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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

STAR OCEAN: THE SECOND STORY/SECOND EVOLUTION!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: RPG
Plataforma: Playstation/PSP
Ano de Lançamento: 1999/2008
Produtora: Enix/Tri-Ace (PSX), Tri-Ace/SquareEnix (PSP)
Revisão: um maravilhoso RPG como o clássico Star Ocean do SNES (clique no link para ler minha review) não merecia outra coisa se não uma maravilhosa continuação. Star Ocean: The Second Story foi lançado em 1999 pela Enix em parceria com a Tri-Ace (mesmas do primeiro game) e conseguiu um grande sucesso entre os Gamers da época. Com uma série de inovações no mundo dos RPGs, ele se diferenciou bastante dos demais games do gênero e mais tarde ganhou um Remake para PSP (chamado Second Evolution), que conta com os mesmos gráficos/jogabilidade, mas recebeu alguns extras. A história de Star Ocean: The Second Story pode começar e se desenrolar de duas formas, que são determinadas pelo personagem que você escolher no inicio do game (Claude ou Reena). Os dois protagonistas da história logo no inicio serão unidos pelo destino. Claude é um jovem terráqueo, filho do já conhecido Capitão Ronixis. Em meio a uma exploração no planeta Milocinia (onde um estranho campo de energia havia surgido), Claude acaba sendo sugado por um portal dimensional, que o leva até o subdesenvolvido planeta Expel. Enquanto isso em Expel, mais especificamente no vilarejo de Arlia, a bela jovem Reena como de costume vai à floresta para respirar o ar puro que circulava no local. Reena acaba sendo atacada por um animal fora de controle e é salva por Claude (que havia sido teleportado para a floresta). Após usar as armas desenvolvidas com as tecnologias da Terra, Claude acaba sendo confundido com um lendário guerreiro das profecias de Expel. Em meio a esse enorme mal entendido, Claude descobre que Expel havia sido atingido por um gigantesco "Meteoro" que era chamado pelos moradores do planeta de "Sorcery Globe". O chefe do vilarejo pede a ajuda de Claude para investigar o Sorcery Globe. Claude aceita a missão, que aos poucos irá revelar uma serie de mistérios em relação ao planeta Expel e seus moradores! Claude e Reena estarão prestes a descobrir a importantíssima missão que terão em mãos! E você, pode esperar um Storyline genial, que além de tudo lhe dará a oportunidade de vê-lo de diferentes formas possíveis  Diversão e emoção garantidas nessa longa aventura!

Jogabilidade: em Star Ocean: The Second Story existe um ponto muito interessante (já brevemente citado acima): você poderá ver a historia se desenrolar de diversos ângulos diferentes, que serão determinados pela sua escolha inicial (Claude ou Reena) e pelos personagens que você irá adquirir ao decorrer do Gameplay. Ao longo de todo o jogo você poderá realizar as Private Actions, que aqui servem basicamente para aumentar ou diminuir os pontos de relacionamento entre determinados personagens (chamados de Emotional Level). O Emotional Level se divide entre pontos de Romance (R) e ponto de Amizade (F), que se aumentados ou diminuídos, poderão interferir diretamente em certas cenas ao decorrer do game, frases/atitudes ao longo das batalhas e também no final (o real motivo de se preocupar com a relação entre seus personagens). Existe cerca de 80 finais possíveis, sendo que em cada um deles um casal de personagens será o foco principal (os personagens que estiverem com os pontos de Romance e/ou Amizade mais altos em relação aos outros do seu grupo). Para mais detalhes eu aconselho o uso de um detonado, pois esse sistema requer um pouco de estudo (especialmente se você pretende buscar um final especifico com seus personagens favoritos). Assim como no primeiro game, aqui você terá também diversos Skills que servem para desbloquear habilidades como customizar armas, criar armas/itens, cozinhar, copiar itens, etc (além de aumentarem alguns status de seus personagens). Além disso, o sistema de batalha permanece quase o mesmo: você executa ataques diretos com o apertar de um botão e usa as Techs (ataques especiais) através dos botões L e R. Qualquer um dos personagens ativos em seu grupo pode ser controlado em meio as batalhas, sendo os demais controlados pela AI do game (que alias não costuma deixar a desejar, assim como no seu antecessor). Se no Super Nintendo já havia uma liberdade de movimentação nas telas de batalhas, aqui essa liberdade esta ainda maior, pois você poderá se mover livremente por longas distâncias! Vale lembrar ainda que aqui também não é possível recrutar todos os personagens disponíveis no game. Aceitar um determinado personagem pode significar recusar outro automaticamente, alem dos personagens que são exclusivos de Reena ou de Claude (podendo apenas ser adquiridos em suas histórias). Portanto, faça suas escolhas e aproveite esse game extraordinário!

Pros: gráficos sensacionais, com personagens construídos em Sprites peculiares e cenários que parecem ter sido pintados à mão (além de reunirem alguns elementos em 3D, vistos especialmente em algumas magias, Techs ou inimigos, que complementam ainda mais a produção visual); excelente trilha sonora, seguindo os passos de seu antecessor; jogabilidade divertidíssima, que conta com um Battle System extremamente intenso e que proporciona uma grande liberdade (alias, um dos meus sistemas de batalhas favoritos); sistema interessante de relação entre os personagens, que possibilita o jogador escolher quais deles serão o foco nos mais de 80 finais disponíveis; bom trabalho de dublagem dos personagens, onde economias de vozes não foram mostradas, assim como no primeiro Star Ocean. Todos os golpes são citados pelos personagens, além da comunicação que ocorre entre eles quando alguém morre ou quando derrotam um inimigo, cada um com seus bordões; todos os personagens disponíveis na aventura são muito interessantes e carismáticos, sendo que se possível,  a vontade dos jogadores seria de adquirir todos eles. Além disso, suas participações no enredo não se limitam ao momento que são recrutados, pois eles serão importantíssimos durante todo o jogo (além da possibilidade de terem um final único, sendo o foco principal).

Contras: apesar de ser bom por possibilitar uma serie de resultados diferentes para o jogador, o sistema de relação entre os personagens (Emotional Level) também vai te causar muita dor de cabeça. Você basicamente tem duas opções: 1) Jogar sem se preocupar com isso e deixar a sorte decidir com quem será seu final (o final mais obvio é Claude + Reena. Se você não quer fazê-lo, você terá praticamente que lutar contra a lógica do game para evitá-lo). 2) Programar tudo antes, fazer as Private Actions certas e torcer para que tudo de certo. O problema é que existem outras maneiras de aumentar a relação entre dois personagens além das Private Actions, como por exemplo, dois personagens lutarem muito tempo juntos no grupo. Ou seja: muitas coisas podem vir a atrapalhar o final que você procura. Mas como eu havia dito: eu aconselho o uso de um detonado para isso! Ele poderá ajudar (ou salvar sua vida) caso você queira que o final gire em torno de um par especifico. No final da postagem eu deixarei o link para um detonado muito bom que especifica tudo sobre o Emotional Level.

Screenshots:










Trailer:


Considerções Finais: Eu sou apaixonado por Star Ocean. O primeiro game foi sem duvida um dos melhores RPGs de SNES (e como eu já havia dito na postagem sobre ele, é o meu favorito da era 16 bits). Star Ocean: The Second Story honrou o seu antecessor, com roteiro e jogabilidade tão geniais quanto. Um daqueles games que prende o jogador, que faz você querer jogar mais e mais para descobrir o que vem pela frente, que deixa você com vontade de lutar usando os incríveis e vários personagens disponíveis! Além disso, certamente é Replay garantido, pois com 80/+ finais diferentes (e alguns personagens que não podem ser adquiridos em uma mesma jogada), eu duvido que você não fique com vontade de zerá-lo mais de uma vez! Mais um game imperdível, incrível e obrigatório para os fãs de RPGs! Esse o Mr.Gameworld recomenda e assina em baixo! Obrigado pela visita! Um forte abraço a todos! Alias, não deixe de ler minha review sobre o terceiro game da franquia, Star Ocean: Till The End Of Time (basta clicar)! Nos vemos por aqui! Até logo mais!

P.S.: Aqui está o Link do detonado que eu havia prometido. Nele você terá tudo que precisa saber sobre itens/equipamentos e também tudo sobre o Emotinal Level: http://shrines.rpgclassics.com/psx/so2/emotion.shtml



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ROGUE GALAXY!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Action RPG
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2007
Produtora: Sony/Level 5
Revisão: hoje venho cumprir uma quase obrigação que eu tinha comigo mesmo de postar esse game aqui no meu Blog. Apesar de ser um RPG não tão conhecido (pelo menos pelas grandes massas), em minha modesta opinião ele merece muito destaque, pois sua qualidade é indiscutível (me refiro a qualidade geral: Gráficos + Jogabilidade + Enredo + Trilha Sonora). Agora vamos aos fatos: gerando forte expectativa nos gamers japoneses de plantão desde o inicio de suas divulgações, Rogue Galaxy se mostrou um RPG de muito potencial. Lançado pela Sony e em parceria com a Level 5, o game apresenta um clima muito diferente de boa parte dos RPGs. Veremos sobre isso ao longo do review. Agora vamos à história: em um planeta chamado Rosa, composto por enormes desertos, vivia um jovem chamado Jaster Rogue. O jovem foi criado por Raul, padre da igreja localizada no centro da cidade de Salgin. Certo dia a cidade começa a ser atacada por uma gigantesca criatura voadora. Jaster segue o monstro tentando livrar sua cidade de qualquer tragédia. Logo Jaster é atacado por um grupo de monstros e recebe a ajuda de um misterioso guerreiro, que lhe entrega a lendária espada Desert Seeker, uma das Seven-Star Swords. Aos arredores da cidade estavam dois Piratas do Espaço, que ao avistarem Jaster com a Desert Seeker nas mãos, acabam o confundindo com o lendário caçador de recompensas conhecido como Desert Claw. Jaster e os Piratas descobrem que o gigantesco monstro que atacava Salgin tratava-se de um Andróide-Dragão chamado Mark VIII Salamander. Após uma dura batalha, o monstro é derrotado e Jaster recebe um convite dos Piratas Steve e Simon: sair de Rosa e viajar a bordo do navio Dorgenark, entrando assim na gangue do capitão Dorgengoa. Vendo em frente aos seus olhos a oportunidade de realizar seu sonho de conhecer a galáxia, Jaster aceita o convite! Após se despedir de Raul, a verdadeira jornada de Jaster irá começar! Prepare-se, pois a viajem de Jaster esconde muitos mistérios que irão revelar os maiores segredos do universo e o verdadeiro destino do jovem morador de Rosa! Esse game representa muito para o Mr.Gameworld! Por isso, eu não precisaria nem dizer que esse é recomendadíssimo!

Jogabilidade: Rogue Galaxy segue uma linha Action RPG onde você usará sequencias de ataques para derrotar os inimigos que surgirem em seu caminho. Cada personagem  usará uma especie de arma principal  diferente (com a qual você poderá executar as já citadas sequencias  e uma arma secundaria, que pode ser usada por um determinado tempo, que é indicado por uma barra localizada no topo da tela (quando a barra baixar completamente, basta esperar um pouco até ela encher novamente para você voltar a usar sua arma secundaria). Porem, não são somente as armas secundárias que necessitam desse intervalo, pois acima do HP de seu personagem existe também uma barra azul chamada Action Gauge. Assim que ela baixar completamente, você precisará parar seus ataques para recuperá-la (defender um golpe de seu inimigo nesse pequeno intervalo faz com que a Action Gauge se recupere instantaneamente). Além disso, como em todo o RPG, existem também as magias, que variam de magias de ataque até magias que dão Boosts em seus Status. Ao contrario da maioria dos RPGs, as magias não serão desbloqueadas através do ganho de Level. Para habilitá-las você precisará de itens específicos. Tendo eles em mãos, basta usá-los na tela que apresenta um grande gráfico que mostra alguns possíveis caminhos que levam para novas magias (esse gráfico é chamado de Revelation Flow). Usando os itens corretos, uma nova magia será desbloqueada. Porem tenha em mente uma coisa: os mesmo itens necessários para desbloquear as magias também podem ser usados durante o game (seja para o que for). Ou seja: pode ser que até mesmo um item de cura sirva para desbloquear uma determinada magia. Mas não se preocupe com isso, pois nesses casos, os itens serão bem comuns e não irão faltar em sua aventura. Apenas fique atento antes de usar algum item muito raro, pois ele pode servir para uma magia realmente útil. Vale lembrar que em Rogue Galaxy não existem magias de cura. Porem, não há motivo para desesperos, pois os itens de cura são vendidos a preço de banana (como dizem por ai). Para finalizar, devo dizer também que existe um sistema muito interessante de criação de armas. Em certo ponto do game você encontrará um ser que irá criar suas armas. Para isso você precisa fundir duas armas (somente após evoluir ambas as armas que pretende fundir. Para evoluir as armas, basta usá-las nos combates). Isso irá gerar uma nova arma, que poderá variar muito de poder. Além dessa forma de criação de armas, existe também a Factory que ficará disponível ao longo de sua jornada, onde você poderá usar certos materiais e diferentes maquinas para criar suas armas!

Pros: gráficos extraordinários produzidos com um estilo Cel-Shading perfeito, exemplar, chegando provavelmente ao ponto mais alto de tal arte visual em sua geração; jogabilidade muito divertida e inovadora em diversos pontos, tornando esse uma das maiores potencias dos Action RPGs; existe uma gigantesca variedade de armas a serem criadas e adquiridas, sendo que todas elas contam com uma produção visual incrível, pois quando equipadas, aparecem nas mãos de seus personagens exatamente como aparecem nos menus (o que prova que em Rogue Galaxy não houve economia quando o assunto é a parte gráfica); personagens muito interessantes, carismáticos, todos com sua devida importância na aventura; roteiro muito bem desenvolvido; existem diferentes roupas para seus personagens. Se cansar do visual tradicional deles, basta equipar uma roupa diferente que seu problema estará resolvido; a ambientação do jogo é impecável (em minha modesta opinião, uma das melhores dos RPGs), contando com diversos planetas que podem ser visitados, cada um com um estilo completamente diferente de cenários (todos com atrativos gráficos de deixar qualquer um impressionado e observando cada detalhe de suas arquiteturas e paisagens); boa parte das magias (especialmente as de ataque) são praticamente uma exibição da altíssima qualidade gráfica do game, com efeitos de luz e coloração que impressionam sempre.

Contras: uma coisa que me incomodou um pouco foi o fato das magias serem um tanto quando desorganizadas. Digo isso porque existem muitas magias para poucas que realmente mudam sua aventura. Fora algumas magias de ataques (que fazem realmente toda a diferença em lutas contra muitos inimigos) e algumas que adicionam elementos para seus ataques (que também se fazem úteis contra alguns inimigos poderosos e especialmente contra os chefes), de resto boa parte delas só serve para fazer número. Além disso, o fato de não existir magias de cura parece um pouco absurdo a primeira vista.

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: Existem pessoas com quem eu convivo que certamente sairiam correndo ao ouvir falar o nome Rogue Galaxy, pois por alguns anos eu só falava nesse game! Foi uma briga para conseguir jogá-lo, mas quando consegui, encontrei exatamente o que eu esperava (pois já havia lido alguns conceitos do game, que justamente me fizeram procurá-lo até o último segundo que minha paciência permitia): um game espetacular, que foge muito do convencional! Com um clima que consegue misturar diferentes estilos em uma mesma obra (como os opostos Steam-Punk e Cyber-Punk), cheio de planetas a serem explorados, todos completamente diferentes entre si em natureza, civilização e arquitetura, personagens muito interessantes, gráfico impressionantes, possibilidades de armas que parecem intermináveis e um enredo excelente, Rogue Galaxy foi amor a primeira vista para mim! Ou seja: Recomendado! Não deixe de jogá-lo! Uma das maiores obras dos RPGs, que merece ser jogada por qualquer Gamer ligado em tal gênero! Deixem seus comentários! Nos vemos por aqui! Até mais!


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DEVIL MAY CRY 3: DANTE'S AWAKENING!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2, PC, Playstation 3 e XBox360 (HD Collection)
Ano de Lançamento: 2005, 2006 (Special Edition), 2012
Produtora: Capcom

Revisão: atendendo a pedidos e cumprindo uma obrigação de Gamer viciado em bons games, aqui estou eu novamente, hoje trazendo Devil May Cry 3: Dante's Awakening, que ao contrário do que o número do titulo indica, ele não é o terceiro game da série, mas sim o primeiro. Esse possivelmente tenha sido um dos nomes mais representativos dos games Ação/Aventura (com foco no Hack N' Slash) de sua geração, inclusive tendo ajudado muito a desenvolver o modelo que hoje temos na geração Playstation 3/XBox360. Pois vamos partir para a história e deixar de papo furado: o game inicia mostrando o trabalho de Dante: uma loja de extermínio de demônios, localizada em sua própria casa que ainda não tinha um nome fixo. Um misterioso homem chamado Arkham entra sem dar nenhum sinal de como fez isso, trazendo mensagens de Virgil. Vários demônios começam a aparecer e atacam Dante violentamente. Porem, sem se preocupar Dante acaba com os demônios quase como se tivesse brincando (com direito a um belo tom de comedia digno do personagem mais divertido dos games de ação). Ao sair na rua, Dante percebe que os demônios haviam tomado toda a cidade, causando uma destruição imensa. Uma gigantesca torre havia se erguido na parte central da cidade. Dante então percebe que aquela na verdade era a torre que servia como portal de ligação entre o mundo dos humanos e dos demônios. Sabendo que seu irmão estava por trás disso tudo, Dante parte para sua missão de derrotá-lo antes que seja tarde demais para a humanidade! Esse é simplesmente um dos games mais divertidos da historia dos videogames, com um estilo de ação incrível, além de ter uma história muito boa! Prepare-se para conhecer o verdadeiro inicio da saga de Dante, que revelará muitos mistérios do passado dos irmãos Dante e Vergil, as reais intenções de Vergil, além de muitos outros detalhes sobre os envolvidos no enredo!

Jogabilidade: desde o inicio do game você terá a possibilidade de escolher entre diferentes estilos de luta, sendo que fora os iniciais, mais dois serão adquiridos ao longo do game. Os estilos de luta basicamente mudam completamente a forma com que Dante irá combater seus inimigos, dando a ele novas habilidades. Para exemplificar resumidamente, vamos usar como exemplo Swordmaster e Gunslinger: no estilo de Swordmaster, como o nome já indica, Dante se tornará um profissional com as armas brancas, ganhando diversas novas habilidades para elas que possibilitam a criação de diversos combos diferentes. Já como Gunslinger, Dante será um profissional no uso das armas de fogo, ganhando novas habilidades muito poderosas com elas e facilitando os combates a distancia. Enquanto você utiliza um determinado estilo de luta, Dante ganhará pontos de experiência para aquele estilo. Quando a experiência chegar a um determinado numero, um novo level será adquirido para aquele estilo, resultando em novas habilidades para ele. Você poderá evoluir todos os estilos de luta se quiser. Eles poderão ser alterados nos menus entre as missões e nas estatuas encontradas em meio às missões. Por falar nos menus entre as missões e as estatuas, neles você poderá também fazer upgrades em suas armas e comprar novas habilidades ou itens. Para tudo isso você precisará coletar as Red Orbs (objetos vermelhos deixados pelos inimigos). Caso precise de mais Red Orbs, será possível retornar nas missões que você já terminou para coletar mais deles. Sempre é bom fazer isso, pois os upgrades de suas armas e habilidades são essenciais para zerar o game, assim como os upgrades de vida (que também devem ser comprados no menu de compra de itens). Para finalizar, não poderia deixar de citar o fato de que Dante pode se transformar em demônio, tornando seus ataques muito mais rápidos e mais fortes. Uma excelente opção contra chefes ou contra um número muito grande de inimigos em uma mesma tela! A transformação consumirá sua barra de mágica, localizada logo abaixo da vida. Inicialmente Dante terá poucos pontos de mágica (resultando em uma curta duração da transformação), mas também é possível comprar upgrades para aumentá-la, fazendo com que você possa permanecer na forma de demônio por muito tempo para mostrar aos seus inimigos com quem eles estão mexendo!

Pros: os gráficos são excelentes, certamente entre os mais incríveis do Playstation 2; a trilha sonora fecha bem com clima do jogo, com um estilo Dark passado pelas canções num estilo totalmente Rock Industrial; a diversão é garantida e constante em meio aos combates, onde muitas habilidade e combos diferentes podem ser explorados contra dezenas de inimigos em uma mesma tela; existe uma grande variedade de armas, incluindo armas brancas e armas de foco (Espadas, Nunchaku, Pistolas, Shotgun e muito mais), todas com características muito peculiares, criando novos combos e consequentemente estratégias contra os adversários; os estilos de luta foram uma excelente ideia  pois fazem com que o jogador possa escolher em que tipo de armas ou habilidades deseja se profissionalizar. Todos geram uma enorme quantidade de benefícios, que deverão ser desfrutados em diferentes trechos da missão de Dante para uma maior flexibilidade do personagem; excelente  Storyline. Ao decorrer do game diversas cenas explicam muito bem o roteiro (em vários momentos até mesmo no meio das missões), sempre deixando o jogador envolvido com a historia e personagens.

Contras: todas as possibilidades de upgrades (armas, habilidades, vida, mágica, etc) foram uma ideia muito interessante. Porem, como eu havia dito anteriormente, tudo isso consome os Red Orbs. O problema entra mesmo na compra dos itens de cura, pois, assim como nos games da série lançados anteriormente, eles sobem de preço a cada compra até estacionarem em um preço final. A diferença é que aqui eles sobem muito de preço e se fazem muito mais necessários! Ou seja: além do enorme gasto com os upgrades (totalmente fundamentais), você ainda precisará gastar MUITO com itens de cura (seja de mágica ou de vida) por eles encarecerem a cada compra! Somando todos os gastos (itens e upgrades), o resultado será algumas horas coletando Red Orbs. Mas pense pelo lado positivo: isso não será tão cansativo, pois enquanto coleta as Red Orbs, você poderá treinar suas novas habilidades, armas, sequencias e estilos de luta! Ou seja: até mesmo com isso você terá diversão!

Screenshots:











Trailer: 


Considerações Finais: Devil May Cry: Dante's Awakening é simplesmente um dos melhores games de Ação/Hack N' Slash que eu zerei (e possivelmente meu favorito, competindo com os demais Devil May Cry). O game é genial em termos de jogabilidade e roteiro, não tendo seu foco somente na ação! É um game que prende o jogador! Um game maravilhoso e certamente um dos mais influentes dos últimos tempos (juntamente com toda a série Devil May Cry), marcando toda uma geração que trouxe diversos games que tinham como base o estilo DMC de jogabilidade (alguns inclusive injustamente chamados de "cópias baratas de DMC")! Se ainda não jogou, você não tem a mínima noção da grande obra que está perdendo! Corra para seu videogame e aproveite toda essa absurda ação inacabável que só mesmo Devil May Cry pode lhe oferecer! Façam seus comentários! Um abraço a todos! E não deixe de conferir minha review de Devil May Cry (primeiro game lançado, segundo na cronologia), clicando ai no link! Até mais, Gamers!



terça-feira, 15 de novembro de 2011

RONDO OF SWORDS!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Tactics RPG
Plataforma: Nintendo DS
Ano de Lançamento: 2007
Produtora: ATLUS/Sucess
Revisão: hoje estou aqui para trazer aos leitores um game um tanto quanto desconhecido: Rondo Of Swords, um Tactics RPG lançado para Nintendo DS em 2007. O enredo tem inicio no Reino de Bretwalde, situado no centro do continente Bravord, cercado de outras grandes e poderosas nações. Certo dia em Bretwalde, em meio ao funeral do falecido Rei, os soldados são surpreendidos por um ataque inimigo vindo do Imperio Grand Meir. Uma grande batalha começa e os soldados de Bretwalde não conseguem resistir, caindo um após o outro. Em meio aos mortos estava o Principe Serdic, que em seus momentos finais entrega suas ocupações de príncipe para seu sósia (chamado do mesmo nome), juntamente com a espada sagrada do Reino Bretwalde, que acabou sendo amaldiçoada em meio aos combates contra as forças de Grand Meir. Com os poucos soldados que ainda restaram, Serdic deverá escapar de Bretwalde para partir em sua missão: procurar uma forma de quebrar a maldição da espada sagrada e formar um novo exército, sendo essa a única esperança para retomar e reerguer Bretwalde! Esqueça suas experiências passadas e prepare-se para um Tactics RPG que se destaca dentro do seu estilo por sua jogabilidade muito original, exatamente como veremos logo abaixo!

Jogabilidade: normalmente nos Tactic RPGs os personagens devem se movimentar para perto dos inimigos e ataca-los logo em seguida. Rondo Of Swords não funciona assim, pois nele o ataque e a movimentação podem corresponder a uma única ação. Basicamente todos os personagens têm uma determinada área de movimentação. Se um inimigo estiver, por exemplo, em sua frente, você deverá determinar uma trajetória de movimentação (indicada por uma seta) passando por cima dele. Isso fará com que uma cena de ataque ocorrerá, onde seu personagem irá atacar o inimigo e parar logo em seguida exatamente onde você determinou. Para simplificar as coisas (caso a explicação tenha ficado confusa), Rondo Of Swords lembra muito o Xadrez, onde uma peça deve passar por cima da outra. Vale a pena lembrar que isso tudo não se aplica aos magos e arqueiros, que utilizam suas magias como em qualquer outro Tactic RPG (através de uma longa área de ataque). É possível atacar diversos inimigos que estiverem em sua linha de movimentação. Porem, avançar demais pode se tornar um caminho sem volta, pois em apenas um turno poucos inimigos podem matar alguns de seus personagens. Por isso eu digo que Rondo Of Swords é um dos mais difíceis games de seu estilo, pois você deve realmente raciocinar antes de qualquer mínima ação. Um ponto muito interessante que deve ser citado aqui é a troca de classes. Boa parte dos personagens pode mudar de classe duas vezes, ganhando status e habilidades novas que ajudam muito nos combates. A troca de classes ocorre através do uso de itens específicos, sendo que boa parte deles são adquiridos nas Errands, que são side Quests acessados pelo menu anterior as batalhas. Porem, mandar um personagem para uma determinada Errand faz com que ele não possa ser usado na próxima missão (personagens mortos em um combate anterior não podem ser mandados para as Errands). As Errands também possibilitam conseguir status extras para seus personagens (através das Card Quests e Smith Quests), além de servirem para vender e comprar itens ou treinar um status específico (MP, HP, ATK, DEF). Ou seja: isso faz com que todos os seus personagens se ocupem, mesmo que não sejam escolhidos para os combates. A principio isso vai te dar um pouco de dor de cabeça (especialmente devido a quase obrigação de lutar com personagens a menos nas primeiras missões, pois outros foram em busca dos importantes itens de mudança de classe). Mas como quase tudo nos games, isso é só uma questão de costume e pratica! 

Pros: enredo interessante (nada de espetacular, mas ele é narrado de uma forma interessante); gráficos muito característicos, assim como a visão dos combates, que varia da ampla visão acima do campo para a 2D mais clássica, comum de games Side-Srolling, presenciada nos ataques dos personagens; sistemas de combates e Side-Quests inovadores; boa e imprevisível inteligência artificial, que força o jogador a pensar muito bem em suas estratégias; boa variedade de personagens, todos muito interessantes e bem diferentes entre si, o que faz com que você tenha que bolar diferentes estratégias para vencer os combates na ausência de algum personagem específico; mais de um final possível;

Contras: muitas possibilidades são jogadas para o New Game +, fazendo com que muitas coisas não possam ser realizadas na primeira jogada, como por exemplo, as mudanças de classe que alguns personagens não conseguem realizar pela ausência dos itens necessários (mas eu garanto: você não vai querer utilizar todos eles. Então se preocupe com os personagens que você julga realmente úteis); a pouca variedade de inimigos talvez seja o maior contra do game.

Screenshots:










Trailer:


Considerações Finais: Rondo Of Swords me chamou muito a atenção, apesar de não ter ganhado notas muito boas na maioria dos sites de games (não que as notas desses tais sites digam algo). Ele é um game com diversas características encontradas somente nele, que começam nos seus gráficos desenhados em um estilo muito peculiar e vão até seu estilo de jogabilidade que não se parece com mais nada. Sua dificuldade é certamente seu ponto forte, pois as estratégias devem ser muito bem boladas (especialmente em batalhas contra chefes, que alias não são poucas). Esse o Mr.Gameworld recomenda! Um excelente game para quem gosta de Tactics RPGs e especialmente para quem procura algo novo dentro do estilo! Porem tenha uma coisa em mente assim que ligar seu DS/Emulador e colocar para rodar esse game: esqueça tudo que você jogou até aqui se tratando de Tactic RPGs, pois Rondo Of Swords é um game muito característico! Obrigado pela visita! E tenha a certeza que muitos outros bons games do estilo ainda terão seu espaço por aqui! Até a próxima postagem!


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

GOD OF WAR & GOD OF WAR 2!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Playstation 2, Playstation 3 (Collection)
Ano de Lançamento: 2005, 2007, 2010
Produtora: Sony

GOD OF WAR:
Revisão: God Of War poderia certamente ser citado como um dos games de maior sucesso de toda a historia dos videogames. E toda essa aceitação por parte dos gamers não é à toa, pois o jogo reúne tudo que um bom game de Ação precisa: diversos golpes, magias e armas, inimigos monstruosos e belas cenas em meio aos combates que tornam a aventura simplesmente épica! Mas como esse maravilhoso título não é feito somente de ação, vamos a uma breve introdução à sua historia (que certamente vai interessar muitos fãs da Mitologia Grega): tudo tem inicio com uma cena de Kratos jogando-se de um penhasco, dizendo que os Deuses o abandonaram. A historia então retorna três semanas, onde Kratos está em meio ao Mar Aegean em uma enorme embarcação que esta sendo atacada por diversas Hidras e alguns soldados do inferno que estavam acabando com a tripulação do navio. Agora é hora de começar a controlar Kratos, para derrotar os monstros dos mares e salvar o navio para assim seguir para seu real destino: a cidade de Atenas, onde Kratos encontrará Ares e deverá descobrir uma forma de derrotá-lo. Prepare-se para uma aventura com ação de sobra, onde muitos mistérios do passado do destemido guerreiro Kratos serão revelados!

Jogabilidade: God Of War tem em sua jogabilidade diversos pontos muito interessantes. Os ataques normais podem ser executados com o apertar tanto do botão Quadrado como do Triângulo. O Triângulo executa os ataques mais fortes (porem mais lentos), enquanto o quadrado os mais fracos (e mais rápidos). É possivel fazer diversas combinações entre os dois botões para chegar a sequencias absurdamente poderosas! Novas seqüências podem ser adquiridas conforme você evolui suas armas. Todas as armas/magias têm um level, que pode ser aumentado com o uso dos pontos que os inimigos deixam quando são derrotados. A cada novo level, mais pontos se fazem necessários. Um fato muito interessante nos combates do game são os golpes de finalização que ocorrem normalmente contra inimigos grandes (tanto em chefes como em inimigos normais). Para executá-los, você deve apertar os botões de seu controle em uma ordem especificada na tela (ou pressionar rapidamente um determinado botão). Isso irá gerar cenas muito legais que sempre dão uma emoção a mais para os combates, onde normalmente Kratos usa toda a sua brutalidade para matar seus inimigos de uma forma realmente violenta! Kratos tem uma barra de MP (azul) além da barra de HP (verde). Ambas podem ser recuperadas com os diversos baús que serão encontrados ao longo do game. Inicialmente ambas as barras serão extremamente pequenas, mas logo elas irão aumentar assim que você coletar os itens necessários para isso (fique muito atento para não perder nenhum baú em seu caminho)!

Pros: gráficos incríveis, estreando a série de forma já surpreendente; jogabilidade com um nível de ação vista em poucos games do gênero, que alem de tudo flui com uma naturalidade incrível sem nenhum bug sequer (diferente do que ocorre em alguns outros títulos); diversas possibilidades de magias/armas e seus devidos upgrades estão disponíveis para o jogador, que poderá transformar o sanguinário Kratos em Deus (você entenderá o duplo sentido do comentário...); enredo bem produzido dentro de seus conceitos.

Contras: algumas magias serão utilizadas por obrigação (em pontos que o game obriga você a usá-las). Fora isso, você não sentirá nenhuma necessidade de utilizá-las em meio aos combates. Algumas nem sequer valem seus upgrades (a menos que você faça muita questão de fazê-los, é claro) e poderiam ter sido mais bem desenvolvidas (especialmente se levarmos em consideração o segundo game, onde todas as magias e armas têm uma grande eficiência contra todos os inimigos).

Screenshots:












Trailer:



GOD OF WAR II:

Revisão: como não poderia ter sido diferente, após o sucesso estrondoso de God Of War, dois anos depois o segundo game foi lançado. Como já era de se esperar, o que já era bom no primeiro game ficou ainda melhor no segundo. Os gráficos melhoraram (nada de muito diferente, pois o primeiro já fica facilmente na lista dos melhores gráficos de PS2), mas a grande diferença ficou mesmo por conta da ação, que aqui não acaba nunca! TODAS as batalhas contra os chefes serão quase épicas (além de outras cenas que ocorrem ao decorrer da aventura)! Chega de papo furado e vamos à história: ATENÇÃO! Clique no botão abaixo somente se você zerou o primeiro game, pois será absolutamente impossível não citar Spoilers ao falar da história de God Of War II:


Jogabilidade: resumidamente, a jogabilidade de God Of War 2 é praticamente a mesma do que a do primeiro game, exceto por algumas modificações. Um dos pontos que devo citar é o fato de alguns trechos da aventura ocorrem em um plano bem diferente do já conhecido, pois ela se estenderá para os céus, onde você voará abordo de um ser mitológico que você já deve imaginar qual (não vou falar para não estragar nada). Kratos ganhará alguns ataques  e habilidades mais interessantes, além do fato das armas e magias terem sido mais bem produzidas em relação ao game anterior, pois todas elas tem sua utilidade em diferentes ocasiões ou contra diferentes inimigos!  Mas de um modo geral (quero dizer em boa parte do game), a jogabilidade se modificou bem pouco. Vale lembrar também que, se comparado com o seu antecessor, God Of War 2 tem ação e especialmente emoção de sobra, se focando menos em Puzzles (o que pode agradar a alguns e desagradar a outros)! Eu particularmente não consigo lembrar de algum momento que a palavra "tédio" tenha passado pela minha cabeça.

Pros: pequena melhoria gráfica em relação ao primeiro (digo pequena porque o primeiro game já era referencia de excelentes gráficos no PS2); ação que não acaba mais, no estilo que marcou a série e gerou forte influencia em games seguintes de outras série também; enredo mais profundo do que o de seu antecessor, entrando mais na historia e nos dramas de Kratos (ainda que o personagem permaneça com um ar vazio em uma visão mais ampla de seus conceitos de criação); chefes de deixar qualquer jogador de boca aberta, descomunais e com QTE (Quick Time Events) de tirar o folego mesmo dos mais experientes; novos ataques, magias, armas e inimigos que ajudam a tornar esse um dos melhores games de ação do PS2; muito mais seres e Deuses são citados no desenrolar da aventura, e muitos deles dão as caras, sendo esse um prato mais do que cheio para quem aprecia e estuda a Mitologia da Grécia.

Contras: o enredo do game é bom, explica vários fatos citados no primeiro game e não deixa quase nenhum furo. Porem, o final é decepcionante. Depois de ver coisas surpreendentes ao longo da épica aventura de Kratos, você irá se deparar com um final no mínimo desagradável. Não estou dizendo que o final é ruim, mas sim que ele me passou (acredito que tenha sido assim com todos os outros jogadores) apenas uma mensagem: "Jogue God Of War 3 agora mesmo!". Portanto, se você não tem acesso a um Playstation 3, prepare-se para uma tortura gerada pela vontade que você sentirá de jogar GOW 3!

Screenshots:











Trailer:



Considerações Finais: Como eu havia dito lá no topo dessa postagem, God Of War não teve esse sucesso todo à toa. Poderíamos definir a série como praticamente perfeita no que ela se propôs a ser:  games com muita ação, excelentes gráficos e um sistema de combate impecável! Não deixe de jogar esses games, pois alem de serem um prato cheio para os que gostam de Mitologia Grega, também irão satisfazer (e muito) qualquer um que curta games de ação, pois nesse aspecto God Of War pode ser considerado um ícone! Grandes games! Simplesmente imperdíveis! Em breve eu voltarei com mais God Of War! Abraço a todos e nos vemos novamente por aqui!


domingo, 6 de novembro de 2011

DEMON'S CREST!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura, Side-Scrolling
Plataforma: Super Nintendo
Ano de Lançamento: 1994
Produtora: Capcom
Revisão: Demon's Crest sem dúvida foi um game que me marcou bastante (mais especificamente minha infância). Creio que esse foi um dos primeiros games que me despertou uma grande curiosidade  tratando-se de enredo, ainda quando eu era bem pequeno. Eu costumava assistir meu irmão e meu primo (Edu-Jb) jogando. Como eles jogavam em um cartucho da versão Japonesa do game, eu tive de conviver  por anos com diversas curiosidades a respeito da história. Na época Demon's Crest me parecia um game um tanto quanto perturbador, e de fato o clima  e o enredo do game passam essa impressão (escreverei mais sobre isso ao longo da postagem). Mas agora vamos à história: em um universo dividido entre humanos e demônios, você assumirá o controle de Fire Brand, um demônio que segue em busca dos emblemas que dariam o poder absoluto para aquele que os tivesse (o poder do Infinito). Após coletar quase todos os emblemas, Fire Brand acaba sendo atacado por Phalanx, que rouba os emblemas também em busca do poder supremo dos demônios. Fire Brand cai em um gigantesco Coliseu, onde inicia uma batalha contra o Dragão-Demônio Somulo, que já havia sido derrotado e agora andava sobre a terra na forma de uma podre carcaça. Após derrotar o Dragão, Fire Brand segue pelas sombrias terras do cemitério. Sem nenhuma opção, ele se vê na obrigação de recuperar os emblemas roubados por Phalanx. Porem, Phalanx contará também com a ajuda do General Arma, que tentará a todo o custo roubar o ultimo emblema que ainda se encontra no corpo de Fire Brand! Assim se inicia a aventura desse verdadeiro clássicos dos games Side-Scrolling! 

Jogabilidade: Demon's Crest já merece certo destaque em relação aos games de seu estilo desde os primeiros pontos de sua jogabilidade. Posso começar citando o fato de que Fire Brand não conta com golpes físicos, mas sim com “projéteis” que são disparados por sua boca. Ou seja: os combates normalmente irão ocorrer a distância. Além disso, Fire Brand terá diversas formas ao longo do game, que mudam conforme o emblema que você estiver usando, resultando em um demônio elemental diferente. Cada um dos demônios elementais tem suas características e eficiência contra certos inimigos e chefes, além de trazerem novas possibilidades na exploração das fases graças as suas habilidades (voar mais alto que o normal de Fire Brand, destruir obstáculos pesados, nadar, etc). Além dos demônios elementais, o protagonista também contará com vários poderes diferentes que aumentarão o dano dos projéteis disparados por ele (ainda em sua forma inicial). Alguns elementos que lembram RPGs também podem ser encontrados no jogo, como por exemplo a possibilidade de comprar poções mágicas que podem curar sua energia ou até mesmo invocar magias, além de ser possível equipar o personagem com talismãs (encontrados ao longo das fases), que dão a ele atributos variados, como mais Attack Power ou mais Defesa. Alguns upgrades de vida também poderão ser adquiridos, sendo que eles podem ser deixados pelos Bosses ou podem estar escondidos em locais secretos das fases. Fora das fases você terá um mapa que indica a localização das próximas fases. Existe um bom número de fases, sendo que boa parte delas são grandes e desafiadoras (especialmente pelo fato de que você pode demorar para se acostumar com a jogabilidade). De uma forma geral, Demon's Crest é um game bastante único, o que o tornou uma lenda no era dos 16 Bits!

Pros: a história é excelente, com um clima depressivo e pesado, além de ser cheia de detalhes e personagens muito bem encaixados na trama; as musicas são maravilhosas e complementam o clima sombrio do game, utilizando-se dos teclados Orgão para criar um ar inesquecível para cada fase; os gráficos são bons para sua época, marcantes pela quantidade de detalhes dos cenários e qualidade dos Sprites de personagens/inimigos; o game apresenta diferentes possibilidades de finais, sendo assim um Replay garantido; dentro de uma fase podem existir "sub-fases", onde você encontrará itens muito importantes que, além de ajudarem em sua jornada, levarão você para o caminho do final 100%. Ou seja: você deverá voltar em certas fases diversas vezes conforme ganha novas transformações (o que de certa forma aumenta a aventura, com explorações muito mais duradouras); os elementos de RPG (com equipamentos , venda de itens e novos tipos de magias) contribuem muito para destacar o jogo em meio aos vários 2D Side-Scrolling de sua época.

Contras: a resposta do personagem para os comandos parece meio atrasada. Isso em certos momentos pode atrapalhar. Alguns exemplos: passar por locais estreitos com espinhos, voar por locais onde cair significa morrer ou até mesmo escapar de alguns ataques mais fortes de alguns chefes. Porem, isso na verdade era um problema não somente em Demon's Crest, mas sim em vários outros games do estilo.

Screeshots:











Trailer:


Considerações Finais: Demon's Crest é um clássico absoluto! Um sucesso do SNES que eu tenho certeza de que passou pelas jogatinas dos Gamers que tiveram sua época nos 16 Bits. Lembro que quando eu mal sabia jogar videogame, eu já estava assistindo meus parentes jogarem esse game, tentando buscar o melhor final. Esse, em minha opinião, é mais um dos games que pode facilmente entrar na lista dos obrigatórios para os apreciadores de clássicos do Super Nintendo (ou de games no estilo 2D Side-Scrolling no geral, independente da época que forem)! Deixem seus comentários, contem suas experiências com essa obra única, de clima tão peculiar e perturbador! Nos vemos na próxima postagem! Um forte abraço a todos ligados no PrettyCoolGames.Blogspot! Até mais!


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

DRAGON BALL Z: BUDOKAI TENKAICHI 3!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Luta
Plataforma: Playstation 2, Nintendo Wii
Ano de Lançamento: 2007
Produtora: Namco Bandai Games/Atari
Revisão: aqui estou eu trazendo um game de luta simplesmente sensacional! Dragon Ball Z é um dos mais famosos (se não o mais famoso) animes de todos os tempos. Nada mais justo do que uma belíssima adaptação da série para os videogames. Pois essa adaptação se chama Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi. Estou trazendo o 3 (originalmente lançado com o sub-titulo Sparking Meteor) porque nele foram adicionados novos personagens, novas arenas e os gráficos estão consideravelmente melhorados em relação aos anteriores (o que fica visível especialmente na luminosidade dos ataques especiais e transformações). A historia acontece exatamente como no anime (no story mode). Por isso, se você viu o anime , vai se sentir quase vendo novamente! Você verá todos os vilões (não lembro de alguém que não apareça) e os enfrentará exatamente com os personagens que os enfrentaram nas TVs! Acho que não há muito mais o que dizer em relação a historia, pois o anime já dirá tudo! Vamos então para a jogabilidade, que é o ponto mais forte do game (juntamente com os gráficos, obviamente)!

Jogabilidade: Budokai Tenkaichi oferece aos seus jogadores muitas possibilidades interessantes. Primeiramente, como eu já havia dito, você terá o Story Mode, onde seguirá os passos dos heróis exatamente como no anime. Aqui em Budokai Tenkaichi 3 o Story Mode está mais resumido em relação aos anteriores, onde você tinha que enfrentar inúmeras vezes o mesmo maldito vilão para completar o trecho representado por ele no game. Além do Story Mode, obviamente existe também o modo 2 Player e Multiplayer. Nesse modo, além de poder jogar um personagem contra o outro, cada um dos  dois jogadores também poderá escolher 5 personagens diferentes no modo Team Battle. Isso torna o game ainda mais perfeito, pois essa opção permite que você reproduza as batalhas do anime com seus amigos, fazendo uma longa batalha com os 10 personagens (5 para cada jogador). Fora isso, existem diversas outras possibilidades, como comprar itens que servem basicamente para "modificar" seus personagens favoritos (ou todos se você preferir e tiver dinheiro para isso), deixando-os mais poderosos e com mais vida (consequentemente tornando as batalhas mais longas e divertidas). Em relação aos comandos nos combates, podemos dividi-los em três pontos principais: 1) Os ataques diretos, onde você pode intercalar entre dois botões para executar sequencias diferentes, podendo, por exemplo, tontear seu adversário e jogá-lo para o ar para executar uma nova seqüência. 2) A defesa, que se faz fundamental nesse game. Existem alguns diferentes tipos de defesas, mas as mais básicas são a defesa que bloqueia os ataques normais e o tele transporte, que ocorre somente quando o botão de defesa é pressionado em um momento exato quando um ataque especial se aproxima. 3) Para finalizar, os ataques especiais que certamente irão garantir qualquer uma de suas vitórias! Vale lembrar também que seus personagens terão suas transformações, que podem ser usadas em meio aos combates!

Pros: excelentes gráficos, criados para lembrar a obra de Akira Toriyama, com efeitos incríveis como as explosivas transformações e especiais; as lutas simulam muito bem as vistas no anime, com golpes muito rápidos, teletransportes e tudo mais que os Guerreiros Z poderiam nos proporcionar; a trilha sonora é um show a parte e da um clima de emoção para suas lutas (mesmo sendo difícil, vale a pena tentar prestar atenção nela, em meio a tantas explosões e gritos!); as dublagens são impecáveis, com muitas das vozes originais do anime; a jogabilidade é muito divertida, contando com milhões de detalhes, mas que ao mesmo tempo se mostram de fácil adaptação, exigindo apenas um pouco de prática e uma visão mais atenta para as lutas; o modo 2 Player é certamente o fator mais perfeito do game! Você jogará por horas e horas com seus amigos e nunca se cansará, ainda mais se os dois jogadores estiverem em um nível semelhante de habilidade no game, gerando assim lutas ainda mais empolgantes!

Contras: você deve estar se perguntando: "Porque diabos o Mr.Gameworld não citou os 161 personagens nos Pros?". Pois é... isso a primeira vista pode ser um Pro, mas logo que você começar a testar seus personagens favoritos, você verá que justamente por excesso de personagens, alguns que deveriam ser um foco não foram. Quer um exemplo? Brolly, que é bem fraco se comparado com Budokai Tenkaichi 2 e especialmente se comparado com o anime (afinal, tecnicamente Brolly deveria ser um daqueles personagens proibidos nos games de luta). Assim como ele, existem vários outros que tiveram pouca atenção, enquanto outros ficaram fortes sem nenhuma explicação. Quer mais um exemplo: Botter, que tem ataques tão rápidos que acabou se tornando um dos personagens mais infernais do game. Jogue com todos e você irá perceber o que eu estou querendo dizer.

Screenshots:











Trailer:



Considerações Finais: Esse é um dos meus games de luta favoritos! A forma com que ele simula o clássico de Akira Toriyama é realmente impressionante (tanto em jogabilidade como em gráficos). Além disso, eu particularmente tenho o problema de enjoar muito rápido de alguns  games de luta. Mas dele eu não enjoo nunca, pois as lutas são tão divertidas e você tem tantos personagens para experimentar (incluindo as diversas transformações) que realmente fica quase impossível de se cansar de jogá-lo! Perfeito para reunir os amigos e fazer uma bela competição! Não deixe de jogá-lo! Até a próxima postagem!