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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CASTLEVANIA: CURSE OF DARKNESS!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2005
Produtora: Konami
Revisão: lançado para PS2 em 2005, Castlevania: Curse Of Darkness possivelmente tenha sido o game da série que mais gerou contradições na mídia, pois enquanto muitos fizeram criticas positivas, outros muitos fizeram criticas negativas. Os motivos de ambos os lados veremos ao longo dessa página. Agora é hora da história: Curse Of Darkness se passa três anos após Castlevania III (lançado para NES). Após a vitória de Trevor Belmont contra Dracula, antes de sua morte o Conde proclama uma maldição para a Europa. Os anos que se seguem são marcados por pragas, violência, doenças, transformando o continente em um caos. Em meio a essa situação está Hector, um dos dois Devil Forgemasters (guerreiros que tem a capacidade de forjar demônios para serem seus aliados), ex-servo de Dracula, que abandonou seu cargo e seus poderes para viver uma vida fora do Castlevania, assim conhecendo sua noiva Rosely. Porem, ela acaba sendo assassinada a mando de um antigo companheiro de "Forja de Demônios", chamado Isaac. Sabendo que Isaac estava por trás do assassinato, Hector parte para um castelo abandonado onde o vilão estava. Ao encontrá-lo, Hector jura vingança, nem que para isso ele tenha que novamente usar seus poderes proibidos de Devil Forgemaster! Agora é tudo com você! Ajude Hector a vingar-se de Isaac e livrar-se da culpa de não ter conseguido salvar sua amada Rosely!

Jogabilidade: assim como em todos os Castlevania das gerações mais novas, o protagonista Hector terá uma infinidade de armas a sua disposição (distribuídas entre categorias: machados, espadas, lanças, soqueiras e as Special Weapons). Você poderá inclusive criar suas armas, sendo que alguns materiais serão utilizados para isso (muitos deles tendo de ser roubados dos inimigos através da habilidade Steal). Os ataques acontecem através de combos, tradicionais nos games do estilo no PS2. Mas a principal novidade nesse game fica por conta dos Innocent Devils, que são criaturas encontradas ao longo da aventura que acompanharão e ajudarão Hector de diferentes formas (muito semelhante aos Familiars de Symphony Of The Night, o que faz com que esse sistema não seja exatamente uma grande inovação). Cada Innocent Devil tem diversas evoluções possíveis, que mudam sua forma física e consequentemente suas habilidades. A evolução ocorre basicamente da seguinte forma: se você reparar, cada arma tem uma cor diferente em sua representação nos menus. Basicamente, sempre que você derrota um inimigo utilizando determinada arma, pedras da cor representante dela serão deixadas. Essas pedras representam a experiência de evolução dos I.D.s, que podem evoluir em diferentes caminhos, definidos pela cor das pedras em questão (ou seja: para faze-los evoluir você deverá coletar um numero X de pedras da cor correspondente a evolução que você procura). Isso, alias, é um contra muito evidente do game (veremos o porquê em "Contras").  Vale lembrar que os I.D.s também dão cria, gerando novos I.D.s (em sua forma inicial). É possivel ainda estocar seus I.D.s através da loja de Julia, onde você também pode comprar itens, equipamentos, acessórios, etc.

Pros: a trilha sonora é simplesmente sensacional (para ser bem sincero, uma das minhas favoritas  na série); a jogabilidade nos combates flui bem, com combos que se encaixam de forma bem desenvolvida; existe uma grande variedade de inimigos, chefes e especialmente armas (algumas visualmente incríveis); a ambientação da jornada de Hector é muito interessante, com locais muito variados (florestas, ruínas, montanhas, aquedutos, torres, cidades, etc).

Contras: a produção gráfica é bem pobre em alguns aspectos, com poucos detalhes. Alias, sem desculpas, pois Lament Of Innocence é mais antigo. Você certamente entende onde eu quero chegar; o game é longo demais para pouca variação (sendo que você perderá mais tempo evoluindo seus I.D.s ou tentando roubar dos inimigos materiais para forjar armas); ter de ficar usando um tipo de arma especifico por algum tempo só para chegar a uma determinada evolução dos I.D.s é um processo um pouco irritante.

Screenshots:







 

Trailer:


Considerações Finais: Analisando os pontos básicos do game (sem entrar em detalhes) eu chegaria sim à conclusão de que ele é um game muito bom (boa jogabilidade nos combates e na exploração, enredo interessante com ligações bem apresentadas com o clássico Castlevania III, trilha sonora sensacional). Porem, creio que justamente querendo inventar demais, a Konami acabou cometendo seus pecados. Tecnicamente aproveitando elementos de outros games da série e dando sua cara à eles, os produtores tornaram o game cansativo, repetitivo e enjoativo (me refiro especialmente aos I.D.s, que mais atrapalham do que ajudam no andamento da aventura. Não por existirem, pois a ideia foi excelente, mas sim por terem um sistema de evolução chato e desnecessário). De qualquer forma, mesmo não sendo uma produção extraordinária como outros Castlevania, eu recomendo Castlevania: Curse Of Darkness. Apesar das desventuras encontradas na jornada de Hector, o jogo é muito divertido, interessante e empolgante nos momentos em que realmente flui.


domingo, 26 de fevereiro de 2012

POKÉMON RED, GREEN, BLUE & YELLOW VERSION!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: RPG
Plataforma: Gameboy Color, Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 1996 (Red/Blue/Green), 1998 (Yellow), 2004 (FireRed/LeafGreen)
Produtora: Nintendo
Revisão: lançado inicialmente para minigames da Nintendo, Pokémon rapidamente se tornou um dos jogos mais lucrativos da produtora.  A ideia do jogo é bastante simples. Trata-se de um RPG no estilo clássico (tipo Final Fantasy ou Dragon Quest), mas com a diferença que não é o seu personagem quem luta e sim pequenos "monstros de bolso" (Pocket Monster) que devem ser capturados e treinados. O grande diferencial de Pokémon é a opção de enfrentar e trocar Pokémons com seus amigos através do cabo do Gameboy. Essa mania literalmente dominou o mundo, sendo produzidas várias versões, linhas de brinquedos, cards, mangá e até o anime, que se tornou extremamente famoso (talvez aqui no Brasil mais até que o jogo). Os primeiros a serem lançados foram as versões Red e Green (esta última exclusiva para o Japão) em 1996. No mesmo ano saiu a versão Blue. O que diferenciava estas versões eram os pokémons que podiam ser encontrados em cada uma, havendo vários exclusivos para uma ou outra versão. Foi na verdade uma sacada da Nintendo para estimular a compra das duas versões para troca, visando completar a Pokedex, uma enciclopédia de Pokémon. A princípio, o jogador ganhava seu primeiro Pokémon do Professor Oak da cidade de Pallet. As opções eram Charmander, o lagarto de fogo, poderoso mas com personalidade difícil; Bulbasaur, o anfíbio de planta, com vários poderes especiais e uma personalidade calma; e Squirtle, a tartaruga de água, com uma sólida defesa e uma personalidade intermediária entre os outros dois. O objetivo do jogo é se tornar o maior treinador Pokémon do mundo, derrotando a Elite dos Quatro. Para isso, o jogador deve viajar por todo o continente de Kanto, vencendo os 8 líderes de ginásio e conseguindo as insígnias necessárias para entrar no Planalto Índigo. Diferente de outros jogos da época, Pokémon não termina quando se enfrenta o "último chefe", o jogo continua indefinidamente na verdade, com a opção de capturar outros Pokémons, treinar mais os que já possui ou entrar na fortaleza secreta de Mewtwo. Com o sucesso do anime, foi lançado em 1998 a versão Yellow, em que o jogador segue mais ou menos a trajetória de Ash, personagem principal do anime, começando o jogo com um Pikachu e conseguindo Charmander, Squirtle e Bulbasaur pelo caminho. Por fim, em 2004 foi lançado para o GBA as versões Fire Red e Leaf Green, remakes do Red e Green, colocando a opção de jogar com uma garota (Leaf) e expandindo mais o jogo, já que muita coisa abre após vencer a liga de Kanto, inclundo os Pokémons de segunda e terceira gerações.

Jogabilidade: a movimentação do personagem é a mesma dos rpgs em 2D, andando nas quatro direções. Durante a jornada, é possível levar até 6 pokémons  com você, sendo o o excedente armazenado com Bill, o Pokemaníaco. As batalhas ocorrem contra treinadores ao se passar na frente deles ou em lugares selvagens, como florestas, cavernas ou gramado alto. O pokémon que entra na batalha é sempre o primeiro da lista, então um esquema de rodízio deve ser instituído. As batalhas funcionam com cada pokémon atacando uma vez, sendo o mais rápido primeiro. Cada pokémon pode ter até 4 ataques, sendo que quando se aprende um ataque além, deve-se escolher um dos antigos para ser esquecido. O sistema de fraqueza e resistência é bem simples e se explica logo no princípio do jogo. Ao vencer treinadores você ganha dinheiro que pode ser gasto comprando Pokébolas, poções, antídotos e outros itens para curar seus pokémons. Outra opção é levá-los ao Centro Pokémon, presente em quase todas as cidades, que cura seus pokémons de graça e ainda dá a possibilidade de trocar os que estão com você pelos que estão com Bill.


Pros: o jogo é bem grande, com muitos monstros a serem capturados, de modo que é possível jogá-lo de muitas formas diferentes. A função de troca do Gameboy torna o jogo ainda mais interessante para quem o joga no minigame, já que muitas conferências e até campeonatos são disputados usando seus pokémons. Cada Pokémon tem suas vantagens e desvantagens, de modo que não há um time perfeito. O desenho dos pokémons destes jogos (os 151 originais) é genial, fato comprovado pelo número de fãs desta fase dos jogos que não consegue se adaptar com os novos Pokémons.

Contras: a função de troca exige que você tenha amigos que também possuam o Gameboy, sendo que o jogo perde um pouco da graça para quem joga no emulador ou não conhece ninguém que tenha o minigame. As primeiras versões não permitiam revanche com treinador já enfrentado, mas esta opção foi colocada nos remakes. Por fim, como as batalhas são curtas, raramente durando mais de um minuto, os golpes que aumentam ou diminuem atributos são muito pouco úteis.

Screenshots (Primeira Geração - versão Red, Green, Blue e Yellow):












Screenshots (Terceira Geração - versão Fire Red e Leaf Green):










Trailer (Fire Red/Leaf Green):
  

Considerações Finais: essa versão de pokémon é muito legal, a melhor para muitos fãs, já que o estilo dos novos pokémons da segunda, terceira, quarta e principalmente quinta geração desagrada muita gente. O remake, produzido com melhores gráficos e ambiente expandido, deu uma nova vida ao jogo, agradando fãs antigos que queriam voltar a jogar com os 151 originais, e conquistando novos. Pokémon é um dos jogos mais influentes de sua geração, afinal, mesmo não sendo o criador do "capturar e treinar monstros", foi quem popularizou a ideia, inspirando vários jogos, alguns indiretamentee outros diretamente como Digimon, Monster Rancher, Yu-Gi-Oh e vários outros, todos com seus jogos, brinquedos, cards e animes. 



EMULAÇÃO NINTENDO (NES)!




ATENÇÃO! No Brasil, segundo a Lei de Programa de Computador nº 9.609/98 (que tem relação direta com questões de proteção de direitos autorais), as ROMs e ISOs baixadas da internet devem servir unicamente como teste ou como uma cópia de segurança do jogo original (já adquirido pelo jogador). Sendo assim, com este aviso dado, a equipe do PrettyCoolGames não se responsabiliza pelo uso indevido do conteúdo aqui apresentado!




Olá pessoal! Faz um tempão que não posto nada sobre emuladores, não é mesmo? Pois isso é justamente o que eu vim fazer aqui hoje. Que tal um do clássico NES (Nintendo Entertainment System)? O emulador que estou trazendo a vocês é o famoso JNes, que possivelmente seja o melhor emulador do NES, que além de tudo tem uma interface interessante e uma configuração muito simples. Obviamente você não precisa se preocupar com a potência de sua maquina, pois esse emulador rodaria até no computador do tempo que minha vó era adolescente. Piadas a parte, vamos ao que realmente interessa: Algumas dicas básicas para você começar a emular todos os excelentes games do NES:

- Para rodar um game, basta abrir o JNes, acessar o menu File e clicar em Open. Uma janela irá se abrir, onde você deverá procurar a ROM em suas pastas. Quando achá-la, basta abrir e pronto! O game estará rodando!

- Para facilitar sua vida, o emulador tem uma opção de abrir games recentes (ou seja: game que você jogou recentemente), fazendo com que você não precise buscá-los na pasta onde estão salvos toda a vez que quiser jogar denovo. Essa opção pode ser acessada também pelo menu File. Assim que abri-lo, a opção Recent já estará lá. Basta clicar e todos os games que foram jogados recentemente estarão disponiveis!

- Para configurar o controle, acesse o menu Options > Input Configuration, e lá, certifique-se de que a opção USB Joystick está selecionada em Additional Devices. Se estiver, basta começar a clicar nos pequenos quadrados que se encontram um pouco mais abaixo na mesma janela (ao lado do nome dos botões) e pressionar o botão que deseja em seu controle para corresponder a cada um dos comandos especificados.

- Para os Save States você pode acessar o menu CPU e clicar em Save, ou usar o atalho F5. Para carregar o Save que você fez, acesse o menu CPU e clique em Load, ou utilize o atalho F7. Guarde bem esses comandos, pois o NES é um dos videogames mais desafiadores de todos os tempos!

DOWNLOAD: JNes Emulador!

Então é isso. Mais um emulador para vocês! Espero que minha postagem tenha ajudado! Agora você poderá voltar a jogar os clássicos do não menos clássico NES, um dos consoles mais importantes na historia dos videogames! Um forte abraço a todos os leitores. Qualquer hora dessas trago mais algum emulador à vocês. Até mais pessoal! Nos vemos por aqui!


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ETERNAL POISON!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Tactics RPG
Ano de Lançamento: 2008
Plataforma: Playstation 2
Produtora: Atlus/Banpresto

Revisão: com o passar dos anos a Atlus vem se especializando em criar RPGs, muitos deles com características comuns como o clima obscuro (quase de terror) e o fato de poder capturar monstros e usá-los em batalha. Eternal Poison segue mais ou menos essa ideia, popularizada pelos Shin Megami Tensei. O jogo se passa no reino de Valdia, um típico reino de uma sociedade medieval. No meio desse reino se materializa Besek, reino dos Majin (demônio). Estes acabam por sequestrar a princesa Lenarsh. O Rei de Valdia então chama qualquer um bravo o bastante para penetrar no reino dos Majin e trazer sua amada filha de volta, oferecendo qualquer coisa em troca. O jogo inicia com a possibilidade de escolher o conto de um entre três heróis: Thage, uma maga negra com habilidade de evocar demônios através de um misterioso livro, sempre acompanhada pelo sábio Majin Raki e pelo fugitivo Retica, aprisionado a ela pela magia da escravidão; Olifen, líder dos cavaleiros de Valdia e noivo da desaparecida princesa Lenarsh, acompanhado pelos membros de seu pelotão Logue, Levatte e Marie; e Ashley, membro da igreja de Valdia que entra em Besek para procurar seu mestre Leto, acompanhada de seu colega Glynne e do mercenário Reyna. Além destes, cabe ressaltar o grande herói Rondemion, morto muitos anos atrás ao confrontar o Majin Morpheus; e o conde Duphaston, regente da cidade de Uzaporium, onde Besek se materializou. O jogo é dividido em quatro capítulos, sendo que o primeiro é diferente para todos os personagens. O capítulo 2 se divide em três caminhos possíveis, enquanto o 3 se divide em dois. A escolha do caminho determinará os demônios enfrentados e o final feito com cada um, já que é implícito na história que cada um deve matar um demônio específico. Após completar a história com um dos três, um quarto  conto se abrirá. Após completar os quarto e ter todos os Majin capturados, se abre um quinto, bem curto, contando apenas com os capítulos 3 e 4. Após completar todos os 5 contos fazendo o final completo de todos você abre a batalha final, e o verdadeiro mistério por trás de Valdia e do desaparecimento da princesa Lenarsh é revelado. Além dos personagens obrigatórios de cada conto, o jogo tem ainda 9 personagens secundários, iguais para todos e que são recrutados em momentos diferentes do jogo. Existe ainda 3 Koonas (um tipo de ursinho bem fraco) que também podem ser utilizados. Você entra em batalha com sete personagens no máximo, portanto além dos obrigatórios você deve escolher entre os secundários ou os Majin capturados para completar seu time.

Jogabilidade: a jogabilidade é a padrão de jogos de tática, os personagens se movem baseado em turnos, sendo os mais rápidos primeiro. Em um turno é possível andar e ter uma ação (atacar, magia ou item). Existe ainda a opção de combo, colocando dois personagens próximos ao inimigo e mandando um esperar enquanto o outro ataca. Isso gera um dano muito mais alto que o normal. Para capturar os monstros é necessário o "Overkill", ou seja, tirar tudo que resta de HP ao oponente mais um determinado valor que varia de inimigo para inimigo. Há três tipos de ataque, corte, perfuração e contusão, sendo que cada um tem fraqueza ou resistência a algum tipo. O mesmo vale para elementos, estando presentes Fogo, Água, Vento, Terra, Luz e Escuridão. O sistema de dano segue fórmula matemática fixa, de modo que é possível calcular com extrema exatidão o dano que você causará ou receberá de determinado inimigo. Isso é fundamental para atingir o Overkill. Para conseguir o final completo todos os Majin devem ser capturados, apenas um de cada tipo, mas incluindo os chefes, estando aí a grande dificuldade do jogo. Em determinado momento todos os personagens principais dos grupos trocarão de classe, sendo possível escolher sempre entre duas, cada uma com características distintas. Os personagens secundários tem características próprias e, ao contrário do que diz em muito detonado por aí, todos são bons, dependendo das necessidades de cada time. Olifen, por exemplo não tem arqueiros, por isso Irina e Velnor são muito úteis. Thage não possui curandeiros e Ashley não tem magos negros. As batalhas não podem ser repetidas, de modo que não há como treinar. Quando não se está em batalha, os personagens descansam em Uzaporium, onde é possível conversar com seu time, com as pessoas que você salvou, comprar e vender itens, trocar Majins capturados por magias, itens ou dinheiro e ainda jogar um jogo de tabuleiro (bem difícil, aliás).

Pros: o jogo tem um clima sombrio, típico dos jogos da ATLUS. Conta com uma história interessante, fugindo bastante da banalidade "princesa raptada" que dá ideia no início. Além disso é relativamente grande e exige bastante raciocínio nas batalhas. Não é possível treinar, de modo que os níveis são ganhos automaticamente. Os personagens secundários são interessantes, todos tem suas qualidades e atuam de modo a completar e balancear o time de acordo com a vontade do jogador. Isso dá liberdade para formar o time da maneira como quiser, seja com muitos magos, arqueiros ou guerreiros. A trilha sonora é muito boa, o que é sempre importante em jogos de tática, já que elas tocarão por muito tempo e várias vezes.

Contras: é fato que o jogador terá que completar o mesmo caminho algumas vezes para atingir a batalha final. Essa repetição de batalhas torna ele cansativo para algumas pessoas. Capturar os chefes algumas vezes é muito difícil, sendo que alguns tem auras (barreiras de proteção) que só podem ser quebradas por determinadas técnicas. O problema é que a técnica só é revelada na batalha, sendo que quem gosta de jogar sem detonado vai ter que repetir algumas vezes algumas lutas ou pior, vai chegar num ponto que não tem como vencer um chefe porque descobre que tinha que ter capturado um  majin algum tempo atrás para ter a técnica necessária.

Screenshots:



 






Trailer:
 


Considerações Finais: Eternal Poison é um jogo bem divertido mas demanda tempo. E o problema é que parte desse tempo será gasta com batalhas repetidas. Para aqueles que entram no clima do jogo isso não será um problema, mas quem jogar apenas casualmente pode acabar parando justamente por essa repetição. Talvez existam melhores opções de táticas no ps2, mas Eternal Poison é um jogo bom que merece atenção de quem gosta do estilo, fato comprovado pelos fãs o tornaram um jogo "cult". Se você gosta de climas sombrios, bruxaria e de evocar demônios, esse é o jogo pra você.



domingo, 19 de fevereiro de 2012

THE LEGEND OF ZELDA: THE MINISH CAP!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Action RPG
Plataforma: Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 2004
Produtora: Nintendo/Capcom
Revisão: apresentando um estilo gráfico muito semelhante ao do lendário Link To The Past (clique aqui para ler minha review sobre ele), The Legend Of Zelda: The Minish Cap foi lançado em 2004 para Gameboy Advance, mas acabou não tendo a merecida atenção da mídia devido às fortes expectativas para o lançamento de outros títulos da série. A história do game se desenvolve a partir de uma antiga lenda do Reino de Hyrule, que contava que há milhões de anos atrás um herói baniu as trevas do mundo fazendo o uso da poderosa espada Picori Blade, concedida pelos Minish (uma raça de pequenos seres guardiões da natureza). Desde então, um grande festival ocorria em Hyrule, comemorando os feitos do guerreiro e agradecendo os Minish. A princesa de Hyrule, Zelda, convida seu amigo Link para ir até a cidade ver o festival. Após aproveitarem as atrações do evento, os dois seguem para o castelo, onde ocorreria a cerimônia para nomear o vencedor de um grande torneio (também tradição em época de festival). O vencedor foi o mago Vaati, que em meio à cerimônia quebra a Picori Blade, que prendia os demônios milenares dentro de um baú. Assim, as forças malignas são libertadas e Vaati transforma a princesa Zelda em pedra! Link agora deverá encontrar uma forma de concertar a Picori Blade o mais rápido possivel, pois agora Vaati pretende obter o poder conhecido como Light Force para se tornar superior a todas as raças e governar o mundo com seus poderes malignos!

Jogabilidade: o game apresenta uma jogabilidade muito semelhante à do clássico Link To The Past em seus conceitos básicos: você terá seus equipamentos principais (espada e escudo) e ganhará diversos equipamentos secundários (arco, bombas, bumerangue, etc), sendo que alguns novos equipamentos com características muito peculiares foram adicionados nessa aventura. Mas a grande inovação de Minish Cap começa a aparecer mesmo quando Link ganha a capacidade de tomar a forma de um Minish (ou seja: se transformar em um ser minúsculo). Nessa forma, você poderá entrar em troncos de arvores, cavernas extremamente pequenas, chaminés e buracos de algumas residências e outros diversos locais que Link não tem acesso em seu tamanho normal. Muitos enigmas também terão sua base na transformação, fazendo com que você tenha que intercalar entre os dois tamanhos de Link para prosseguir em sua jornada. Devo citar também um fato muito importante: existe um sistema de fusão de pedras que são chamadas de Kinstones, que são encontradas em diferentes colorações (elas podem estar debaixo de objetos ou podem ser deixadas pelos inimigos). As fusões podem gerar resultados variados (como por exemplo, fazer passagens secretas abrirem). A fusão das Kinstones deve ser feita com determinados NPCs (personagens não jogáveis) encontrados ao longo dos mapas. Para saber quem pode fundir, você deverá se guiar por um balão que aparece acima das cabeças desses NPCs (com um desenho de uma Kinstone em seu centro). Encontrando um NPC que possa fundir com você, basta ter a metade correspondente a Kinstone que ele leva consigo (a sua metade deve ter a mesma cor e a forma que se encaixa perfeitamente). Porem, devo avisar que você deve lembrar dos NPCs que fundem com você, pois voltar com frequência neles é muito importante, pois sempre que você fizer novas fusões, novas irão ficar disponíveis (assim dando a você a oportunidade de abrir as passagens secretas que só abrem através das Kinstones).

Pros: gráficos muito bons, desenvolvidos num estilo que lembra o clássico Zelda do SNES; a trilha sonora é boa; a jogabilidade traz tudo que havia de bom em Link To The Past e ainda apresenta aos jogadores muitos novos conceitos (que alias ajudam a tornar a exploração dos mapas ainda mais complexa); a grande variedade de cenários torna a aventura de Link única, com direito a explorações até mesmo nos forros das casas da cidade; o game é relativamente grande e divertido a todo o momento; o enredo é bom e bem produzido.

Contras: é praticamente impossível prever o momento exato de retornar aos NPCs que fundem as Kinstones para fazer as fusões com eles. Os detonados recomendam retornar à eles depois de cada Dungeon ou evento importante (assim tecnicamente novas fusões estariam disponíveis). Mas mesmo fazendo isso, você as vezes pode acabar perdendo algumas das fusões (consequentemente perdendo a oportunidade de abrir certas passagens secretas que podem esconder itens úteis).

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: The Legend Of Zelda: The Minish Cap possivelmente tenha sido um dos melhores RPGs que joguei no GBA. Apesar de seguir a fórmula do clássico Zelda de SNES, o game não deixou de inovar em sua jogabilidade, trazendo novos conceitos para seus jogadores. O enredo também é muito interessante e bem desenvolvido. A diversão é totalmente garantida do inicio ao fim da jornada de Link. Em outras palavras, Minish Cap é um game completo, onde você sente falta de pouquíssimas coisas! Mais um excelente game dessa série que marcou e marca ainda hoje a historia dos videogames!  Deixem seus comentários!


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PARASITE EVE!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Action RPG
Plataforma: Playstation
Ano de Lançamento: 1998
Produtora: SquareSoft 
Revisão: hoje venho escrever sobre o primeiro game de mais uma das minhas séries favoritas. Ainda na época de SquareSoft (Square separada da Enix), a produção de RPGs estava a todo o vapor (pois como sabemos, incontáveis grandes títulos do gênero foram lançados pela produtora). Eis que a Square decidiu criar algo um pouco diferente do convencional, misturando elementos de Action RPG com um clima de terror dos Survival Horror, assim dando origem ao primeiro Parasite Eve. Nele você assumirá o controle da belíssima Aya Brea, policial do Departamento de Policia de Nova York, que logo no inicio do game chega a uma Opera (comemoração de Natal, exatamente na véspera da data, 24 de Dezembro) em um encontro com um rapaz. Ao entrarem no local o espetáculo tem inicio. Porem algo de inesperado acontece: quando a atriz chamada Melissa Pearce começa a cantar, todos os espectadores têm uma combustão instantânea. Os únicos sobreviventes são Aya e seu acompanhante. A policial então sobe até o palco onde enfrenta Melissa, que começa a mostrar seus poderes. Aya então segue Melissa pelos bastidores do espetáculo, onde acaba descobrindo que algo de muito estranho ocorria no local: os animais (como os ratos, por exemplo) haviam sofrido mutações, transformando-se em criatura monstruosas. Agora é com você descobrir o que se passa e quem realmente é Melissa (e qual a ligação dela com o ocorrido no espetáculo), além de desvendar o motivo de Aya ter sobrevivido. Sem dúvida esse é um game que merece muito destaque. Ao longo dessa reivew você saberá mais dos motivos dessa afirmação e conhecerá diversos conceitos interessantíssimos que essa obra trás para sua tela!

Jogabilidade: apesar de poder ser definido como um Action RPG (especialmente pela forma que a ação ocorre, sem abrir telas para combates), as ações de Aya serão limitadas por uma barra de tempo que deverá ser carregada por completo antes de executar os disparos com suas armas (ou usar itens, magias, etc), chamada de Action Time Bar (ATB). Cada uma das armas terá um tempo de carregamento diferente, um número específico de disparos por ataque e uma área de ataque diferente. Quando sua ATB estiver carregada, ao apertar o botão de ataque imediatamente a área de ataque de sua arma irá aparecer. Se um inimigo estiver dentro dela, basta pressionar o botão novamente para atirar nele (se mais de um inimigo estiver dentro da área, você poderá escolher em qual deles quer atirar). Como eu havia dito, o numero de disparos por ataque varia de armas para arma, sendo que algumas atiram mais rápido (dando mais de um tiro por ataque) mas dão menos dano, assim como outras atiram devagar, porem causando grandes danos! Por isso, sempre é bom ter uma boa variedade de armas à sua disposição, assim tendo mais opções na escolha de seu armamento (especialmente nas Boss Battles, onde bons equipamentos podem fazer toda a diferença). Como não poderia ser diferente em um RPG, Aya ganhará Level. Ao decorrer de sua evolução, ela também ganhará os "Bonus Points", que servirão para aumentar seus atributos ou até mesmo os atributos de seus equipamentos. Além disso, ao longo do game você encontrará itens que são chamados de "Tools", que servirão para modificar suas armas, deixando-as mais poderosas. Na verdade você não terá muitos problemas com a jogabilidade de Parasite Eve, pois o game flui muito bem, com uma jogabilidade bem simples para quem já está acostumado com RPGs.

Pros: os gráficos são interessantes, com cenários bem produzidos em detalhes que chamam a atenção (porem, os personagens parecem causar um contraste estranho com o ambiente); a trilha sonora é muito boa, fechando muito bem com o clima de suspense e investigação que é passado ao longo da aventura; o enredo é sensacional, com diversas teorias cientificas, surpresas, clima de tensão. Além disso, Parasite Eve trouxe um clima muito cinematográfico para os jogadores de RPGs (clima esse que pode ser percebido especialmente nas cenas em que Aya está se direcionando para algum local com a viatura da policia, conversando com seus parceiros de trabalho sobre diversos fatos ocorridos ao longo do jogo, lembrando muito alguns filmes e series de investigação criminal); a grande variedade de armas, todas com características bem distintas, ajuda a tornar o game ainda mais interessante; o sistema de batalhas é muito divertido e de fácil adaptação.

Contras: a administração dos itens as vezes é bem complicada. Digo isso especialmente porque o game não tem um sistema de agrupamento de itens iguais (por exemplo, se você tiver cinco Medicine 1, eles não serão mostrados no inventário como Medicine 1 x5, mas ocuparão 5 posições deferentes).  Seu inventário será uma verdadeira confusão durante certo período do game, as vezes obrigando você a descartar alguns itens adquiridos nos combates! Mas com o tempo as coisas vão se ajeitando, pois você poderá aumentar a capacidade de itens de seu inventário.

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: Definitivamente esse está entre os games que mais marcaram a minha vida. A forma com que o enredo é explorado, contado em detalhes, deixando os jogadores presos em cenas que lembram bons filmes de investigação policial, foi algo realmente muito bem pensado pela SquareSoft. A jogabilidade é diversão garantida, com inúmeras possibilidades de armas para você se aventurar no papel de Aya Brea. Só de escrever esse review já me bateu uma saudade imensa dos bons momentos que passei, observando atenciosamente cada detalhe do desenrolar da historia desse verdadeiro clássico dos Action RPGs! Se você ainda não jogou, corra e não perca mais tempo. Dou minha palavra: você não vai se arrepender em nenhum segundo de jogo! Não deixem de comentar! Um abraço a todos os gamers ligados no Pretty Cool Games! Até mais! 


domingo, 12 de fevereiro de 2012

TALES OF ABYSS!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: RPG
Plataforma:  Playstation 2, Nintendo 3DS
Ano de Lançamento: 2005 (PS2), 2011 (NDS)
Produtora: Namco Bandai
Revisão: Tales of Abyss é o oitavo jogo da série Tales, lançado na comemoração do décimo aniversário da série. Foi lançado em 2005 no Japão para o PS2, sendo nos EUA apenas no ano seguinte. Em 2011 ganhou uma versão para o Nintendo 3DS. O jogo ocorre em Audrant, um planeta dividido entre duas grandes nações que estão a um passo da guerra, o Império Malkuth e o Reino de Kimlasca-Lanvaldear. Essa terra é composta por sete elementos chamados Fonons. A religião predominante é a Ordem de Lorelei, descendente da fonista Yulia Jue e liderada por um Fon Master, sendo este o principal responsável pela manutenção da paz entre as duas nações. A história começa quando Luke fon Fabre, filho de um poderoso aristocrata, é sequestrado acidentalmente por Tear Grants, que pretedia matar Van Grants, mestre de Luke. Luke inicia sua jornada para retornar à sua casa, mas o encontro com o atual Fon Master, Ion, mudará seu destino, lhe permitindo descobrir sua verdadeira origem e rever sua atitude arrogante e egoísta perante os outros. Tales of Abyss apresenta uma história longa e complexa, repleta de revelações. Além disso é um jogo muito grande, sendo necessário pelo menos 100 horas para completá-lo (bem mais para aqueles que gostam de estar sempre com nível alto). O jogo fez bastante sucesso, sendo lançado em 2008 um anime muito bom de 26 episódios  inspirado no jogo.

Jogabilidade: o jogo permite explorar livremente as cidades, que são bem maiores do que as apresentadas na maioria dos RPGs. Além de armas e armaduras é possível comprar ingredientes que serão usados em receitas culinárias. Estas receitas são úteis para preparar refeições que aumentam seus atributos (caso dê certo). No início do jogo, Luke ganha um seguidor chamado Mieu (um desses típicos monstrinhos de anime, mistura de gato, coelho, esquilo...). Mieu ajuda a acessar vários locais em dungeons pelas suas habilidades únicas. Durante as batalhas, quatro personagens participarão (dois ficam de fora), sendo que a inteligência artificial controla três e você controla um. Este, se move livremente pelo plano de luta, pondendo atacar os inimigos, preparar magias (que precisam ser carregadas) ou usar itens. No menu Battle várias táticas podem ser acessadas, como formação de luta, principal golpe utilizado pelos personagens controlados pela IA, quando itens de cura serão usados, entre outros detalhes úteis.

Pros: os gráficos são incríveis, os cinematics são belíssimos, dando a impressão de estar assistindo a um anime. Muito disso pela obra de Kõsuke Fujishima. O sistema de batalhas é confuso no início, mas logo se percebe as inúmeras possibilidades, seja controlando um lutador e indo pra cima dos inimigos, seja controlando um mago e ficando para trás, atacando grupos e curando seus amigos. O enredo do jogo é envolvente, os personagens são muito bem escritos e as 100 horas de jogo passam voando. E, para quem curte isso em RPGs, há uma série de extras, chefes secretos, armas especiais e roupas para seus personagens.

Contras: mesmo tendo um roteiro bom, o jogo coloca muitos conceitos novos do mundo em questão (os Fonons por exemplo). Se o jogador não compreender estes conceitos, se perderá na história e talvez nunca mais se ache. O modo ativo em que as batalhas acontece é extremamente divertido em lutas contra chefes, mas para inimigos comuns, especialmente se você pretende treinar, pode ser chato e cansativo.

Screenshots:



 





Trailer:
 


Considerações Finais: Tales of Abyss é um belo jogo, ideal para quem curte animes. Tem uma história interessante, personagens muito carismáticos e um sistema de batalha divertido, além de muito humor e até um pouco de romance. A trilha sonora é muito bem feita e o jogo é repleto de extras. Enfim, quem procura um bom RPG seguramente não se decepcionará jogando o Abyss, um jogo muito bom em todos os atributos básicos de um RPG clássico. 


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PHANTOM BRAVE!

Escrito por: Time Keeper
Postado por: Mr.Gameworld


Gênero: Tactics RPG
Plataforma: PS2, Wii, PSP
Ano de lançamento: 2004 (PS2), 2009 (Wii), PSP (2010)
Produtora: Nippon Ichi Software (NIS)
Revisão: Phantom Brave é um jogo raro. Um dos motivos para o tal pode ser simplesmente porque ele foi produzido pela NIS, que é uma empresa meio que sem o grande renome que a Square (sem Enix) tem, ou por não ser um Final Fantasy. Porém Phantom Brave, como grande maioria dos jogos da NIS, carrega uma comovente história, acrescida de uma ótima Jogabilidade, que o faz poder ser o que muitos jogadores de RPG procuram em um jogo. Além de gostar muito do jogo (sendo ele o que mais gosto entre os RPG de estratégia da NIS), também quero divulgar um pouco o grande trabalho dessa empresa que merece mais atenção. A história se passa no mundo de Ivoire, que é composto somente por ilhas, onde, no ano de 913, estava sobre o ataque de forças malignas. Ash, Haze e Jasmine são 3 sobreviventes dessa tragédia que tentam escapar para um local seguro. As ocorrências acabam na morte de todos os 3, mas em seus últimos momentos, Haze prende o espirito de Ash em Ivoire para que ele possa cuidar e fazer companhia a sua irmã mais nova, Marona. Ela tenta ser uma Chroma, que é um tipo de caçador de recompensas, só que em seu caso ela apenas quer ajudar os outros, contudo as pessoas não pedem muito por seus serviços graças a mentiras espalhadas sobre suas habilidades de evocação de fantasmas, obtidas por ser filha de Haze. Você estará no comando de Ash para ajudar sua irmã mais nova seguir esse caminho e protege-la dos males de Ivoire.

Jogabilidade: O interessantíssimo sistema de Phantom Brave atua sobre a lógica de RPGs de estratégia, só que com seus toques especiais. Primeiramente, para se mover pelo campo de batalha você não irá se deslocar em casas, mas sim livremente! Com a limitação de uma linha vermelha que circula seu personagem. Em um combate você começa apenas com Marona, então você pode chamar seus fantasmas juntando-os com algum tipo de matéria no campo, pode ser uma pedra ou uma árvore, por exemplo, esse processo se chama confinamento. Dependendo de onde você evoca seu fantasma, ele ganhará algum bônus e algumas penalidades, se você confinar Ash em uma pedra, por exemplo, ele irá ganhar bastante defesa, mas perderá agilidade. Mas seus fantasmas não tomam esses corpos para sempre. Eles só permanecem no campo por algumas rodadas e depois vão embora, não podendo ser chamados pelo resto da luta. Isso faz com que o jogador pense muito antes de chamar um fantasma. Você também pode equipar qualquer um dos objetos em campo com Marona ou qualquer fantasma (até uma árvore) dando a você as mesmas vantagens e desvantagens. Esses equipamentos conferem habilidades que podem ser mestradas pelos personagens com uma velocidade que depende da afinidade que esse personagem tem com determinado item. Para tornar as habilidades dos objetos suas, você precisa utilizar um pouco de mana, que é adquirida derrotando monstros. O jogador pode criar fantasmas enquanto estiver na ilha que contem a casa de Marona, pagando uma quantia em dinheiro que varia com o tipo de fantasma. Existem fantasmas que possuem truques bem únicos que lhe ajudarão a fortalecer suas forças ocultas, variando desde vendedores de itens até fantasmas que sabem fundir praticamente tudo que existe no jogo (se eu entrar em detalhes posso até complicar as coisas...).

Pros: Excelente enredo que cuida muito bem da personalidade de cada personagem, fazendo o jogador se envolver com a problemática da história. Sistema de batalha cheio de possibilidades. Grande variedade de extras após o término do jogo (tirando o fato de que praticamente os extras dos jogos da NIS se resumem a mesma coisa).

Contras: Conheço algumas pessoas que detestam o sistema de Phantom Brave e desistiram dele por conta do limite de rodadas que os fantasmas permanecem confinados. Eu particularmente adorei o sistema e esse termo só me fez gostar ainda mais, porém maioria que da as cartas... Como todos os outros RPGs de estratégia da NIS, esse também não possui outros elementos que fariam o jogo ser mais empolgante, porque o progresso do jogo se resume a ir a um local e terminar uma sequencia de batalhas.

Screenshots:









Trailer:


Considerações Finais: Esse é um jogo que consegue prender as pessoas que curtem o gênero de verdade (no contexto da história). Sinceramente, chorei duas vezes jogando esse jogo. Até hoje lembro uma das cenas que me fizeram chegar a esse ponto. Recomendo de todas as formas, não foi atoa que escolhi começar a divulgar o trabalho da NIS por esse jogo.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MONSTER HUNTER FREEDOM UNITE!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation Portable
Ano de Lançamento: 2008
Produtora: Capcom

Revisão: Monster Hunter é uma série de jogos da Capcom que coloca o jogador na pele de um caçador em uma era pré-histórica. A série Freedom Unite é da segunda geração do game, lançado para PSP. O jogo rapidamente se tornou uma febre, especialmente no Japão mas também fora dele. A história se dá em torno de um caçador que chega a uma vila de humanos, uma raça ainda conquistando seu lugar no mundo. Esta vila é localizada no meio de vários ambientes selvagens como montanhas de gelo, florestas, desertos, pântanos e vulcões, sendo estes dominados pelos mais variados tipos de répteis, como lagartos, serpes e dragões, mas também alguns insetos, aves gigantes e mamíferos primitivos (em geral herbívoros). Logo no início do jogo você deverá editar o seu caçador, escolhendo sexo, nome, rosto, cabelo, etc. O jogo então se inicia, na vila. Enquanto está na vila, o caçador pode interagir com moradores, se alimentar, dormir, investir no sítio (um local onde é possível ganhar itens gratuitamente) e participar de aventuras solo ou em parceria (com outro caçador através do modo 2 player). Nas missões, o caçador deve buscar determinados itens, realizar algum tipo de fusão ou simplesmente caçar os monstros selvagens. A série Freedom apresenta várias melhorias em relação à geração anterior (para ps2), como melhores gráficos, mais opções para editar seu caçador, número maior de armas e monstros e a vila expandida. O jogo conta com mais de 70 monstros e um número absurdo de missões, sendo que muitas horas serão necessárias para zerar este jogo tendo completado todas elas.

Jogabilidade: o controle do personagem se dá pela alavanca. Na vila e nos cenários de combate quando se está com a arma guardada, R funciona como corrida enquanto L posiciona a câmera. Os comandos variam com o tipo de arma que se está utilizando, sendo que triângulo usa um dos ataques e círculo o outro. A função do X pode ser rolar ou recuar, dependendo da arma. R usa ataque especial, mira ou defende. Quadrado usa o item selecionado. As armas possíveis são bem diferentes, cada uma com sua vantagem e desvantagem. São elas: espada curta e escudo, duas espadas curtas, espada longa, espada gigante, martelo, chifre de caça, lança, lança que dispara, arco e flecha, besta leve, besta pesada. Há dois tipos de armaduras, a do Blademaster, que é utilizada por quem usa as armas como espada, martelo e lança, e a do Gunner, usada pelos arqueiros e atiradores. As armaduras conferem habilidades que podem ser muito úteis para completar as missões. Os itens funcionam para recuperar HP, energia, conferir proteção contra calor ou frio, matar insetos, aumentar ataque ou defesa e assim por diante. Além disso, os ambientes são realmente selvagens, havendo vários perigos que o caçador deve se precaver, como lugares extremanente quentes ou frios, pântanos venenosos, alimentação adequada e por aí vai.

Pros: o jogo é imenso, sendo necessárias muitas horas para conseguir completar todas as missões e enfrentar os monstros secretos. As armas são bem variadas e com diferentes características, de forma que é possível armar táticas diferentes com cada uma delas. Claro que no início a espada longa parece a melhor opção, mas logo se percebe que todas as armas podem ser úteis, dependendo do seu perfil e do monstro que está caçando. As armaduras são muito bem feitas, sendo cada detalhe perceptível quando o personagem a veste. As habilidades especiais conferidas por cada conjunto de armadura influencia muito na batalha, sendo este mais um fator a se pensar, além da defesa conferida.

Contras: o jogo não tem um enredo bem estabelecido. Até tem cenas ao longo do jogo e existe um "final" mas nenhuma história é efetivamente contada. Não é possível entrar nos cenários sem estar em missões, o que limita a exploração do ambiente. Depois de algum tempo as missões se repetem, apenas aumentando o nível de dificuldade e um ou outro fator diferente. Para enfrentar os monstros de missões adiantadas é necessária muita prática, de modo que o jogo não se preocupa muito com o jogador casual. Você precisará ser muito bom neste jogo para conseguir completá-lo, além de ter muito tempo.

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Considerações Finais: Monster Hunter é um excelente jogo do PSP, não é a toa que é mania, quem duvida pesquise no youtube o gigantesco número de pessoas que postam videos enfrentando todos os monstros com as mais variadas armas. Ele exige muito tempo e prática, de modo que jogadores que buscam apenas passar o tempo vão acabar morrendo diversas vezes. A opção de dois jogadores permite jogar com amigos, organizando táticas avançadas em um modo cooperativo que pode ser muito divertido. Enfim, trata-se de um jogo quase obrigatório para quem possui um PSP e curte aventuras.