTER 2!

 Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Luta
Plataforma: Arcade, Super Nintendo, Master System, Mega Drive, Game Boy, Sega Saturn, PC, Playstation, Playstation 2, Xbox, Gameboy Advance, Playstation Portable, Celular
Ano de Lançamento: 1991 (SF2), 1992 (SF2 Champion's Edition; SF2 Hyper Fighting), 1993 (Super SF2), 1994 (SSF2 Turbo), 1997 (SF 2 Collection), 1998 (SF 2 Collection 2), 2001 (SSF2 Turbo Revival), 2004 (SF 2 Anniversary Collection)
Produtora: Capcom
Revisão: com Street Fighter de 1987 e Final Fight de 1989, a Capcom havia popularizado jogos no estilo porrada, muito influenciado pelo cinema da época que trazia vários sucessos estrelados por lutadores. Em Março de 1991 (portanto comemorando 21 anos este mês!) a Capcom lançou a sequência de Street Fighter, chamada Street Fighter 2 The World Warrior. O jogo rapidamente ganhou o mundo nos fliperamas, uma vez que apresentava um expressivo número de jogadores para a época, cada qual com suas características, bem diferente do primeiro onde Ryu e Ken eram praticamente iguais. Os oito personagens controláveis do jogo tem grande popularidade e seguiram aparecendo em diversos jogos da franquia mais adiante. Eram eles Ryu, Ken (remanescentes do SF original), Chun Li, Guile, Blanka, E. Honda, Zangief e Dhalsim. No modo Arcade, após confrontar estes, mais quatro personagens não controláveis deveriam ser batidos: M. Bison (Balrog na versão americana), Balrog (Vega na versão americana), Sagat e Vega (M. Bison na versão americana). Em 1992 foi lançada uma versão melhorada, com retratos dos personagens mais bem trabalhados, alguns bugs corrigidos, personagens mais equilibrados, vários golpes novos e a possibilidade de enfrentar o seu próprio personagem (Mirror Match), além de ter os quatro "chefões" da versão anterior disponíveis desde o início. A versão foi originalmente lançada para os games da Sega com o nome de Street Fighter 2 Champion's Edition. No mesmo ano, o Hyper Fighting foi lançado para SNES, com as mesmas melhorias do anterior mas com uma velocidade ampliada. Em 1993 foi lançada outra versão, Super Street Fighter 2: The New Challengers, apresentando mais quatro personagens: Fei Long, Cammy, Dee Jay e T. Hawk. Os gráficos foram novamente muito melhorados, bem como a qualidade sonora e o controle dos personagens. A última versão desta "safra" é Super Street Fighter 2 Turbo, que introduz o personagem Gouki (Akuma na versão americana), além dos especiais de cada personagem, presentes até hoje. Posteriormente a série foi relançada para o Playstation da Sony em duas coletâneas, Street Fighter 2 Collection 1 e 2, que trazia alguns extras como imagens e dicas. Outra versão foi lançada para Game Boy Advance com o título de Super Street Fighter 2 Turbo Revival, mas este não é apenas um relançamento, mas sim um remake com várias melhorias. Para a sexta geração foi também relançado com o nome Street Fighter 2 Anniversary Collection para Playstation 2 e Xbox, sendo esta edição um pouco diferente, trazendo a possibilidade de confrontar lutadores de diferentes jogos.

Jogabilidade: este jogo é tão clássico que é difícil explicar. O direcional move os personagens para os lados, para baixo abaixa e para cima pula. Os botões de soco e chute são diferenciados, sendo nas versões mais desenvolvidas (SNES, Mega Drive 6 botões) há diferenciação de socos e chutes entre fraco, médio e forte. A defesa ocorre pressionando o direcional para trás. Os jogos são um pouco mais lentos que os das séries posteriores (SF Alpha, EX, 3 e 4), especialmente a primeira versão. Os golpes dos personagens envolvem movimentos por vezes complicados, como quarto de lua, meia luta, carregar para trás ou para baixo por 3 segundos e por aí vai. As características dos lutadores varia bastante, alguns mais fortes, outros bem rápidos. As lutas são divididas em dois rounds, e, se houver empate, ocorre o terceiro. Se ocorrer novo empate (Double K.O.) um quarto e "Final" round acontece.

Pros: são vários. Os personagens são bem diferentes, de modo que cada jogador se adapta melhor com um. Claro que em princípio Ryu e Ken são as escolhas mais óbvias, mas jogadores experientes geralmente escolhem personagens diferentes. São inúmeras as táticas e combinações de golpes possíveis (o que ocasionou a grande proliferação de revistas especializadas - hoje extintas - no início dos anos 90). A trilha sonora é lendária, com diversos temas clássicos até hoje, destaque para Guile's Theme e Ken's Theme, que além das originais possuem várias versões. O jogo tem muitos níveis de dificuldade, de modo que apresentará desafio mesmo para aqueles que jogam incessantemente. E por fim, os cenários são bem trabalhados, apresentando diversas características dependendo do local do mundo em que é ambientado.

Contras: os golpes especiais são difíceis de entrar, o que aliado ao desconforto dos controles antigos (destaque para o SNES) são responsáveis por várias bolhas e calos nos polegares de jogadores inveterados. Esta dificuldade obriga jogadores casuais a apostar em táticas fracas como os chutes múltiplos de Chun Li, os tapas de Honda, o choque de Blanka, as rasteiras que deslizam e a sequência voadora-rasteira. Na primeira versão Chun Li era bem fraca, sem muitas opções além de sua agilidade, mas isto foi corrigido nas versões posteriores.

Screenshots:











Trailer: 



Considerações Finais: o objetivo deste post é relembrar este clássico jogo, afinal ele foi o grande responsável pela popularização dos jogos de luta, que na época eram produzidos em massa para tentar copiar o sucesso de Street Fighter 2. Daí nasceu Art of Fighting, King of Fighters, Samurai Showdown, World Heroes, Fatal Fury (que já existia mas foi influenciado) entre outros. Para aqueles que já o jogaram no passado, recomendo que joguem novamente, é uma experiência interessante. O tempo passará mais rápido que você pode imaginar. Aos que nunca jogaram (pessoal mais novo, logicamente) recomendo que jogue nem que seja para ter uma aula de história dos games. Ele é um clássico absoluto, gerando uma série de produtos e sequências até hoje, como anime, longa metragem, brinquedos e até um filme do Van Damme! Este último é o único produto da série que não recomendo, hehehe...


4 comentários:

  1. Excelente trabalho cara. Realmente não sabia que haviam tantas versões desse game e não conhecia boa parte da historia delas. Muito interessante sua review. Quanto ao contra: isso realmente era um problema, que alias existe até hoje. Verdade que o controle de SNES, por exemplo, não é um icone de conforto, mas na verdade os calos surgem nos dedos mesmo em controles de gerações mais avançadas. Eu, como um jogador e fã de DarkStalkers e Guilty Gear, especialmente, sei bem como isso é um problema. Afinal, os comandos dos especiais em Guilty Gear são complicados (extremamente complicados na verdade). Existe aquela velha tecnica milenar, conhecida como "dedo de pano" (que consiste em enrolar a camiseta no dedo para machucar menos). Tu deve lembrar melhor do que eu dessa historia. Mas isso atrapalha um pouco na precisão dos comandos. O soluçao é destruir os dedos mesmo hehehhehehehe. Eu mesmo um dia desses estava com o dedo que parecia que estava queimado, graças a alguns minutos de Guilty Gear (o suficiente para zerar com a May)... Tá certo que meu controle de PSX não é grande coisa... Mas enfim... desculpa pelo papo furado. Novamente, digo: excelente review! Praticamente a história dos games de luta para os leitores! Abraço cara!

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  2. Bah, valeu, Mr. Gameworld. É verdade que o dedo de pano salvava os nossos polegares. Isso ou tu jogava tanto que criava um calo e tu nem sentia mais nada, hehehe...

    Na verdade este é um problema que eu vejo nos jogos de luta. Ou os comandos são muito duros e desgastam teus dedos como esses mais antigos, ou é só apertar um monte de botão ao mesmo tempo em uma super velocidade com muita explosão e combos de mil hits como os mais atuais. Difícil achar um que fuja destas duas possibilidades. Mas enfim, também estou divagando.

    Aos fãs de Street Fighter e jogos de luta em geral, vejam como as coisas começaram neste que foi o mais famoso jogo do início dos anos 90.

    Abraço.

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  3. Tá aí a história dos games registrada, Street Fighter 2 é uma daquelas coisas que faz voce agradecer a deus por aquele pequeno país do sol nascente...

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  4. É, Giovani, esse jogo marcou a infância de muita gente. Me lembro de um tio meu que tinha o SNES, eu ia pra casa dele e ficava sonhando em jogar, hehehe... estraguei muito meus dedos neste jogo.

    Valeu pelo comentário

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