Barra de Links

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ETERNAL POISON!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Tactics RPG
Ano de Lançamento: 2008
Plataforma: Playstation 2
Produtora: Atlus/Banpresto

Revisão: com o passar dos anos a Atlus vem se especializando em criar RPGs, muitos deles com características comuns como o clima obscuro (quase de terror) e o fato de poder capturar monstros e usá-los em batalha. Eternal Poison segue mais ou menos essa ideia, popularizada pelos Shin Megami Tensei. O jogo se passa no reino de Valdia, um típico reino de uma sociedade medieval. No meio desse reino se materializa Besek, reino dos Majin (demônio). Estes acabam por sequestrar a princesa Lenarsh. O Rei de Valdia então chama qualquer um bravo o bastante para penetrar no reino dos Majin e trazer sua amada filha de volta, oferecendo qualquer coisa em troca. O jogo inicia com a possibilidade de escolher o conto de um entre três heróis: Thage, uma maga negra com habilidade de evocar demônios através de um misterioso livro, sempre acompanhada pelo sábio Majin Raki e pelo fugitivo Retica, aprisionado a ela pela magia da escravidão; Olifen, líder dos cavaleiros de Valdia e noivo da desaparecida princesa Lenarsh, acompanhado pelos membros de seu pelotão Logue, Levatte e Marie; e Ashley, membro da igreja de Valdia que entra em Besek para procurar seu mestre Leto, acompanhada de seu colega Glynne e do mercenário Reyna. Além destes, cabe ressaltar o grande herói Rondemion, morto muitos anos atrás ao confrontar o Majin Morpheus; e o conde Duphaston, regente da cidade de Uzaporium, onde Besek se materializou. O jogo é dividido em quatro capítulos, sendo que o primeiro é diferente para todos os personagens. O capítulo 2 se divide em três caminhos possíveis, enquanto o 3 se divide em dois. A escolha do caminho determinará os demônios enfrentados e o final feito com cada um, já que é implícito na história que cada um deve matar um demônio específico. Após completar a história com um dos três, um quarto  conto se abrirá. Após completar os quarto e ter todos os Majin capturados, se abre um quinto, bem curto, contando apenas com os capítulos 3 e 4. Após completar todos os 5 contos fazendo o final completo de todos você abre a batalha final, e o verdadeiro mistério por trás de Valdia e do desaparecimento da princesa Lenarsh é revelado. Além dos personagens obrigatórios de cada conto, o jogo tem ainda 9 personagens secundários, iguais para todos e que são recrutados em momentos diferentes do jogo. Existe ainda 3 Koonas (um tipo de ursinho bem fraco) que também podem ser utilizados. Você entra em batalha com sete personagens no máximo, portanto além dos obrigatórios você deve escolher entre os secundários ou os Majin capturados para completar seu time.

Jogabilidade: a jogabilidade é a padrão de jogos de tática, os personagens se movem baseado em turnos, sendo os mais rápidos primeiro. Em um turno é possível andar e ter uma ação (atacar, magia ou item). Existe ainda a opção de combo, colocando dois personagens próximos ao inimigo e mandando um esperar enquanto o outro ataca. Isso gera um dano muito mais alto que o normal. Para capturar os monstros é necessário o "Overkill", ou seja, tirar tudo que resta de HP ao oponente mais um determinado valor que varia de inimigo para inimigo. Há três tipos de ataque, corte, perfuração e contusão, sendo que cada um tem fraqueza ou resistência a algum tipo. O mesmo vale para elementos, estando presentes Fogo, Água, Vento, Terra, Luz e Escuridão. O sistema de dano segue fórmula matemática fixa, de modo que é possível calcular com extrema exatidão o dano que você causará ou receberá de determinado inimigo. Isso é fundamental para atingir o Overkill. Para conseguir o final completo todos os Majin devem ser capturados, apenas um de cada tipo, mas incluindo os chefes, estando aí a grande dificuldade do jogo. Em determinado momento todos os personagens principais dos grupos trocarão de classe, sendo possível escolher sempre entre duas, cada uma com características distintas. Os personagens secundários tem características próprias e, ao contrário do que diz em muito detonado por aí, todos são bons, dependendo das necessidades de cada time. Olifen, por exemplo não tem arqueiros, por isso Irina e Velnor são muito úteis. Thage não possui curandeiros e Ashley não tem magos negros. As batalhas não podem ser repetidas, de modo que não há como treinar. Quando não se está em batalha, os personagens descansam em Uzaporium, onde é possível conversar com seu time, com as pessoas que você salvou, comprar e vender itens, trocar Majins capturados por magias, itens ou dinheiro e ainda jogar um jogo de tabuleiro (bem difícil, aliás).

Pros: o jogo tem um clima sombrio, típico dos jogos da ATLUS. Conta com uma história interessante, fugindo bastante da banalidade "princesa raptada" que dá ideia no início. Além disso é relativamente grande e exige bastante raciocínio nas batalhas. Não é possível treinar, de modo que os níveis são ganhos automaticamente. Os personagens secundários são interessantes, todos tem suas qualidades e atuam de modo a completar e balancear o time de acordo com a vontade do jogador. Isso dá liberdade para formar o time da maneira como quiser, seja com muitos magos, arqueiros ou guerreiros. A trilha sonora é muito boa, o que é sempre importante em jogos de tática, já que elas tocarão por muito tempo e várias vezes.

Contras: é fato que o jogador terá que completar o mesmo caminho algumas vezes para atingir a batalha final. Essa repetição de batalhas torna ele cansativo para algumas pessoas. Capturar os chefes algumas vezes é muito difícil, sendo que alguns tem auras (barreiras de proteção) que só podem ser quebradas por determinadas técnicas. O problema é que a técnica só é revelada na batalha, sendo que quem gosta de jogar sem detonado vai ter que repetir algumas vezes algumas lutas ou pior, vai chegar num ponto que não tem como vencer um chefe porque descobre que tinha que ter capturado um  majin algum tempo atrás para ter a técnica necessária.

Screenshots:



 






Trailer:
 


Considerações Finais: Eternal Poison é um jogo bem divertido mas demanda tempo. E o problema é que parte desse tempo será gasta com batalhas repetidas. Para aqueles que entram no clima do jogo isso não será um problema, mas quem jogar apenas casualmente pode acabar parando justamente por essa repetição. Talvez existam melhores opções de táticas no ps2, mas Eternal Poison é um jogo bom que merece atenção de quem gosta do estilo, fato comprovado pelos fãs o tornaram um jogo "cult". Se você gosta de climas sombrios, bruxaria e de evocar demônios, esse é o jogo pra você.



11 comentários:

  1. Não conheço o jogo, mas se é rpg tático, to baixando. xD
    Vou falir com compras de dvds virgens. uahauhauha

    Grato pelo download/review. (:

    ResponderExcluir
  2. quando eu vi esse jogo ja tava jogando stella deus

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E aí Rafael! Já zerei o Stella Deus, muito bom, mas não é parecido com Eternal Poison, apesar de ser da ATLUS. Até tem um clima obscuro, de "o mundo vai acabar", mas o roteiro de Stella Deus é incomparável. O trabalho que dá pra zerar os dois fazendo tudo que é possível é mais ou menos o mesmo (já que as Catacombs do Stella Deus também são bem repetitivas), então se tu curte tática, pode colocar Eternal Poison na tua lista de opções para quando terminar Stella Deus.

      Abraço e valeu pelo comentário.

      Excluir
  3. Infelizmente, minha singular opinião a cerca desse jogo não é muito boa =/
    Achei legal o jogo quando o vi em um video na net, na época que comprava jogos, e ai decidi levá-lo.
    Eu nunca tive nada contra gráficos.Jogo normal vários jogos bem antigos, só que esse jogo trouxe um desenho meio irritante de se ver. Cheguei a ter dores de cabeça enquanto jogava por conta dos traços meio apagados dos personagens, mas claro que só falo por mim aqui. Qualquer outra pessoa deve pelo menos jogá-lo para tirar suas próprias conclusões.
    O lance de jogar e jogar também não é muito agradável.
    A OST é legal até onde posso lembrar, MENOS aquela música da cidade, que inclusive está em uma das screenshots, detesto aquela múscia sinceramente falando D:
    Como o jogo deve ter investido muito nesse sistema de jogar várias vezes, os produtores devem ter deixado um pouco de lado a questão da liberdade que é um importante elemento nos RPGs na minha opinião. Mesmo que seja você correndo em um lugar e de repente chega em outro e então você pode voltar para o canto anterior tipo Vagrant Story. Ou pelo menos ter três cidades no jogo, uma quest interessante que faça com que você tenha que fazer vários tipos de coisas como falar com pessoa tal, mas essa pessoa so vai te ajudar se você fizer isso ou aquilo... vejo que eu apelei nesse paragrafo XD
    Enfim..não vi nada disso nesse jogo... eu não recomendo XD mas peço que pelo menos joguem três horas para tirar conclusões.
    Ah sim! esqueci de falar da falta de carisma nos personagens. E você mal sabe sobre as historias de vida deles. Acho que eles deveriam ser mais explorados.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grande Time Keeper! Obrigado por discordar! Sério, nada melhor que uma discussão (com respeito é claro) sobre jogos. Se bem que desta vez não tenho argumentos para contrapor o que tu disse. Como eu disse na review, esse jogo não é pra todos. O fato de tu ficar sempre na mesma cidade, falando com as mesmas pessoas é chato mesmo. Fazer as batalhas algumas vezes também. A única coisa que eu discordo é sobre o carisma dos personagens. Claro, gostar ou não deles é uma questão pessoal. Mas sobre a história, os personagens principais tem suas histórias bem detalhadas até o final do jogo, não acho que nada fica devendo nessa parte. Já os secundários talvez até pudessem ter sido mais bem trabalhados, mas ainda acho eles melhores que os "escravos" de Final Fantasy Tactics, em que você sabe o nome e o signo, o resto não importa afinal os caras sequer falam. Acho que mexi num vespeiro ao atacar FFT, hehehe...

      Mas se tu diz que o jogo não é grande coisa eu acredito. De fato não é dos meus favoritos e mesmo que fosse, meu gosto para RPGs de tática é duvidoso, como já disse antes, já que meu favorito é Vandal Hearts 2, hehehe...

      Abração e por favor discorde sempre que quiser!

      Excluir
  4. Tava escrevendo a resposta e de repente a net caiu......
    Usar notepad agora u_______u

    Eu preciso te avisar de que sua review ficou ótima :D
    Uma coisa que eu acho legal por aqui é que é possivel ter uma discussão sadia sobre jogos :D Onde sempre se respeitas os pontos de vista e tal.
    O lado positivo dessa forma de se fazer a história é que de certa forma exclui aquela viajem (literalmente falando xD) de sair pelo mundo e se tornar o famosão XD
    É como você falou. O que eu sinto falta nos personagens pode ate ser o que alguem sempre quis ver neles.
    Tipo eu senti falta de conhecer outras coisas mais banais nos personagens que cheguei a ver (joguei com uma principal que usa branco sabe? esqueci o nome =/ a que não tem o lobo :D). Por exemplo, saber sobre a familia dela, de onde exatamente ela veio. Tem outras coisas também que não vi como "o que são exatamente os majins, como eles surgiram", mas acho que deveria ter jogado mais..talvez isso seja dito na história de outro personagem. Gosto de tudo explicado D:
    "Escravos de FFT" euri xD deve ser o treinamento que os caras foram submetidos ai eles são treinados para serem inexpressivos xDDDDDD
    Os guests também perdem a voz depois é uma coisa inexplicável.

    Talvez eu exiga demais X________X
    Eu devia ter olhado mais pra o Vandal Hearts.

    Ei valei :D sempre bom saber sua opinião também :D

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hehehehe... muito boa... na real deve ser isso, os caras treinam muito em FFT e perdem a habilidade de falar, hehehe...

      Sobre a personagem que você falou, é a Ashley, a história dela é bem explicada, mas tem que zerar com todo mundo. Acho que esse é o grande problema, é difícil ter paciência, a menos que algo tenha te chamado atenção. E sobre os Majin acho que eles usam aquele conceito de demônio japonês mesmo, do Makai e tal, por isso não explicaram muito.

      E sobre Vandal Hearts, sempre é tempo de jogar! Na real não tenho nenhum argumento para tentar te convencer a jogar, ele é meu favorito porque bateu bem comigo, sabe? Tu deve ter um jogo desses, que tu gosta pra caramba sem saber exatamente porque.

      Valeu pelo comentário e sempre que quiser uma discussão na boa estamos aí, hehehehe. Abraço

      Excluir
  5. Mais um game que parece incrível e nunca tinha ouvido falar. Espero ter tempo de poder jogá-lo um dia...

    ResponderExcluir
  6. Faz muito tempo que eu fiz 100% nesse jogo... Derrotei Izel e posso concluir minha opinião total sobre ele... Ele é um bom jogo, mas provavelmente faltou dinheiro para quem o desenvolveu. Mas pude passar um bom tempo jogando ele. Aproveitei e sinceramente não me arrependo. Um jogo bom feito com humildade. Simples assim 7/10.

    ResponderExcluir
  7. Eu já virei esse jogo 3 vzs e n me canso de joga e o melhor RPG do mundo.

    ResponderExcluir
  8. Eu já virei esse jogo 3 vzs e n me canso de joga e o melhor RPG do mundo.

    ResponderExcluir