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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VANDAL HEARTS!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Tactics RPG
Plataforma: Playstation, Sega Saturn
Ano de Lançamento: 1996
Produtora: Konami/KCET
Revisão: Vandal Hearts foi um dos primeiros RPGs lançados para a geração 32 bits. Apresentando o sistema de batalha baseado em turnos, foi também um dos pioneiros na popularização do estilo Tactics, que posteriormente contaria com uma grande leva de jogos. O jogo relata a história de Ash Lambert, líder do terceiro batalhão das Forças de Segurança de Ishtar. Durante o desenrolar da história, Ash e seus companheiros Diego e Clint vão descobrir a conspiração que acontece no alto escalão do governo, revivendo a verdadeira história por trás da criação de sua nação. Apesar dos precários gráficos e efeitos sonoros, Vandal Hearts conquistou muitos fãs pelo seu pioneirismo, pela história simples mas com personagens carismáticos e por sua divertida jogabilidade.

Jogabilidade: o sistema de turnos é bem simples, dividido em Player's Turn e Enemy's Turn. Durante o seu turno, você pode mover e ter uma ação com cada um dos seus personagens. Após, a opção "End Turn" deve ser acionada, dando início ao turno do inimigo. Apesar da simplicidade, táticas específicas são necessárias, uma vez que se você deixar um personagem seu próximo de um grupo de inimigos ele seguramente será abatido. As condições de vitória geralmente passam por vencer todos ou um inimigo em específico. A condição de derrota quase sempre é a morte de Ash. Os demais personagens podem ter seu HP zerado que a batalha continua, além disso não existe morte permanente, todos estarão de volta na próxima batalha. O sistema de classes é também muito simples mas bem pensado. Todos os personagens (exceto Ash) em determinado ponto devem escolher entre duas classes para seguir, cada uma com atributos específicos. Assim é possível escolher quantos magos, curandeiros, arqueiros, voadores, guerreiros ou monges você quer no seu grupo. O jogo é dividido em capítulos e não há opção de voltar a uma batalha já concluída. Por fim, vale ressaltar que há um In Battle Save, que permite que o jogo seja salvo no meio da batalha, facilitando as coisas.

Pros: se você conseguir superar os defeitos técnicos, Vandal Hearts é um jogo muito divertido. As batalhas apresentam um bom desafio para jogadores ocasionais de RPGs, mas sem ser um absurdo. O sistema de classes é bem elaborado, ainda que simples, sendo todas elas realmente muito úteis. O sistema de nível é bem justo, de modo que não é necessário (nem possível aliás) treinar, se um personagem ficar com level muito abaixo dos outros passará a ganhar mais experiêcia em suas ações, ocorrendo o oposto se alguém fica num level muito alto. Algumas batalhas tem objetivos variados, como vencer em determinados turnos para salvar alguém, ou avançar antes de cair uma ponte ou ser jogado do trem, entre outras coisas. Por fim, uma coisa que gosto muito em Vandal Hearts é que todos os seus personagens entram na batalha, não é necessário escolher quem vai.

Contras: normalmente não citamos gráficos como um defeito por aqui, mas Vandal Hearts tem gráficos muito abaixo do esperado para a geração 32 bits. Na verdade é abaixo de grande parte dos jogos da geração 16 bits. Os cenários são pouco detalhados e dá a impressão de o local da batalha ser um plano que flutua no espaço. Os efeitos sonoros também são bem ruins, bem como as animações e efeitos especiais dos golpes (quem não lembra do geiser liberado a cada vez que um personagem morre...). A trilha sonora também é uma coisa a ser superada, o jogo tem músicas repetitivas e como é um jogo de tática, você passará um bom tempo ouvindo elas.

Screenshots:





 





Trailer:
 


Considerações Finais: Vandal Hearts é um jogo que chama atenção de algumas pessoas. É fato que para jogar você precisará passar por cima das questões de produção. Mas se conseguir, terá um jogo divertido, com liberdade para escolher as habilidades de seu grupo, e muito fluido, já que treinamentos são desnecessários. A história desagrada alguns pela simplicidade e até inocência, mas os personagens carismáticos do jogo ajudam-na a ser mais envolvente.



sábado, 28 de janeiro de 2012

THE LEGEND OF ZELDA: A LINK TO THE PAST!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Action RPG
Plataforma: Super Nintendo/Gameboy Advance
Ano de Lançamento: 1991, 2002
Produtora: Nintendo
Revisão: The Legend Of Zelda sem dúvida nenhuma foi uma das franquias mais bem sucedidas da história dos videogames. A cada lançamento a série foi crescendo mais e mais, assim se tornando não somente um simbolo da Nintendo (atualmente presente em praticamente todas as imagens de divulgação da produtora) como também um dos maiores ícones dos Action RPGs. Em Legend Of Zelda: A Link To The Past (lançado originalmente para SNES em 1991, que mais tarde, em 2002, ganhou uma versão de GBA) você assumirá o controle de Link, que logo no inicio do game recebe um chamado telepático da Princesa Zelda avisando que o castelo do Reino de Hyrule estava em perigo. Preocupado com a situação, Link decide ir até lá. Ao entrar no castelo, o garoto  encontra seu tio gravemente ferido, que lhe pede para salvar Zelda que estava presa no calabouço. Chegando ao local, Link liberta Zelda e a leva até uma passagem secreta que acabava no santuário, exatamente onde a grande ameaça que assombrava o mundo é revelada: Agahnim, um poderoso mago que usurpou o trono de Hyrule com o objetivo de adquirir o poder do Tri-Force (o artefato divino que realizava os desejos de quem o tocasse) e quebrar o selo para libertar o demônio Ganon, preso no Mundo Negro há milhões de anos. A única esperança está na Master Sword (a poderosa espada que combate todo o mal)! Você deverá ajudar Link nessa aventura em busca dos artefatos necessários para obter a Master Sword, antes que os planos de Agahnim se cumpram e Ganon retorne ao mundo!

Jogabilidade: nesse game você irá encontrar uma jogabilidade muito interessante, que acabou por influenciar alguns games que vieram depois dele. Os ataques ocorrem em tempo real (assim que você aperta o botão correspondente). Inicialmente Link terá como equipamentos principais sua espada e seu escudo, e logo ganhará suas armas secundárias. As armas secundárias variam bastante, indo de um arco até poderosas magias. Você poderá também levar com você algumas poções mágicas (elas deverão ser compradas) para se curar, que são depositadas nos potes que você irá encontrar ao longo do game. A exploração dos cenários certamente é um dos pontos fortes da jogatina, pois você terá um mapa imenso onde você poderá circular com muita liberdade (com a possibilidade ir e voltar para praticamente qualquer lugar quase sempre que quiser). Além disso, existe um item que será de extrema importância em sua aventura: um espelho mágico que faz com que Link possa viajar para o Mundo Negro de Hyrule. O que é realmente interessante nisso é que os dois mundos são até certo ponto semelhantes em suas estruturas, porem diferentes no posicionamento ou nas condições de certos locais, o que faz com que você tenha que intercalar entre os dois mundos com frequência para buscar soluções para seus problemas e acessar locais antes nunca visitados. Além do espelho, alguns outros itens também serão necessários para avançar no game, sendo que eles tornam a exploração ainda mais interessante (como por exemplo os pés-de-pato, que estende as buscas de Link para as águas)! Certamente você terá de usar o cérebro, pois em alguns momentos as soluções podem não ser tão óbvias, com Puzzles interessantíssimo!

Pros: os gráficos são excelentes para sua época, com uma bela definição de cores que chega a impressionar; a trilha sonora é boa (apesar da pouca variação de canções), dando um clima divertido para o Gameplay; a jogabilidade é divertidíssima e muito peculiar; existe uma grande variedade de armas, itens e inimigos (além de muitos chefes que alias são muito bem produzidos); a interação com os cenários que o game proporciona é algo realmente notório, pois além de existir uma grande liberdade de movimentação, ainda existem diversos segredos nos mapas (paredes rachadas, passagens secretas de baixo de plantas ou pedras, etc) que podem esconder diversos itens importantes para sua jornada.

Contras: não vou dizer que é impossível, mas é realmente bem difícil encontrar todas as partes dos corações de vida sem fazer o uso de um detonado. Alguns deles estão escondidos em locais tão pouco óbvios que você precisa passar por eles centenas de vezes para se dar conta de que existe algo escondido (e em outros casos você acaba descobrindo até mesmo por acaso); algumas Dungeons são muito grandes e cheias de inimigos perigosos que dão muito dano, por vezes terminando com uma Boss Battle realmente dificil. Se morrer, pode se preparar para começar a Dungeon desde seu ponto inicial (por isso, sempre tenha poções com você).

Screenshots: 










Trailer:



Considerações Finais: Lembro-me que desde pequeno eu adorava esse game. Creio que esse tenha sido um dos primeiros RPGs que eu conheci (e joguei). Com certeza um game sensacional! Tenho toda a certeza de que muitos gamers são também apaixonados por The Legend Of Zelda: A Link To The Past, game que marcou a história... Ou melhor: game que fez história no mundo dos videogames (devido a sua jogabilidade característica e influente)! Um dos grandes clássicos do SNES! Esse é obrigatório! Um fortíssimo abraço a todos! Nos vemos logo mais! Comentem!



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

GOD OF WAR: CHAINS OF OLYMPUS!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation Portable, Playstation 3
Ano de Lançamento: 2008
Produtora: Ready at Dawn/Sony
Revisão: com o sucesso mundial da série God of War nos consoles da Sony não demorou a uma versão ser lançada para seu videogame portátil. Chains of Olympus se passa antes dos eventos relatados no God of War original, no tempo em que Kratos ainda servia aos deuses do Olimpo com o objetivo de ser perdoado por seus crimes (revelados em GOW). O jogo tem início com a tentativa de invasão do Império Persa ao território grego (provavelmente uma versão das Guerras Médicas). Após a guerra, um estranho evento ocorre com o Sol, imergindo o mundo nas trevas. Kratos agora tem a chance de receber seu tão esperado perdão caso descubra o que aconteceu e consiga evitar que o mundo inteiro caia no reino dos sonhos de Hipnos. Em sua jornada terá ajuda da deusa Palas Atena e de diversos artefatos de poder.

Jogabilidade: a jogabilidade é exatamente a mesma de GOW 1 e 2. O quadrado usa o ataque rápido e fraco, o triângulo usa o forte e lento e a interação entre eles faz as sequências, longas ou curtas. Todos os combos, a violência, as sequências de finalização de inimigos, as hordas de minotauros, ciclopes e gigantes, tudo está presente em Chains of Olympus. Os golpes de Kratos também seguem o mesmo padrão, contando com disparo de projéteis à longa distância, ataques que afetam todos os inimigos próximos e um que paralisa os oponentes. Os expansores de HP e Mana também estão presentes, novamente na forma da pena da fênix e do olho de górgona. Locais de precisão de saltos, pulos duplos e enigmas também aparecem nesta versão.

Pros: são mais ou menos os mesmos dos antecessores, o controle do personagem é muito bom, há ação o tempo todo e as sequências entram fácil. Os saves e os checkpoints são frequentes, de modo que caso você morra não terá perdido muito tempo de jogo. Isso tudo torna o jogo bem fluido e divertido. Os gráficos, desculpem por afirmar o óbvio, são incríveis, cheio de detalhes e cenários épicos.

Contras: o jogo não apresenta nenhum elemento novo à série. Além disso, os clássicos enigmas de estátuas estão bem fáceis e em pouca quantidade. Como acontece nos demais, algumas magias são inúteis, se bem que neste jogo você ganha experiência necessária para melhorar suas armas até o último nível com relativa facilidade.

 Screenshots:








 




Trailer:


Considerações Finais: Chains of Olympus é um excelente jogo para fãs de God of War que possuam um PSP. Apresenta todos os elementos que consagraram os demais títulos da série, sendo com certeza um dos grandes jogos do PSP. Afinal, como todos sabem, God of War é uma marca exclusiva da Sony e talvez a mais famosa delas.


domingo, 22 de janeiro de 2012

ZONE OF THE ENDERS: THE 2nd RUNNER!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2003
Produtora: Konami
Revisão: hoje trago a continuação de um game do qual gostei muito (Zone Of The Enders. Para ler o review que fiz sobre ele há um bom tempo atrás - agora com modificações no texto - clique aqui). Zone Of The Enders: The 2nd Runner (conhecido também como Anubis) foi lançado em 2003 e recebeu bem mais destaque na mídia do que o game anterior. Atenção! Se você não zerou o primeiro Z.O.E., você poderá encontrar Spoilers sobre ele logo abaixo! Clicar no botão e ler o restante do texto é por sua conta e risco!

Jogabilidade: se você jogou o Z.O.E. original, certamente não terá grandes problemas com os comandos básicos aqui no segundo game, pois essa parte da jogabilidade permaneceu praticamente a mesma: você irá utilizar o botão "Quadrado" para ataques normais (o sabre para combates corpo-a-corpo e tiros para combates a distancia) e o botão "Circulo" para as Sub-Weapons. Também é possivel utilizar os Dash Attacks do game anterior, que alias aqui em 2nd Runner se fazem bem mais úteis (sendo que os inimigos estão muito mais ágeis e se defendem bem mais, exigindo dos jogadores táticas mais inteligentes em alguns momentos). Apesar de a jogabilidade ser muito semelhante à de seu antecessor, alguns pontos muito interessantes foram adicionados aos combates: primeiramente devo citar o fato de que diversos objetos do cenário poderão ser utilizados como arma (pilares, chapas de metal, containeres explosivos, etc). Alguns desses objetos também podem ser usados como escudo, evitando danos diretos em Jehuty. Assim como os objetos, também é possivel agarrar os inimigos e usar seus corpos contra outros inimigos. Isso tudo ocorre através do comando Grab (tecnicamente uma Sub-Weapon de Jehuty). Além disso, devo lembrar também que o já conhecido sistema de Level continua presente aqui. Jehuty poderá ganhar Level, fazendo com que sua energia aumente, assim como a barra de Sub-Weapons (fazendo com que você possa utilizar as Sub-Weapons por mais tempo/com mais frequência) e seu poder de ataque! Por isso, não fuja dos combates, pois ganhar experiência para ganhar Level é fundamental!

Pros: os gráficos são excelentes (sem dúvida impressionantes para sua época), com um estilo que faz uma mistura perfeita de Cell-Shading com elementos 3D, resultando em efeitos visual incríveis; as missões são muito mais interessantes do que as do seu antecessor, com uma boa variação de objetivos e Boss Battles que dão um verdadeiro show (tudo isso tornando algumas fases quase épicas. Jogue e você vai entender do que eu estou falando); as animações que ocorrem ao longo do game (em estilo anime) deixam a obra com uma cara muito mais legal; o Storyline é realmente muito bom, cheio de surpresas e emoções; o game é consideravelmente mais longo e mais desafiador que o primiero; você passará por ambientes muito variados ao longo da aventura de Dingo; o modo Versus (disponível após o fim do game) está bem melhor, especialmente pelas correções na câmera (que era muito estranha no Versus de Z.O.E.).

Contras: dependo da situação, a mira automática pode ser o contra do game. Você vai perceber quando precisar destruir inimigos específicos rapidamente para evitar problemas (como os Generators que chamam Orbital Frames até que você os destrua ou em missões onde você deve proteger alguém). Basicamente o grande problema se encontra no fato de que em meio a muitos inimigos a mira tende a fazer uma confusão geral, focando sempre no inimigo mais próximo, sendo que a câmera passa a segui-lo. Resumindo: a melhor solução para mirar em um inimigo especifico é cancelar a mira (segurando L2 por três segundos), ficar o mais perto possível dele e voltar a mirar. Caso contrário, você terá que ficar trocando a mira até fazê-la chegar nele (sendo que inimigos que a câmera não mostra dificilmente serão focados). Mas não precisa esquentar a cabeça, pois essa preocupação não será frequente. Em boa parte do game quem você destruir primeiro é lucro.

Screenshots:







Trailer:


Considerações Finais: Z.O.E. já me pareceu muito bom. Z.O.E.: The 2nd Runner então, é um game excelente! A qualidade da produção visual é indiscutível. O enredo é sensacional, cheio de revelações e emoções que deixam o jogador preso ao jogo o tempo todo, do inicio ao fim. A jogabilidade está aprimorada, talvez corrigindo alguns erros cometidos em seu antecessor (ou talvez sendo o que a jogabilidade de Z.O.E. poderia ter sido). Ação você vai ter de sobra, com muitas Boss Battles que aumentam muito a emoção de pilotar o Orbital Frame Jehuty! Ou seja: não há do que reclamar em Zone Of The Enders: The 2nd Runner, que possivelmente tenha sido um dos grandes games de seu estilo (tanto se tratando de games de Mechs como de Ação/Aventura) em minha modesta opinião! Não deixem de jogar! Recomendadíssimo pelo Mr.Gameworld! Deixem seus comentários!



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SILENT HILL!

Escrito e editado por: Edu-jb

Gênero: Survival Horror
Plataforma: Playstation
Ano de Lançamento: 1999
Produtora: Konami

Revisão: Após a popularização do gênero de terror com Resident Evil, a Konami resolveu também entrar no clima e produzir seu próprio Survival Horror. Assim, em 1999 nasceu Silent Hill. No entanto, diferente de Resident Evil, Silent Hill apresentava uma temática mais séria e obscura, “inaugurando” o gênero de terror psicológico nos videogames. Silent Hill é inspirado em uma série de filmes deste gênero, principalmente em Jacob’s Ladder (Alucinações do passado no Brasil) de 1990. Assim como o filme, o jogo tenta questionar a saúde mental do personagem principal, com monstros bizarros, delírios e viagem entre dois mundos à parte (pelo menos em tese).  A história começa com Harry Mason, um homem viúvo, fazendo uma viagem de férias de verão com sua filha adotiva Cheryl. O destino é a pacata cidade de Silent Hill. No entanto, quando se aproximava da cidade pela autoestrada Harry sofre um acidente ao tentar desviar de uma mulher que cruzava a pista, perdendo a consciência. Ao acordar, percebe que sua filha, que estava dormindo no momento da colisão, não está mais ao seu lado. Harry parte então para procurá-la. No caminho, encontra uma cidade deserta, criaturas bizarras e neve (mesmo estando no verão). Encontra ainda algumas pessoas “normais”, mas qual a relação destas pessoas com o desaparecimento de sua filha e com a cidade não fica claro de imediato. Diferente dos Survival Horror anteriores, morrer não é a preocupação principal (de fato o jogo pode ser considerado fácil), mas sim entender o que se passa por trás do desaparecimento de Cheryl e qual sua conexão com a cidade e a antiga religião que nela existe.

Jogabilidade: a jogabilidade é muito parecida com a de Resident Evil, ou seja, direcional pra cima vai pra frente, para baixo vai pra trás e para os lados muda a direção do personagem. Contudo, a movimentação do personagem é diferente. Harry é meio “duro” e tende a fazer movimentos bizarros, especialmente quando se tenta mudar a direção de deslocamento correndo. Fugir dos inimigos (correndo) e entrar nas portas pode ser um problema. Outra diferença são as armas brancas, realmente úteis em Silent Hill. Após algum tempo de prática você usará armas de fogo apenas em chefes. A exploração do cenário é bem complexa, havendo uma série de salas em que você não encontra nada. Os cenários também não são lineares, havendo uma série de obstáculos (estradas quebradas, portas que não abrem, etc).

Pros: O clima de terror é muito forte, auxiliado por fatores como: trilha sonora (Akira Yamaoka) repleta de ruídos e sons metálicos; mundo alternativo; gráficos pobres, mas bem disfarçados pela clássica neblina que reduz muito a visibilidade; inimigos em formas até então incomuns, como médicos, enfermeiras e até crianças. O jogo permite explorar um amplo cenário de uma cidade, com livre movimentação. Diferente de Resident Evil 2 ou 3 em que é possível andar pela cidade em locais pré-determinados, em Silent Hill você pode andar quase que pela cidade toda, havendo uma série de locais opcionais, em que se vai apenas para pegar suprimentos ou achar pequenos textos. A história do jogo é bem complexa e os fatos não são claramente explicados ao jogador, sendo necessário muito raciocínio e dedição para entender exatamente o que se passa. Dessa forma, o jogo incentiva você a jogar muitas vezes, sendo que a cada vez você descobre ou se dá conta de uma informação nova. Os enigmas do jogo são um desafio à parte, muito mais difíceis que a maioria dos jogos de terror até hoje e provavelmente o mais difícil da época. Na verdade isso pode ser considerado um contra, dependendo do quanto você gosta de queimar seu cérebro por horas.

Contras: a jogabilidade, conforme já mencionado, pode ser um desafio.  O melhor final (Good+) exige que você pegue um item e o use em um local que não é muito lógico, sendo que a pista para usar o tal item é dada apenas após ser tarde demais para conseguir o final Good+. Dessa forma, imagino (posso estar errado) que a maioria do pessoal que jogou, assim como eu, não tirou o melhor final de cara e entre os que conseguiram, muitos o fizeram porque já sabiam como proceder. Claro, de novo tem o lado positivo de querer jogar o jogo mais de uma vez!

Screenshots











Trailer:
 


Considerações Finais: Silent Hill é um marco na história dos videogames, obrigatório para fãs de jogos e filmes de terror e muito divertido acima de tudo. Ele é tão clássico que é daqueles que os fãs decoram as frases usadas no jogo e as repetem incessantemente, mesmo quando não fazem muito sentido... by the way, have you seen a little girl, short, black hair...?


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SPAWN: ARMAGGEDON!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2,XBOX, GameCube
Ano de Lançamento: 2003
Produtora: Namco/EA Games
Revisão: em 2003 o famoso anti-herói que move a Image Comics fez sua aparição nos videogames da época. Tendo o próprio Todd McFarlane (criador do personagem e fundador da Image) envolvido diretamente em sua produção de um modo geral, o game veio para amenizar a péssima impressão que havia sido deixada em relação ao “Soldado do Inferno” em games anteriores como, por exemplo, o desastroso Spawn: The Eternal do PSX (para ler uma análise sobre ele, visite a primeira postagem da série "Jogos não Recomendados" clicando aqui). Spawn: Armageddon já merece um certo destaque em relação aos games anteriores por ter feito uma excelentes escolha tratando-se dos pontos de foco em seu roteiro. O game narra alguns dos fatos importantes ocorridos nas HQs entre os números 1 e 100, onde diversos dos vilões famosos fazem suas aparições, como por exemplo, o demônio Violador, o Ciborgue Cy-Gor, o Anti-Spawn Redentor, o misterioso Mammon, entre outros. Apesar de fazer um apanhado geral da obra do desenhista e roteirista McFarlane, como o nome do game já indica, o foco principal do enredo é a antecipação da guerra entre Céu e Inferno, conhecida como Armageddon, onde os Anjos (liderados por Metatron) e os Demônios (liderados por Malebolgia e outras entidades) se enfrentariam em uma batalha mortal que definiria o soberano dos mundos sobrenaturais. Se você é fã de Spawn, esse game é quase que uma obrigação! Então, ligue seu videogame, coloque Spawn: Armageddon para rodar e prepare-se para descobrir os planos de cada um dos lados da batalha do Juízo Final!

Jogabilidade: Spawn: Armageddon segue uma linha de jogabilidade muito conhecida especialmente no PS2, que foi imortalizada por Devil May Cry. Você terá uma arma para ataques físicos (um machado, no caso), além de diversas armas de fogo que você conseguirá ao longo da aventura, como Pistola, Shotgun, Lança-Granadas, Metralhadoras, etc (o que vem de alguns trechos das HQs em que Spawn de fato usou armas, inicialmente em seu combate contra o Andróide Overkill). Todas as armas de Spawn terão um limite de balas. Entre as missões você poderá fazer Upgrades em seu armamento, sendo que eles, além de aumentar o poder de fogo, podem aumentar também a capacidade de balas, ajudando muito nas próximas missões. Normalmente em meio aos combates os inimigos deixarão balas para as armas que estão com pouca munição (mas ainda assim sempre é importante ter suas armas com bons Upgrades para aumentar a capacidade de balas). Os Upgrades também podem aumentar os atributos básicos de Spawn, ou seja: barra de Vida e de Necroplasma (magia). Além das armas de fogo, Spawn também contará (como não poderia ser diferente) com suas correntes, que poderão executar ataques rápidos que ajudam bastante em combate a distância, além de um ataque (segurando o botão) que causa morte imediata em inimigos mais fracos. O manto de Spawn também está presente e serve para fazer o personagem planar. Ele se faz fundamental em diversos momentos quando você deve alcançar lugares mais distantes nos cenários, em um clima maior de exploração. Em alguns momentos as correntes também servirão para alcançar locais distantes, fazendo Spawn se prender em pontos pré-determinados e impulsionar-se para o local em questão. De uma forma geral, Spawn tem uma jogabilidade bem conhecida, lembrando alguns dos games mais conhecidos do gênero Ação/Aventura, mais especificamente, Hack N' Slash.

Pros: a jogabilidade é divertida e composta por muita ação, baseada tanto em golpes físicos como em tiroteios; a variedade de armas é bem grande, todas com suas utilidades para diferentes ocasiões e inimigos; o enredo é muito bom e fiel às HQs (apesar de algumas distorções), com alguns vilões que não haviam aparecido em games anteriores mas que mereciam seu lugar neles (infelizmente ainda não foi a vez da Anti-Spawn, Angela); o sistema de Upgrades, apesar de pouco original, é bem desenvolvido; existe uma enciclopédia de inimigos no game, além de alguns extras do tipo que formam uma colação interessante de se fazer.

Contras: os gráficos deixam muito a desejar; a trilha sonora é pouco expressiva, tentando seguir um clima "Rock Industrial" de Devil May Cry mas sem sucesso; a jogabilidade peca muito em alguns pontos tratando-se do controle do personagem; apesar de haver uma exploração dos cenários (com saltos, locais distantes para serem alcançados, etc) ela é mal feita e extremamente linear, fazendo com que os combates sejam mesmo o destaque na aventura de Al Simmons.


Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Se você curte games de ação com muitos inimigos, tiros para todos os lados, e uma boa variedade de armas, Spawn: Armageddon pode ser uma boa pedida. Agora, se você é fã do Soldado do Inferno,  ele é quase que obrigatório, pois faziam anos que algo de realmente expressivo do anti-heroi não era lançado nos videogames (em minha modesta opinião, desde o SNES)! Eu particularmente achei o jogo bom. A ação é boa, mas o principal motivo de eu ter gostado é mesmo o fato de que sou um fã de Spawn nas HQs. Mas sinceramente acho que se você não gosta de Spawn, pode tranquilamente deixar passar esse game, sendo que muitos outros games (tecnicamente melhores) no mesmo estilo podem ser encontrados por ai. Abraço à todos e até a proxima postagem!


domingo, 15 de janeiro de 2012

CASTLEVANIA: ORDER OF ECCLESIA!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Nintendo DS
Ano de Lançamento: 2008
Produtora: Konami
Revisão:  em 2008, mais inovações se fizeram presentes na série Castlevania com o lançamento de Castlevania: Order Of Ecclesia, para Nintendo DS. Fora os já tradicionais elementos de RPG  (adicionados à série há anos atrás, com Symphony Of The Night), Order Of Ecclesia ainda trás diversos conceitos que o tornam um Castlevania muito característico, além de apresentar também um clima que para muitos pode representar uma volta as origens. Mas isso veremos mais além. Que tal um pouco da história? Pois então vamos a ela: após séculos de tradição, o lendário e renomado clã Belmont desaparece. Em meio a uma possivel ressurreição do Conde Dracula, diversos novos clãs e ordens começam a surgir, sendo que entre elas destaca-se a ordem que dá nome ao game: Order Of Ecclesia. Uma das seguidoras e guerreira fiel da ordem é a belíssima Shannoa, que acaba por ser escolhida pelo líder da organização (chamado Barlowe) para ser a hospedeira de um poderoso tipo de magia: o Dominus, que tinha sua base nos poderes do próprio Dracula, sendo assim uma das poucas formas que ainda restavam na tentativa de banir Dracula do mundo dos mortais. Sem perder mais tempo, Shannoa parte para a sala onde é feito o ritual. Porem, a escolha de Barlowe acaba gerando revolta em Albus (companheiro de Shannoa na Order Of Ecclesia), que desejava ser o hospedeiro no lugar de Shannoa por julgar-se mais capacitado para tal poder. Agora você assumirá o controle de Shannoa para fazer alguns treinos com seus novos poderes! Prepare-se para mais um Castlevania incrível! E prepare-se mais ainda para diversas surpresas que formam o enredo desse, que é o Castlevania favorito do Mr.Gameworld!

Jogabilidade: como eu havia dito anteriormente, Castlevania: Order Of Ecclesia apresenta alguns conceitos únicos que o tornam um game muito característico dentro da série. Vamos então a alguns pontos que justificam minha afirmação: para começar, o sistema de Glyphs (como são chamados os diversos poderes relacionados ao Dominus que você encontra ao longo do game) funciona de uma maneira bem diferente das armas mais tradicionais dos demais Castlevania. Basicamente os Glyphs dão a Shannoa a possibilidade de invocar diversos tipos de armas, e podem ser combinados nas duas mãos dela. Ou seja: você poderá, por exemplo, ter o Glyph que invoca uma espada em uma mão e o que invoca um machado em outra, podendo intercalar entre duas armas em meio aos combates. A combinação de armas semelhantes (Espada + Espada, por exemplo) possibilita o uso de um poderoso e incrível especial, que invoca uma gigantesca arma com quase o triplo do tamanho da protagonista! Além dos Glyphs de armas (que incluem Espadas, Machados, Arcos, Lanças, Martelos, Foices, entre outros), existem também os Glyphs de magia, sendo que esses também poderão ser combinados entre si ou mesmo com as armas (gerando especiais com resultados diferentes). Muitas combinações poderão ser feitas entre seus Glyphs, algumas gerando ataques especiais realmente muito devastadores, capazes de vencer inimigos poderosos sem maiores dificuldades (porém, para tais combinações, certo estudo dos Glyphs - e sorte para ganha-los - será necessário)! Existe uma grande variedade de Glyphs, sendo alguns adquiridos através das fases e outros deixados pelos inimigos (alguns bem raros de conseguir). Assim como nos demais Castlevania pós Symphony Of The Night, é possível também usar itens, equipar armadura e outros itens que ajudam a aumentar os status de Shannoa, além de alguns Glyphs de Support que tem finalidades muito variadas (até mesmo um par de belíssimas asas negras será concebido à Shannoa pelos poderes do Dominus!). Vale lembrar de um outro grande detalhe: Order Of Ecclesia se passa em diversos locais, fora do tradicional castelo, sendo que cada um deles tem um mapa especifico. Fora das fases, existe um grande mapa (o World Map do game), por onde você poderá acessar os locais que já visitou e, obviamente, novas localidades. O mapa é bem grande e apresenta uma grande variedade de ambientes, sendo que muitas vezes será necessário retornar aos locais mais antigos para obter novos Glyphs (que dependem de outros mais avançados para serem adquiridos) ou mesmo para buscar itens para realizar as Side-Quests.

Pros: os gráficos são excelentes, com belíssimos Sprites e cenários desenvolvidos com muitos detalhes de deixar qualquer fã de 2D impressionado; a trilha sonora é impecável (isso eu nem precisaria citar, pois estamos falando de Castlevania); o sistema de Glyphs tornou o game muito divertido e característico, acima de tudo, além de dar aos jogadores uma infinidade de possibilidades, gerando diferentes estilos de luta e estratégias contra os inimigos; os diferentes ambientes encontrados ao longo do jogo tornam a jornada de Shannoa muito interessante, sendo o World Map uma proposta muito bem pensada; o enredo é excelente e muito bem desenvolvido, sendo certamente um dos mais profundos da série; algumas Side-Quests poderão ser realizadas durante o game, que partem de um vilarejo onde você poderá ajudar certas pessoas com determinadas tarefas (como encontrar itens específicos) para em troca ganhar boas recompensas; as Boss Battles (assim como nos demais Castlevania) são incríveis, sendo os chefes normalmente muito detalhados e, por vezes, gigantes em comparação a Shannoa; a jogatina apresenta um clima sombrio, vampiresco de verdade, no mais puro estilo tradicional, agradando os fãs mais antigos da série.

Contras: um velho problema já encontrado em outros games da série pode ser percebido também em Order Of Eclesia. Ele não apresenta um grande nível de dificuldade (especialmente de sua metade em diante). Isso não ocorre pelo fato dos inimigos serem fracos, mas sim por não ser difícil transformar Shannoa em uma Deusa através de bons Leveis e uma boa escolha de equipamentos/Glyphs (mesmo que ocorria em Symphony Of The Night em minha opinião, onde Alucard ficava forte demais com bastante facilidade). Mas nada que chegue a atrapalhar a aventura, que ainda sim tem seus desafios e, além disso, é consideravelmente longa! 

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Quando vi os primeiros trailers do game, uma coisa já havia ficado clara para mim: Order Of Ecclesia tinha tudo para ser um dos grandes títulos da série Castlevania. Ao começar a jogá-lo, tudo se confirmou. Quando o terminei, tive a certeza de que ele havia se tornado o meu Castlevania favorito (por toda a inovação e por alguns motivos pessoais). Independente de gostos, sem dúvida o game é incrível e vale muito a pena para todos aqueles que acompanham essa lendária série dos videogames! Apresentando um enredo excelente, gráficos extremamente agradáveis e bem desenvolvidos e um estilo de jogabilidade divertidíssimo, Order Of Ecclesia certamente é um game muito marcante! Bons e inesquecíveis momentos de diversão e emoção esse game me proporcionou (assim como tantos outros Castlevania, mas dessa vez, mais do que nunca!)! Um abraço à todos os leitores! Não se esqueçam de comentar! Até a próxima, Gamers de plantão!



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

CASTLEVANIA: PORTRAIT OF RUIN!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Nintendo DS
Ano de Lançamento: 2006
Produtora: Konami
Revisão: em 2006 a série Castlevania marcou presença no Nintendo DS com Castlevania: Portrait Of Ruin, que trouxe aos seus jogadores um sistema de jogabilidade muito interessante: o uso de dois personagens simultaneamente (detalhes ao longo da postagem). Pois vamos ao enredo, que alias reviveu fatos de um clássico da série, como veremos logo abaixo: Portrait Of Ruin se passa em 1944, quando ainda ocorria a Segunda Guerra Mundial. Em meio às mortes e o terror da guerra, o lendário Castlevania ressurge das trevas, invocado pelas energias negativas dos espíritos daqueles que tombaram nos campos de batalha. Dois heróis são enviados ao local para investigar o que se passava no castelo do Conde Dracula: Jonathan Morris (filho de John Morris. Para saber mais da história de John, veja aqui a review de Castlevania: Boodlines) e Charlotte Aulin (uma poderosa feiticeira a serviço da Igreja). Já em frente aos portões do castelo estava Vincent, um padre enviado pela igreja para ajudar os dois jovens com alguns mantimentos. Ao avistar Jonathan, Vincent imediatamente se espanta ao ver em suas mãos o lendário Vampire Killer (a arma passada de geração em geração pelo clã Belmont). Porem, Jonathan explica que o poder do Vampire Killer estava limitado, pois os Morris não poderiam ter seu poder absoluto por não serem descendentes diretos dos Belmonts. Agora você assumirá o controle dos protagonistas para descobrir quem está no trono do Castlevania dessa vez e, além disso, descobrir uma forma de banir as trevas do mundo por mais uma vez, mesmo sem os poderes do lendário Vampire Killer! Uma emocionante aventura em mais um Castlevania maravilhoso (como já era de se esperar, pois Castlevania é quase sempre sinal de qualidade)!

Jogabilidade: a jogabilidade desse game é genial! Ao decorrer de sua aventura você poderá intercalar entre os dois heróis (Jonathan e Charlotte) ou mesmo usar ambos ao mesmo tempo, controlando um e deixando o outro por conta do AI do game. O interessante é que Jonathan e Charlotte são bem diferentes entre si, sendo que Jonathan pode usar qualquer tipo de arma (espadas, facas, machados, lanças, chicotes, soqueiras, além das sub-weapons já tradicionais na série), enquanto Charlotte utilizada os livros mágicos (cada um com um ataque diferente), além de poderosas magias! Com ambos ativos, você poderá também utilizar os destruidores ataques especiais chamados de Dual Crush. Além disso, em diversos momentos do game você deverá trabalhar em dupla também para resolver certos Puzzles para avançar em sua aventura. Vale lembrar também que o HP de seu companheiro equivale à mesma barra de MP de seu personagem principal. Ou seja: a cada dano que seu companheiro receber, o MP do personagem que você está controlando irá baixar. Caso seu companheiro morra (quando seu MP zerar), você deverá esperar alguns segundos para seu MP recuperar o suficiente para chamar seu companheiro novamente (o MP se regenera automaticamente). Por isso, é importante fazer um bom uso de seu MP, tendo em mente que os ataques mágicos (para Charlotte) e as sub-weapons (para Jonathan) utilizam MP ao serem usados. Para terminar, devo dizer também que assim como boa parte dos Castlevania pós Symphony Of The Night, diversos itens, acessórios e equipamentos poderão ser adquiridos, sendo que cada um dos dois protagonistas tem seus devidos equipamentos. E antes que eu me esqueça, somente uma dica básica: tenha muito cuidado antes de vender seus itens, pois alguns itens raros serão utilizados em side-quests que podem garantir boas recompensas!

Pros: gráficos muito bons; mais inovação na jogabilidade da série, dessa vez com o uso de dois personagens; trilha sonora incrível (como já é tradição em Castlevania); o game tem mais de um final possivel, sendo que alcançá-los depende de fatos interessantes ao decorrer da jornada; diversos ambientes serão visitados ao longo do game, que vão desde os desertos do Egito até uma grande cidade Européia (tudo isso através de pinturas mágicas que tem o poder de transportar os heróis para os locais em questão), dando um clima muito peculiar ao game; o enredo é muito interessante..

Contras: existe um pequeno defeito no AI do game quando o assunto é o seu companheiro: normalmente o ataque sempre será a prioridade, o fazendo agir quase como um Kamikaze. Isso pode atrapalhar em algumas batalhas contra chefes poderosos. Porem, como seu companheiro não pode morrer (apenas ficará inativo por alguns segundos), o trabalho em equipe continua sendo a melhor opção em boa parte das Boss Battles! Apenas tenha em mente que não há muito que fazer para cuidar de seu parceiro.

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Castlevania: Portrait Of Ruin certamente marcou a série! Aproveitando uma história passada de um Castlevania pouco conhecido pelas grandes massas (Castlevania: Bloodlines), o game conseguiu fazer belas citações ao clássico do Sega Genesis (de certa forma trazendo detalhes adicionais, assim complementando seu enredo) mas sem deixar de lado seu próprio foco, com um Storyline muito bem produzido! Quanto à jogabilidade, você já deve ter uma opinião formada somente por ler a parte que a explica nessa review: certamente uma das grandes inovações dentro da série! Mais um game excelente que deve ser jogado por TODOS os fãs de Castlevania! Não perca mais tempo e corra para seu DS para jogar mais um grandioso jogo dessa franquia que nunca perde sua fama! Um fortíssimo abraço do Mr.Gameworld! Nos vemos por aqui, Castlevania-Maníacos!


domingo, 1 de janeiro de 2012

OBSCURE 2: THE AFTERMATH!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Survival Horror
Plataforma: Playstation 2, Nintendo Wii, Windows, PSP
Ano de Lançamento: 2007
Produtora: Playlogic Entertainment
Revisão: Obscure (clique para conferir minha review) foi um game que não alcançou um grande sucesso se comparado com os demais Survival Horrors, mais famosos, mas ainda sim conseguiu um grande número de fãs. Graças a isso, um segundo game foi lançado em 2007, experimentando novamente a marca registrada do primeiro jogo: a grande interatividade entre os personagens e a possibilidade de jogar em dupla! Porem, tudo foi aperfeiçoado (como veremos a seguir em jogabilidade). A história de Obscure 2: The Aftermath tem seu inicio dois anos após o incidente na Escola Leafmore. Os sobreviventes do terror de Leafmore agora estão estudando na Faculdade Fallcreek e vivendo uma vida normal novamente. No campus da Fallcreek, um grupo de jovens (Corey, Sven, Mei, Jun e Amy) descobre uma estranha flor que começa a ser usada como droga por eles. Em meio a diversas alucinações causadas pela flor, muitas cenas terríveis passam pela mente dos alunos, que retornam ao seu estado normal perturbados. Certo dia, Kenny e Amy decidem invadir uma festa que estava ocorrendo entre alguns alunos da faculdade (que por sua vez não os convidaram). Ao entrarem no local, os dois descobrem que algo de muito errado estava ocorrendo: uma misteriosa névoa negra e bizarras criaturas haviam aparecido. Para Kenny as coisas ficam claras: um novo pesadelo estava começando! Agora cabe a você assumir o controle dos jovens para descobrir o que são as novas criaturas e tentar escapar de um novo terror como o ocorrido há dois anos atrás em Leafmore (para ler a review do primeiro game, basta clicar aqui)! E já aviso: prepare-se para algo chocante, perturbador e muito assustador!

Jogabilidade: analisando de um modo geral, a jogabilidade de Obscure 2 tem quase toda a sua base em Obscure: você jogará com um personagem e levará um companheiro com você, poderá usar armas brancas e armas de fogo, que poderão ser distribuídas entre seus personagens e poderá também jogar com um amigo utilizando o modo 2 Players. Porém, uma alteração significativa foi o fato de que aqui você realmente necessita das habilidades dos personagens (ao contrário do primeiro game, que apesar dos personagens terem uma habilidade que em certos pontos ajudava bastante, a ausência delas não impedia o jogador de seguir em frente). Cada um dos personagens terá uma habilidade completamente deferente da dos outros, que será necessária para seguir sua aventura, tornando-se muitas vezes os Puzzles do Gameplay. Isso faz com que você sempre tenha que jogar com um ajudante (seja ele um amigo no modo 2 Players ou o AI do game). Outro ponto muito interessante é o fato de que você, logo nas primeiras horas de jogo, ganhará um item (uma seringa, para ser mais especifico) que serve para criar itens de cura usando os corações dos monstros que você matar. Por isso, sempre é bom matar as criaturas que surgirem em seu caminho, pois assim você poderá fazer bons itens de cura para até mesmo economizar e administrar melhor os itens que você encontrar ao longo do jogo (ainda que teorias digam que quanto mais você usa, mais você ganha... mas não tenho uma confirmação disso, sendo assim melhor não arriscar!). Outra inovação ainda nos itens são as armas carregadas por energia elétrica. Essas, tomando como exemplo a Arma de Choque, terão uma barra que representa sua bateria. Se a bateria se esgotar, será possível dar uma nova carga utilizando os pequenos transformadores, eventualmente encontrados ao longo dos mapas. Assim como no primeiro game, os saves ainda são limitados! Porem, agora eles não são mais CDs, mas sim as flores que você irá encontrar em determinados pontos das fases. Se salvar em uma flor, a mesma flor nunca mais poderá ser usada! Por isso, a mesma regra do game anterior ainda vale: salve com sabedoria! Vale lembrar que os comandos que dão ordens para a AI do jogo continuam existindo, sendo eles ainda mais necessários!

Pros: os gráficos estão bem melhores do que os vistos no primeiro game; a interação que já havia entre os personagens está ainda maior, pois agora é obrigatório o uso de suas habilidades especiais para resolver os enigmas; o game é relativamente maior do que o primeiro, além de se passar em diversos ambientes, dentro e fora das dependências da Faculdade Fallcreek,  como florestas e cabanas abandonadas no meio do nada; a jogabilidade está aperfeiçoada, com novas possibilidades, novos comandos e novas armas; os personagens são muito interessantes e melhor utilizados no desenrolar da história (com direito a trechos únicos para determinadas duplas); os enigmas estão muito melhores do que no primeiro game, onde não era necessário pensar muito antes de resolvê-los; as dublagens são excelentes e os personagens se comunicam com bastante frequência, sempre demonstrando muito de suas personalidades através de comentários e piadinhas que revelam até mesmo paixões escondidas (ou simplesmente atração carnal); a história é muito interessante e utilizou propostas que poucos games de terror utilizaram, com temas chocantes e pesados (capazes de revoltar os menos preparados), que trazem um terror extremamente característico para o game.

Contras: quando a questão é o modo 1 Player as coisas complicam, pois apesar de quase tudo ter melhorado, o AI ainda toma atitudes dignas de um jogador idiota (bem idiota!). Nada de muito diferente do primeiro jogo, onde o AI já atrapalhava um pouco. Porem, a grande diferença é que Obscure 2 é consideravelmente mais difícil e mais longo (exigindo o dobro de atenção!).

Screenshots:












Trailer:


Considerações Finais: Esse foi simplesmente surpreendente para mim, de uma forma indescritível (até porque para descrever os exatos motivos, teria que enchê-los de Spoilers, coisa que não faço)! O enredo é muito bom, mas acima de tudo é extremamente perturbador! Muitos conceitos e temas pesados formam seu Storyline. Você certamente vai entender o que eu estou querendo dizer assim que terminar o game. Tenho quase toda a certeza de que muitos Gamers vão concordar comigo: Obscure 2 é um grande game de terror, que ao seu modo, calou a boca dos que criticaram negativamente o primeiro game dizendo que ele não era "pesado o suficiente", e esperavam o mesmo do segundo! Esse ficou marcado para mim, e acredito que também para muitos outros! Se gosta de Survival Horrors, sem duvida Obscure 2: The Aftermath é uma obrigação, pois aqui você poderá experimentar um Gameplay sensacional e um enredo com 100% de perturbação! Certamente um dos meus favoritos do gênero terror! Um forte abraço do Mr.Gameworld! Nos vemos logo mais (e não esqueça de passar em minha review de Obscure)!