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quinta-feira, 22 de março de 2012

GUNGRAVE & GUNGRAVE: OVERDOSE!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2002, 2004
Produtora: RED Entertainment/SEGA

GUNGRAVE:
Revisão: Gungrave foi um game lançado em 2002 para Playstation 2 que obteve um certo sucesso ganhando inclusive um anime que serve como Spin-Off para o game. Porem, nesse caso, "sucesso" não necessáriamente é sinonimo de "qualidade". Veremos os motivos de minha afirmação logo mais. A história de Gungrave gira basicamente em torno de Grave (tambem conhecido como Beyond The Grave), um pistoleiro fantasma que voltou a vida para buscar vingança e contará com a ajuda de Mika, uma jovem garota que logo no inicio do game traz até Grave as pistolas Cerberus. O objetivo de Grave? Derrubar os líderes do Sindicato, envolvidos com um projeto de desenvolvimento de uma espécie de droga que tem a capacidade de dar  poderes sobrenaturais para os que a usam. Porem, graças ao seu desejo de vingança por um fato ocorrido em seu passado, Grave não poupará munição em sua missão, trazendo um verdadeiro inferno para os que ficarem em seu caminho! Agora você deverá guiar o pistoleiro mais sanguinário do mundo em sua missão! Mas não se empolgue muito (pelo menos não antes de ler o tópico Jogabilidade), pois dependendo do que você espera de um game, Gungrave certamente pode ficar abaixo da média.

Jogabilidade: atirar, atirar e atirar (já falei em atirar?)! Quando a frase “KICK THEIR ASS!” aparecer em sua tela, prepare suas pistolas e atire em absolutamente tudo que se mexe (e algumas coisas que não se mexem também)! A jogabilidade de Gungrave se resume a atirar para todos os lados, com direito a belas acrobacias feitas pelo pistoleiro-fantasma Grave. Além dos tiros disparados pelas pistolas Cerberus, você também poderá usar ataques físicos com o caixão que Grave leva em suas costas (mas os tiros parecem sempre ser a melhor solução). Além disso, no topo da tela você terá a imagem de uma caveira com uma barra azul ao seu redor. Sempre que a barra encher por completo, Grave poderá executar um poderoso ataque especial chamado de Demolition Shot (pelo nome você deve imaginar o estrago que ele faz, não é?). Para encher a tal barra você deverá matar seus inimigos e destruir alguns objetos nos cenários. Quanto mais destruição você causar em sequência, mas rápido a barra do Demolition Shot irá encher. Por isso, faça uma verdadeira bagunça por onde você passar! Você ganhará diferentes Demolition Shots ao longo do game, podendo selecionar o de sua preferência a qualquer momento durante o menu do game. Porem, ganhar ou não alguns Demolition Shots depende de seus resultados no final de certas missões. Bons resultados dependem basicamente da quantidade de inimigos que você matou em sequência (ou objetos que você destruir em sequência) e também da quantidade de vida que você terminou a missão. Novamente eu repito: Gungrave se resume a atirar!

Pros: os gráficos são excelentes, construídos em um estilo Cell-Shading muito peculiar e com belos detalhes de sombra e luz; as batalhas contra os chefes são divertidas e quebram um pouco a mesmice das missões; o enredo, apesar de simples, consegue ser interessante e é contado entre as fases com belíssimas animações; o game é extremamente curto (Não! Isso não é um contra, pois aguentar a repetição da jogabilidade por muito tempo seria bem difícil).

Contras: a jogabilidade se resume a palavra "repetição". Tudo que você deve fazer é atirar sem parar (sendo que nem mirar você precisa, pois Grave faz o trabalho sujo por você, acertando quase que automaticamente todos os possíveis alvos); o nível de dificuldade é extremamente baixo. Jogando no normal, você TALVEZ só morra mesmo nos chefes; apesar do enredo ser interessante, as missões parecem não fazer nenhum sentido, pois se resumem aos tiroteios; a OST do game é quase que inexistente. Afinal, é impossível ouvir as musicas em meio aos "BOOMs" e "KABOOMs" dos tiros e das explosões.
 
Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: Um game com um bom enredo obscurecido por uma péssima jogabilidade. Essa foi exatamente a impressão que o primeiro game dessa franquia me passou. Mas pense pelo lado positivo: se quer passar o tempo com algo que tenha realmente ação para dar e vender, Gungrave pode ser uma boa. Afinal, você gastará muito pouco tempo com ele (cerca de 1 hora e alguns poucos minutos). Para mim, um game que fica abaixo da média (o que não inclui as extraordinárias animações).


GUNGRAVE: OVERDOSE:
Revisão: se ouvir a frase "Beyond The Grave", melhor começar a correr, pois o pistoleiro mais temido dos tempos modernos está de volta! Gungrave: Overdose (lançado em 2004) mostrou como poucos detalhes podem fazer diferença na criação de um titulo nos videogames. A história do game tem inicio com Mika presa em uma casa abandonada cercada por diversos soldados inimigos. Mika então percebe passos de alguém que aparentemente entrava na casa. Desesperada com a situação, a garota atira contra a parede com um Lança-Foguetes, revelando um misterioso ser contaminado com a droga Seed que não sofreu nenhum arranhão com a explosão. Ele oferece a Mika à oportunidade de ganhar os poderes proporcionados pela Seed (alegando que isso a tornaria superior aos humanos). Sabendo do terror que a Seed proporcionava para a humanidade, Mika recusa a proposta e pronuncia as palavras "Beyond The Grave". Grave (que estava no subsolo da casa) imediatamente acorda de seu sono profundo, quebrando o chão e atirando no monstro logo em seguida. Agora você assumirá o controle de Grave, dessa vez na missão de acabar de uma vez por todas com o terror da Seed, contando com a ajuda de um esperto garoto que descobriu uma forma de localizar os possíveis focos da droga! Grave contará com alguns movimentos diferentes dos vistos no game anterior, que tornaram Overdose um game relativamente melhor (exatamente como veremos a partir de agora).

Jogabilidade: como eu disse agora a pouco, em Gungrave: Overdose, Grave terá diversos movimentos novos que quebram a linearidade do primeiro game (pelo menos por algum tempo). Vou dar alguns exemplos: lembra dos ataques físicos em que Grave utilizava seu caixão? Ao contrário de Gungrave, em Overdose eles são muito úteis, pois Grave pode executar uma espécie de sequência, repetindo os ataques com o caixão (que alias tem um alcance bem maior do que antes). Por falar em caixão, agora será possivel também utilizá-lo como escudo para defender alguns ataques dos inimigos (como tiros, por exemplo). O caixão também terá uma barra de vida, sendo que quando ela zerar, Grave passará a tomar dano em sua própria vida. Os tiros também melhoraram, sendo que agora Grave está ainda mais rápido no gatilho e seus movimentos enquanto atira estão mais "livres". Além disso tudo, você terá também a opção de carregar seus ataques, para assim usar uma sequência muito poderosa (tanto de tiros como de ataques físicos). Para isso, basta segurar o botão de ataque correspondente e soltá-lo depois de poucos segundos. E para finalizar, obviamente os Demolition Shots também estarão novamente a sua disposição, sendo que para encher as barras do Demolition Shot a lógica é a mesma do primeiro game: destrua TUDO que estiver em seu caminho em sequência, não deixando os números baixarem!

Pros: a jogabilidade está consideravelmente melhor do que a do primeiro game, especialmente graças aos novos golpes e movimentos de Grave; além das animações que deixam o jogador por dentro do enredo, ao decorrer das missões Mika irá constantemente se comunicar com Grave, dando um sentindo maior aos seus objetivos (diferente do primeiro game onde você mal sabia por que estava atirando); os gráficos estão muito melhores, com mais detalhes nos efeitos visuais como explosões e tiros (além da presença de sangue quando os inimigos são atingidos pelas balas das Cerberus).

Contras: apesar das significativas melhorias, a jogabilidade ainda continua repetitiva (tiros e mais tiros), com a diferença de que o game está bem maior e mais difícil que seu antecessor (o que também pode ser um contra, pois algumas missões são muito irritantes); a trilha sonora ainda é praticamente inexistente (devido ao excesso de barulhos);  existem mais 2 personagens jogáveis além de Grave. Porém, para habilitá-los, você deverá zerar o game uma vez. A questão é: os personagens não chegam a ser um grande motivo para zerar o game novamente.

Screenshots:








 
Trailer:


Considerações Finais:  A pouca mudança na jogabilidade de Gungrave: Overdose pode ter deixado o game mais interessante em certos pontos.  De um titulo abaixo da média, a franquia evoluiu para um titulo mediano. Porem, passar do mediano realmente fica difícil, pois assim como o game anterior,  a jogabilidade  em Overdose se torna muito cansativa (especialmente nas ultimas missões, que são mais difíceis e longas). Novamente eu digo: se quiser um game com muita ação para passar o tempo, Gungrave: Overdose é uma boa opção. Se estiver procurando um game que vá mudar seus conceitos em relação ao gênero, pode deixar passar tanto Gungrave como Gungrave: Overdose, pois não há nada de revolucionário neles (alias, bem longe disso). Uma pena, pois o enredo (de ambos os games) me pareceu interessante, mas foi muito mal aproveitado. Um abraço a todos! Nos vemos logo mais! Deixem seus comentários!


5 comentários:

  1. em gungrave overdose eu liberei os personagens extras sem zerar :X

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    1. Como exatamente você fez isso? Que tipo de truque utilizou? Sinceramente, a meu ver, liberar os persoagens sem zerar é a unica forma de aproveitá-los, pois aguentar todo o game novamente (que já é dificil aguentar com a mesma empolgação do inicio, mesmo no controle de Grave) seria impossivel para mim. O game é legalzinho, mas faltou muuuuuita... MUITA coisa para ser um titulo que consegue agradar geral. Ele mal conseguiu me agradar, que sou um cara aberto para todos os tipos de games. Imagina agradar alguem que goste de jogar somente games mais complexos... seria impossivel. Muitos games tecnicamente repetitivos buscaram alguns detalhes para quebrar a repetição e conseguiram. Gungrave me pareceu o contrario: me pareceu buscar sua base unicamente na repetição, pois tudo que você faz ao longo do game INTEIRO é atirar sem parar.

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    2. você tem que tirar uma boa nota de caveirais na primeira missão

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  2. Olá pessoooooooas :D Arrumando tempo pra vim aqui prestigiar esse belo trabalho ^^
    Claro que eu preciso jogar o jogo pra ter uma opinião mais concreta...porém eu diria com antecedência que fico com um pé atras simplesmente por não ser do meu estilo de jogo.
    Vejo-o como um passatempo mesmo...levo jogos mais a sério, procurando analizar até comportamentos, quando inseridos em contextos que lhe leve a pensar e tal.
    Mesmo assim as reviews estão de parabens ^^

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    1. Poxa, Time Keeper! Muito obrigado pelos elogios e por arranjar tempo para dar uma passada por aqui quando pode. Valeu mesmo. Quanto ao game, acho que minha review conseguiu passar algo para você tambem, pois minha conclusão geral sobre o game é a mesma que você captou (e que eu deixei claro aqui): um passa tempo, com muita ação e muitos tiroteios. O enredo é bom, foi bem desenvolvido, por vezes tem um clima engraçado, classico de animes... mas a jogabilidade definitivamente atrapalhou tudo, deixando até o enredo fraco (pois as missões não fazem muito sentido). Pra passar tempo vale, mas pra absorver o que você citou acima... esqueça! Gungrave é um game de tiros e mais tiros! Obrigado pela visita! Até mais, Time Keeper!

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